Procaína

 

Terapias de Ação

Anestésico local. Eutrófico celular.
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Propriedades

É um derivado éster amínico terciário do ácido paraminobenzoico (PABA), que exerce um efeito anestésico ao bloquear a condução nervosa quando aplicado de forma local. Este efeito anestésico é reversível, uma vez que a ação paralisante sobre as fibras sensitivas do sistema nervoso desaparece, ao término de certo tempo de aplicação, no local que se deseja anestesiar. Sua aplicação por infiltração troncular ou bloqueio nervoso, anestesia epidural ou raquídea (espinhal), ocorre por estabilização das cargas elétricas das membranas celulares, o que impede a veiculação e condução do impulso nervoso e torna inexcitáveis as fibras ou neurofibrilas. A procaína forma parte de numerosas especialidades medicinais denominadas "geriátricas", associada com outros ativos (prasterona, vitamina B12, aminoácidos, ginseng) a partir de uma suposta ação eutrófica e revitalizadora celular. Após sua administração por injeção intravenosa ou subcutânea, a procaína produz analgesia sistêmica de origem central por elevação do limiar doloroso. Desenvolve, além disso, uma ação anticolinérgica (parassimpaticolítica), antiarrítmica e antifibrilar. Uma vez aplicada e absorvida, a droga alcança o sangue, onde é hidrolisada com rapidez por ação enzimática (procainesterase) para desdobrar no PABA e dimetilaminoetanol. A biotransformação metabólica também é realizada, parcialmente, no fígado. Por sua meia-vida breve, destruição enzimática rápida e a excreção renal de produtos de degradação, o efeito da procaína é breve. Devido a isso, em certas técnicas anestésicas locais é associada com vasoconstritores (epinefrina) para retardar sua absorção e prolongar sua atividade.

Indicações

Anestésico local infiltrativo. Eutrófico em geriatria.

Dosagem

Solução corrente a 1 e 2%.

Reações Adversas

Quando é aplicada por via intravenosa, como base para anestesia cirúrgica, podem apresentar-se, ocasionalmente, distúrbios nervosos (excitação, vertigem, cefaléia) e cardiovasculares (taquicardia, colapso vascular, arritmias).

Precauções e Advertências

Pode competir com a ação relaxante do músculo dos agentes bloqueadores neuromusculares (succinilcolina).

Contra-indicações

Hipersensibilidade ao fármaco. Cardiopatias (isquêmica e hipertensiva).

Risco na gravidez

Existen efectos secundarios en fetos de animales de experimentación. No hay hasta el momento estudios adecuados en los seres humanos, por lo que se desconocen los riesgos de su utilización en mujeres embarazadas. La terapia medicamentosa sólo es válida cuando el problema de salud indica sin lugar a dudas, la necesidad de su empleo.
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Interações de Procaína

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