Composição
Cada frasco-ampola de INVANZ® contém 1,046 g de ertapeném sódico como princípio ativo, equivalente a 1 g de ertapeném. Ingredientes inativos: Cada frasco-ampola de INVANZ® contém os seguintes ingredientes inativos: bicarbonato de sódio e hidróxido de sódio (para ajustar o pH).
Apresentação
Pó para Solução para Infusão Intravenosa ou Injeção Intramuscular.
Uso Intravenoso ou Intramuscular.
INVANZ® é apresentado em caixas com 1 frasco-ampola contendo 1,046 g de ertapeném sódico, equivalente a 1 g de ertapeném.
USO ADULTO E PEDIÁTRICO (crianças acima de 3 meses).
Indicações
INVANZ® é indicado para o tratamento de pacientes com infecções moderadas a graves causadas por cepas sensíveis dos microorganismos e para o tratamento empírico inicial anterior à identificação do patógeno causador das infecções relacionadas a seguir:
- Infecções Intra-abdominais Complicadas;
- Infecções Complicadas de Pele e Anexos (incluindo pé diabético);
- Pneumonia Adquirida na Comunidade;
- Infecções Complicadas do Trato Urinário (incluindo pielonefrite);
- Infecções Pélvicas Agudas (incluindo endomiometrite pós-parto, aborto séptico e infecções ginecológicas pós-cirúrgicas);
- Septicemia Bacteriana.
Dosagem
MODO DE USAR E CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO DEPOIS DE ABERTO
INSTRUÇÕES DE USO
Pacientes acima de 13 anos de idade:
Preparo para administração intravenosa:
INVANZ® NÃO DEVE SER MISTURADO OU INFUNDIDO COM OUTROS MEDICAMENTOS.
NÃO UTILIZE DILUENTES QUE CONTENHAM DEXTROSE (-D-GLUCOSE).
INVANZ® DEVE SER RECONSTITUÍDO E DILUÍDO ANTES DA ADMINISTRAÇÃO.
1. Reconstitua o conteúdo de um frasco-ampola de 1 g de INVANZ® com 10 mL de um dos seguintes diluentes: Água para Injeção, Cloreto de Sódio a 0,9% Injetável ou Água Bacteriostática para Injeção.
2. Agite bem para dissolver.
3. Retire 10 mL de um frasco de 50 mL de cloreto de sódio a 0,9% Injetável e descarte;
4. Transfira imediatamente o conteúdo do frasco-ampola de 1 g de INVANZ® reconstituído para o frasco de 50 mL de Cloreto de Sódio a 0,9% Injetável.
5. Finalize a infusão até 6 horas após a reconstituição.
Preparo para administração intramuscular:
INVANZ® DEVE SER RECONSTITUÍDO ANTES DA ADMINISTRAÇÃO.
1. Reconstitua o conteúdo de um frasco-ampola de 1 g de INVANZ® com 3,2 mL de cloridrato de lidocaína a 1,0% ou 2,0% injetável+++ (sem epinefrina). Agite o frasco-ampola energicamente, até formar uma solução.
2. Aspire imediatamente o conteúdo do frasco-ampola e administre por injeção intramuscular profunda em massa muscular grande (como os músculos glúteos ou a parte lateral da coxa).
3. A solução reconstituída IM deve ser utilizada até 1 hora após o preparo.
Obs.: A solução reconstituída não deve ser administrada por via IV.
Pacientes entre 3 meses a 12 anos de idade:
Preparo para administração intravenosa:
INVANZ® NÃO DEVE SER MISTURADO OU INFUNDIDO COM OUTROS MEDICAMENTOS.
NÃO UTILIZE DILUENTES QUE CONTENHAM DEXTROSE (-D-GLUCOSE).
INVANZ® DEVE SER RECONSTITUÍDO E DILUÍDO ANTES DA ADMINISTRAÇÃO.
1. Reconstitua o conteúdo de um frasco-ampola de 1 g de INVANZ® com 10 mL de um dos seguintes diluentes: água para Injeção, cloreto de sódio a 0,9% Injetável ou água bacteriostática para injeção.
