CEFTAZIDIMA

4280 | Laboratório EUROFARMA

Descrição

Princípio ativo: Ceftazidima,
Ação Terapêutica: Antibióticos e quimioterápicos antibacter.

Composição

Cada frasco-ampola contém: ceftazidima (como pentaidrato) 1g, carbonato de sódio 118mg. Cada ampola de diluente contém: água para injeção 10mL. Ceftazidima é uma mistura estéril, sob a forma de pó seco, branco amarelado, de pentahidrato de ceftazidima e carbonato de sódio (118mg por grama de ceftazidima). O conteúdo total de sódio da mistura é de aproximadamente 54mg (2,3 mEq) por grama de atividade de ceftazidima.

Apresentação

Pó para solução injetável 1 g. Embalagem contendo 50 frascos-ampola acompanhado de ampola diluente com 10mL.

Indicações

CEFTAZIDIMA está indicada no tratamento de infecções simples ou múltiplas causadas por bactérias sensíveis ou nas circunstâncias que justifiquem seu uso antes da identificação do agente causal. Em virtude de seu espectro de ação ampliado especialmente contra agentes Gram-negativos, está também indicado nas infecções resistentes a outros antibióticos incluindo amoniglicosídeos e cefalosporinas diversas. Não obstante, quando necessário, pode ser administrada em combinação a aminoglicosídios ou outros antibióticos beta-lactâmicos, como, por exemplo, diante de neutropenia grave.

Dosagem

Administração:CEFTAZIDIMA pode ser administrada por via intravenosa ou intramuscular profunda. A solução deve ser preparada como especificado a seguir:

Após adição do diluente, recomenda-se agitar bem o frasco e aguardar até obtenção de solução límpida (1 a 2 minutos); é de se prever, nesse período, a liberação de pequena quantidade de dióxido de carbono. As soluções para uso intravenoso podem ser injetadas diretamente na veia ou introduzidas na borracha do equipo, caso o paciente esteja recebendo líquidos parenterais. A CEFTAZIDIMA é compatível com a grande maioria das soluções parenterais de uso comum (vide: Estabilidade e compatibilidade da solução reconstituída). Preparação das soluções para injeções intramuscular e intravenosa: 1) Introduzir a agulha na seringa através da tampa do frasco e injetar o volume recomendado de diluente; 2) retirar a agulha e agitar o frasco até obter uma solução clara; 3) inverter o frasco. Com o êmbolo da seringa completamente comprimido, introduzir a agulha na solução. Retirar o volume total da solução com a seringa, assegurando-se de que a agulha aspire somente a solução. Pequenas bolhas de ar devem ser desprezadas. Preparação das soluções para infusão intravenosa: 1) Introduzir a agulha da seringa através da tampa do frasco e injetar 10mL do diluente; 2) retirar a