Composição
Cada comprimido revestido de BRANTA contém:losartana potássica 50 mg, besilato de anlodipino 6,93 mg (equivalente a 5 mg de anlodipino). Excipientes: fosfato de cálcio dibásico, amido, amidoglicolato de sódio, povidona, celulose microcristalina, dióxido de silício coloidal, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio, talco e corante amarelo.
Apresentação
BRANTA 50 mg + 5 mg:embalagem contendo 10 ou 30 comprimidos revestidos.
USO ADULTO
USO ORAL
Indicações
BRANTA(losartana potássica + besilato de anlodipino)é indicado no tratamento da hipertensão leve.
Dosagem
1 comprimido uma vez ao dia. Dependendo da resposta do paciente, a dose poderá ser aumentada para 2 comprimidos uma vez ao dia. Pode ser administrado com ou sem alimentos.
Em caso de esquecimento de administração da dose, o paciente deve tomar a dose omitida de BRANTA (losartana potássica + besilato de anlodipino)assim que se lembrar. Se for perto da próxima tomada, pular a dose esquecida e prosseguir com o horário regular da dosagem. Nunca tomar dose em duplicata do medicamento para recompensar a dose esquecida.
6,93 mg de besilato de anlodipino é equivalente a 5 mg de anlodipino.
Modo de usar e cuidados de conservação depois de aberto:
Os comprimidos de BRANTA (losartana potássica + besilato de anlodipino)deverão ser engolidos inteiros. Este medicamento não deve ser mastigado ou triturado.
Os comprimidos podem ser partidos.
Manter em temperatura ambiente (15° a 30°C), protegido da luz e da umidade. Não abrir o blíster até o momento de tomar o medicamento.
Contra-indicações
É contra-indicado a pacientes com hipersensibilidade aos bloqueadores dos receptores da angiotensina, aos antagonistas de canais de cálcio do tipo diidropiridina ou aos demais componentes da fórmula. Também é contra-indicado no caso de gravidez e para pacientes com histórico de angioedema ou qualquer efeito adverso relatado em tratamento anterior com bloqueadores de receptores de angiotensina ou antagonistas de canal de cálcio.
Reações Adversas
- losartana potássica
Em geral, o tratamento com losartana potássica foi bem tolerado. Os efeitos adversos ocorreram em, pelo menos, 1% dos pacientes tratados com losartana potássica e eram mais freqüentes com a losartana potássica do que com o placebo.
Sistema digestivo: diarréia, dispepsia.
Sistema músculo-esquelético: cãibra e mialgia (dor nas costas, dor nas pernas).
Sistema nervoso/ psiquiátrico: tontura, insônia.
Sistema respiratório: congestão nasal, tosse, infecção no trato respiratório superior e sinusite.
Os eventos adversos seguintes também foram relatados por 1% ou mais dos pacientes tratados com losartana potássica, ocorrendo mais freqüentemente no grupo placebo: astenia/fadiga, edema/inchaço, dor abdominal, dor no peito, náusea, dor de cabeça e faringite.
- besilato de anlodipino:
Os efeitos adversos mais comumente observados são: edema, rubor facial, palpitação, fadiga, cefaléia, sonolência, dor abdominal e tontura.
Em estudos clínicos controlados, os seguintes efeitos adversos ocorreram em menos de 1%,mas em mais 0,1% dos pacientes:
Sistema cardiovascular: arritmia (incluindo taquicardia ventricular e fibrilação atrial), bradicardia, dor no peito, hipotensão, isquemia periférica, síncope, taquicardia, tontura postural, hipotensão postural e vasculite.
Sistema nervoso central e periférico: hipoestesia, neuropatia periférica, parestesia, tremor e vertigem.
Sistema gastrintestinal: anorexia, constipação, dispepsia, disfagia, diarréia, flatulência, pancreatite, vômito e hiperplasia gengival.
Geral: reação alérgica, astenia, lombalgia, sensação conjunta de calor, suor e taquicardia, mal-estar, dor, calafrio, ganho e perda de peso.
Sistema músculo-esquelético: artralgia, artrose, cãibras e mialgia.
Psiquiátrico: disfunção sexual (homens e mulheres), insônia, nervosismo, depressão, sonhos anormais, ansiedade e despersonalização.