2. Agite bem para dissolver e retire imediatamente um volume igual a 15 mg/kg do peso corporal (não exceder 1g/dia) e dilua em cloreto de sódio a 0,9% Injetável para que a concentração final seja equivalente a 20 mg/mL ou menos;
3. Complete a infusão dentro de 6 horas da reconstituição.
Preparo para administração intramuscular:
INVANZ® DEVE SER RECONSTITUÍDO ANTES DA ADMINISTRAÇÃO.
1. Reconstitua o conteúdo de um frasco-ampola de 1 g de INVANZ® com 3,2 mL de cloridrato de lidocaína a 1,0% ou 2,0% injetável+++ (sem epinefrina). Agite o frasco-ampola energicamente, até formar uma solução.
2. Imediatamente retire um volume igual a 15 mg/kg do peso corporal (não exceder 1g/dia) e administre por injeção intramuscular profunda em massa muscular grande (como os músculos glúteos ou a parte lateral da coxa).
3. A solução reconstituída IM deve ser utilizada até 1 hora após o preparo. Obs.: A solução reconstituída não deve ser administrada por via IV.
Os medicamentos destinados a uso parenteral devem ser inspecionados visualmente antes de serem utilizados, sempre que a solução e o frasco permitirem, para verificar a existência de materiais particulados e alteração de cor. As soluções de INVANZ® variam do incolor ao amarelo claro. As variações de cor nessa faixa não afetam a potência do produto.
+++ Consulte a bula do cloridrato de lidocaína
O pó liofilizado não deve ser armazenado em temperatura acima de 25°C. A solução reconstituída, imediatamente diluída em 0,9 % de solução de cloreto de sódio (veja MODO DE USAR E CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO DEPOIS DE ABERTO, INSTRUÇÕES DE USO), pode ser armazenada em temperatura ambiente (25°C) e utilizada em até 6 horas, ou armazenada durante 24 horas sob refrigeração (5°C) e utilizada até 4 horas depois de retirada do refrigerador. As soluções de INVANZ® não devem ser congeladas.
POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO
A dose usual de INVANZ® para pacientes acima de 13 anos de idade é de 1 grama (g), 1 vez ao dia (1x/dia). A dose usual de INVANZ® em pacientes entre 3 meses e 12 anos de idade é de 15 mg/kg duas vezes ao dia (não exceder 1g/dia).
INVANZ® pode ser administrado por infusão intravenosa (IV) com duração superior a 30 minutos ou por injeção intramuscular (IM).
A administração IM de INVANZ® pode ser utilizada como alternativa à administração intravenosa para o tratamento de infecções para as quais a terapia IM é adequada.
A duração usual do tratamento com INVANZ® é de 3 a 14 dias, entretanto varia com o tipo de infecção e patógeno(s) causador(es) (veja INDICAÇÕES). Quando houver indicação clínica e for observada melhora clínica, o paciente pode passar a receber um antimicrobiano adequado por via oral.
Em estudos clínicos controlados, os pacientes foram tratados durante 3 a 14 dias. A duração total do tratamento foi determinada pelo médico responsável, com base no local e na gravidade da infecção e na resposta clínica do paciente. Em alguns estudos, o tratamento passou a ser feito por via oral, a critério do médico responsável, após demonstração de melhora clínica.
Pacientes com Insuficiência Renal: INVANZ® pode ser utilizado para o tratamento de infecções em pacientes adultos com insuficiência renal. Não há necessidade de ajuste posológico para pacientes com clearance de creatinina >30 mL/min/1,73 m2, enquanto os pacientes adultos com insuficiência renal avançada (clearancede creatinina 30 mL/min/1,73 m2), inclusive aqueles em hemodiálise, devem receber 500 mg/dia. Não há dados clínicos em pacientes pediátricos com insuficiência renal.
