PREVIDEZ-2

4140 | Laboratório EMS

Descrição

Princípio ativo: Levonorgestrel,
Ação Terapêutica: Anticoncepcionais e anovulatórios

Composição

Cada comprimido contém: levonorgestrel 0,75 mg, excipiente* q.s.p. 1 com. * lactose, celulose microcristalina, povidona, croscarmelose sódica, estearato de magnésio.

Apresentação

Embalagem contendo 2 comprimidos.
Uso Adulto
Uso oral

Indicações

Previdez-2 é um contraceptivo de emergência que pode ser usado para evitar a gravidez após um coito desprotegido ou quando há falha conhecida ou suspeita de um método contraceptivo. Para obter a máxima eficácia, o primeiro comprimido deve ser tomado o mais breve possível, dentro de 72 horas (três dias) após o coito. O segundo comprimido deve ser tomado 12 horas após o primeiro. Como um contraceptivo de emergência, Previdez-2 é indicado:
• quando nenhum contraceptivo foi usado.
• quando um método contraceptivo possa ter falhado, incluindo: ruptura, deslizamento ou emprego incorreto da camisinha; desalojamento, rompimento ou remoção antecipada do diafragma ou do tampão; falha na interrupção do coito (por ex.: ejaculação na vagina ou na genitália externa); cálculo incorreto do método periódico de abstinência; expulsão do DIU e pílulas contraceptivas orais regulares tomadas de forma inadequada em um ciclo.
• em casos de estupro.

Dosagem

Um comprimido de levonorgestrel deve ser tomado o mais breve possível, conforme as indicações citadas, não ultrapassando 72 horas após o coito desprotegido. O segundo comprimido deve ser tomado 12 horas após a primeira dose. O tratamento não deve ser desnecessariamente tardio já que a eficácia pode declinar com o tempo. O levonorgestrel pode ser usado a qualquer período durante o ciclo menstrual.
Se ocorrer vômito dentro de 2 horas após a ingestão do comprimido, deve-se repetir a dose.

Contra-indicações

• Previdez-2 não deve ser administrado em casos de gravidez confirmada.
• em casos em que não puder ser descartada a vigência de gravidez, recomenda-se a confirmação laboratorial antes da administração do medicamento (a paciente deverá estar ciente de que a medicação não será eficaz caso haja vigência de gravidez).
• pacientes com hipersensibilidade a quaisquer dos componentes de sua fórmula.
• situações em que haja ocorrência de sangramento vaginal anormal e de origem ainda não esclarecida.

Reações Adversas

Os efeitos adversos mais comuns são:
• náusea: ocorre em cerca de 23,1% das mulheres tomando Previdez- 2;
• vômito: pode ocorrer em cerca de 5,6% das mulheres tomando Previdez- 2. Se ocorrer vômito dentro de duas horas da administração das pílulas contraceptivas de emergência, a dose deve ser repetida;
• tontura (11,2%);
• fadiga (16,9%);
• cefaléia (16,8%);
• sensibilidade dos seios (10,8%);
• dor abdominal inferior (17,6%);
• outras reações adversas (diarréia e algum sangramento irregular ou sangramentos pontilhados) (13,5%).
Algumas mulheres podem experimentar pequenos sangramentos de escape após tomar Previdez- 2. A maioria das mulheres terá seu período menstrual seguinte no tempo esperado ou mais cedo; se houver um atraso no início das menstruações de mais que uma semana, a possibilidade de gravidez deve ser excluída.