Sistema respiratório: dispnéia e epistaxe.
Pele e anexos: angioedema, eritema multiforme, prurido, erupção, erupção eritematosa e máculo-papular.
Sistema sensorial: visão anormal, conjuntivite, diplopia,dor ocular e zumbidos.
Sistema urinário: freqüência de micção, desordem na micção e noctúria.
Sistema nervoso autônomo: boca seca e aumento do suor.
Metabólico e nutricional: hiperglicemia e sede.
Sistema hematopoiético: leucopenia, púrpura e trombocitopenia.
Atenção: este é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis para comercialização, efeitos indesejáveis e não conhecidos podem ocorrer. Neste caso, informe seu médico.
Precauções
Gerais:a losartana potássica pode causar hipotensão sintomática. A hipotensão sintomática, na maioria das vezes, ocorre em pacientes que possuem depleção de volume e/ou de sais como resultado do tratamento prolongado com diuréticos, dieta de restrição de sal, diálise, diarréia ou vômito. A depleção do volume e/ou de sais deve ser corrigida antes do início do tratamento com a combinação de losartana potássica e besilato de anlodipino.
Disfunção hepática:a combinação de losartana potássica e besilato de anlodipino deve ser administrada com cautela em pacientes com disfunção hepática, pois a meia-vida do anlodipino é prolongada nesses pacientes.
Falência hepática: raramente inibidores de receptor de angiotensina têm sido associados com uma síndrome que se inicia com icterícia colestática, progredindo para necrose hepática fulminante e, às vezes, podendo ser fatal. O mecanismo dessa síndrome não é conhecido.Pacientes que administram essa combinação e desenvolveram icterícia ou sinais de aumento das enzimas hepáticas devem descontinuar o tratamento e receber acompanhamento médico apropriado.
Disfunção renal:em indivíduos susceptíveis, alterações na função renal podem ser antecipadas, como conseqüência da inibição do sistema renina-angiotensina-aldosterona. Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva severa na qual a função renal pode depender da atividade do sistema renina-angiotensina-aldosterona, o tratamento com bloqueador de receptor da angiotensina pode ser associado com oligúria e/ou azotemia progressiva e, raramente, com falência renal aguda, podendo ser fatal.
Gravidez:não há experiência clínica com BRANTA (losartana potássica + besilato de anlodipino) na gravidez ou na lactação.Portanto, BRANTA (losartana potássica + besilato de anlodipino) não deve ser administrado durante a gravidez, lactação ou em mulheres em idade fértil, a menos que sejam utilizados métodos contraceptivos adequados.
Categoria de risco na gravidez: D - Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Lactação:BRANTA (losartana potássica + besilato de anlodipino) não deve ser administrado durante a amamentação.
Pediatria:não há experiência clínica com BRANTA (losartana potássica + besilato de anlodipino); o uso deste medicamento não é recomendado para crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade.
Pacientes idosos:os pacientes idosos possuem um risco maior na diminuição das funções hepática, renal ou cardíaca. BRANTA (losartana potássica + besilato de anlodipino) deve ser utilizado nesses pacientes com cautela, de acordo com a recomendação médica.
Resultados de eficácia
Em estudo multicêntrico, aberto, fase III, realizado no Brasil com 116 pacientes portadores de hipertensão arterial estágio I, a associação fixa em uma mesma forma farmacêutica, de 5 mg de beslilato de anlodipino e 50 mg de losartana potássica, normalizou a PA em 47,1 % dos pacientes com 1 comprimido ao dia.
Com o uso de 2 comprimidos ao dia a eficácia elevou-se para 83,3 %.
Interação com outros medicamentos
- losartana potássica:
A losartana potássica administrada por 12 dias não afeta a farmacocinética ou a farmacodinâmica de uma dose única de varfarina. A losartana potássica não afeta a farmacocinética da digoxina oral e endovenosa. A co-administração de losartana potássica e cimetidina leva ao aumento de cerca de 18% na AUC da losartana potássica, mas não afeta a farmacocinética do E-3174. A co-administração de losartana potássica e fenobarbital leva à redução de cerca de 20% na AUC da losartana potássica e do E-3174. Não há interação farmacocinética entre a losartana potássica e a hidroclorotiazida.