Pacientes em Hemodiálise: em um estudo clínico, após a administração de uma dose única IV de 1 g de ertapeném imediatamente antes da sessão de hemodiálise, aproximadamente 30% da dose foi recuperada no dialisado. Quando pacientes adultos em hemodiálise recebem a dose diária recomendada de 500 mg de INVANZ® no período de 6 horas antes da hemodiálise, recomenda-se a administração de uma dose suplementar de 150 mg após a sessão de hemodiálise. Se INVANZ® for administrado no mínimo 6 horas antes da hemodiálise, não há necessidade de dose suplementar. Não há dados de pacientes submetidos a diálise peritoneal ou hemofiltração. Não há dados clínicos em pacientes pediátricos em hemodiálise.
Quando apenas a creatinina sérica estiver disponível, pode-se utilizar a fórmula descrita a seguir para estimar o clearancede creatinina. A creatinina sérica deve representar um estado de equilíbrio da função renal.
Homens: (peso em kg) x (140-idade em anos) (72) xcreatinina sérica (mg/100 mL)
Mulheres: (0,85) x (valor calculado para homens)
Não se recomenda ajuste posológico para pacientes com insuficiência hepática (veja FARMACOLOGIA CLÍNICA, Características nos Pacientes, Insuficiência Hepática).
A dose recomendada de INVANZ® pode ser administrada independentemente de idade (acima de 13 anos de idade) ou do sexo.
Contra-indicações
INVANZ® é contra-indicado para pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer um de seus componentes ou a outros medicamentos da mesma classe ou para pacientes que já tenham apresentado reações anafiláticas a betalactâmicos.
Em razão do cloridrato de lidocaína ser utilizado como diluente, INVANZ® IM é contra-indicado para pacientes com hipersensibilidade conhecida a anestésicos locais do tipo amida e para pacientes com choque ou bloqueio cardíaco grave (consulte a bula do cloridrato de lidocaína).
Reações Adversas
Pacientes Adultos O número total de pacientes tratados com o ertapeném em estudos clínicos foi superior a 1.900, dos quais mais de 1.850 receberam uma dose de 1 g de INVANZ®. A gravidade das experiências adversas relatadas nesses estudos clínicos foi, na maior parte das vezes, descrita como leve a moderada. Foram relatadas experiências adversas relacionadas ao medicamento em aproximadamente 20% dos pacientes tratados com o ertapeném e 1,3% dos pacientes descontinuaram o tratamento em razão desses efeitos.
As experiências adversas relacionadas ao medicamento mais comumente relatadas durante o tratamento parenteral com o ertapeném foram diarréia (4,3%), complicação na veia de infusão (3,9%), náuseas (2,9%) e cefaléia (2,1%).
As seguintes experiências adversas relacionadas ao medicamento foram relatadas durante o tratamento parenteral em adultos com o ertapeném:
Em estudos clínicos, foram relatadas convulsões durante o tratamento parenteral em 0,2% dos pacientes tratados com o ertapeném, em 0,3% dos pacientes tratados com a associação piperacilina/tazobactama e em 0% dos pacientes tratados com a ceftriaxona.
Na maioria dos estudos clínicos, o tratamento parenteral foi seguido de um antimicrobiano adequado por via oral (veja FARMACOLOGIA CLÍNICA, RESULTADOS DE EFICÁCIA). Durante todo o período de tratamento e de acompanhamento de 14 dias após o tratamento, as experiências adversas relacionadas ao medicamento em pacientes tratados com INVANZ® incluíram aquelas citadas na tabela acima mais erupção cutânea e vaginite, a uma incidência 1,0% (comum), e reações alérgicas, mal-estar e infecções fúngicas, com incidência >0,1%, porém < 1,0% (incomum).
Pacientes Pediátricos
O número total de pacientes pediátricos tratados com o ertapeném em estudos clínicos foi de 384. O perfil geral de segurança é comparável ao de pacientes adultos. Em estudos clínicos, as experiências adversas relacionadas ao medicamento mais comumente relatadas durante o tratamento parenteral com o ertapeném foram diarréia (5,5%), dor no local da infusão (5,5%), eritema no local da infusão (2,6%).