Precauções

Após um único ato de coito desprotegido, o tratamento pode falhar em cerca de 2% das mulheres que usam Previdez-2 mesmo dentro do prazo de administração de 72 horas após o coito.
O tratamento não deve ser tardio já que a eficácia pode declinar se o mesmo for iniciado após as primeiras 24 horas. O índice de falha de Previdez-2 está baseado em uma única utilização do medicamento. Caso Previdez-2 seja usado em mais que uma ocasião, o índice de falha cumulativo poderá ser mais elevado. Previdez-2 é recomendado somente para as situações de emergência listadas acima (vide indicações); não sendo indicado para o uso rotineiro como contraceptivo. Previdez-2 não deve ser administrado e não terá eficácia caso haja vigência de gravidez. A utilização de Previdez-2 não auxilia na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.
Antes de iniciar o tratamento, caso haja suspeita de gravidez, a mesma deve ser excluída.
Avaliação médica e laboratorial prévia em geral não é requerida para o uso da medicação conforme suas indicações, a menos que haja suspeita de gravidez ou de patologias associadas. Em pacientes portadoras ou com história de doenças hepáticas ativas ou tumores hepáticos; em doenças da vesícula biliar; carcinoma de mama, útero ou ovário; tromboflebite ativa ou doenças tromboembólicas, cardiopatia isquêmica, acidente vascular cerebral, trombose de hemorrágica; história prévia de: hipertensão intracraniana idiopática, de gestação ectópica, de icterícia gravídica ou decorrente de uso de anticoncepcionais, Previdez-2 deve ser administrado após consideração cautelosa da relação risco/benefício.
Outras condições que requerem observação cautelosa também são: asma, doenças cardiovasculares severas, hipertensão, enxaqueca, epilepsia, doenças renais, diabetes mellitus, hiperlipidemias (hipertrigliceridemia, hipercolesterolemia) e história de estados depressivos severos. Os padrões de menstruação podem ser irregulares entre as mulheres que fizeram uso da medicação. A maioria das mulheres terá sua menstruação ocorrendo dentro do prazo previsto. Em 57% dos casos, a menstruação ocorrerá dentro de um intervalo de 3 dias em relação ao dia esperado. Em 15% dos casos, pode ocorrer atraso entre 3 a 7 dias e em 13%, superior a 7 dias. Antecipação da menstruação também pode ocorrer em 15% dos casos.
Em mulheres que já apresentaram gestações ectópicas e apresentam atraso menstrual após a utilização de Previdez- 2, deverá ser descartada a possibilidade de gravidez normoposicionada. A possibilidade de gestação ectópica, apesar de rara, deverá também ser eliminada.
Uso na Gravidez e Lactação
As pílulas contraceptivas de emergência não devem ser administradas a uma mulher que tenha uma gravidez confirmada.
Em caso de suspeita de gravidez, recomenda-se o diagnóstico laboratorial antes da administração da medicação.
Não há nenhuma evidência sugerindo que as pílulas contraceptivas de emergência sejam prejudiciais à mulher ou a uma gravidez existente e que, em caso de mulheres que amamentam, este produto poderá ser utilizado após 6 semanas pós-parto.
Efeitos sobre a habilidade de dirigir e operar máquinas: os contraceptivos orais não influenciam na habilidade de dirigir e operar máquinas.

Interação com outros medicamentos

Algumas drogas podem acelerar o metabolismo de contraceptivos orais tomados concomitantemente. As drogas suspeitas de terem a capacidade de reduzir a eficácia dos contraceptivos orais incluem: barbitúricos, fenitoína, fenilbutazona, rifampicina, ampicilina, griseofulvina, as tetraciclinas (tetraciclina, oxitetraciclina, doxiciclina, limeciclina ou minociclina), oxcarbazepina, carbamazepina, primidona e aminoglutetimida.
Interação de levonorgestrel com varfarina foi relatada em usuária de anticoncepção de emergência. Sugere-se monitorizar a coagulação.

Superdose

Efeitos adversos sérios não têm sido relatados após a ingestão aguda de doses grandes de contraceptivos orais por crianças. A superdosagem pode causar náusea e pode ocorrer hemorragia nas mulheres por descontinuação. Em caso de superdosagem, procure orientação médica.
PACIENTES IDOSOS
Não constam na literatura relatos sobre advertências ou recomendações especiais do uso adequado por pacientes idosos.

Informação técnica

CARACTERÍSTICAS
Quimicamente o levonorgestrel é a d(-)-13-beta-etil-17-alfa-etinil-17-beta-hidroxigon-4-en-3-ona, um progestogênio totalmente sintético. Sua absorção é rápida e completa após administração oral com biodisponibilidade de quase 100%. Diferentemente do norgestrel, o levonorgestrel não sofre efeito de primeira passagem, um importante contribuidor para a variabilidade interindividual e apresenta alta taxa de ligação às proteínas plasmáticas (97,5%).
Após uma dose única de levonorgestrel (0,75 mg) em 16 mulheres voluntárias, os parâmetros farmacocinéticos obtidos foram: Cmax 14,1 ng/ml; tmax 1,6 h; CL 7,7 l/h; Vd 260,0 l; t1/2 24,4 h; AUC 123,1 ng/ml/h.
O levonorgestrel apresenta vários metabólitos, sendo os principais, 3a,5b e 3a,5a- tetrahidrolevonorgestrel, que são excretados principalmente pela urina e, em menor proporção, pelas fezes. Não está ainda determinado se seus metabólitos são biologicamente ativos ou não.
O levonorgestrel radiomarcado penetra no leite materno.
Em relação ao mecanismo de ação, o levonorgestrel pode agir de diferentes maneiras dependendo da fase do ciclo menstrual em que é utilizado: inibindo ou retardando a ovulação; alterando a motilidade tubária e com isso dificultando a passagem do óvulo e/ou do espermatozóide; dificultando a penetração do espermatozóide no muco cervical. O levonorgestrel não apresenta eficácia uma vez que tenha se iniciado o processo de implantação da blástula no endométrio, bem como não exerce efeitos de interrupção sobre uma gravidez após a implantação ter se estabelecido.
Após um coito único, a probabilidade de ocorrer gravidez, desde que nenhum método contraceptivo tenha sido utilizado, é aproximadamente 8%, considerando um ciclo menstrual regular, sendo que com a substância ativa levonorgestrel (0,75 mg em duas doses com intervalo de 12 horas entre elas e quando utilizado dentro de 72 h após o coito desprotegido) é de 2%. Quanto mais tardio for o uso em relação ao ato sexual desprotegido, maior o índice de falha. Dessa forma, após um único ato de coito desprotegido, o levonorgestrel pode falhar em cerca de 2% das mulheres que o usam corretamente (as chances de gravidez são aproximadamente quatro vezes maiores quando nenhum contraceptivo de emergência é usado). Em geral, as pílulas contraceptivas de emergência são menos eficazes que os métodos contraceptivos regulares. Uma vez que o índice de gravidez é baseado em uma única utilização, tais índices não podem ser comparados com os índices de falha dos contraceptivos usados regularmente, os quais são baseados em um ano completo de uso. Se as pílulas utilizadas para contracepção de emergência tivessem a indicação para serem usadas frequentemente, o índice de falha durante um ano completo de uso seria mais elevado do que o dos contraceptivos hormonais regulares. Portanto, as pílulas contraceptivas de emergência são inapropriadas para uso regular, não devendo ser utilizadas como método contraceptivo de rotina.