Inibidores do citocromo P3A4 não interferem significativamente enquanto que indutores potentes do citocromo P34A podem causar importante interação medicamentosa.
Assim como com outras drogas que bloqueiam a angiotensina II ou seus efeitos, o uso concomitante de diuréticos poupadores de potássio (por exemplo: espirolactona, triantereno, amilorida), suplementos de potássio ou substitutos de sal que contém potássio podem levar ao aumento de potássio sérico.
- besilato de anlodipino:
O besilato de anlodipino tem sido administrado com segurança com diuréticos tiazídicos, drogas beta-bloqueadoras, inibidores da enzima conversora de angiotensina, nitratos de longa ação, nitroglicerina sublingual, antiinflamatórios não-esteroidais, antibióticos e agentes hipoglicemiantes orais.
A co-administração de besilato de anlodipino com digoxina não alterou os níveis séricos da digoxina ou a sua depuração renal em voluntários normais. A co-administração de cimetidina não alterou a farmacocinética do anlodipino.
Em voluntários sadios, a co-administração de besilato de anlodipino não alterou significativamente o efeito da varfarina no tempo de protrombina. A introdução de besilato de anlodipino não resulta na necessidade de modificação do regime estabelecido para a varfarina.
Cuidado de armazenamento
Manter em temperatura ambiente (15° a 30°C), protegido da luz e da umidade.
Prazo de validade: O prazo de validade encontra-se impresso na embalagem. Não utilize este ou qualquer outro medicamento com o prazo de validade vencido.
Superdose
- losartana potássica:
Sintomas: a manifestação mais provável de superdosagem é a hipotensão e a taquicardia. Pode ocorrer bradicardia por estimulação parassimpática (vagal).
Tratamento: se ocorrer hipotensão sintomática, o tratamento de suporte deve ser instituído. Nem a losartana potássica nem E-3174 podem ser removidos por hemodiálise.
- besilato de anlodipino:
Sintomas: dados disponíveis sugerem que uma grande superdosagem poderia resultar em excessiva vasodilatação periférica e hipotensão acentuada e provavelmente prolongada e, a possibilidade, de uma taquicardia reflexa.
Tratamento: como a absorção do besilato de anlodipino é lenta, deve ser realizada lavagem gástrica. Deve ser instituído medida ativa de suporte cardiovascular, incluindo monitoramento das funções cardíaca e respiratória, elevação das extremidades e atenção para o volume de fluido circulante e eliminação urinária. O gluconato de cálcio endovenoso pode ajudar na reversão dos efeitos de bloqueio da entrada de cálcio. Um agente vasoconstritor pode ser útil na recuperação do tônus vascular e da pressão sangüínea, desde que o uso do mesmo não seja contra-indicado. Uma vez que o anlodipino é altamente ligado às proteínas, a diálise não constitui um benefício para o paciente.
Informação técnica
Farmacodinâmica:
- losartana potássica:é um antagonista do receptor da angiotensina II (tipo AT1). A angiotensina II é um potente vasoconstritor e um componente importante na fisiopatologia da hipertensão. A losartana potássica bloqueia os efeitos vasoconstritores e de secreção de aldosterona da angiotensina II através do bloqueio seletivo da ligação da angiotensina II ao receptor AT1 encontrado em vários tecidos (por exemplo: músculo liso vascular, glândula adrenal). O início do efeito da ação da losartana na pressão sangüínea começa entre 2-3 horas e a ação máxima ocorre em 6 horas.
-besilato de anlodipino:é um antagonista dos canais de cálcio do tipo diidropiridina (antagonista do íon cálcio ou bloqueador do canal lento de cálcio) que inibe o influxo transmembrana do íon cálcio para o interior da musculatura lisa vascular e cardíaca. O processo de contração do músculo cardíaco e do músculo liso vascular depende da movimentação dos íons de cálcio extracelulares para as células através de canais íon-específicos. Pela inibição do influxo de íons de cálcio, o músculo liso vascular dilata, resistindo à hipertensão. O mecanismo de alívio da angina pectoris pelo anlodipino ainda não está completamente definido, porém sabe-se que este medicamento reduz a isquemia do miocárdio através das seguintes funções:
1. dilata a arteríola periférica, diminuindo a resistência periférica, reduzindo o consumo de energia e da necessidade de oxigênio do músculo cardíaco.
