Etretinato

 

Terapias de Ação

Antipsoriático.
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Propriedades

Éster etílico de um análogo aromático do ácido retinoico. Seu mecanismo de ação ainda é desconhecido, entretanto a melhora do paciente psoriático evidencia-se pela diminuição das escamas, do eritema e do espessamento das lesões. A análise histológica da epiderme evidencia diminuição da espessura do estrato córneo e melhora da inflamação dérmica e epidérmica. É administrado por via oral sendo melhor absorvido na presença de alimentos ricos em lípides. O etretinato acumula-se no tecido adiposo, em especial no fígado e na gordura subcutânea. O metabolismo de primeira passagem é importante e dá origem a um metabólito ativo, a acetretina, que por sua vez dá origem a metabólitos inativos. A excreção é principalmente biliar e, em menor grau, renal. Após 6 meses de terapia, a meia-vida terminal do etretinato é de aproximadamente 120 dias. Em pacientes submetidos a terapia prolongada, foram detectadas quantidades de 0,5 a 12 nanogramas 2,1 a 2,9 anos após o término do tratamento.

Indicações

Psoríase recalcitrante grave, incluindo a eritrodérmica e pustular generalizada, em pacientes que não respondem ou não toleram os tratamentos habituais; pode-se associar a psoralenos mais luz ultravioleta A (PUVA), luz ultravioleta B (UVB), luz ultravioleta seletiva (SUP), corticoides tópicos, metotrexato, ditranol e alcatrão de hulha.

Dosagem

Deve ser individualizada, podendo, entretanto seguir o seguinte esquema orientativo. Inicial: 0,75 mg a 1 mg/kg por via oral, subdivididos em várias doses; manutenção: 0,5 a 0,75 mg/kg por via oral; pode ser iniciada após obter-se a resposta inicial, em geral, de 8 a 16 semanas do início da terapia.

Reações Adversas

Há relatos de ocorrerem, em crianças, calcificação dos ligamentos interosseos e nos tendões das extremidades. Dor óssea ou articular, sensibilidade anormal à dor, cãibras, hematomas não-habituais. Com menor frequência podem ocorrer visão turva, problemas de audição, otalgia, urina de cor escura, sintomas semelhantes à gripe, icterícia (hepatite), hemorragias, confusão, depressão mental. Reações que não necessitam de atenção médica: dor de cabeça leve, lábios rachados, secura nasal, irritação e inflamação da pele, aumento da sensibilidade às lentes de contato e à luz solar, esfoliação da pele na ponta dos dedos, sede, fraqueza dos pelos, cansaço, enjoos, secura da boca, febre, náuseas leves, inflamação dos lábios e da língua.

Precauções e Advertências

Ingerir com leite ou alimentos gordurosos para facilitar a absorção. Evitar a exposição à luz solar direta. Os pacientes que recebem etretinato não devem doar sangue durante vários anos, após o término da terapia. Evitar o consumo de vitamina A e análogos; não ingerir álcool; reduzir a quantidade de alimentos gordurosos na dieta. Avaliar a relação risco-benefício na administração de etretinato nos seguintes casos: enfermidade cardiovascular ou história familiar, situações de predisposição a trigliceridemia, diabetes mellitus, enfermidade hepática. Não utilizar durante a gravidez (riscos de teratogenia). A gravidez deve ser evitada por tempo prolongado após término da terapia. O aleitamento deve ser suspenso. A segurança e a eficácia em crianças não foram ainda estabelecidas.

Interações

Preparados tópicos que contenham ácido salicílico, peróxido de benzoílo, resorcinol, enxofre, tretinoína, álcool. Isotretinoína. Tretinoína. Vitamina A (toxicidade aditiva). Metotrexato (hepatotoxicidade aditiva). Tetraciclinas (eleva o risco de pseudotumor cerebral).

Contra-indicações

Hipersensibilidade ao etretinato. Pode apresentar intolerância em pacientes que não toleram a isotretinoína, a tretinoína e os derivados de vitamina A.
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Interações de Etretinato

Informação não disponível

Alguns medicamentos que contêm Etretinato

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