ITRALEX

3672 | Laboratório EMS

Descrição

Princípio ativo: Itraconazol,
Ação Terapêutica: Antifúngicos

Composição

Cada cápsula contém: itraconazol 100 mg, excipientes q.s.p. 1 cap. *hipromelose, macrogol, sacarose, metilparabeno, propilparabeno, povidona, polímero catiônico de ácido metacrílico. Atenção: Este medicamento contém Açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes.

Apresentação

Cápsulas. Embalagens contendo 4 e 15 cápsulas.
Uso Adulto
Uso Oral

Indicações

O Itralex® (itraconazol) é indicado para o tratamento das seguintes patologias:
Indicações ginecológicas: candidíase vulvovaginal
Indicações dermatológicas / oftalmológicas: ptiríase versicolor, dermatomicoses, ceratite micótica, candidíase oral, onicomicoses causadas por dermatófitos e/ou leveduras.
Micoses sistêmicas: aspergilose e candidíase sistêmicas, criptococose (incluindo meningite criptocócica), histoplasmose, esporotricose, paracoccidioidomicose, blastomicose e outras micoses sistêmicas e tropicais de incidência rara.

Dosagem

Para obter grau máximo de absorção, Itralex® deve ser administrado imediatamente após uma refeição. As cápsulas devem ser ingeridas inteiras.
Indicação, dose diária, duração:candidíase vaginal - 200 mg (2 cápsulas), 1 dia, pela manhã e à noite; ptiríase versicolor - 200 mg (2 cápsulas), 5 dias, uma vez ao dia; Tinea corporis e Tinea cruris - 100 mg (1 cápsula), 15 dias; Tinea pedis e Tinea manuum - 100 mg (1 cápsula), 15 dias. Nos casos com lesões nas regiões altamente queratinizadas, como palma das mãos e planta dos pés, recomenda-se um tratamento adicional por mais 2 semanas.
Candidíase oral - 100 mg (1 cápsula), 15 dias. Em alguns pacientes imunodeprimidos, por exemplo com neutropenia, portadores do vírus HIV ou transplantados, a biodisponibilidade oral do itraconazol pode estar diminuída. Portanto, pode ser necessário dobrar as doses.
Ceratite micótica - 200 mg (2 cápsulas), 15 dias, uma vez ao dia; onicomicose - tratamento contínuo 200 mg (2 cápsulas), 3 meses, uma vez ao dia; pulsoterapia*
*A pulsoterapia consiste na administração de 200 mg (2 cápsulas) duas vezes ao dia durante 7 dias. Recomendam-se dois pulsos para infecções das unhas das mãos e três pulsos para infecções das unhas dos pés. Os tratamentos em pulso são sempre separados por intervalo de 3 semanas sem medicamento. A resposta clínica será evidente à medida que a unha crescer após a descontinuação do tratamento.
PULSOTERAPIA
Unhas do pé com ou sem envolvimento da unha da mão
PULSO 1 - 1ª semana
3 semanas livres de itraconazol
PULSO 2 - 5ª semana
3 semanas livres de itraconazol
PULSO 3 - 9ª semana
Unhas da mão apenas
PULSO 1 - 1ª semana
3 semanas livres de itraconazol
PULSO 2 - 5ª semana
A eliminação do itraconazol do tecido cutâneo e ungüeal é mais lenta que a do plasma. Assim, a resposta clínica e micológica ideal é alcançada em 2 a 4 semanas após a descontinuação do tratamento das infecções cutâneas e em 6 a 9 meses após a descontinuação das infecções das unhas.
Micoses sistêmicas (as recomendações posológicas variam de acordo com a infecção tratada):
Indicação, dose, duração média, observações: aspergilose - 200 mg (2 cápsulas), 2 a 5 meses, uma vez ao dia. Aumentar a dose para 200 mg (2 cápsulas) duas vezes ao dia em caso de doença invasiva ou disseminada; candidíase - 100 a 200 mg, uma vez ao dia, 3 semanas a 7 meses. Aumentar a dose para 200 mg (2 cápsulas) duas vezes ao dia em caso de doença invasiva ou disseminada; criptococose - 200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia, 2 meses a 1 ano. Terapia de manutenção não-meningeana uma vez ao dia (casos meníngeos); meningite criptocócica - 200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia, 2 meses a 1 ano. Terapia de manutenção não-meningeana uma vez ao dia (casos meníngeos); histoplasmose - 200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia a duas vezes ao dia por 8 meses; esporotricose - 100 mg (1 cápsula), 3 meses; paracoccidioidomicose - 100 mg (1 cápsula), 6 meses; cromomicose - 100 a 200 mg (1 a 2 cápsulas) uma vez ao dia, 6 meses; blastomicose - 100 mg (1 cápsula) uma vez ao dia, 6 meses, a 200 mg (2 cápsulas), duas vezes ao dia.