2. dilata a artéria coronária e a arteríola coronária das áreas normais e isquêmicas, aumentando o fornecimento de oxigênio do músculo cardíaco em pacientes com espasmo coronário.
O início do efeito da ação do anlodipino na pressão sangüínea começa entre 3-5 horas e a ação máxima ocorre em 8 horas.
Farmacocinética:
- losartana potássica: a farmacocinética da losartana potássica e do seu metabólito ativo (E-3174) é linear com dose oral de até 200 mg e não varia com o tempo. Nem a losartana nem o seu metabólito se acumulam no plasma com doses diárias repetidas. Na administração por via oral, a losartana potássica tem biodisponibilidade sistêmica de cerca de 33%.
A losartana potássica passa por metabolismo de primeira passagem através das enzimas do citocromo P450. É convertida, em parte, ao metabólito ativo ácido carboxílico que é o principal responsável pelo antagonismo dos receptores da angiotensina II no tratamento com losartana potássica. Cerca de 14% da dose administrada via oral é convertida em metabólito ativo. Após administração via oral, a losartana potássica é rapidamente absorvida, atingindo o pico de concentração plasmática em 1 hora. A losartana potássica e o E-3174 alcançam o pico de concentração plasmática do 296 ng/mL e 249 ng/mL em 1,0 e 4,1 horas, respectivamente, após dose única oral de 50 mg em voluntários sadios. A área sob a curva da concentração plasmática (AUC) de E-3174 é aproximadamente 4 vezes maior que a da losartana potássica (1915 vs. 476 ng.h/mL). A absorção é lenta e a Cmax é reduzido com a ingestão de alimentos. A losartana potássica e o E-3174 têm alta ligação às proteínas (98,7% e 99,8%) com volumes de distribuição de 34 litros e 12 litros, respectivamente. Aproximadamente 35% da droga é eliminada na urina e, aproximadamente, 60% é excretada nas fezes. A losartana potássica e o E-3174 têm meia-vida de eliminação de 2 e 6 - 9 horas, respectivamente. A taxa da depuração renal da losartana potássica e do E-3174 é 4,3 e 1,6 L/h.
- besilato de anlodipino:após administração por via oral de doses terapêuticas de besilato de anlodipino, a absorção ocorre gradualmente com pico de concentração plasmática entre 6 e 12 horas. O Tmax médio do anlodipino é de 8 horas após dose oral única de 5 mg em voluntários saudáveis. A biodisponibilidade absoluta foi estimada entre 64 e 90%. A biodisponibilidade do anlodipino não é alterada pela ingestão de alimentos. O anlodipino tem um amplo volume de distribuição (Vd) de 21 L/Kg e alta ligação às proteínas plasmáticas (95%).
O anlodipino passa por um extenso, porém lento metabolismo hepático. A porção diidropiridina é oxidada ao análogo de piridina durante a biotransformação inicial com mínimo metabolismo pré-sistêmico ou de primeira passagem. Os metabólitos não possuem atividade significante.
Menos de 10% da dose oral é excretada na forma inalterada. Por administração oral, 60% da dose é recuperada na urina, principalmente como metabólitos, e 20 a 25% é recuperada nas fezes.
A meia-vida de eliminação do anlodipino é entre 30 a 50 horas em indivíduos sadios.
Farmacocinética
Farmacodinâmica:
- losartana potássica:é um antagonista do receptor da angiotensina II (tipo AT1). A angiotensina II é um potente vasoconstritor e um componente importante na fisiopatologia da hipertensão. A losartana potássica bloqueia os efeitos vasoconstritores e de secreção de aldosterona da angiotensina II através do bloqueio seletivo da ligação da angiotensina II ao receptor AT1 encontrado em vários tecidos (por exemplo: músculo liso vascular, glândula adrenal). O início do efeito da ação da losartana na pressão sangüínea começa entre 2-3 horas e a ação máxima ocorre em 6 horas.
