Fleroxacino

 

Terapias de Ação

Antibacteriano quinolônico.
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Propriedades

É uma fluorquinolona com ação e emprego similares aos do ciprofloxacino, mas foram reportadas grande biodisponibilidade sistêmica e meia-vida prolongada (9 a 13 horas). Pode ser administrada por via oral ou intravenosa em infecções causadas por microrganismos aeróbios Gram-negativos: enterobacteriáceas, P. aeruginosa, Neisseria e patógenos Gram-positivos incluindo estafilococos.

Indicações

Infecções urinárias complicadas e não-complicadas, gonorreia não-complicada; pneumonias, exacerbação aguda da bronquite crônica, infecções gastrintestinais bacterianas, febre tifoide, infecções da pele e tecidos moles.

Dosagem

A dose é 400 mg, em 1 tomada diária por via oral ou em uma perfusão intravenosa de uma hora. Duração habitual: entre 7 e 14 dias. Em infecções graves ou crônicas, como as de pele, tecidos moles, ósseas e articulares, requerem-se tratamentos mais prolongados. Gonococia não-complicada: dose única oral de 400 mg. Infecções do trato urinário, diarreia do viajante e enterite bacteriana: uma dose oral de 200 mg durante 7 a 10 dias demonstrou ser efetiva. Na insuficiência renal, com clearance de creatinina menor de 40 ml/min, não é necessária adaptação da dose; com clearance de creatinina menor de 40 ml/min, inclusive em hemodiálise e diálise peritoneal ambulatória contínua, o tratamento deverá ser iniciado com 400 mg, seguidos de 200 mg uma vez por dia. Na insuficiência hepática descompensada o tratamento deverá ser iniciado com 400 mg seguidos por 200 mg uma vez por dia.

Reações Adversas

1% dos pacientes pode apresentar náuseas, vômitos, diarreia, insônia, cefaleia, tonturas, fadiga, prurido, dor e flebite (no local da injeção). Menos do que 1% dos pacientes pode apresentar secura da boca, sabor desagradável, anorexia, constipação, epigastralgias, candidíase vaginal, hipotensão, artralgias, fotossensibilidade, exantema, sudorese e sono anormal. Essas reações são geralmente leves e desaparecem em poucos dias. Em 0,5% a 2% dos pacientes: eosinofilia, contagem de plaquetas aumentada, leucopenia, aumento de bilirrubina total, TPG, TGO, fosfatase alcalina, BUN, ureia e glicose em jejum. Em algumas ocasiões, observa-se proteinúria.

Precauções e Advertências

Como outras quinolonas, pode estimular o sistema nervoso central. Administrar com precaução em pacientes com alterações neurológicas (epilepsia). Deverá ser avaliada a prescrição nas atividades que requerem alerta mental ou certa coordenação (trabalhar com máquinas ou dirigir um veículo). Em idosos com função renal diminuída e baixo peso corporal a dose deverá ser ajustada para reduzir qualquer manifestação tóxica a um mínimo. O paciente não deve se expor a sol forte: fotossensibilidade. Não deve ser utilizada durante a gravidez. O fleroxacino é excretado no leite dos animais, portanto, tem que se decidir entre suspender a lactação ou a administração do fármaco, levando em consideração os benefícios para a mãe. Não deve ser empregado em pacientes menores de 18 anos.

Interações

Os antiácidos com hidróxido de alumínio ou magnésio e sucralfato reduzem moderadamente (20%-25%) a absorção digestiva do fleroxacino. Por outro lado, o uso simultâneo de antiácidos com base de carbono de cálcio não influencia a absorção. O fleroxacino não produz alteração nas condições plasmáticas de teofilina, warfarina e cafeína. A ranitidina não modifica a absorção do fleroxacino.

Contra-indicações

Hipersensibilidade às quinolonas (inclusive ao ácido nalidíxico).

Superdosagem

Não foram observados efeitos adversos novos ou sequelas com doses elevadas administradas a voluntários.
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Interações de Fleroxacino

Informação não disponível

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