Contra-indicações

O Itralex® é contra-indicado a pacientes que apresentam hipersensibilidade conhecida ao fármaco ou aos excipientes de sua formulação.
O Itralex® apenas deve ser administrado a mulheres grávidas em situações de risco de morte quando, nestes casos, o benefício potencial superar os potenciais danos ao feto. Precauções contraceptivas adequadas devem ser tomadas por mulheres com potencial de engravidar que estão utilizando Itralex® até o próximo período menstrual depois do término do tratamento com Itralex®. Os fármacos terfenadina, astemizol, cisaprida, quinidina, pimozida, inibidores da hmg-CoA redutase metabolizados pela CYP3A4, tais como sinvastatina e lovastatina, triazolam e midazolam oral não devem ser administrados simultaneamente a Itralex®.

Reações Adversas

As reações adversas relatadas com menor freqüência incluíram: cefaléia, aumentos reversíveis das enzimas hepáticas, distúrbios menstruais, tonturas e reações alérgicas (como prurido, erupções cutâneas, urticária e angioedema).
Foram relatados, também, casos isolados de neuropatia periférica e síndrome de Stevens-Johnson.
Especialmente em pacientes recebendo tratamento contínuo prolongado (cerca de 1 mês), foram registrados casos de hipopotassemia, edema, hepatite e queda de cabelo.

Precauções

O Itralex® apresenta potencial para interações medicamentosas clinicamente importantes (ver "interações medicamentosas"). A absorção do itraconazol é afetada quando a acidez gástrica está diminuída.
Em pacientes recebendo também medicamentos antiácidos (ex.: hidróxido de alumínio), estes devem ser administrados pelo menos 2 horas após a ingestão de Itralex®.
Em pacientes com acloridria, tais como certos pacientes com AIDS e pacientes recebendo supressores da secreção ácida (ex.: antagonistas H2, inibidores da bomba de prótons), é recomendável administrar Itralex® com bebida à base de cola.
Para pacientes que desenvolverem sintomas sugestivos de hepatite tais como anorexia, náusea, vômito, fadiga, dor abdominal ou urina escura, se os resultados estiverem fora da normalidade, o tratamento deve ser interrompido. O tratamento com Itralex® não deve ser iniciado em pacientes com enzimas hepáticas aumentadas, doença hepática ativa ou que experimentaram toxicidade hepática com outros fármacos, a menos que os benefícios esperados excedam o risco de lesões hepáticas.
Em tais casos, é necessário o monitoramento das enzimas hepáticas.
O Itralex® é metabolizado predominantemente pelo fígado.
Em pacientes cirróticos, a meia-vida terminal do itraconazol está relativamente prolongada e a biodisponibilidade oral está relativamente diminuída. Um ajuste da dose deve ser considerado.
A biodisponibilidade oral de itraconazol poderá estar diminuída em pacientes com insuficiência renal. Um ajuste da dose deve ser considerado.
Em tratamentos prolongados (mais do que um mês), recomenda-se acompanhamento laboratorial da contagem de células sangüíneas totais bem como avaliação dos parâmetros bioquímicos.
Resultados de testes realizados mostram ligeiro aumento da hemoglobina, hemáceas e hematócrito e uma ligeira diminuição do número de leucócitos.
Se ocorrer neuropatia que possa ser atribuída ao Itralex®, o tratamento deverá ser interrompido.
Não existem informações a respeito da hipersensibilidade cruzada entre o itraconazol e outros agentes antifúngicos azóis.
Deve-se ter cuidado na prescrição de Itralex® a pacientes com hipersensibilidade a outros agentes azóis.
Uso Pediátrico
Uma vez que os dados clínicos sobre o uso de Itralex® em crianças são limitados, Itralex® não deve ser usado nesses pacientes, a menos que os benefícios superem os riscos potencialmente envolvidos.
Gravidez e Lactação
Quando administrado em doses altas a fêmeas grávidas de rato (40 mg/kg/dia, ou mais) e camundongo (80 mg/kg/dia ou mais), itraconazol aumentou a incidência de anomalias fetais e produziu alterações no embrião. Não há estudos disponíveis sobre o uso do itraconazol em mulheres grávidas. Portanto, Itralex® só deve ser empregado na gravidez nos casos de micoses sistêmicas com risco de morte para a paciente e quando os benefícios esperados suplantarem o potencial dano ao feto.
Quantidades muito pequenas de itraconazol são excretadas no leite humano. Dessa forma, os benefícios esperados com o uso de Itralex® devem ser ponderados contra o risco potencial da amamentação. Em caso de dúvida, a paciente não deverá amamentar.
Nenhum efeito foi observado sobre a habilidade de dirigir veículos e operar máquinas
Atenção: Este medicamento contém Açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes.

