Dosagem
Os pacientes devem ser instruídos para deglutir o comprimido de Jurnista™inteiro, com um copo de água, aproximadamente na mesma hora do dia e nunca mastigar, dividir ou esmagar os comprimidos.
Jurnista™ nãodeve ser administrado mais que uma vez a cada 24 horas.
Se o paciente não tomou regularmente a dose de Jurnista™, o paciente deve ser instruído para tomar imediatamente a próxima dose e começar um novo regime de 24 horas.
POSOLOGIA
Administração oral
Como para outros analgésicos opióides, a administração segura e eficaz de Jurnista™a pacientes com dor depende de uma avaliação completa do paciente. A natureza da dor, assim como o estado clínico concomitante do paciente, irão influenciar a seleção da dose. Devido à resposta individual variada aos opióides, recomenda-se que todos os pacientes
iniciem o tratamento com a menor dose de opióide e que a dose seja titulada para um nível adequado de analgesia, em equilíbrio com uma frequência aceitável de reações adversas.
Como para qualquer opióide potente, a profilaxia apropriada para reações adversas conhecidas (por exemplo, constipação) deve ser considerada.
Pacientes que não estão recebendo opióides regularmente
A dose inicial de Jurnista™ em pacientes que não estão recebendo opióides regularmente não deve exceder 8 mg a cada 24 horas. A dose deve ser titulada para cima, se necessário, com aumentos de 8 mg dependendo da resposta e da necessidade de analgésico suplementar. A dose não deve ser titulada com frequência maior que cada 2 dias
Uma vez que pode ser mais demorado realizar a titulação da dose do paciente para obter analgesia adequada com um comprimido de opióide de liberação prolongada, é recomendável iniciar o tratamento com preparações convencionais de liberação imediata (por exemplo, hidromorfona de liberação imediata ou morfina de liberação imediata) e depois fazer a conversão para a dose diária total de Jurnista™. Usar a tabela de conversão fornecida abaixo para calcular as doses de conversão (Tabela 1).
Pacientes que estão recebendo opióides regularmente
Em pacientes que já estão recebendo analgésicos opióides, a dose inicial de Jurnista™deve ser baseada na dose diária do opióide em uso, usando razões-padrão de equianalgesia. Para opióides exceto a morfina, estimar primeiro a dose diária total equivalente de morfina e depois usar a Tabela 1 para determinar a dose diária total equivalente de Jurnista™.
Não é provável que uma relação fixa seja satisfatória em todos os pacientes devido às diferenças individuais do paciente e da formulação. Portanto, a conversão para a dose inicial recomendada de Jurnista™, seguida pelo monitoramento cuidadoso do paciente, e a titulação devem ser realizadas.
As doses devem ser arredondadas para baixo, para a dose mais próxima de Jurnista™disponível em incrementos de 8 mg (comprimidos de 8, 16, 32 mg), conforme clinicamente indicado.
Ao iniciar a terapia com Jurnista™, suspender o uso de todas as outras medicações analgésicas opióides em 24 horas, de forma contínua.
Jurnista™também pode ser utilizado com segurança com doses usuais de analgésicos não-opióides e adjuvantes de analgésicos.
Individualização da dose e terapia de manutenção
Após o início da terapia com Jurnista™, ajustes da dose podem ser necessários para obter o melhor equilíbrio do paciente entre o alívio da dor e as reações adversas relacionadas ao opióide.
Se a dor aumentar ou se a analgesia for inadequada, um aumento gradual da dose pode ser necessário. A fim de permitir que ocorra a estabilização dos efeitos da mudança da dose, o aumento deve ser realizado não mais frequentemente que a cada dois dias. Como orientação, aumentos de 25-100% da dose diária total atual de Jurnista™devem ser considerados para cada etapa de titulação.
Uma vez que o paciente esteja estabilizado na terapia com Jurnista™uma vez ao dia, a dose pode ser mantida durante o tempo que o alívio da dor for necessário. A necessidade continuada para terapia opióide ao longo do dia ou ajustes da terapia devem ser reavaliados periodicamente, conforme apropriado.