agulha e agitar o frasco até obter uma solução clara; 3) introduzir uma segunda agulha na tampa do frasco para diminuir a pressão no interior do frasco; 4) a seguir, adicionar o restante do diluente. Remover as agulhas; agitar o frasco e preparar a infusão de maneira normal. Posologia:CEFTAZIDIMA deve ser usada por via exclusivamente parenteral, variando a dose em função da gravidade, sensibilidade e tipo de infecção, bem como da idade, peso corporal e função renal dos pacientes. Adultos: a dose diária varia de 1 a 6 g, por exemplo, 500mg, 1 g ou 2 g, administradas a cada 8 ou 12 horas através de injeção intravenosa ou intramuscular. Para as infecções do trato urinário e naquelas de menor gravidade a dose de 500mg ou 1 g de 12 / 12 horas é geralmente satisfatória. Para a maioria das infecções, as doses ideais são de 1 g de 8/8 horas ou geralmente 2 g de 12/12 horas. Nas infecções mais graves, especialmente nos pacientes imunossuprimidos, incluindo os neutropênicos, deve ser administrada a dose de 2 g de 8/8 ou 12/12 horas. Nos pacientes fibrocísticos adultos com função renal normal e portadores de infecção pulmonar por Pseudomonas, serão necessárias posologias elevadas, ou seja, de 100 a 150mg/kg/dia, subdivididas em 3 doses (doses de 9 g/dia foram empregadas com segurança nesses casos). Recém-nascidos e lactentes até 2 meses de idade: 25 a 60mg/kg/dia divididos em duas aplicações. No recém-nascido a meia-vida sérica da CEFTAZIDIMA pode ser 3 a 4 vezes maior do que a do adulto. Lactentes e crianças maiores: a posologia usual para crianças com mais de 2 meses é de 30 a 100mg/kg/dia, divididos em duas ou três doses. Doses maiores que 150mg/kg, três vezes ao dia, até um máxima de 6 g/dia, podem ser administradas a crianças com comprometimento de imunidade, com doença fibrocística ou ainda com meningite. Pacientes idosos: devido à redução doclearance da CEFTAZIDIMA em pacientes idosos graves, a dose diária de CEFTAZIDIMA não deve normalmente exceder a 3 g, especialmente naqueles com mais de 80 anos de idade. Pacientes com comprometimento da função renal: CEFTAZIDIMA é excretada pelos rins quase que exclusivamente por filtração glomerular. Assim sendo, nos pacientes com funcionalidade renal comprometida, recomenda-se que a dose seja reduzida, salvo se o comprometimento for de leve intensidade, isto é, velocidade de filtração glomerular (VFG) superior a 50mL/min. Nos pacientes com suspeita de insuficiência renal pode ser instituída uma dose inicial de 1 g de CEFTAZIDIMA. Nestes casos, recomenda-se estimar a VFG a fim de determinar a dose correta. As doses de manutenção recomendadas são:

