DOSTINEX

1548 | Laboratório PFIZER

Descrição

Princípio ativo: Cabergolina,
Ação Terapêutica: Inibidores da lactação

Composição

Cada comprimido de Dostinex® contém o equivalente a 0,5 mg de cabergolina. Excipientes: leucina e lactose anidra.

Apresentação

Dostinex® 0,5 mg em embalagens contendo 2 ou 8 comprimidos.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: USO ORAL
USO ADULTO

Indicações

Dostinex® (cabergolina) é indicado para o tratamento de distúrbios hiperprolactinêmicos, idiopáticos ou devido a adenomas hipofisários.
Dostinex® é indicado para o tratamento de disfunções associadas à hiperprolactinemia, como amenorreia, oligomenorreia, anovulação e galactorreia.
Dostinex® é indicado a pacientes com adenomas hipofisários secretores de prolactina (micro e macroprolactinomas), hiperprolactinemia idiopática, ou síndrome da sela vazia com hiperprolactinemia associada, que representam as patologias básicas que contribuem para as manifestações clínicas acima.
Dostinex® é também indicado em situações em que a inibição da lactação fisiológica imediatamente após o parto e/ou a supressão da lactação já estabelecida são clinicamente mandatórias.

Dosagem

Gerais
Dostinex® deve ser administrado por via oral. Uma vez que a tolerabilidade dos agentes dopaminérgicos é aumentada quando administrados com alimentos, recomenda-se que Dostinex® seja administrado às refeições. Em pacientes com conhecida intolerância aos medicamentos dopaminérgicos, os eventos adversos podem ser minimizados pelo início da terapia com Dostinex® em doses reduzidas (por exemplo: 0,25 mg uma vez por semana), com subsequente aumento gradual, até que a dose terapêutica seja alcançada. No caso de eventos adversos graves ou persistentes, a redução temporária da dose seguida por um aumento mais gradual (por exemplo: incrementos de 0,25 mg por semana quinzenalmente) pode resultar em melhor tolerabilidade.
Este medicamento não pode mastigado.
Tratamento de Distúrbios Hiperprolactinêmicos
A dose inicial recomendada de Dostinex® é 0,5 mg por semana, administrado em uma ou duas (metade de um comprimido de 0,5 mg) doses por semana (por ex., na segunda-feira e quinta-feira). A dose semanal deve ser aumentada gradualmente, preferencialmente adicionando-se 0,5 mg por semana em intervalos mensais, até que a resposta terapêutica ótima seja alcançada. A dose terapêutica é normalmente 1 mg por semana mas pode variar de 0,25 mg a 2 mg por semana. Doses de Dostinex® de até 4,5 mg por semana têm sido usadas em pacientes hiperprolactinêmicos (vide item 5. Advertências e Precauções).
A dose semanal pode ser administrada em dose única ou dividida em duas ou mais doses por semana, de acordo com a tolerabilidade do paciente.
Recomenda-se a divisão da dose semanal em administrações múltiplas quando doses mais altas do que 1 mg por semana forem administradas.
Os pacientes devem ser avaliados durante o aumento da dose para a determinação da menor dose capaz de produzir resposta terapêutica. A monitoração dos níveis séricos de prolactina em intervalos mensais é aconselhável uma vez que, quando se atinge o regime de dose terapêutica efetiva, a normalização da prolactina sérica é geralmente observada dentro de duas a quatro semanas.
Após a suspensão de Dostinex®, geralmente se observa a recorrência de hiperprolactinemia. No entanto, a supressão persistente dos níveis de prolactina foi observada por vários meses em algumas pacientes. Na maioria das mulheres, os ciclos ovulatórios persistem por, no mínimo, 6 meses após a descontinuação do medicamento.
Inibição/Supressão da Lactação Fisiológica
Inibição da lactação: a dose recomendada de Dostinex® é 1 mg (dois comprimidos de 0,5 mg) administrado em dose única no primeiro dia pós-parto. Supressão da lactação já estabelecida: a dose recomendada é de 0,25 mg (metade de um comprimido de 0,5 mg) a cada 12 horas por 2 dias (dose total de 1 mg) (vide item 5. Advertências e Precauções).
Uso em Pacientes com Insuficiência Hepática Grave
Doses mais baixas de Dostinex® devem ser consideradas em pacientes com insuficiência hepática grave (vide item 5. Advertências e Precauções).
Uso em Crianças
A segurança e a eficácia de Dostinex® não foram estabelecidas em pacientes com idade inferior a 16 anos.
Uso em Idosos
Dostinex® não foi formalmente estudado em pacientes idosos com distúrbios hiperprolactinêmicos.