Uso em crianças e adolescentes
Jurnista™não é recomendado para crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos, pois os dados de eficácia e segurança nessa população não são suficientes.
Uso em idosos
O conjunto médico do idoso é, em geral, complexo. Portanto, o tratamento com Jurnista™deve ser iniciado com cautela e com uma dose inicial reduzida.
Insuficiência renal e hepática
Após a administração de dose única de comprimidos de hidromorfona de liberação imediata, os seguintes resultados foram observados em estudos clínicos iniciais:
• Em pacientes com insuficiência hepática moderada (escore de 7-9 na escala de Child-Pugh), a exposição (AUC plasmática) e as concentrações de pico plasmático de hidromorfona foram aproximadamente 4 vezes maiores em comparação com controles saudáveis e a meia-vida de eliminação não se alterou.
• Em pacientes com insuficiência renal moderada (depuração de creatinina de 40-60 mL/min), a exposição (AUC plasmática) à hidromorfona foi aproximadamente 2 vezes maior que naqueles com função renal normal e a meia-vida de eliminação não se alterou.
• Em pacientes com insuficiência renal grave (depuração de creatinina < 30 mL/min), a exposição (AUC plasmática) à hidromorfona foi aproximadamente 4 vezes maior que naqueles com função renal normal e meia-vida de eliminação 3 vezes mais longa.
Portanto, em pacientes com insuficiência renal ou hepática moderada, a terapia deve ser iniciada com uma dose reduzida e eles devem ser monitorados de perto durante a titulação da dose. Em pacientes com insuficiência renal grave, um aumento do intervalo entre as administrações também deve ser considerado e esses pacientes devem ser monitorados, também, durante a terapia de manutenção para o desenvolvimento de reações adversas relacionadas aos opióides.
Interrupção do tratamento
Em pacientes que são fisicamente dependentes de opióides e que recebem a hidromorfona diariamente, a descontinuação abrupta do tratamento com Jurnista™resultará em sintomas de síndrome de abstinência. Portanto, se a interrupção do tratamento for indicada, a dose de Jurnista™deve ser reduzida em 50% a cada dois dias, até atingir a menor dose possível, período no qual a terapia pode ser interrompida com segurança. Se aparecerem sintomas de abstinência, a redução da dose deve ser interrompida. A dose deve ser ligeiramente aumentada até o desaparecimento dos sinais e sintomas de abstinência de opióides. Então, a redução da dose deve ser iniciada novamente, mas com intervalos mais longos entre cada redução da dose de Jurnista™ou antes de converter para uma dose equianalgésica de outro opióide para continuar a redução da dose.
Dose omitida
Assim que o paciente perceber que esqueceu de tomar o medicamento, deverá tomar a próxima dose e iniciar um novo ritmo de tomada com duração de 24 horas a partir do novo horário em diante.
Reações Adversas
Dados de estudos clínicos
A segurança de Jurnista™foi avaliada agrupando os dados de segurança de 12 estudos: 4 estudos controlados de eficácia e segurança e 8 estudos abertos, não controlados de eficácia e segurança. Os estudos controlados e não controlados incluem 1684 pacientes que receberam Jurnista™.
Os 4 estudos controlados foram conduzidos em pacientes com dor oncológica, pacientes com dor por osteoartrite e pacientes com dor oncológica ou não maligna. Três dos 4 estudos controlados avaliaram Jurnista™em relação a um controle ativo: sulfato de morfina de liberação contínua, oxicodona de liberação controlada e hidromorfona de liberação imediata. Um estudo foi controlado com placebo.
Os três estudos com controle ativo incluíram uma fase de titulação na qual os pacientes tiveram a sua dose de Jurnista™ajustada para obter o equilíbrio ótimo entre benefícios e
efeitos colaterais. No estudo controlado com placebo, os pacientes receberam uma dose fixa de Jurnista™e ajustes da dose não eram permitidos.
