Clortalidona

 

Terapias de Ação

Diurético tiazídico. Anti-hipertensivo.
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Propriedades

Atua sobre o mecanismo tubular renal de absorção de eletrólitos, eleva a excreção urinária de sódio e água por inibição da reabsorção de sódio no início dos túbulos distais, e aumenta a excreção de potássio, aumentando a secreção deste íon no túbulo contornado distal e em tubos coletores. Absorve-se bem e com relativa rapidez após a administração oral. Sua união às proteínas é alta (75%) e aumenta a afinidade com anidrase carbônica nos glóbulos vermelhos. Seu efeito diurético começa 2 horas após a administração que é quando se obtém a máxima concentração, e seu efeito dura de 24 a 72 horas. É eliminada por via renal de forma inalterada.

Indicações

Edema associado com insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática com ascite, terapêutica com corticosteroides ou estrogênios e algumas formas de disfunção renal (síndrome nefrótica, glomerulonefrite aguda e insuficiência renal crônica). Hipertensão.

Dosagem

Adultos: diurético, de 25 a 100 mg 1 vez ao dia ou de 100 a 200 mg 1 vez ao dia em dias alternados, ou 1 vez ao dia, 3 dias por semana. Anti-hipertensivo: de 25 a 100 mg/kg/dia durante 3 dias da semana.

Reações Adversas

A maioria é dependente da dose: secura na boca, aumento da sede; arritmias cardíacas, cãibras ou dores musculares, náuseas ou vômitos, cansaço ou debilidade não-habituais.

Precauções e Advertências

Pode ser necessário suplementar a dieta com potássio. Pode aumentar a glicemia (pacientes diabéticos). É possível que produza fotossensibilidade, sendo portanto recomendado evitar a exposição excessiva ao sol ou o uso de lâmpadas solares. É preferível tomar a dose única pela manhã, ao se levantar, para minimizar o efeito de aumento da frequência de micção durante o sono. A relação risco-benefício deve ser avaliada na presença de gravidez. As pessoas de idade avançada podem ser mais sensíveis aos efeitos hipotensores e eletrolíticos.

Interações

Os corticoides, a ACTH e a anfotericina-B parenteral podem diminuir os efeitos natriuréticos e diuréticos e intensificar o desequilíbrio eletrolítico, particularmente a hipopotassemia. É provável que se requeira ajustar a dose de alopurinol, colchicina ou probenecida, dado que a clortalidona pode aumentar a concentração de ácido úrico no sangue. O uso simultâneo com amiodarona pode aumentar o risco de arritmias associadas com hipopotassemia. Pode diminuir o efeito dos anticoagulantes derivados da cumarina. Ao aumentar a glicemia, talvez seja necessário ajustar a dose de insulina ou hipoglicemiantes orais em pacientes diabéticos. Os AINE, estrogênios ou drogas simpaticomiméticas podem antagonizar a natriurese e aumentar a atividade da renina plasmática produzida pela clortalidona. A colestiramina pode inibir a absorção gastrintestinal do diurético. O uso de glicosídeos digitálicos pode potencializar a possibilidade de toxicidade por digital associada com hipopotassemia. Não se recomenda o uso simultâneo com lítio, pelo risco de causar toxicidade por lítio devida à diminuição de liberação renal e, também, porque o lítio é nefrotóxico. A clortalidona pode potencializar o efeito dos bloqueadores neuromusculares não-despolarizantes (por hipopotassemia).

Contra-indicações

A relação risco-benefício deve ser avaliada na presença de anúria ou disfunção renal grave, diabetes mellitus, antecedentes de gota ou hiperuricemia, disfunção hepática, hipercalcemia, hiponatremia, antecedentes de lúpus eritematoso, pancreatite, simpatectomia, lactação (por risco de icterícia neonatal). Hipersensibilidade à droga e às sulfamidas.
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Interações de Clortalidona

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