Contra-indicações

Dostinex® é contraindicado a pacientes que apresentam hipersensibilidade à cabergolina, a qualquer outro componente da fórmula ou a qualquer alcaloide do ergot.
Tratamento prolongado
Há risco de piora da condição de base em pacientes com evidências anatômicas de valvulopatia cardíaca de qualquer válvula determinada pela presença de lesão valvular (por ex., folha valvular, restrição de válvula, estenose-restrição valvular mista) em ecocardiograma pré-tratamento (vide item 5. Advertências e Precauções).
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com histórico de valvulopatia cardíaca e distúrbios fibróticos retroperitoneal, pulmonar e pericárdico (vide item 5. Advertências e Precauções). Este medicamento é contraindicado para menores de 16 anos.

Reações Adversas

Distúrbios Hiperprolactinêmicos
Os dados obtidos em um estudo clínico controlado de 6 meses de tratamento, com doses variando entre 1 e 2 mg por semana, em duas administrações semanais, indicam uma incidência de eventos adversos de 68% durante a terapia com Dostinex®. Os eventos adversos foram geralmente de grau leve a moderado quanto à gravidade, surgindo principalmente durante as primeiras duas semanas de terapia e, na maioria dos casos, desaparecendo durante a manutenção da terapia.
Foram relatados eventos adversos graves, no mínimo uma vez durante a terapia, por 14% dos pacientes. A terapia foi descontinuada devido aos eventos adversos em aproximadamente 3% dos pacientes. A remissão das reações adversas ocorre normalmente poucos dias após a suspensão da medicação.
Os eventos adversos mais comuns relatados em ordem decrescente de frequência foram: náusea, cefaleia, tontura/vertigem, dor abdominal/dispepsia/gastrite, astenia/fadiga, constipação, vômitos, dor no peito, rubores, depressão e parestesia.
Inibição/supressão da lactação
Cerca de 14% das mulheres tratadas nos estudos clínicos com dose única de 1 mg de cabergolina para inibição da lactação fisiológica relataram pelo menos um evento adverso. Os eventos adversos relatados foram transitórios e de grau leve a moderado quanto à gravidade. Os eventos adversos mais frequentes foram tontura/vertigem, dor de cabeça, náusea e dor abdominal. Palpitações, dor epigástrica, sonolência (vide item 5. Advertências e Precauções), epistaxe e hemianopsia transitória também foram relatadas.
Pode ocorrer hipotensão assintomática (? 20 mmHg sistólica e ? 10 mmHg diastólica) durante os primeiros 3-4 dias pós-parto.
Eventos adversos foram observados em aproximadamente 14% das mulheres nutrizes tratadas com 0,25 mg de Dostinex® a cada 12 horas por 2 dias para supressão da lactação. A maioria dos eventos adversos foi transitória e de grau leve a moderado quanto à gravidade. Os eventos adversos mais frequentes foram: tontura/vertigem, dor de cabeça, náusea, sonolência (vide item 5. Advertências e Precauções) e dor abdominal. Vômitos, síncope, astenia e rubores também foram relatados.
Gerais
Os eventos adversos são geralmente relacionados à dose (vide item 8. Posologia e Modo de Usar).
Dostinex® geralmente exerce um efeito hipotensivo em pacientes sob tratamento crônico; entretanto, hipotensão postural (vide item 5. Advertências e Precauções) ou desmaios foram relatados raramente.
Sendo um derivado do ergot, a cabergolina também pode ter ação, como vasoconstritor. Vasoespasmo digital e cãibras nas pernas foram relatados.
Alterações em testes laboratoriais padrões são incomuns durante a terapia de longo prazo com cabergolina; uma diminuição nos valores de hemoglobina foi observada em mulheres com amenorreia durante os primeiros meses após o retorno da menstruação.
Experiência Pós-comercialização
Os seguintes eventos foram relatados em associação com cabergolina: agressividade, alopecia, aumento da creatinina fosfoquinase sanguínea, delírios, dispneia, edema, fibrose, função hepática anormal, reação de hipersensibilidade, transtornos do controle de impulsos, como hipersexualidade, aumento da libido e jogo patológico, testes de função hepática anormais, transtorno psicótico, rash, doenças respiratórias, insuficiência respiratória e valvulopatia (vide item 4. Contraindicações e item 5. Advertências e Precauções).
A prevalência de regurgitação valvular assintomática é significativamente maior do que aquela com agonistas dopaminérgicos não-ergot (vide item 4. Contraindicações e item 5. Advertências e Precauções).
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Precauções

