Terapias de Ação
Substituição enzimática em pacientes com mucopolissacaridose I.
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Propriedades
Trata-se de uma enzima lisossômica proteica (glicoproteína composta por 628 aminoácidos) utilizada nas doenças por armazenamento de mucopolissacarídeos devidas à deficiência da enzima que é necessária para o catabolismo dos glicosaminoglicanos. Casualmente a hidrolase lisossômica a-L-iduronidase é a que cataliza a hidrólise dos resíduos a-L-idurônicos terminais do dermatam sulfato e heparam sulfato que se acumulam em diversas células e tecidos quando sua atividade está reduzida ou ausente. O fármaco é administrado exclusivamente por via intravenosa em uma infusão lenta, já que por ser uma proteína é degradado metabolicamente por hidrólise peptídica.
Indicações
Substituição enzimática em pacientes afetados por mucopolissacaridose I (MPS I; deficiência de a-L-iduronidase) para tratar as manifestações não neurológicas da doença.
Dosagem
Por perfusão intravenosa em dose de 100 U/kg 1 vez por semana durante 3-4 horas ao ritmo de 2 U/kg por hora, podendo-se aumentar gradualmente a cada 15 minutos até o máximo de 43 U/kg por hora.
Reações Adversas
Registraram-se sensação de sufocamento, dores musculares, cefaleias, artralgias, diarreia, taquicardia, calafrios, dores abdominais, febre, angioedema e erupção cutânea de caráter leve. Reações de hipersensibilidade de tipo alérgico.
Precauções e Advertências
Para minimizar os fenômenos vinculados com a perfusão recomenda-se administrar previamente (60 minutos antes) anti-histamínicos e/ou antipiréticos (paracetamol ou ibuprofeno).
Interações
Não administrar simultaneamente com procaína ou cloroquina, em função do possível risco de interferência com a recaptação intracelular de laronidase.
Contra-indicações
Gravidez. Amamentação. Antecedentes de alergia ou hipersensibilidade ao princípio ativo.
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Interações de Laronidase
Informação não disponível |
Alguns medicamentos que contêm Laronidase