Dos oito estudos não controlados, dois estudos tinham desenho idêntico, um em pacientes com dor oncológica e um em pacientes com dor não oncológica. Um estudo foi em pacientes com lombalgia. O perfil farmacocinético no estado de equilíbrio e as medidas farmacodinâmicas de Jurnista™foram caracterizadas em pacientes com dor crônica. Um estudo piloto em pacientes com dor aguda também foi conduzido. Três estudos avaliaram a segurança de Jurnista™a longo prazo em pacientes que continuaram o tratamento a partir de estudos anteriores de curto prazo.
Eventos adversos
As reações adversas a seguir foram identificadas antes da comercialização com base nos dados de segurança de 12 estudos. A frequência de reações adversas foi calculada com base no total de casos relatados nesse total de 1684 pacientes tratados com Jurnista™. As reações adversas mais comuns relacionadas a Jurnista™foram eventos gastrintestinais (constipação, náusea e vômito) e eventos do sistema nervoso (sonolência, cefaléia e vertigem) relacionados a opióides.
A depressão respiratória pode ser mais provável em certos subgrupos de pacientes (vide Advertências).
Infecções e infestações: gastroenterite (0,95%), diverticulite (0,30%).
Transtorno endócrino: hipogonadismo (0,06%).
Transtornos do metabolismo e nutricional: anorexia (6,0%), desidratação (1,96%), retenção de líquidos (0,36%), apetite aumentado (0,36%), hiperuricemia (0,12%).
Transtornos psiquiátricos: insônia (8,19%), ansiedade (4,69%), depressão (4,22%), estado de confusão (3,33%), nervosismo (2,08%), sonhos anormais (1,72%), inquietação (1,72%), alucinação (1,13%), humor alterado (1,13%), libido reduzida (0,95%), ataque de pânico (0,42%), euforia (0,18%), apatia (0,18%), paranóia (0,18%), agressão (0,12%), choro (0,12%), disforia (0,06%).
Transtornos do sistema nervoso: sonolência (18,11%), cefaléia (16,03%), vertigem (12,71%), hipoestesia (2,20%), parestesia (2,08%), tremor (2,02%), sedação (1,60%), memória prejudicada (1,54%), distúrbio da atenção (1,13%), disgeusia (1,01%), disartria (0,71%), síncope (0,71%), distúrbio do equilíbrio (0,48%), coordenação anormal (0,48%), depressão do nível de consciência (0,48%), hiperestesia (0,30%), discinesia (0,24%), mioclonia (0,24%), encefalopatia (0,18%), distúrbio cognitivo (0,12%), hiperatividade psicomotora (0,12%), ataque/convulsões (0,12%), hiperreflexia (0,06%).
Transtorno da visão: visão borrada (2,14%), diplopia (0,36%), olho seco (0,24%), miose (0,06%).
Transtorno do ouvido e do labirinto: vertigem (1,19%), tinido (0,83%).
Transtornos cardíacos: taquicardia (1,13%), palpitações (0,83%), extrasístoles (0,18%), bradicardia (0,06%).
Transtornos vasculares: rubor (2,14%), hipertensão (2,08%), hipotensão (0,59%).
Transtornos respiratório, torácico e do mediastino: dispnéia (3,56%), rinorréia (0,53%), hipóxia (0,36%), dificuldade respiratória (0,36%), broncoespasmo (0,24%), hiperventilação (0,12%), espirros (0,12%), depressão respiratória (0,06%).
Transtornos gastrintestinais: constipação (33,02%), náusea (30,88%), vômito (15,56%), diarréia (8,49%), dor abdominal (7,01%), boca seca (5,52%), dispepsia (3,08%), disfagia (1,07%), flatulência (1,01%), hematoquezia (0,83%), distensão abdominal (0,53%), hemorróidas (0,48%), fezes anormais (0,36%), obstrução intestinal (0,30%), divertículo (0,18%), eructação (0,18%), distúrbio da motilidade gastrintestinal (0,18%), perfuração de intestino grosso (0,12%), fissura anal (0,06%), bezoar (0,06%), duodenite (0,06%), íleo (0,06%), esvaziamento gástrico prejudicado (0,06%), defecação dolorosa (0,06%).
