Leflunomida

 

Terapias de Ação

Imunomodulador.
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Propriedades

Trata-se de um moderno agente imunomodulador que corresponde, quimicamente, a um derivado isoxazólico. Seu mecanismo de ação, em função do bloqueio seletivo da enzima deidrorotato-desidrogenase, está diretamente relacionado com a biossíntese de novo da pirimidina. A leflunomida é administrada por via oral e é rapidamente absorvida no nível gastrintestinal. Sofre intensa biotransformação metabólica, liberando seu metabólito ativo A77-1726 (M1) que é o responsável pela atividade terapêutica imunorreguladora e imunomoduladora. Este metabólito, dotado de atividade farmacológica, é detectado entre 6 e 12 horas após a ingestão do fármaco, não tendo sido notada interferência pela ingestão de alimentos. Possui meia-vida plasmática prolongada (1 a 4 semanas) e alta ligação com proteínas (acima de 99%). Acredita-se que a leflunomida é metabolizada originando M1 e outros metabólitos menores na mucosa gastrintestinal e no fígado, sendo eliminada preponderamente pela via renal durante as primeiras 96 horas para, a seguir, prevalecer a eliminação fecal. A leflunomida demonstrou eficácia em pacientes que apresentavam artirte reumatoide ativa, diminuindo a fenomenologia clínica (dor, flogose, edema) e as alterações estruturais, tanto no nível cartilaginoso como ósseo (erosões e destruição articular).

Indicações

Pacientes adultos com artrite reumatoide aguda ou ativa.

Dosagem

Como dose de ataque, recomenda-se empregar 100 mg uma vez ao dia durante 3 dias seguidos, continuando com uma dose de manutenção de 20 mg, uma vez ao dia. Caso esta dose de manutenção não seja bem tolerada, pode ser reduzida a 10 mg, uma vez ao dia. A melhora clínica se faz evidente a partir da quarta semana de iniciado o tratamento, não se aconselhando empregar doses superiores a 20 mg por dia. Não há necessidade de ajuste posológico em pacientes maiores de 65 anos. Por outro lado, não se recomenda seu emprego em pacientes menores de 18 anos.

Reações Adversas

A leflunomida está destinada a ser empregada durante períodos prolongados de tempo; os diferentes efeitos adversos foram observados durante os estudos clínicos e aqui serão citados por sistemas ou aparelhos. No nível hematológico assinalaram-se anemia, leucopenia, trombocitopenia e eosinofilia. No nível neurológico, cefaleia, vertigens, parestesias e disgeusia. No nível digestivo, anorexia, náuseas, vômitos, diarreia e alterações nos parâmetros de função hepática. Ocasionalmente foram observadas reações alérgicas e anafilactoides, secura de pele, alopecia, eczema e hipopotassemia.

Precauções e Advertências

Como com outros agentes imunossupressores, existe a possibilidade de que os pacientes tratados apresentem maior suscetibilidade a infecções intercorrentes, para as quais deverão ser indicados anti-infecciosos ou antibióticos apropriados, além da supressão do uso da leflunomida e depuração com colestiramina. Se o paciente estiver fazendo uso de anti-inflamatório não-esteroidal ou sob corticoterapia, pode continuar com eles ao iniciar o tratamento com leflumonida. Durante o tratamento não se recomenda empregar vacinas com microrganismos vivos; somente em caso de necessidade tais vacinas serão usadas, após 6 meses da interrupção do fármaco imunossupressor. Em pacientes com insuficiência renal crônica, a administração deve ser feita com precaução, pois não existem estudos clínicos adequados com o uso prolongado de leflunomida; assim, no início do tratamento em tais pacientes deverá ser feito um controle inicial dos parâmetros hematológicos e da função hepática. O metabólito ativo (M1) da leflunomida é teratogênico em ratos e coelhos, podendo causar dano fetal na espécie humana.

Interações

A colestiramina e o carvão ativado diminuem a absorção da leflunomida. O emprego simultâneo com metotrexato aumenta o risco de hepatotoxicidade. A administração conjunta com rifampicina pode aumentar as concentrações plasmáticas do metabólito ativo da leflunomida. O metabólito M1 pode aumentar, em cerca de 13% até 50%, a fração livre de ibuprofeno, diclofenaco e tolbutamida. Não se observou interação significativa com cimetidina e anticoncepcionais orais.

Contra-indicações

Gravidez e lactação. Pacientes menores de 18 anos. Hipersensibilidade ao fármaco. Pacientes com alterações imunitárias ou infecções graves. Insuficiência hepática. Tuberculose ativa ou pacientes reativos à tuberculina. Alterações da medula óssea (anemia, trombocitopenia, leucopenia).

Risco na gravidez

Son evidentes las anormalidades en fetos humanos. Deben prevalecer los factores de riesgo, sobre los pretendidos beneficios del fármaco a prescribir. Contraindicado en el embarazo.

Superdosagem

Em caso de intoxicação ou superdose, deve-se administrar colestiramina (8 g a cada 8 horas, durante 24 horas) ou carvão ativado em suspensão oral ou por sonda.
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Interações de Leflunomida

Informação não disponível

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