Nos pacientes com infecção grave, especialmente nos neutropênicos, as doses unitárias podem ser acrescidas em 50% ou a freqüência de administração aumentada apropriadamente. Em tais pacientes recomenda-se monitorar os níveis séricos de CEFTAZIDIMA de modo que não excedem 40mg/L. No caso de se dispor somente dos valores da creatinina sérica pode-se utilizar a fórmula a seguir (Equação de Cockcroft) para estimar a taxa de depuração. A creatinina sérica representaria, então, um estado mantido de funcionamento renal. Homens: depuração de creatinina (mL/min) = peso corporal (kg) x (140 - idade em anos) dividido por 72 x creatinina sérica (mg/dL). Mulheres: 0,85 x o valor acima. Para converter a creatinina sérica de mmoL/L para mg/dL, dividir por 88,4. Nas crianças, a depuração de creatinina deve ser ajustada em função da área de superfície corporal ou da massa muscular, reduzindo-se, como nos adultos, a freqüência das doses nos casos de insuficiência renal. A meia-vida sérica da CEFTAZIDIMA durante hemodiálise varia de 3 a 5 horas; a dose de manutenção apropriada deverá ser repetida após cada sessão. CEFTAZIDIMA pode também ser usado na diálise peritoneal, tanto por via intravenosa como incorporado ao líquido de diálise (geralmente 125 a 250mg/2 litros). Estabilidade e compatibilidade da solução reconstituída:após reconstituição o produto é estável por 18 horas em temperatura ambiente (entre 15° e 30°C), ou por 7 dias, quando armazenado sob refrigeração (entre 2°C e 8°C). Após os prazos mencionados, despreze qualquer solução ou suspensão não utilizada. A cor das soluções pode acentuar-se no decorrer do período de conservação. CEFTAZIDIMA é compatível com a grande maioria das soluções parenterais de uso comum. As soluções em concentrações de 1mg/mL a 40mg/mL, nos líquidos de infusão a seguir relacionados, são estáveis por 18 horas em temperatura ambiente ( entre 15°C e 30°C), ou por 7 dias, quando armazenado sob refrigeração (entre 2°C e 8°C). Soluções compatíveis com CEFTAZIDIMA: cloreto de sódio a 0,9%; lactato de sódio M/6; solução de Hartmann; glicose a 5% e a 10%; cloreto de sódio a 0,225% + glicose a 5%; cloreto de sódio a 0,45% + glicose a 5%; cloreto de sódio a 0,18% + glicose a 4%; cloreto de sódio a 0,9% + glicose a 5%; dextran 40 a 10% + glicose a 5%; dextran 40 a 10% + cloreto de sódio a 0,9%; dextran 70 a 6% + cloreto de sódio a 0,9%; dextran 70 a 6% + glicose a 5%; CEFTAZIDIMA é menos estável na solução de bicarbonato de sódio (que não é recomendada como diluente) do que em outras soluções intravenosas. Em concentrações entre 0,05mg/mL e 0,25mg/mL em líquidos para diálise intraperitoneal (lactato), CEFTAZIDIMA pode ser conservada por 18 horas em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), ou por 7 dias, quando armazenada sob refrigeração (entre 2°C e 8°C). CEFTAZIDIMA mostra compatibilidade por 18 horas em temperatura ambiente, ou por 7 dias, quando armazenado sob refrigeração, quando misturado a 4mg/mL com: fosfato sódico de hidrocortisona (1mg/mL em solução de cloreto de sódio a 0,9% ou solução de glicose a 5%), cefuroxima sódica (3 mg/mL em solução de cloreto de sódio a 0,9%), cloxaciclina sódica (4mg/mL, em solução de cloreto de sódio a 0,9%), heparina (10 U/mL ou 50 U/mL em solução de cloreto de sódio a 0,9%) e cloreto de potássio (10 ou 40 mEq/L em solução de cloreto de sódio a 0,9%). A mistura de uma solução de CEFTAZIDIMA (500mg em 1,5mL de água para injeção com uma solução injetável de metronidazol 500mg/100mL), mantém sua atividade 18 horas em temperatura ambiente ou por 7 dias quando armazenada sob refrigeração. CEFTAZIDIMA não deve ser misturada a aminoglicosídeos na mesma seringa ou no mesmo equipo. Foram relatadas precipitações quando da adição de vancomicina à solução de CEFTAZIDIMA. Por isso é prudente evitar o contato entre as duas soluções quando administradas paralelamente. A solução de CEFTAZIDIMA para uso intramuscular pode ser reconstituída com cloridrato de lidocaína a 0,5 - 1,0%, podendo a solução resultante ser conservada por 18 horas em temperatura ambiente ou por 7 dias quando armazenada sob refrigeração. As soluções variam de amarelo-claro ao âmbar, dependendo da concentração, do diluente e das condições de conservação. Seguidas as recomendações preconizadas, a potência do produto não é afetada pelas variações na coloração. A solução reconstituída com água estéril para injeções e congelada imediatamente após a reconstituição, na sua embalagem original, tem um período de estocagem máximo de 3 meses a 20°C negativos e a solução após descongelamento possui um período máximo de estocagem de 8 horas em temperatura ambiente ou 4 dias sob refrigeração.

