Ureia

Diurético, antiglaucomatoso.

A ureia aumenta a osmolaridade do plasma sanguíneo, aumentando o fluxo de água dos tecidos (cérebro e líquido cefalorraquideano) para o plasma e o líquido intersticial. Desta maneira reduz a pressão intracraniana elevada e o volume e a pressão do líquido cefalorraquideano. Por um mecanismo similar reduz a pressão intraocular. É metabolizada no trato gastrintestinal a amoníaco e dióxido de carbono, que podem voltar a sintetizar ureia. A eliminação é renal, com uma reabsorção de aproximadamente 50%.

Edema cerebral, glaucoma maligno e glaucoma secundário.

Adultos. Diurético ou antiglaucomatoso. Infusão intravenosa: de 500 mg a 1,5 g por kg de peso corporal como solução a 30% em glicose a 5% ou 10%, administrados a uma velocidade de 60 gotas por minuto durante um período de 30 minutos a 2 horas. Dose limite: até 2 g por kg de peso corporal cada 24 horas. Crianças menores de 2 anos. Infusão intravenosa: de 100mg a 1,5 g por kg de peso corporal como solução a 30% em glicose a 5% ou 10%, administrados a uma velocidade de 60 gotas por minuto durante um período de 30 minutos a 2 horas. Dose limite: até 2 g por kg de peso corporal cada 24 horas. Crianças maiores de 2 anos: idem adultos.

Visão turva, cefaleias, confusão, batimentos cardíacos rápidos, febre, nervosismo, cãibras ou dor muscular, intumescimento, formigamento nas mãos ou pés, crises convulsivas, tremores, cansaço ou debilidade não-habitual, avermelhamento ou inchaço no local da injeção.

Até o momento não foram descritos problemas em seres humanos.

Diuréticos.

Desidratação grave, insuficiência hepática grave, hemorragia intracraniana, insuficiência renal grave. A relação risco-benefício deve ser avaliada nos seguintes casos: insuficiência cardiovascular, intolerância hereditária à glicose, hipovolemia, disfunção renal ou hepática.