As seguintes experiências adversas relacionadas ao medicamento foram relatadas durante o tratamento parenteral com o ertapeném em pacientes pediátricos:
Experiências adversas adicionais relacionadas ao medicamento que foram relatadas durante o tratamento parenteral em >0,5%, porém < 1,0 % dos pacientes tratados com INVANZ® em estudos clínicos, incluíram: endurecimento no local de infusão, prurido no local de infusão, flebite no local da infusão e queimação no local de infusão.
Nos estudos clínicos pediátricos, para a maioria dos pacientes o tratamento parenteral foi seguido de um antimicrobiano adequado por via oral. Durante todo o período de tratamento e de acompanhamento de 14 dias após o tratamento, as experiências adversas relacionadas ao medicamento em pacientes tratados com INVANZ® não foram diferentes daquelas citadas anteriormente.
Experiências pós-comercialização
As seguintes experiências adversas pós-comercialização foram relatadas:
Sistema Imunológico: anafilaxia incluindo reações anafilactóides (muito raro) Desordem do sistema nervoso: alucinações (muito raro)
Achados de Exames Laboratoriais
Pacientes Adultos
As anormalidades laboratoriais relacionadas ao medicamento observadas com maior freqüência durante o tratamento parenteral com INVANZ® foram aumentos de ALT, AST, fosfatase alcalina e plaquetas.
Na maioria dos estudos clínicos, o tratamento parenteral foi seguido de um antimicrobiano adequado por via oral (veja FARMACOLOGIA CLÍNICA, RESULTADOS DE EFICÁCIA). Durante todo o período de tratamento e de acompanhamento de 14 dias após o tratamento, as anormalidades laboratoriais relacionadas ao medicamento em pacientes tratados com INVANZ® não foram diferentes das citadas no parágrafo anterior.
Outras anormalidades laboratoriais relacionadas ao medicamento incluíram: aumento dos valores de bilirrubina sérica direta, indireta e total, eosinofilia, aumento do TTP, bacteriúria, aumento da uréia sangüínea e da creatinina sérica, hiperglicemia, monocitose, aumento de células epiteliais na urina, hematúria, leucopenia, redução do número de neutrófilos segmentados, do hematócrito e da hemoglobina e plaquetopenia.
Pacientes pediátricos
A anormalidade laboratorial relacionada ao medicamento observada com maior freqüência durante o tratamento parenteral com INVANZ® foi redução da contagem de neutrófilos.
Outras anormalidades laboratoriais relacionadas ao medicamento durante todo o período de tratamento e de acompanhamento de 14 dias após o tratamento incluíram: aumentos de ALT, AST, redução dos leucócitos e aumento de eosinófilos.
Resultados de eficácia
Pacientes Adultos
Infecções Intra-abdominais Complicadas
O ertapeném foi avaliado em 665 adultos com infecções intra-abdominais complicadas em um estudo clínico controlado, randômico, multicêntrico, duplo-cego, que comparou o ertapeném (1 g IV uma vez ao dia) com a associação piperacilina/tazobactama (3,375 g IV a cada 6 horas) durante 5 a 14 dias. No período basal, os pacientes foram estratificados em dois grupos: apendicite localizada complicada (estrato 1) e qualquer outra infecção intra-abdominal complicada, incluindo infecções do cólon, do intestino delgado, das vias biliares e peritonite generalizada (estrato 2). Uma a duas semanas após o tratamento, as taxas de sucesso clínico e microbiológico foram de 89,6% (190/212) para o ertapeném e de 82,7% (162/196) para a piperacilina/tazobactama; 4 a 6 semanas após o tratamento (teste de cura), as taxas de sucesso foram de 86,7% (176/203) para o ertapeném e de 81,3% (157/193) para a piperacilina/tazobactama. No teste de cura para os pacientes do estrato 1, as taxas de sucesso foram de 90,4% (85/94) para o ertapeném e de 90,1% (82/91) para a piperacilina/tazobactama e, para os pacientes do estrato 2, foram de 83,5% (91/109) para o ertapeném e de 73,5% (75/102) para a piperacilina/tazobactama. As taxas de sucesso clínico no teste de cura para cada patógeno entre os pacientes passíveis de avaliação microbiológica são apresentadas na tabela 4.