Contra-indicações

CEFTAZIDIMA É CONTRA-INDICADA EM CASO DE HIPERSENSIBILIDADE CONHECIDA À CEFTAZIDIMA, OUTROS ANTIBIÓTICOS COMO CEFALOSPORINAS E PENICILINAS E/OU DEMAIS COMPONENTES DA FORMULAÇÃO.

Reações Adversas

A EXPERIÊNCIA CLÍNICA DEMONSTROU QUE A CEFTAZIDIMA É, DE UMA FORMA GERAL, BEM TOLERADA. AS REAÇÕES ADVERSAS SÃO POUCO FREQÜENTES, INCLUINDO FLEBITE OU TROMBOFLEBITE APÓS ADMINISTRAÇÃO INTRAVENOSA; DORES OU INFLAMAÇÃO APÓS ADMINISTRAÇÃO INTRAMUSCULAR; ERUPÇÃO MÁCULO-PAPULAR OU URTICARIFORME, FEBRE, PRURIDO E, MAIS RARAMENTE, ANGIOEDEMA E ANAFILAXIA (BRONCOESPASMO E/OU HIPOTENSÃO), DIARRÉIA, NÁUSEA, VÔMITO, DOR ABDOMINAL E MAIS RARAMENTE INFLAMAÇÃO BUCAL OU COLITES (COMO OCORRE COM OUTRAS CEFALOSPORINAS, A COLITE PODE ESTAR ASSOCIADA A CLOSTRIDIUM DIFFICILE)E APRESENTAR-SE COMO COLITE PSEUDOMEMBRANOSA, CANDIDÍASE, VAGINITES, CEFALÉIA, TONTEIRA, PARESTESIA E SENSAÇÃO DE GOSTO DESAGRADÁVEL. FORAM RELATADOS RARÍSSIMOS CASOS DE CONVULSÕES QUE OCORRERAM EM PACIENTES COM DISFUNÇÃO RENAL, NOS QUAIS AS DOSES DE CEFTAZIDIMA NÃO TENHAM SIDO APROPRIADAMENTE REDUZIDAS. AS ALTERAÇÕES LABORATORIAIS (TRANSITÓRIAS) DURANTE A TERAPIA COM CEFTAZIDIMA INCLUEM: EOSINOFILIA, TESTE DE COOMBS POSITIVO (SEM HEMÓLISE), TROMBOCITOSE E ELEVAÇÃO DISCRETA DE UMA OU MAIS DAS ENZIMAS HEPÁTICAS (SGOT, SGPT, DHL, GAMA GT E FOSFATASE ALCALINA). A EXEMPLO DAS DEMAIS CEFALOSPORINAS, PODEM SER OBSERVADOS OCASIONALMENTE AUMENTOS TRANSITÓRIOS NA URÉIA SANGÜÍNEA E NO NITROGÊNIO URÉICO E/OU NA CREATININA SÉRICA. MUITO RARAMENTE FORAM OBSERVADAS LEUCOPENIA TRANSITÓRIA, NEUTROPENIA, TROMBOCITOPENIA E LINFOCITOSE.

Interação com outros medicamentos

A ADMINISTRAÇÃO DE ANTIBIÓTICOS CEFALOSPORÍNICOS DEVE SER FEITA COM CAUTELA EM PACIENTES QUE ESTEJAM SOB TRATAMENTO CONCOMITANTE COM DROGAS NEFROTÓXICAS (COMO, POR EXEMPLO, ANTIBIÓTICOS AMINOGLICOSÍDEOS) OU COM DIURÉTICOS POTENTES COMO A FUROSEMIDA. A FUNÇÃO RENAL GRAVE DEVE SER MONITORADA CONSTANTEMENTE, ESPECIALMENTE SE DOSES ELEVADAS DE ANTIBIÓTICOS AMINOGLICOSÍDIOS SÃO ADMINISTRADAS OU SE A TERAPIA É PROLONGADA. SE HOUVER NECESSIDADE DE ADMINISTRAÇÃO CONCOMITANTE DE CLORANFENICOL DEVE SER CONSIDERADA A POSSIBILIDADE DE ANTAGONISMO. INTERAÇÃO NOS TESTES LABORATORIAIS:AINDA QUE CEFTAZIDIMA NÃO ALTERE OS TESTES ENZIMÁTICOS PARA GLICOSÚRIA, PODE SER OBSERVADA DISCRETA INTERFERÊNCIA NOS MÉTODOS RELACIONADOS À REDUÇÃO DO COBRE (BENEDICT, FEHLING E CLINITEST). A CEFTAZIDIMA NÃO INTERFERE NO TESTE DE PICRATO ALCALINO PARA A CREATININA. A CONSTATAÇÃO DA POSITIVIDADE NO TESTE DE COOMBS EM CERCA DE 5% DOS PACIENTES SOB TRATAMENTO COM CEFTAZIDIMA PODE INTERFERIR COM OS TESTES DE COMPATIBILIDADE SANGÜÍNEA.

Superdose

Os níveis séricos de CEFTAZIDIMA são reduzidos através de hemodiálise ou diálise peritoneal. A superdosagem pode levar a seqüelas neurológicas, incluindo encefalopatia, convulsões e coma.