Transtorno da pele e de tecido subcutâneo: prurido (9,14%), hiperidrose (7,19%), rash (3,86%), eritema (0,53%).
Transtornos musculoesquelético e de tecido conjuntivo: espasmos musculares (4,51%), lombalgia (4,39%), artralgia (4,16%), dor em extremidade (3,27%), mialgia (0,89%).
Transtorno renal e urinário: disúria (1,37%), retenção urinária (1,01%), polaciúria (0,89%), hesitação urinária (0,89%), distúrbio da micção (0,48%).
Transtornos do sistema reprodutor e das mamas: disfunção erétil (0,71%), disfunção sexual (0,24%).
Transtornos gerais e condições do local de aplicação: astenia (11,70%), edema (7,78%), pirexia (3,33%), dor (2,91%), desconforto torácico (2,73%), calafrios (1,48%), síndrome de abstinência (1,13%), mal-estar (0,77%), sensação anormal (0,48%), inquietude (0,42%), dificuldade para caminhar (0,24%), ressaca (0,12%), sentir-se bêbado (0,06%), sentir calor e frio (0,06%), hipotermia (0,06%).
Exames: redução do peso (1,48%) e diminuição da saturação de oxigênio (0,65%), potássio sanguíneo (0,36%), aumento das enzimas hepáticas (0,36%), aumento da amilase sanguínea (0,12%) e diminuição da testosterona sanguínea (0,06%).
Trauma, envenenamento e complicações de procedimento: queda (2,73%), contusão (1,72%), superdose (0,42%).
Atenção: esse é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis para comercialização, efeitos indesejáveis e não conhecidos podem ocorrer.Neste caso, informe seu médico.
Precauções
Os analgésicos opióides, incluindo a hidromorfona, podem causar hipotensão grave em um indivíduo cuja capacidade de manter a pressão arterial esteja comprometida por depleção do volume sanguíneo ou administração concomitante de fármacos tais como as fenotiazinas ou os anestésicos gerais.
Jurnista™não deve se usado em situações de risco para íleo paralítico. Se durante o tratamento houver suspeita de íleo paralítico, o tratamento com Jurnista™deve ser interrompido.
Disfunção respiratória
A depressão respiratória é o prejuízo mais importante das preparações de opióides e ocorre mais frequentemente com dose excessiva, em idosos, em pacientes debilitados e naqueles sofrendo de condições acompanhadas de hipóxia ou hipercapnia, quando mesmo doses moderadas podem deprimir a respiração de forma perigosa. Jurnista™, como todos os outros opióides, deve ser usado com extrema cautela em pacientes com reserva respiratória substancialmente reduzida ou depressão respiratória preexistente e em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica. A dor intensa antagoniza os efeitos depressores respiratórios dos opióides. No entanto, se a dor passar de repente, esses efeitos podem se manifestar rapidamente. Os pacientes que serão submetidos a procedimentos de anestesia regional ou outras interrupções das vias de transmissão da dor não devem receber Jurnista™dentro de 24 horas do procedimento. A administração concomitante da hidromorfona com outros analgésicos opióides está associada com um risco aumentado de insuficiência respiratória. Portanto, é importante reduzir a dose da hidromorfona quando outros analgésicos forem administrados concomitantemente.
Traumatismo craniano e pressão intracraniana aumentada
Os efeitos depressores da respiração dos opióides, com retenção de dióxido de carbono e elevação secundária da pressão do líquido cerebroespinhal podem ser exacerbados de forma acentuada na presença de traumatismo craniano ou pressão intracraniana elevada. Os opióides produzem efeitos que podem mascarar os sinais neurológicos de aumentos adicionais da pressão intracraniana em pacientes com traumatismo craniano. Jurnista™só deve ser administrado nessas circunstâncias quando for considerado essencial e, então, com extrema cautela.