Em pacientes com bacteremia por E. coli, 100% (3/3) foram tratados com sucesso com o ertapeném.
Infecções Complicadas da Pele e Anexo - (incluindo pé diabético)
O ertapeném foi avaliado em 540 adultos com infecções complicadas de pele e anexos em um estudo clínico controlado, randômico, multicêntrico, duplo-cego, que comparou o ertapeném (1 g IV uma vez ao dia) com a associação piperacilina/tazobactama (3,375 g IV a cada 6 horas) durante 7 a 14 dias. Foram incluídos pacientes com pé diabético, abscesso profundo de tecido mole, infecção de ferida pós-trauma e celulite com drenagem purulenta. A taxa de sucesso clínico, 10 a 21 dias após o tratamento (teste de cura), foi de 82,2% (152/185) para o ertapeném e de 84,5% (147/174) para a piperacilina/tazobactama. As taxas de sucesso clínico, por tipo de infecção, para o ertapeném e para a piperacilina/tazobactama no teste de cura, respectivamente, foram: pé diabético, 65,7% (23/35) e 73,3% (22/30); abscesso profundo de tecido mole, 96,7% (29/30) e 94,4% (34/36); infecção de ferida pós-trauma, 83,3% (25/30) e 84,6% (22/26); e celulite com drenagem purulenta, 93,1% (27/29) e 87,5% (21/24). As taxas de sucesso clínico no teste de cura para cada patógeno entre os pacientes passíveis de avaliação microbiológica são apresentadas na tabela 5.
Pneumonia Adquirida na Comunidade
O ertapeném foi avaliado em 866 adultos com pneumonia adquirida na comunidade em dois estudos clínicos controlados, randômicos, multicêntricos, duplo-cegos, que compararam o ertapeném (1 g por via parenteral/dia) com a ceftriaxona (1 g por via parenteral/dia). Foi permitido trocar os antibióticos parenterais por amoxicilina/clavulanato por via oral para completar 10 a 14 dias de tratamento (parenteral e oral). As taxas de sucesso clínico (estudos agrupados) depois de 7 a 14 dias de tratamento (teste de cura) foram de 92,0% (335/364) para o ertapeném e de 91,8% (270/294) para a ceftriaxona. As taxas de sucesso clínico no teste de cura para cada patógeno entre os pacientes passíveis de avaliação microbiológica agrupados são apresentadas na tabela 6.
Dos pacientes com bacteremia por S. pneumoniae, 88,9% (16/18) foram tratados com sucesso com o ertapeném; e nenhum desses pacientes apresentava bacteremia persistente documentada.
Infecções Complicadas do Trato Urinário - (incluindo pielonefrite)
O ertapeném foi avaliado em 850 adultos com infecções complicadas do trato urinário (incluindo pielonefrite), em dois estudos clínicos controlados, randômicos, multicêntricos, duplo-cegos, que compararam o ertapeném (1 g por via parenteral/dia) com a ceftriaxona (1 g por via parenteral/dia). Foi permitido trocar os antibióticos parenterais por ciprofloxacino oral (500 mg 2 vezes ao dia) para 10 a 14 dias de tratamento (parenteral e oral). As taxas de sucesso microbiológico (estudos agrupados) depois de 5 a 9 dias de tratamento (teste de cura) foram de 89,5% (229/256) para o ertapeném e de 91,1% (204/224) para a ceftriaxona. No período basal, os pacientes foram estratificados em dois grupos: pielonefrite e qualquer outra infecção complicada do trato urinário. No estrato da pielonefrite, as taxas de sucesso microbiológico (estudos agrupados) foram de 91,3% (116/127) para o ertapeném e de 93,4% (99/106) para a ceftriaxona. As taxas de erradicação (combinadas) no teste de cura para cada patógeno entre os pacientes passíveis de avaliação microbiológica são apresentadas na tabela 7.
Dos pacientes com bacteremia por E. coli, 91,7% (22/24) foram tratados com sucesso com o ertapeném; nenhum desses pacientes apresentava bacteremia persistente documentada.