Informação para o paciente

Cuidados de armazenamento:conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da luz. Prazo de validade:desde que observados os devidos cuidados de conservação, o prazo de validade de CEFTAZIDIMA é de 24 meses, contados a partir da data de fabricação impressa em sua embalagem externa. Após reconstituição, conservar a solução em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C) por 18 horas, ou sob refrigeração (entre 2°C e 3°C) por 7 dias. Após este período despreze qualquer solução não utilizada. NÃO USE MEDICAMENTOS COM O PRAZO DE VALIDADE VENCIDO. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Informação técnica

Características.Modo de ação: CEFTAZIDIMA é um antibiótico cefalosporínico bactericida, resistente a maioria das beta-lactamases e ativo contra extensa variedade de microrganismos Gram-negativos, mostrando eficácia contra alguns Gram-positivos, incluindo cepas resistentes a gentamicina e a outros aminoglicosídeos. A CEFTAZIDIMA é dotada de elevada atividade intrínseca in vitrocom estreita faixa de concentração inibitória mínima (CIM) para a maioria dos gêneros. A atividade in vitro da CEFTAZIDIMA estende-se aos seguintes microrganismos: Gram-negativos - Pseudomonas aeruginosa, Pseudomonas sp., Klebsiella pneumoniae, Klebsiella sp., Proteus mirabilis, Proteus vulgaris, Morganella morganii (Proteus morganii), Proteus rettgeri, Providencia sp., Escherichia coli, Enterobacter sp., Citrobacter sp., Serratia sp., Salmonella sp., Yersinia enterocolitica, Pasteurella multocida, Acinetobacter sp, Neisseria gonorrhoeae, N. meningitidis, Haemophilus influenzae (incluindo cepas resistentes à ampicilina) eH. parainfluenzae.Gram-positivos - Staphylococcus aureus e S. epidermidis (cepas sensíveis a meticilina), Micrococcus sp., Streptococcus pyogenes (Grupo A, beta-hemolíticos), StreptococcusGrupo B (Streptococcus agalactiae), S. pneumoniae, S. mitis e Streptococcus sp. (com exclusão do S. faecalis). Cepas anaeróbicas - Peptococcus sp., Peptostreptococcus sp., Streptococcus sp., Propionibacterium sp., Clostridium perfringens, Fusobacterium sp., Bacteroides sp., (algumas cepas de Bacteroides fragilissão resistentes). CEFTAZIDIMA não é ativa in vitro contra estafilococos resistentes à meticilina, Streptococcus faecalis e muitos outros enterococos, Listeria monocytogenes, Campylobacter sp. e Clostridium difficile. In vitro, as atividades da CEFTAZIDIMA combinadas a antibióticos aminoglicosídeos são, pelo menos, aditivas. Farmacocinética: os níveis séricos obtidos após administração parenteral são elevados e prolongados, diminuindo com uma meia-vida de aproximadamente 2 horas. Assim, após a injeção intramuscular de 500mg e 1g, prontamente são atingidos níveis máximos de 18 e 37mg/L, respectivamente; e, 5 minutos após uma injeção intravenosa direta de 500mg, 1g e 2g, são alcançados níveis médios de, respectivamente, 46, 87 e 170mg/L. Concentrações terapeuticamente ativas são detectadas no soro, mesmo 8 a 12 horas após a administração intramuscular ou intravenosa. A ligação de CEFTAZIDIMA a proteínas séricas é baixa, situando-se em torno de 10%. A CEFTAZIDIMA não é metabolizada no organismo, sendo excretada pela urina sob forma ativa, através de filtração glomerular. Cerca de 80 a 90 % da dose é recuperada na urina em 24 horas. Tendo em vista que a quantidade excretada pela bile é inferior a 1%, o teor de CEFTAZIDIMA que chega ao intestino é mínimo. Concentrações excedentes aos níveis inibitórios mínimos para patógenos comuns são detectadas, após a injeção de doses usuais, nos ossos, no coração, bile, esputo, humor aquoso e líquidos sinovial, pleural e peritoneal. A CEFTAZIDIMA atravessa a placenta rapidamente e é excretada no leite materno. Na ausência de inflamação, a CEFTAZIDIMA não atravessa com facilidade a barreira hematoencefálica. Todavia, na vigência de inflamação das meninges, são atingidos níveis terapêuticos de 4 a 20mg/L, ou mais, no líquido cefalorraquidiano (LCR). Em pacientes com insuficiência renal a eliminação de CEFTAZIDIMA é diminuída, devendo por isso ser reduzida a dose.