Tratamento de distúrbios hiperprolactinêmicos
Recomenda-se uma avaliação completa da função hipofisária antes de se iniciar o tratamento com Dostinex®, visto que a hiperprolactinemia com amenorreia/galactorreia e infertilidade pode estar associada com tumores hipofisários.
Dostinex® recupera a ovulação e a fertilidade nas mulheres com hipogonadismo hiperprolactinêmico. Uma vez que a gravidez poderia ocorrer antes do reinício da menstruação, um teste de gravidez é recomendado, no mínimo, a cada 4 semanas, durante o período amenorreico e, após o reinício da menstruação, cada vez que o período menstrual estiver atrasado em mais de 3 dias. Mulheres que não desejam engravidar devem ser aconselhadas a utilizar um método contraceptivo de barreira durante e após o tratamento com Dostinex® até o retorno da anovulação. Como medida preventiva, as mulheres que engravidarem devem ser monitoradas para se detectar sinais de aumento hipofisário, uma vez que, durante a gestação, pode ocorrer expansão de tumores hipofisários pré-existentes.
Inibição/supressão da lactação fisiológica
Assim como outros derivados do ergot, Dostinex® não deve ser utilizado em mulheres com hipertensão causada pela gravidez, por exemplo, pré-eclâmpsia ou hipertensão pós-parto, a menos que os potenciais benefícios justifiquem os possíveis riscos.
Não se deve exceder a dose única de 0,25 mg de Dostinex® em cada tomada em lactantes tratadas para supressão da lactação estabelecida para se evitar potencial hipotensão postural (vide subitem "Hipotensão Postural" a seguir e vide item 8. Posologia e Modo de Usar).
Fibrose/valvulopatia
Assim como outros derivados do ergot, foram relatados derrame pleural/fibrose pulmonar e valvulopatia após administração a longo prazo de cabergolina. Alguns relatos ocorreram em pacientes tratados previamente com agonistas dopamina-ergotínicos. Portanto, Dostinex® não deve ser usado em pacientes com histórico de, ou sinais e/ou sintomas clínicos atuais de distúrbios cardíacos ou respiratórios associados a tecido fibrótico. A taxa de sedimentação de eritrócitos mostrou-se aumentada anormalmente em associação com derrame pleural/fibrose. Recomenda-se exame de raio-X torácico em casos de aumentos inexplicáveis na taxa de sedimentação de eritrócitos. Avaliação da creatinina sérica pode ser útil no diagnostico de doença fibrótica. Foi relatado que a descontinuação de Dostinex® resulta em melhora dos sinais e sintomas de derrame pleural/fibrose pulmonar ou valvulopatia após seu diagnóstico (vide item 4. Contraindicações).
Tratamento prolongado:
Antes de iniciar o tratamento prolongado: Todos os pacientes devem ser submetidos à avaliação cardiovascular - incluindo ecocardiograma - a fim de avaliar potenciais valvulopatias assintomáticas. Também é apropriado realizar investigações iniciais da taxa de sedimentação de eritrócitos - ou outros indicadores inflamatórios - função pulmonar/raio-X torácico e função renal antes de iniciar a terapia. Em pacientes com regurgitação valvular, não se sabe se o tratamento com Dostinex® pode piorar a doença de base. Se doença valvular fibrótica for detectada, o paciente não deve ser tratado com Dostinex® (vide item 4. Contraindicações). Durante o tratamento prolongado:
Distúrbios fibróticos podem ter um início insidioso e os pacientes devem ser monitorados regularmente para possíveis manifestações de fibrose progressiva. Portanto, durante o tratamento, deve-se estar atento para sinais e sintomas de:
• Doença pleuro-pulmonar tais como dispneia, respiração curta, tosse persistente ou dor no peito.
• Insuficiência renal ou obstrução uretral/abdominal que podem ocorrer com dor no lombo/costela e edema nos membros inferiores; ou aparecimento de massa abdominal ou aumento da sensibilidade no seio que pode indicar fibrose retroperitoneal.
• Insuficiência cardíaca: fibrose valvular e pericardíaca podem se manifestar inicialmente como insuficiência cardíaca. Portanto, em casos em que a insuficiência cardíaca for diagnosticada entre os usuários de Dostinex®, fibrose valvular (e pericardite constritiva) deve ser investigada.
É essencial a monitorização clínica, por métodos de imagens se necessário, dos sinais e sintomas que possam indicar distúrbios fibróticos. Após o início do tratamento, recomenda-se a realização de um ecocardiograma dentro de 3-6 meses. Esse exame deverá ser repetido a cada 6-12 meses e se sinais e sintomas clínicos sugerirem distúrbios fibróticos.