Infecções Pélvicas Agudas - (incluindo endomiometrite pós-parto, aborto séptico e infecções ginecológicas pós-cirúrgicas)
O ertapeném foi avaliado em 412 pacientes com infecções pélvicas agudas (inclusive 350 com infecções obstétricas/pós-parto e 45 com aborto séptico) em um estudo clínico controlado, randômico, multicêntrico, duplo-cego, que comparou o ertapeném (1 g IV por dia) com a associação piperacilina/tazobactama (3,375 g IV a cada 6 horas) durante 3 a 10 dias. As taxas de sucesso clínico depois de 2 a 4 semanas de tratamento (teste de cura) foram de 93,9% (153/163) para o ertapeném e de 91,5% (140/153) para a piperacilina/tazobactama. As taxas de sucesso clínico no teste de cura para cada patógeno entre os pacientes passíveis de avaliação microbiológica são apresentadas na tabela 8.
Dos pacientes com bacteremia por E. coli, 100% (6/6) foram tratados com sucesso com o ertapeném.
Pacientes Pediátricos
O ertapeném foi avaliado em pacientes pediátricos de 3 meses a 17 anos de idade em dois estudos multicêntricos, randômicos. O primeiro estudo envolveu 404 pacientes e comparou ertapeném (15 mg/kg IV a cada 12 horas em pacientes de 3 meses a 12 anos de idade, e 1 g IV uma vez ao dia em pacientes de 13 a 17 anos de idade) com ceftriaxona (50 mg/kg/dia IV divididos em duas doses em pacientes de 3 meses a 12 anos de idade e uma dose única diária de 50 mg/kg/dia IV em pacientes pediátricos de 13 a 17 anos de idade) para o tratamento de infecções urinárias complicadas (ITU), infecções da pele e dos tecidos moles e ou pneumonia adquirida da comunidade (PAC). Ambos esquemas permitiram a opção de troca para amoxicilina/clavulanato via oral durante um total de até 14 dias de tratamento (parenteral e oral). A análise das taxas de sucesso microbiológico avaliáveis por protocolo em pacientes com ITU tratados foram de 87,0% (40/46) para ertapeném e 90,0% (18/20) para ceftriaxona. A análise das taxas de sucesso clínico avaliáveis por protocolo em pacientes com infecções de pele e tecidos moles tratados foram de 95,5% (64/67) para ertapeném e 100% (26/26) para ceftriaxona, e em pacientes com PAC foram 96,1% (74/77) para ertapeném e 96,4% (27/28) para ceftriaxona.
O segundo estudo envolveu 112 pacientes e comparou o ertapeném (15 mg/kg IV a cada 12 horas em pacientes com 3 meses a 12 anos de idade, e 1 g IV uma vez ao dia em pacientes de 13 a 17 anos de idade) com ticarcilina/clavulanato (50 mg/kg para pacientes com peso < 60 kg ou 3,0 g para pacientes com peso >60 kg, 4 ou 6 vezes/dia) por até 14 dias para o tratamento de infecções intra-abdominais complicadas e infecções pélvicas agudas (IPA). Para os pacientes com infecções intra-abdominais (primariamente pacientes com apendicite perfurada ou complicado), as taxas de sucesso clínico foram de 83,7% (36/43) para o ertapeném e de 63,6% (7/11) para a ticarcillina/clavulanato na análise avaliável por protocolo. Para as pacientes com IPA (endomiometrite obstétrica espontânea ou pós-cirúrgica ou aborto séptico) as taxas de sucesso clínico foram de 100% (23/23) para o ertapeném e de 100% (4/4) para a ticarcillina/clavulanato na análise avaliável por protocolo.
TOXICOLOGIA ANIMAL
Toxicidade Aguda
A DL50aproximada do ertapeném após dose única IV em camundongos e ratos foi maior do que as doses mais altas estudadas (700 mg/kg em ratos e 2.000 mg/kg em camundongos). Não ocorreu nenhuma morte entre as duas espécies e observou-se diminuição temporária da atividade em camundongos que receberam 2.000 mg/kg.