Farmacocinética

Características.Modo de ação: CEFTAZIDIMA é um antibiótico cefalosporínico bactericida, resistente a maioria das beta-lactamases e ativo contra extensa variedade de microrganismos Gram-negativos, mostrando eficácia contra alguns Gram-positivos, incluindo cepas resistentes a gentamicina e a outros aminoglicosídeos. A CEFTAZIDIMA é dotada de elevada atividade intrínseca in vitrocom estreita faixa de concentração inibitória mínima (CIM) para a maioria dos gêneros. A atividade in vitro da CEFTAZIDIMA estende-se aos seguintes microrganismos: Gram-negativos - Pseudomonas aeruginosa, Pseudomonas sp., Klebsiella pneumoniae, Klebsiella sp., Proteus mirabilis, Proteus vulgaris, Morganella morganii (Proteus morganii), Proteus rettgeri, Providencia sp., Escherichia coli, Enterobacter sp., Citrobacter sp., Serratia sp., Salmonella sp., Yersinia enterocolitica, Pasteurella multocida, Acinetobacter sp, Neisseria gonorrhoeae, N. meningitidis, Haemophilus influenzae (incluindo cepas resistentes à ampicilina) eH. parainfluenzae.Gram-positivos - Staphylococcus aureus e S. epidermidis (cepas sensíveis a meticilina), Micrococcus sp., Streptococcus pyogenes (Grupo A, beta-hemolíticos), StreptococcusGrupo B (Streptococcus agalactiae), S. pneumoniae, S. mitis e Streptococcus sp. (com exclusão do S. faecalis). Cepas anaeróbicas - Peptococcus sp., Peptostreptococcus sp., Streptococcus sp., Propionibacterium sp., Clostridium perfringens, Fusobacterium sp., Bacteroides sp., (algumas cepas de Bacteroides fragilissão resistentes). CEFTAZIDIMA não é ativa in vitro contra estafilococos resistentes à meticilina, Streptococcus faecalis e muitos outros enterococos, Listeria monocytogenes, Campylobacter sp. e Clostridium difficile. In vitro, as atividades da CEFTAZIDIMA combinadas a antibióticos aminoglicosídeos são, pelo menos, aditivas. Farmacocinética: os níveis séricos obtidos após administração parenteral são elevados e prolongados, diminuindo com uma meia-vida de aproximadamente 2 horas. Assim, após a injeção intramuscular de 500mg e 1g, prontamente são atingidos níveis máximos de 18 e 37mg/L, respectivamente; e, 5 minutos após uma injeção intravenosa direta de 500mg, 1g e 2g, são alcançados níveis médios de, respectivamente, 46, 87 e 170mg/L. Concentrações terapeuticamente ativas são detectadas no soro, mesmo 8 a 12 horas após a administração intramuscular ou intravenosa. A ligação de CEFTAZIDIMA a proteínas séricas é baixa, situando-se em torno de 10%. A CEFTAZIDIMA não é metabolizada no organismo, sendo excretada pela urina sob forma ativa, através de filtração glomerular. Cerca de 80 a 90 % da dose é recuperada na urina em 24 horas. Tendo em vista que a quantidade excretada pela bile é inferior a 1%, o teor de CEFTAZIDIMA que chega ao intestino é mínimo. Concentrações excedentes aos níveis inibitórios mínimos para patógenos comuns são detectadas, após a injeção de doses usuais, nos ossos, no coração, bile, esputo, humor aquoso e líquidos sinovial, pleural e peritoneal. A CEFTAZIDIMA atravessa a placenta rapidamente e é excretada no leite materno. Na ausência de inflamação, a CEFTAZIDIMA não atravessa com facilidade a barreira hematoencefálica. Todavia, na vigência de inflamação das meninges, são atingidos níveis terapêuticos de 4 a 20mg/L, ou mais, no líquido cefalorraquidiano (LCR). Em pacientes com insuficiência renal a eliminação de CEFTAZIDIMA é diminuída, devendo por isso ser reduzida a dose.

Indicado para o tratamento de:

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