Trato gastrintestinal e outros músculos lisos
Como outros opióides, a hidromorfona causa uma redução na motilidade do trato gastrintestinal associada com um aumento no tônus do músculo liso. Consequentemente, a constipação é um efeito colateral frequente relatado durante o tratamento com opióides. Os pacientes devem ser orientados sobre as medidas para evitar a constipação e o uso profilático de laxativos deve ser considerado. Cautela extra deve ser exercida em pacientes com constipação crônica.
A administração de opióides pode mascarar o diagnóstico ou o curso clínico de condições abdominais. Portanto, é importante certificar-se de que o paciente não está sofrendo de oclusão intestinal, especialmente do íleo, antes de iniciar o tratamento. A hidromorfona também pode causar um aumento na pressão do trato biliar como resultado do espasmo do esfincter de Oddi. Portanto, cautela deve ser exercida na administração de Jurnista™a pacientes com doenças inflamatórias ou obstrutivas do intestino, pancreatite aguda secundária à doença do trato biliar e em pacientes que serão submetidos à cirurgia do trato biliar.
Os comprimidos de Jurnista™não se deformam e não sofrem alteração significante do formato no trato gastrintestinal. Tem havido relatos muito raros de sintomas de obstrução em pacientes com história de estenoses em associação com a ingestão de medicamentos em formulações de liberação controlada que não se deformam (vide Contra-indicações).
Os pacientes devem ser orientados para não se alarmarem caso notem algo parecido com um comprimido de Jurnista™em suas fezes, pois isso é apenas o revestimento do comprimido que não se dissolve.
As condições clínicas ou os medicamentos que causam uma inesperada e significante redução do tempo do trânsito gastrintestinal podem resultar em uma diminuição da absorção da hidromorfona com Jurnista™e podem potencialmente levar a sintomas de abstinência em pacientes com dependência física a opióides.
Dependência farmacológica
A dependência física é um estado de adaptação que se manifesta por uma síndrome de abstinência específica de opióides que pode ser produzida pela interrupção abrupta, redução rápida da dose, nível sanguíneo decrescente do fármaco e/ou administração de um antagonista.
A abstinência de opióides ou síndrome de abstinência é caracterizada por alguns ou todos os seguintes sintomas: inquietação, lacrimejamento, rinorréia, bocejos, perspiração, calafrios, piloereção, mialgia, midríase, irritabilidade, ansiedade, lombalgia, dor em articulações, fraqueza, cólicas abdominais, insônia, náusea, anorexia, vômito, diarréia ou aumento da pressão arterial, frequência respiratória ou frequência cardíaca.
Em geral os opióides não devem ser descontinuados de forma abrupta.
Jurnista™deve ser usado com cautela em pacientes com alcoolismo e outras dependências farmacológicas devido à frequência aumentada de tolerância ao opióide e dependência psicológica observada nessas populações de pacientes. Com o abuso por vias parenterais, os excipientes do comprimido podem causar complicações letais.
Jurnista™contém lactose. Pacientes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência de Lapp ou má-absorção de glicose-galactose não devem fazer uso desse medicamento.
Atenção diabéticos: Este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de diabetes
Atenção: Jurnista™ não deve ser utilizado concomitantemente com álcool, pois a ingestão de álcool promove a liberação de uma dose maior da droga no sangue, levando ao aumento do efeito sedativo da hidromorfona.
Alergia ao sulfito
Jurnista™pode conter metabisulfito de sódio, um sulfito que pode causar reações do tipo alérgica, incluindo sintomas anafiláticos e com risco de vida ou episódios asmáticos menos graves em certas pessoas sensíveis. A prevalência geral de sensibilidade ao sulfito na população em geral é desconhecida e, provavelmente, baixa. A sensibilidade ao sulfito é observada com maior frequência em pessoas asmáticas que em não asmáticas.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e utilizar máquinas
Jurnista™pode ter uma grande influência sobre a capacidade de dirigir e utilizar máquinas. Isso é mais provável ao início do tratamento, após um aumento da dose ou na troca de medicamento.