Toxicidade Crônica
Avaliou-se o potencial tóxico do ertapeném em uma série de estudos de toxicidade IV em dose diária e com até 6 meses de duração realizados em macacos e ratos. Não houve achados que impedissem a administração no nível posológico terapêutico.
Carcinogênese
Não foram realizados estudos a longo prazo em animais para avaliar o potencial carcinogênico do ertapeném.
Mutagênese
O ertapeném não foi nem mutagênico nem genotóxico nos seguintes ensaios in vitro: ensaio de eluição alcalina/hepatócitos de ratos, ensaio de aberração cromossômica em células de ovário de hamster chinesa e ensaio de mutagênese em células linfoblastóides humanas TK6; além disso, o ertapeném também não foi nem mutagênico nem genotóxico no ensaio de micronúcleo de camundongoin vivo.
Reprodução
Em camundongos e ratos, doses IV de até 700 mg/kg/dia (para camundongos, cerca de 3 vezes a dose recomendada de 1 g para humanos com base na área de superfície corpórea e, para ratos, aproximadamente 1,2 vez a exposição humana à dose recomendada de 1 g com base nas AUCs plasmáticas) não provocaram efeitos sobre desempenho no acasalamento, na fecundidade, fertilidade ou sobrevida embrionária.
Desenvolvimento
Em camundongos e ratos que receberam doses IV de até 700 mg/kg/dia (para camundongos, cerca de 3 vezes a dose recomendada de 1 g para humanos com base na área de superfície corpórea e, para ratos, aproximadamente 1,2 vez a exposição humana à dose recomendada de 1 g com base nas AUCs plasmáticas), não houve evidências de toxicidade de desenvolvimento, de acordo com exame externo, das vísceras e dos esqueletos dos fetos; entretanto, em camundongos que receberam 700 mg/kg/dia, observou-se pequena diminuição do peso médio dos fetos, com diminuição associada do número médio de vértebras sacrocaudais ossificadas. Em ratos, o ertapeném atravessa a barreira placentária.
Interação com outros medicamentos
Quando o ertapeném é administrado com a probenecida, esta compete pela secreção tubular ativa e, desse modo, inibe a excreção renal do ertapeném. Essa competição resulta em aumento pequeno, porém estatisticamente significativo, da meia-vida de eliminação (19%) e do grau de exposição sistêmica (25%). Não há necessidade de ajuste posológico quando o ertapeném for administrado com a probenecida. Uma vez que o efeito sobre a meia-vida é pequeno, não se recomenda a administração concomitante com a probenecida com o objetivo de aumentar a meia-vida do ertapeném.
Estudosin vitroindicam que o ertapeném não inibe o transporte da digoxina ou da vimblastina mediado pela glicoproteína P e que o ertapeném não é substrato desse transporte. Estudos in vitro em microssomos hepáticos humanos indicam que o ertapeném não inibe o metabolismo mediado por nenhuma das seis principais isoenzimas do citocromo P450 (CYP): 1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 e 3A4. É improvável que ocorram interações medicamentosas por inibição do clearance mediado pela glicoproteína P ou pelo CYP (veja FARMACOLOGIA CLÍNICA, Distribuição e Metabolismo).
Com exceção do estudo com a probenecida, não foram conduzidos estudos específicos de interação medicamentosa clínica.
Cuidado de armazenamento
O pó liofilizado não deve ser armazenado em temperatura acima de 25°C. A solução reconstituída, imediatamente diluída em 0,9 % de solução de cloreto de sódio (veja MODO DE USAR E CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO DEPOIS DE ABERTO, INSTRUÇÕES DE USO), pode ser armazenada em temperatura ambiente (25°C) e utilizada em até 6 horas, ou armazenada durante 24 horas sob refrigeração (5°C) e utilizada até 4 horas depois de retirada do refrigerador. As soluções de INVANZ® não devem ser congeladas.