-besilato de anlodipino:é um antagonista dos canais de cálcio do tipo diidropiridina (antagonista do íon cálcio ou bloqueador do canal lento de cálcio) que inibe o influxo transmembrana do íon cálcio para o interior da musculatura lisa vascular e cardíaca. O processo de contração do músculo cardíaco e do músculo liso vascular depende da movimentação dos íons de cálcio extracelulares para as células através de canais íon-específicos. Pela inibição do influxo de íons de cálcio, o músculo liso vascular dilata, resistindo à hipertensão. O mecanismo de alívio da angina pectoris pelo anlodipino ainda não está completamente definido, porém sabe-se que este medicamento reduz a isquemia do miocárdio através das seguintes funções:
1. dilata a arteríola periférica, diminuindo a resistência periférica, reduzindo o consumo de energia e da necessidade de oxigênio do músculo cardíaco.
2. dilata a artéria coronária e a arteríola coronária das áreas normais e isquêmicas, aumentando o fornecimento de oxigênio do músculo cardíaco em pacientes com espasmo coronário.
O início do efeito da ação do anlodipino na pressão sangüínea começa entre 3-5 horas e a ação máxima ocorre em 8 horas.
Farmacocinética:
- losartana potássica: a farmacocinética da losartana potássica e do seu metabólito ativo (E-3174) é linear com dose oral de até 200 mg e não varia com o tempo. Nem a losartana nem o seu metabólito se acumulam no plasma com doses diárias repetidas. Na administração por via oral, a losartana potássica tem biodisponibilidade sistêmica de cerca de 33%.
A losartana potássica passa por metabolismo de primeira passagem através das enzimas do citocromo P450. É convertida, em parte, ao metabólito ativo ácido carboxílico que é o principal responsável pelo antagonismo dos receptores da angiotensina II no tratamento com losartana potássica. Cerca de 14% da dose administrada via oral é convertida em metabólito ativo. Após administração via oral, a losartana potássica é rapidamente absorvida, atingindo o pico de concentração plasmática em 1 hora. A losartana potássica e o E-3174 alcançam o pico de concentração plasmática do 296 ng/mL e 249 ng/mL em 1,0 e 4,1 horas, respectivamente, após dose única oral de 50 mg em voluntários sadios. A área sob a curva da concentração plasmática (AUC) de E-3174 é aproximadamente 4 vezes maior que a da losartana potássica (1915 vs. 476 ng.h/mL). A absorção é lenta e a Cmax é reduzido com a ingestão de alimentos. A losartana potássica e o E-3174 têm alta ligação às proteínas (98,7% e 99,8%) com volumes de distribuição de 34 litros e 12 litros, respectivamente. Aproximadamente 35% da droga é eliminada na urina e, aproximadamente, 60% é excretada nas fezes. A losartana potássica e o E-3174 têm meia-vida de eliminação de 2 e 6 - 9 horas, respectivamente. A taxa da depuração renal da losartana potássica e do E-3174 é 4,3 e 1,6 L/h.
- besilato de anlodipino:após administração por via oral de doses terapêuticas de besilato de anlodipino, a absorção ocorre gradualmente com pico de concentração plasmática entre 6 e 12 horas. O Tmax médio do anlodipino é de 8 horas após dose oral única de 5 mg em voluntários saudáveis. A biodisponibilidade absoluta foi estimada entre 64 e 90%. A biodisponibilidade do anlodipino não é alterada pela ingestão de alimentos. O anlodipino tem um amplo volume de distribuição (Vd) de 21 L/Kg e alta ligação às proteínas plasmáticas (95%).
O anlodipino passa por um extenso, porém lento metabolismo hepático. A porção diidropiridina é oxidada ao análogo de piridina durante a biotransformação inicial com mínimo metabolismo pré-sistêmico ou de primeira passagem. Os metabólitos não possuem atividade significante.
Menos de 10% da dose oral é excretada na forma inalterada. Por administração oral, 60% da dose é recuperada na urina, principalmente como metabólitos, e 20 a 25% é recuperada nas fezes.
A meia-vida de eliminação do anlodipino é entre 30 a 50 horas em indivíduos sadios.
Dizeres legais
Registro MS - 1.0525.0032
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
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