Levonorgestrel + etinilestradiol

 

Terapias de Ação

Contraceptivo oral.
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Propriedades

A associação de levonorgestrel e etinilestradiol é eficaz e segura como contraceptivo hormonal, pois a ação sinérgica do progestágeno e do estrógeno permite reduzir as doses de estrógeno necessárias para alcançar o efeito contraceptivo.

Indicações

Contracepção oral.

Dosagem

Para uma associação com 0,15 mg de levonorgestrel e 0,03 mg de etinilestradiol por dose, o tratamento cíclico é composto por 21 doses. Primeira embalagem: a partir do primeiro dia da menstruação, uma drágea diária durante três semanas (21 dias). Em seguida, espera-se uma semana (7 dias) de descanso, durante a qual apresenta-se uma hemorragia semelhante à menstrual. Depois do descanso, o tratamento é retomado com uma nova embalagem. O efeito contraceptivo tem início desde o primeiro dia do tratamento e mantém-se inclusive durante a semana de descanso. Ainda que o primeiro ciclo seja um pouco mais curto, os ciclos seguintes durarão quatro semanas.

Reações Adversas

Cefaleias, náuseas, tensão mamária, hemorragias esporádicas durante o ciclo, variações de peso, modificações da libido, estados depressivos. Em mulheres predispostas, tratamentos prolongados podem causar cloasmas, que se tornam mais intensos ao tomar banhos de sol. Assim, recomenda-se evitar exposição prolongada aos raios solares. Em casos isolados, diminuição da tolerância ao uso de lentes de contato.

Precauções e Advertências

Antes de iniciar o tratamento deve-se proceder a um detalhado exame clínico e minuciosa exploração ginecológica (incluindo mamas e citologia vaginal). Deve fazer-se detalhada anamnese familiar. Além disto, devem descartar-se trantornos da coagulação quando houver relato de sua ocorrência em familiares, ou durante a juventude, ou doenças tromboembólicas (por exemplo: trombose venosa profunda, apoplexia, infarto do miocárdio). Deve-se descartar presença de gravidez. Nos tratamentos prolongados, controle médico a cada 6 meses. As mulheres que apresentam diabetes, hipertensão, varises, otosclerose, esclerose múltipla, epilepsia, porfiria, tetania ou coreia menor, assim como as que têm antecedentes de flebite, devem manter-se sob cuidadosa vigilância médica. Segundo os conhecimentos atuais, não se pode descartar a possibilidade de que a administração de contraceptivos hormonais se relacione com uma elevação do risco de ocorrência de doenças tromboembólicas venosas e arteriais. Com relação à trombose arterial (por exemplo: apoplexia, infarto do miocárdio), parece haver aumento ainda maior do risco relativo na eventualidade da coincidência dos seguintes fatores: tabagismo, idade avançada e uso de contraceptivos orais combinados. Durante o tratamento hormonal houve relatos de alterações hepáticas benignas e, mais raramente, malignas. Motivos para suspender o tratamento imediatamente: aparição de cefaleia ou enxaqueca pela primeira vez, ou apresentação frequente de cefaleias com intensidade não-habitual, transtornos repentinos da percepção (por exemplo: da visão, da audição), sinais iniciais de tromboflebite ou tromboembolias (por exemplo: edemas ou dores nas pernas, dores pungentes ao respirar ou tosse de origem desconhecida), intervenções cirúrgicas planejadas antecipadamente (6 semanas antes da data prevista) e imobilidade forçada (fraturas). Em todos estes casos pode haver risco aumentado de trombose. Outros motivos para suspender o tratamento são: aparição de icterícia; hepatite, prurido generalizado; aumento da frequência de crises epilépticas; hipertensão arterial; gravidez.

Interações

A administração simultânea e regular de outros medicamentos (por exemplo: barbitúricos, hidantoínas, rifampicina, fenilbutazona, ampicilina) pode reduzir o efeito contraceptivo. Também podem modificar-se as necessidades posológicas dos hipoglicemiantes orais ou de insulina.

Contra-indicações

Gravidez sabida ou suspeita, insuficiência hepática, antecedentes de icterícia gravídica essencial ou prurido grave da gravidez, síndrome de Dubin-Johnson, síndrome de Rotor, tromboembolismo arterial ou venoso, anemia falciforme, carcinoma de mama ou de endotélio tratados ou atuais, diabetes, distúrbios do metabolismo de lipídeos, hemorragia vaginal não-diagnosticada.
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Interações de Levonorgestrel + etinilestradiol

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