"ATENÇÃO: ESTE PRODUTO É UM NOVO MEDICAMENTO E, EMBORA AS PESQUISAS TENHAM INDICADO EFICÁCIA E SEGURANÇA QUANDO CORRETAMENTE INDICADO, PODEM OCORRER REAÇÕES ADVERSAS IMPREVISÍVEIS AINDA NÃO DESCRITAS OU DESCONHECIDAS. EM CASO DE SUSPEITA DE REAÇÃO ADVERSA, O MÉDICO RESPONSÁVEL DEVE SER NOTIFICADO."
Superdose
Não existem informações específicas sobre o tratamento da superdose com INVANZ®. É improvável que ocorra superdose intencional com INVANZ®. A administração IV de 3 g ao dia de INVANZ® durante 8 dias a voluntários adultos saudáveis não provocou toxicidade significativa. Em estudos clínicos em adultos, a administração inadvertida de até 3 g em um dia não causou experiências adversas clinicamente importantes. Em estudos clínicos pediátricos, uma dose única de 40 mg/kg até um máximo de 2g não resultou em toxicidade.
No caso de superdose, INVANZ® deve ser descontinuado e deve-se administrar tratamento geral de suporte até que ocorra a eliminação renal.
INVANZ® é removido por hemodiálise; no entanto, não há informações disponíveis sobre o emprego de hemodiálise para tratar a superdose.
Informação técnica
CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS
INVANZ® é o sal monossódico do ácido [4R-[3(3S*,5S*),4a,56 (R*)]]-3-[[5-[[(3-carboxifenil)amino]carbonil]-3-pirrolidinil]tio]-6-(1-hidroxietil)-4-metil-7-oxo-1-azabiciclo[3.2.0]hept-2-ene-2-carboxílico.
A fórmula molecular do ertapeném sódico é C22H24N3O7SNa e a estrutural:
O ertapeném sódico é um pó branco a quase branco, higroscópico, pouco cristalino, com peso molecular de 497,50. É solúvel em água e em solução de cloreto de sódio a 0,9%, praticamente insolúvel em etanol e insolúvel em acetato de isopropila e tetraidrofurano.
INVANZ® é um pó liofilizado estéril para infusão intravenosa (IV) após reconstituição com um diluente apropriado (veja MODO DE USAR E CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO DEPOIS DE ABERTO, INSTRUÇÕES DE USO) e diluição em 50 mL de cloreto de sódio a 0,9%, injetável ou, para injeção intramuscular (IM), após reconstituição em cloridrato de lidocaína a 1% ou 2% (sem epinefrina). Cada frasco-ampola contém 1,046 g de ertapeném sódico, equivalente a 1 g de ertapeném e 137 mg (aproximadamente 6,0 mEq) de sódio.
Farmacocinética
CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS
INVANZ® é o sal monossódico do ácido [4R-[3(3S*,5S*),4a,56 (R*)]]-3-[[5-[[(3-carboxifenil)amino]carbonil]-3-pirrolidinil]tio]-6-(1-hidroxietil)-4-metil-7-oxo-1-azabiciclo[3.2.0]hept-2-ene-2-carboxílico.
A fórmula molecular do ertapeném sódico é C22H24N3O7SNa e a estrutural:
O ertapeném sódico é um pó branco a quase branco, higroscópico, pouco cristalino, com peso molecular de 497,50. É solúvel em água e em solução de cloreto de sódio a 0,9%, praticamente insolúvel em etanol e insolúvel em acetato de isopropila e tetraidrofurano.
INVANZ® é um pó liofilizado estéril para infusão intravenosa (IV) após reconstituição com um diluente apropriado (veja MODO DE USAR E CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO DEPOIS DE ABERTO, INSTRUÇÕES DE USO) e diluição em 50 mL de cloreto de sódio a 0,9%, injetável ou, para injeção intramuscular (IM), após reconstituição em cloridrato de lidocaína a 1% ou 2% (sem epinefrina). Cada frasco-ampola contém 1,046 g de ertapeném sódico, equivalente a 1 g de ertapeném e 137 mg (aproximadamente 6,0 mEq) de sódio.
Dizeres legais
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Registro MS - 1.0029.0034
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