Farmacocinética

CARACTERÍSTICAS
Quimicamente o levonorgestrel é a d(-)-13-beta-etil-17-alfa-etinil-17-beta-hidroxigon-4-en-3-ona, um progestogênio totalmente sintético. Sua absorção é rápida e completa após administração oral com biodisponibilidade de quase 100%. Diferentemente do norgestrel, o levonorgestrel não sofre efeito de primeira passagem, um importante contribuidor para a variabilidade interindividual e apresenta alta taxa de ligação às proteínas plasmáticas (97,5%).
Após uma dose única de levonorgestrel (0,75 mg) em 16 mulheres voluntárias, os parâmetros farmacocinéticos obtidos foram: Cmax 14,1 ng/ml; tmax 1,6 h; CL 7,7 l/h; Vd 260,0 l; t1/2 24,4 h; AUC 123,1 ng/ml/h.
O levonorgestrel apresenta vários metabólitos, sendo os principais, 3a,5b e 3a,5a- tetrahidrolevonorgestrel, que são excretados principalmente pela urina e, em menor proporção, pelas fezes. Não está ainda determinado se seus metabólitos são biologicamente ativos ou não.
O levonorgestrel radiomarcado penetra no leite materno.
Em relação ao mecanismo de ação, o levonorgestrel pode agir de diferentes maneiras dependendo da fase do ciclo menstrual em que é utilizado: inibindo ou retardando a ovulação; alterando a motilidade tubária e com isso dificultando a passagem do óvulo e/ou do espermatozóide; dificultando a penetração do espermatozóide no muco cervical. O levonorgestrel não apresenta eficácia uma vez que tenha se iniciado o processo de implantação da blástula no endométrio, bem como não exerce efeitos de interrupção sobre uma gravidez após a implantação ter se estabelecido.
Após um coito único, a probabilidade de ocorrer gravidez, desde que nenhum método contraceptivo tenha sido utilizado, é aproximadamente 8%, considerando um ciclo menstrual regular, sendo que com a substância ativa levonorgestrel (0,75 mg em duas doses com intervalo de 12 horas entre elas e quando utilizado dentro de 72 h após o coito desprotegido) é de 2%. Quanto mais tardio for o uso em relação ao ato sexual desprotegido, maior o índice de falha. Dessa forma, após um único ato de coito desprotegido, o levonorgestrel pode falhar em cerca de 2% das mulheres que o usam corretamente (as chances de gravidez são aproximadamente quatro vezes maiores quando nenhum contraceptivo de emergência é usado). Em geral, as pílulas contraceptivas de emergência são menos eficazes que os métodos contraceptivos regulares. Uma vez que o índice de gravidez é baseado em uma única utilização, tais índices não podem ser comparados com os índices de falha dos contraceptivos usados regularmente, os quais são baseados em um ano completo de uso. Se as pílulas utilizadas para contracepção de emergência tivessem a indicação para serem usadas frequentemente, o índice de falha durante um ano completo de uso seria mais elevado do que o dos contraceptivos hormonais regulares. Portanto, as pílulas contraceptivas de emergência são inapropriadas para uso regular, não devendo ser utilizadas como método contraceptivo de rotina.

Dizeres legais

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Reg. MS: n° 1.0235.0715

Medicamentos relacionados com PREVIDEZ-2

Indicado para o tratamento de:

Publicidade

iVademecum © 2016 - 2024.

Politica de Privacidade
Disponible en Google Play