Guanfacina

 

Terapias de Ação

Anti-hipertensivo. Agonista alfa2 (a2) adrenérgico.
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Propriedades

A guanfacina é um agonista dos receptores adrenérgicos alfa2, junto com a clonidina e a metildopa; diminui a atividade simpática ao provocar uma diminuição na liberação sináptica do neurotransmissor adrenérgico norepinefrina por ativação desse receptor. É um derivado da guanidina, que, ao estimular os receptores adrenérgicos alfa2 pré-sinápticos no nível do talo cerebral e da sinapse final, gera um decréscimo do tônus simpático e, portanto, dos estímulos pressores arteriolares. Consequentemente, diminui a resistência vascular periférica e a pressão arterial. Além disso, existe uma menor liberação de renina através da diminuição da atividade simpática sobre as células justaglomerulares renais. É absorvida de forma praticamente total no trato digestivo e sua biodisponibilidade é de aproximadamente 100%. É eliminada pela urina (75%), parte como metabólito inativo e 30% sem modificações. Os 25% restantes são excretados pelas fezes. Seu pico plasmático máximo é produzido em 1½ a 2 horas após sua ingestão. Tem uma meia-vida longa, 16 a 34 horas, o que explica seu ritmo posológico de 1 ingestão diária única. O efeito anti-hipertensivo inicia-se após 2 horas da administração, alcança seu efeito máximo na 6ª hora e perdura por mais de 24 horas. A guanfacina é ligada de um lado às proteínas plasmáticas em 20 a 30% e, outro, aos eritrócitos em 60%.

Indicações

Hipertensão arterial de diferentes tipos e graus.

Dosagem

Inicia-se com 1 mg em ingestão única noturna. Conforme a resposta anti-hipertensiva obtida e a tolerância, pode-se chegar a 4 mg diários. Se com essas doses a normotensão não for alcançada, podem-se agregar diuréticos tiazídicos.

Reações Adversas

A exemplo da clonidina, apresentam-se de forma ocasional efeitos indesejáveis que dependem da dose. Foram observadas sonolência, sedação, secura na boca e mucosas, constipação, diminuição da libido, náuseas, anorexia, bradicardia.

Precauções e Advertências

Por seu efeito bradicardizante, deverá ser controlada em pacientes com idade avançada com hipertensão arterial ou doença do nódulo sinusal. O tratamento não deve ser suspenso abruptamente. Empregar com precaução em pessoas que conduzam veículos ou maquinários perigosos.

Interações

Não empregar de forma concomitante com álcool ou fármacos neurodepressores.

Contra-indicações

Bradicardia grave. Disfunção nodal sinusal, insuficiência coronária ou IAM recente. Síndromes depressivas graves. Insuficiência renal grave. Patologias cerebrovasculares.
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Interações de Guanfacina

Informação não disponível

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