Interação com outros medicamentos

1. Fármacos que afetam o metabolismo do Itralex®:
Estudos de interação foram realizados com rifampicina, rifabutina e fenitoína. Uma vez que a biodisponibilidade do itraconazol e do hidroxiitraconazol estavam diminuídas nestes estudos em tal extensão que a eficácia pode ser amplamente reduzida, a combinação de itraconazol com estes fármacos indutores enzimáticos não é recomendada. Dados de estudos formais com outros fármacos indutores enzimáticos tais como carbamazepina, fenobarbital e isoniazida não estão disponíveis, mas efeitos similares podem ser esperados.
Como o itraconazol é metabolizado principalmente pela CYP3A4, os inibidores potentes desta enzima podem aumentar a biodisponibilidade do itraconazol. Exemplos são: ritonavir, indinavir e claritromicina.
2. Efeito do itraconazol no metabolismo de outros fármacos:
O itraconazol pode inibir o metabolismo de fármacos metabolizados pela família do citocromo 3a, resultando em aumento e/ou prolongamento dos seus efeitos, inclusive efeitos colaterais. Após o término do tratamento, os níveis plasmáticos do itraconazol declinam gradualmente, dependendo da dose e da duração do tratamento (ver "propriedades farmacocinéticas"). Este fato deve ser levado em conta quando o efeito inibitório do itraconazol sobre fármacos administrados concomitantemente for considerado.
Fármacos que não devem ser utilizados durante o tratamento com Itralex®: terfenadina, astemizol, cisaprida, triazolam, midazolam oral, quinidina, pimozida, inibidores da hmg-CoA redutase metabolizados pela CYP3A4, tais como sinvastatina e lovastatina.
Fármacos cujos níveis plasmáticos, efeitos farmacológicos ou efeitos colaterais devem ser monitorados e cujas doses devem ser reduzidas, se necessário, quando forem administrados em associação com Itralex®:
- anticoagulantes orais;
- inibidores da protease do HIV, tais como ritonavir, indinavir, saquinavir;
- certos agentes antineoplásicos, tais como alcalóides da vinca, busulfan, docetaxel e trimetrexato;
- bloqueadores de canais de cálcio metabolizados pela CYP3A4, tais como dihidropiridina e verapamil;
- certos agentes imunossupressores: ciclosporina, tacrolimus, rapamicina;
- outros: digoxina, carbamazepina, buspirona, alfentanila, alprazolam, midazolam IV, rifabutina, metilprednisolona;
Não foi observada nenhuma interação com AZT (zidovudina) e fluvastatina.
Não foram observados efeitos de indução do itraconazol no metabolismo do etinilestradiol e da noretisterona.
3. Efeito sobre a ligação à proteína
Os estudos in vitro realizados demonstraram que não há interação na ligação às proteínas plasmáticas entre itraconazol e imipramina, propranolol, diazepam, cimetidina, indometacina, tolbutamida e sulfametazina.

