Pentoxifilina

Hemorreológico. Vasodilatador periférico.

Derivada da dimetilxantina, reduz a viscosidade do sangue, melhora a flexibilidade dos eritrócitos, o fluxo da microcirculação e as concentrações de oxigênio nos tecidos. Acredita-se que a flexibilidade eritrocitária é devida à inibição da fosfodiesterase e ao aumento resultante do AMP cíclico nos glóbulos vermelhos. A redução da viscosidade do sangue pode ser o resultado da diminuição das concentrações plasmáticas de fibrinógeno, e da inibição da agregação plaquetária e dos glóbulos vermelhos. Absorve-se quase que completamente, os alimentos retardam a absorção, mas não a diminuem. Une-se à membrana eritrocitária e a meia-vida do fármaco inalterado é de ½ a 1 hora; a de seus metabólitos é de 1 a 2 horas. Elimina-se (como metabólitos) por via renal.

Doença vascular periférica. Como coadjuvante da cirurgia para o tratamento da claudicação intermitente relacionada com doença arterial oclusiva crônica dos membros.

Adultos: 400 mg, 3 vezes ao dia, às refeições. Deve-se reduzir a dose a 400 mg, duas vezes ao dia, caso apareçam efeitos colaterais no SNC ou gastrintestinais.

Dor toráxica, arritmias cardíacas. Sinais de superdosagem: sonolência, sufocos, desmaios, excitação não habitual, crises convulsivas. De incidência menos frequente e dependente da dose: tonturas, cefaleias, náuseas ou vômitos, incômodos gástricos.

Os comprimidos devem ser ingeridos durante as refeições para reduzir a irritação gástrica. Em idosos, pode aumentar o potencial de toxicidade por incremento da biodisponibilidade e diminuição da excreção.

O uso simultâneo da medicação anti-hipertensiva pode potencializar o efeito anti-hipertensivo da pentoxifilina. O hábito de fumar pode interferir no efeito terapêutico, dado que a nicotina provoca vasoconstrição, o que pode piorar a situação clínica.

A relação risco-benefício deverá ser avaliada em pacientes com disfunção renal, pois a secreção é reduzida.

Existen efectos secundarios en fetos de animales de experimentación. No hay hasta el momento estudios adecuados en los seres humanos, por lo que se desconocen los riesgos de su utilización en mujeres embarazadas. La terapia medicamentosa sólo es válida cuando el problema de salud indica sin lugar a dudas, la necesidad de su empleo.