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Gravidez (Categoria C) e Lactação
Gravidez
Não há dados clínicos disponíveis sobre a exposição ao Jurnista™durante a gravidez. Embora os estudos em ratos e coelhos não tenham revelado efeitos teratogênicos, toxicidade reprodutiva foi observada (vide Dados de Segurança Pré-Clínica). A hidromorfona cruza a barreira placentária em animais de experimentação. O potencial risco de teratogenicidade para os seres humanos a partir do uso de hidromorfona e outros opióides durante a gestação é desconhecido.
Jurnista™não deve ser utilizado durante a gravidez e o trabalho de parto devido ao prejuízo para a contração uterina e ao risco de causar depressão respiratória no neonato. Sintomas de abstinência podem ser observados em neonatos de mães submetidas a tratamento crônico.
Lactação
Em estudos clínicos, concentrações baixas de hidromorfona e outros opióides analgésicos foram detectadas no leite humano. Os estudos pré-clínicos mostraram que a hidromorfona pode ser detectada no leite de ratas.
Jurnista™não deve ser utilizado durante a amamentação.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO
Pacientes idosos
Os idosos estão mais propensos aos efeitos adversos no SNC (confusão) e transtornos gastrintestinais e redução fisiológica da função renal. Portanto, recomenda-se cautela extra e a dose inicial deve ser reduzida. O uso concomitante de outros medicamentos, especialmente antidepressivos tricíclicos, aumenta o risco de confusão e de constipação. Doenças da próstata e do trato urinário são observadas, em geral, no idoso. Isso contribui para o risco aumentado de retenção urinária. As considerações acima enfatizam a importância de se ter cautela ao contrário de implicar na restrição de opióides no idoso.
Uso em crianças e adolescentes
Jurnista™não é recomendado para crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos, pois os dados de eficácia e segurança nessa população não são suficientes.
Uso em pacientes com insuficiência renal e hepática
Pacientes com insuficiência renal ou hepática moderada devem iniciar o tratamento com uma dose reduzida e acompanhados de perto durante o tratamento. Em pacientes com insuficiência renal grave, deve-se considerar um intervalo maior entre as doses de Jurnista™também deve ser considerado e esses pacientes devem ser monitorados durante o tratamento de manutenção para o desenvolvimento de reações adversas relacionadas aos opióides (vide Reações Adversas).
Pacientes sob risco especial
Jurnista™, da mesma forma que todos os analgésicos opióides, deve ser administrado com cautela e em dose reduzida em pacientes com insuficiência renal ou hepática moderada a grave, insuficiência adrenocortical, mixedema, hipotireoidismo, hipertrofia prostática ou estenose do ureter. Cautela também deve ser exercida na administração de Jurnista™a pacientes com depressão do SNC, cifoescolioses, psicose tóxica, alcoolismo agudo, delirium tremens ou transtornos convulsivos.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Os inibidores da monoamino oxidase (IMAOs) podem causar excitação ou depressão do SNC e hipotensão ou hipertensão se administrados concomitantemente com opióides. Jurnista™não se destina a pacientes fazendo uso de IMAOs ou dentro de 14 dias após a interrupção de tal tratamento.
O uso concomitante de hidromorfona e agonistas/antagonistas da morfina (buprenorfina, nalbufina, pentazocina) pode levar a uma redução do efeito analgésico pelo bloqueio competitivo de receptores, levando ao risco de sintomas de abstinência. Portanto, essa combinação não é recomendada.
O uso concomitante de depressores do sistema nervoso central, tais como hipnóticos, sedativos, anestésicos gerais, antipsicóticos e álcool pode causar efeitos depressores aditivos e depressão respiratória. Adicionalmente, hipotensão e sedação profunda ou coma podem ocorrer. Quando essa combinação for indicada, a dose de um ou dos dois agentes deve ser reduzida.
Jurnista™, como outros opióides, pode aumentar a ação de bloqueio neuromuscular de relaxantes musculares e causar um grau aumentado de depressão respiratória.
Atenção: Jurnista™ não deve ser utilizado concomitantemente com álcool, pois a ingestão de álcool promove a liberação de uma dose maior da droga no sangue, levando ao aumento do efeito sedativo da hidromorfona.