Superdose

Não há dados disponíveis até o momento. No caso de ingestão acidental excessiva, devem ser adotados os procedimentos gerais de rotina, incluindo lavagem gástrica nas primeiras horas depois da ingestão. Se considerado apropriado, pode ser dado carvão ativado.
Itralex® não pode ser removido por hemodiálise, não se dispõe de antídoto específico.
PACIENTES IDOSOS
Não constam na literatura relatos sobre advertências ou recomendação especiais do uso adequado de Itralex® por pacientes idosos.

Informação técnica

CARACTERÍSTICAS
Farmacodinâmica: itraconazol, um derivado triazólico sintético, é ativo em infecções causadas por dermatófitos (Trichophyton spp., Microsporum spp., Epidermophyton floccosum), leveduras (Cryptococcus neoformans, Pityrosporum spp., Candida spp., incluindo C. albicans, C. glabrata e C. krusei), Aspergillus spp., Histoplasma spp., Paracoccidioides brasiliensis, Sporothrix schenckii, Fonsecaea spp., Cladosporium spp., Blastomyces dermatitidis e uma variedade de outras leveduras e fungos.
Estudos in vitro demonstraram que o itraconazol inibe a síntese do ergosterol em células fúngicas. O ergosterol é um componente vital da membrana celular dos fungos. A inibição da sua síntese tem como última conseqüência efeito antifúngico.
Farmacocinética: A biodisponibilidade oral de itraconazol é máxima quando a ingestão se faz imediatamente após uma refeição completa. Picos plasmáticos são obtidos 3 a 4 horas após a administração de uma dose oral. A eliminação do plasma é bifásica, com uma meia-vida terminal de 1 a 1,5 dia. Durante a administração prolongada de itraconazol, o estado de equilíbrio é obtido após 1 a 2 semanas. As concentrações plasmáticas de equilíbrio do itraconazol, obtidas 3 a 4 horas após a sua administração, são de 0,4 mcg/mL (dose única de 100 mg), 1,1 mcg/mL (dose única de 200 mg) e 2,0 mcg/mL (dose de 200 mg, duas vezes ao dia). A ligação do itraconazol às proteínas plasmáticas é de 99,8%.
As concentrações do itraconazol no sangue total correspondem a 60% da concentração no plasma. Os níveis de captação do itraconazol pelos tecidos queratinizados, especialmente a pele, são até quatro vezes superiores aos níveis plasmáticos e a eliminação do itraconazol está relacionada com a regeneração da epiderme. Ao contrário dos níveis plasmáticos que se tornam indetectáveis dentro de 7 dias após a interrupção da terapia, na pele os níveis terapêuticos persistem por 2 a 4 semanas após o término de um tratamento de 4 semanas. Foram detectados níveis terapêuticos de itraconazol na queratina das unhas em aproximadamente 1 semana após o início do tratamento, que persistiram, no mínimo, por 6 meses após o término de um período de 3 meses de terapia. O itraconazol está presente também na secreção sebácea e em menor proporção, no suor.
O itraconazol também se distribui amplamente nos tecidos propensos à infecção por fungos. As concentrações encontradas nos pulmões, rins, fígado, ossos, estômago, baço e músculos são duas a três vezes superiores às concentrações plasmáticas correspondentes. Os níveis terapêuticos na mucosa vaginal persistem por mais 2 dias, após o término de um tratamento de três dias de duração, com a dose diária de 200 mg, e por mais 3 dias após o término de um tratamento de um dia, com a dose de 200 mg duas vezes ao dia.
O itraconazol é intensamente metabolizado no fígado, transformando-se em grande número de metabólitos. Um deles é o hidroxiitraconazol, que apresenta, in vitro, uma atividade antifúngica comparável à do itraconazol. Seus níveis, determinados por ensaio biológico, corresponderam a três vezes os níveis de itraconazol, determinados por cromatografia líquida de alta pressão. A excreção fecal do fármaco inalterado varia entre 3 e 18% da dose administrada. A excreção renal do fármaco não-metabolizado é menor que 0,03% da dose ingerida. Cerca de 35% da dose administrada é excretada na urina, sob a forma de metabólitos, no período de uma semana.