Dostinex® deve ser descontinuado se o ecocardiograma revelar manifestação nova ou piora de regurgitação valvular, restrição valvular ou espessamento da folha valvular (vide item 4. Contraindicações).
A necessidade de outras vigilâncias clínicas (por ex., exames físicos incluindo auscultação cardíaca, raio-X e tomografia computadorizada) deve ser determinada individualmente.
Investigações adicionais apropriadas tais como taxa de sedimentação de eritrócitos e quantificação de creatinina sérica devem ser realizadas apenas se necessário, para confirmar um diagnóstico de distúrbios fibróticos.
Sonolência/Sono Súbito
A cabergolina foi associada à sonolência. Agonistas da dopamina podem ser associados com episódios de sono súbito em pacientes com doença de Parkinson. Podem ser consideradas redução de dose ou descontinuação do tratamento (vide item 5. Advertências e Precauções).
Insuficiência Hepática
Doses menores devem ser consideradas em pacientes com insuficiência hepática grave que recebem tratamento prolongado com Dostinex®. Comparados a voluntários normais e àqueles com graus mais leves de insuficiência hepática, um aumento da AUC (área sob a curva) foi observado em pacientes com insuficiência hepática grave (Classe C de Child-Pugh) que receberam uma dose única de 1 mg.
Hipotensão Postural
Pode ocorrer hipotensão postural após a administração de cabergolina. Cuidados adicionais devem ser tomados ao se administrar Dostinex® concomitantemente com outros fármacos que diminuem a pressão sanguínea.
Gerais
Assim como outros derivados do ergot, Dostinex® deve ser administrado com cautela a pacientes portadores de doença cardiovascular grave, síndrome de Raynaud, úlcera péptica, hemorragia gastrintestinal ou com história de distúrbio mental grave, particularmente distúrbio psicótico.
A insuficiência renal mostrou não modificar a cinética da cabergolina.
Psiquiátrico
Transtornos do controle de impulsos, como jogo patológico, aumento da libido e hipersexualidade foram relatados em pacientes tratados com agonistas da dopamina incluindo Dostinex®. Estes relatos foram geralmente reversíveis após redução da dose ou descontinuação do tratamento.
Uso em Crianças
A segurança e a eficácia de Dostinex® não foram estabelecidas em pacientes com menos de 16 anos de idade.
Uso durante a Gravidez
Estudos em animais não demonstraram efeito teratogênico ou efeito no desempenho reprodutivo global. Entretanto, não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Dostinex® deve ser utilizado durante a gravidez apenas se claramente necessário. Excluir a possibilidade de gravidez antes do início do tratamento com Dostinex®. Considerar a suspensão de Dostinex® se ocorrer gravidez durante o tratamento, após avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios para a mãe e para o feto. Devido à meia-vida prolongada e dados limitados de exposição em útero, recomenda-se que as mulheres que desejam engravidar descontinuem Dostinex® um mês antes da concepção, para evitar possível exposição fetal ao fármaco, embora o uso de cabergolina nas doses de 0,5 a 2 mg/semana em distúrbios hiperprolactinêmicos não tenha sido associado a risco aumentado de aborto, partos prematuros, gravidez múltipla ou anormalidades congênitas (vide item 5. Advertências e Precauções).
Dostinex® é um medicamento classificado na categoria B de risco de gravidez. Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Uso durante a Lactação
Em ratas, a cabergolina e/ou seus metabólitos são excretados no leite. Como não há informações disponíveis sobre a excreção no leite de humanos, as mães devem ser alertadas para não amamentarem no caso de falha da inibição/supressão por Dostinex®. Não administrar Dostinex® às mães com distúrbios hiperprolactinêmicos que desejam amamentar seus filhos, pois o uso do medicamento inibe a lactação.
Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas
Pacientes tratados com cabergolina e que apresentam sonolência devem ser informados que não devem dirigir ou praticar atividades onde a falta de atenção possa colocar esses pacientes ou outros em risco de ferimento grave ou morte (por ex., operação de máquinas), a menos que os pacientes superem essas experiências de sonolência (vide item 5. Advertências e Precauções).

