Benazepril

 

Terapias de Ação

Anti-hipertensivo.
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Propriedades

É um pró-fármaco que após ser ingerido se hidrolisa, originando o benazeprilato, que apresenta atividade inibitória sobre a enzima conversora de angiotensina (ECA). O benazeprilato reduz a conversão da angiotensina I em angiotensina II resultando em diminuição da vasoconstrição e redução da produção de aldosterona (que promove reabsorção de água e sódio nos túbulos renais e eleva o débito cardíaco). O benazeprilato diminui também o reflexo simpático induzido da frequência cardíaca em resposta à vasodilatação. Outro efeito que contribui para seu efeito anti-hipertensivo inclui ainda inibição da degradação da bradicinina. Após administração oral, seu efeito anti-hipertensivo manifesta-se de imediato, atingindo seu máximo entre 2 e 4 horas, prolongando-se por 24 horas. Não foi observada elevação brusca da pressão arterial após a retirada do benazepril. A administração de benazepril em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva provoca aumento do débito cardíaco e da tolerância ao exercício, assim como redução da pressão pulmonar, da resistência vascular sistêmica e da pressão sanguínea. A posologia de benazepril deve ser alterada se o clearance de creatinina for inferior a 30 ml/min.

Indicações

Hipertensão arterial de diferentes graus (leve, moderada). Na insuficiência cardíaca congestiva como fármaco coadjuvante em pacientes que não respondem aos diuréticos ou aos digitálicos.

Dosagem

Hipertensão: 10 mg/dia, uma vez ao dia, ou subdivididos em 2 doses de 5 mg. A dose máxima diária permitida é de 40 mg, subdivididas em uma ou duas doses. Insuficiência cardíaca congestiva: 2,5 mg/dia, em dose única sob vigilância para evitar o risco de queda abrupta da pressão arterial; dose máxima: 20 mg/dia. Pacientes com clearance de creatinina inferior a 30 ml/min devem receber a metade das doses descritas.

Reações Adversas

Com incidência de 1 a 2% podem ocorrer: prurido, erupções cutâneas, sonolência, vertigem, eritema, insônia, palpitação, nervosismo, dor no peito, edema periférico, sinusite, dispepsia, síndrome gripal, distúrbios no trato urinário. Com incidência inferior a 1%: hipertensão, edema labial ou facial, vômitos, flatulência, constipação, depressão, ansiedade, sudorese, impotência, diminuição da libido, reações cutâneas, dispneia, edema generalizado, tinitus, gastrite.

Precauções e Advertências

Em alguns casos é observado ocasionalmente hipercalemia moderada, que não justifica a suspensão do tratamento. Devido ao risco da ocorrência de edema de glote, observado com outros inibidores da ECA, o aparecimento deste sintoma impõe suspensão imediata de tratamento. Os níveis séricos de lítio devem ser monitorados durante o tratamento com benazepril. Evitar funções onde a falta de atenção aumenta o risco de acidentes (operar máquinas, dirigir automóveis etc.) Administrar com cautela em pacientes portadores de insuficiência renal e de estenose mitral ou aórtica. O risco-benefício deve ser avaliado na gravidez. O aleitamento deve ser suspenso. A segurança e a eficácia do fármaco em crianças menores de 1 ano ainda não foram estabelecidas.

Interações

Diuréticos, suplementos de potássio. Anestésicos.

Contra-indicações

Hipersensibilidade ao fármaco. Antecedentes de angioedema.

Risco na gravidez

Existen efectos secundarios en fetos de animales de experimentación. No hay hasta el momento estudios adecuados en los seres humanos, por lo que se desconocen los riesgos de su utilización en mujeres embarazadas. La terapia medicamentosa sólo es válida cuando el problema de salud indica sin lugar a dudas, la necesidad de su empleo.

Superdosagem

Hipotensão acentuada. O tratamento consiste na indução de vômitos (ingestão recente), administração de solução fisiológica parenteral e cuidados sintomáticos.
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Interações de Benazepril

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