Farmacocinética

CARACTERÍSTICAS
Farmacodinâmica: itraconazol, um derivado triazólico sintético, é ativo em infecções causadas por dermatófitos (Trichophyton spp., Microsporum spp., Epidermophyton floccosum), leveduras (Cryptococcus neoformans, Pityrosporum spp., Candida spp., incluindo C. albicans, C. glabrata e C. krusei), Aspergillus spp., Histoplasma spp., Paracoccidioides brasiliensis, Sporothrix schenckii, Fonsecaea spp., Cladosporium spp., Blastomyces dermatitidis e uma variedade de outras leveduras e fungos.
Estudos in vitro demonstraram que o itraconazol inibe a síntese do ergosterol em células fúngicas. O ergosterol é um componente vital da membrana celular dos fungos. A inibição da sua síntese tem como última conseqüência efeito antifúngico.
Farmacocinética: A biodisponibilidade oral de itraconazol é máxima quando a ingestão se faz imediatamente após uma refeição completa. Picos plasmáticos são obtidos 3 a 4 horas após a administração de uma dose oral. A eliminação do plasma é bifásica, com uma meia-vida terminal de 1 a 1,5 dia. Durante a administração prolongada de itraconazol, o estado de equilíbrio é obtido após 1 a 2 semanas. As concentrações plasmáticas de equilíbrio do itraconazol, obtidas 3 a 4 horas após a sua administração, são de 0,4 mcg/mL (dose única de 100 mg), 1,1 mcg/mL (dose única de 200 mg) e 2,0 mcg/mL (dose de 200 mg, duas vezes ao dia). A ligação do itraconazol às proteínas plasmáticas é de 99,8%.
As concentrações do itraconazol no sangue total correspondem a 60% da concentração no plasma. Os níveis de captação do itraconazol pelos tecidos queratinizados, especialmente a pele, são até quatro vezes superiores aos níveis plasmáticos e a eliminação do itraconazol está relacionada com a regeneração da epiderme. Ao contrário dos níveis plasmáticos que se tornam indetectáveis dentro de 7 dias após a interrupção da terapia, na pele os níveis terapêuticos persistem por 2 a 4 semanas após o término de um tratamento de 4 semanas. Foram detectados níveis terapêuticos de itraconazol na queratina das unhas em aproximadamente 1 semana após o início do tratamento, que persistiram, no mínimo, por 6 meses após o término de um período de 3 meses de terapia. O itraconazol está presente também na secreção sebácea e em menor proporção, no suor.
O itraconazol também se distribui amplamente nos tecidos propensos à infecção por fungos. As concentrações encontradas nos pulmões, rins, fígado, ossos, estômago, baço e músculos são duas a três vezes superiores às concentrações plasmáticas correspondentes. Os níveis terapêuticos na mucosa vaginal persistem por mais 2 dias, após o término de um tratamento de três dias de duração, com a dose diária de 200 mg, e por mais 3 dias após o término de um tratamento de um dia, com a dose de 200 mg duas vezes ao dia.
O itraconazol é intensamente metabolizado no fígado, transformando-se em grande número de metabólitos. Um deles é o hidroxiitraconazol, que apresenta, in vitro, uma atividade antifúngica comparável à do itraconazol. Seus níveis, determinados por ensaio biológico, corresponderam a três vezes os níveis de itraconazol, determinados por cromatografia líquida de alta pressão. A excreção fecal do fármaco inalterado varia entre 3 e 18% da dose administrada. A excreção renal do fármaco não-metabolizado é menor que 0,03% da dose ingerida. Cerca de 35% da dose administrada é excretada na urina, sob a forma de metabólitos, no período de uma semana.

Dizeres legais

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Registro M.S. n° 1.0235.0382

Indicado para o tratamento de:

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