Resultados de eficácia

Estudos Clínicos
A eficácia de Dostinex® na redução da prolactina foi demonstrada em mulheres com hiperprolactinemia em dois estudos randomizados, duplo-cegos, comparativos, um com placebo e o outro com bromocriptina. No estudo controlado por placebo (placebo, n=20; cabergolina, n=168), Dostinex® produziu uma redução relacionada com a dose nos níveis séricos de prolactina, sendo a prolactina normalizada após 4 semanas de tratamento em 29%, 76%, 74% e 95% das pacientes que receberam 0,125, 0,5, 0,75 e 1 mg duas vezes por semana, respectivamente. No período duplo-cego de 8 semanas do ensaio comparativo com bromocriptina (cabergolina, n=223; bromocriptina, n=236, na análise de intenção-de-tratamento) a prolactina foi normalizada em 77% das pacientes tratadas com Dostinex® a 0,5 mg duas vezes por semana comparado com 59% daquelas tratadas com bromocriptina a 2,5 mg duas vezes ao dia. A restauração da menstruação ocorreu em 77% das mulheres tratadas com Dostinex® comparado a 70% daquelas tratadas com bromocriptina. Entre as pacientes com galactorreia, este sintoma desapareceu em 73% daquelas tratadas com Dostinex® comparado a 56% daquelas tratadas com bromocriptina.

Interação com outros medicamentos

A administração concomitante de Dostinex® e outros fármacos hipotensores deve receber atenção especial, pois pode ocorrer hipotensão postural após a administração de cabergolina.
Não estão disponíveis informações sobre interação entre cabergolina e outros alcaloides do ergot; portanto, o uso concomitante desses medicamentos durante tratamentos prolongados com Dostinex® não é recomendado. Uma vez que a cabergolina exerce seu efeito terapêutico por estimulação direta dos receptores dopaminérgicos, esse fármaco não deve ser administrado concomitantemente com medicamentos que tenham atividade antagonista de dopamina (como as fenotiazinas, butirofenonas, tioxantinas, metoclopramida), pois esses podem diminuir o efeito redutor de prolactina da cabergolina.
Por analogia a outros derivados do ergot, Dostinex® não deve ser utilizado em associação a antibióticos macrolídeos (por exemplo, eritromicina), pois esses podem aumentar a biodisponibilidade sistêmica da cabergolina.

Cuidado de armazenamento

Dostinex® deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 25°C), protegido da luz e umidade e pode ser utilizado por 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Características físicas e organolépticas: comprimido branco, achatado e oblongo.

Superdose

Sintomas de superdosagem seriam provavelmente aqueles de superestimulação de receptores dopaminérgicos, por ex. náusea, vômitos, queixas gástricas, hipotensão postural, confusão/psicose ou alucinações. Medidas gerais de suporte devem ser adotadas para remover qualquer medicamento não absorvido e para manter a pressão sanguínea, se necessário. Além disso, a administração de medicamentos antagonistas da dopamina pode ser recomendável.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Dizeres legais

MS - 1.0216.0140
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
Esta bula foi aprovada pela Anvisa em 06/mar/2013.

Indicado para o tratamento de:

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