Metildopa

 

Terapias de Ação

Anti-hipertensivo.
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Propriedades

Acredita-se que o mecanismo de ação pelo qual a metildopa exerce seu efeito anti-hipertensivo é a estimulação dos receptores alfa-adrenérgicos centrais, mediante ao seu metabólito, a a-metil-norepinefrina; dessa forma, inibe a transmissão simpática em direção ao coração, rins e sistema vascular periférico. Absorve-se aproximadamente 50% no nível do trato gastrintestinal e tem uma escassa união às proteínas (menos de 20%). Converte-se em a-metil-norepinefrina nos neurônios centrais adrenérgicos e posteriormente metaboliza-se no fígado. É eliminada de forma inalterada pelo rim entre 20% e 55%. A metildopa que não é absorvida é eliminada inalteradamente pelas fezes.

Indicações

Tratamento da hipertensão moderada a grave, incluindo a complicada com doença renal.

Dosagem

A dose usual inicial para adultos é de 250 mg, 2 a 3 vezes ao dia, e a de manutenção 500 mg, 2 a 4 vezes ao dia; não é recomendável mais de 3 g/dia. A dose pediátrica inicial é 10 mg/kg/dia, que depois é ajustada sem ultrapassar 65 mg/kg/dia, nem 3 g/dia.

Reações Adversas

Sonolência, secura na boca, cefaleia, edema de membros inferiores por retenção de sódio e água, febre (associada, às vezes, com disfunção hepática grave) e anemia hemolítica (aparece em menos de 5% dos pacientes com teste direto de Coombs positivo).

Precauções e Advertências

A metildopa pode diminuir ou inibir o fluxo de saliva, contribuindo para o desenvolvimento de cáries, doença periodontal e candidíase oral. Deve ser utilizada com cuidado na presença de insuficiência coronária, anemia hemolítica autoimune, disfunção hepática, depressão mental, mal de Parkinson e disfunção renal. É aconselhável fazer determinações da função hepática em intervalos periódicos, durante as primeiras 6 a 12 semanas do tratamento, ou a qualquer momento em que aparecer febre com causa inexplicável.

Interações

O uso simultâneo com anticoagulantes derivados da cumarina ou indandiona pode aumentar o efeito anticoagulante destes fármacos. A administração com antidepressivos tricíclicos, analgésicos ou anti-inflamatórios não-esteroides (AINE), ou estrogênios e anorexígenos (exceto a fenfluramina), pode diminuir os efeitos anti-hipertensivos da metildopa. O uso com haloperidol pode originar efeitos mentais indesejáveis (desorientação, lentidão dos processos mentais). O uso simultâneo com levodopa pode alterar os efeitos antiparkinsonianos desta; a metildopa pode produzir hiperexcitabilidade em pacientes tratados com inibidores da monoaminoxidase (IMAO). A administração conjunta com aminas vasopressoras simpaticomiméticas pode diminuir o efeito hipotensor da metildopa e potencializar o efeito vasopressor destes medicamentos. A absorção com álcool ou depressores do SNC pode potencializar os efeitos depressores de ambos os fármacos sobre aquele. Finalmente, a metildopa pode aumentar as concentrações séricas de prolactina e interferir com os efeitos da bromocriptina.

Contra-indicações

Doença hepática ativa.

Risco na gravidez

Sin riesgo para el feto. No existen estudios controlados en humanos o los estudios en animales sí indican un efecto adverso para el feto, pero en estudios bien controlados con mujeres gestantes, no se ha demostrado riesgo fetal. En general, se carecen de estudios clínicos adecuados para mujeres embarazadas.
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Interações de Metildopa

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