Composição
Cada comprimido de Loniten® contém 10 mg de minoxidil.
Excipientes: lactose, celulose microcristalina, amido de milho, dióxido de silício coloidal e estearato de magnésio.
Apresentação
Loniten® 10 mg em embalagem contendo 30 comprimidos.
Indicações
Loniten® (minoxidil) é indicado no tratamento da hipertensão arterial não-responsiva às doses toleradas de diurético mais dois outros agentes anti-hipertensivos. Loniten® deve ser administrado concomitantemente com um supressor do sistema nervoso simpático e um diurético para início de terapia.
Dosagem
Uso em Pacientes Adultos
5 - 40 mg/dia. Dose máxima recomendada: 100 mg/dia.
A terapia com Loniten® (minoxidil) pode ser iniciada com dose única ou dividida (duas vezes ao dia). Se a pressão diastólica supina deve ser reduzida menos que 30 mmHg, a medicação deve ser administrada apenas uma vez ao dia; se a pressão diastólica supina necessita ser reduzida mais que 30 mmHg, a dose diária deve ser dividida em duas partes iguais.
A dose deve ser ajustada cuidadosamente de acordo com a resposta individual. Os intervalos entre os ajustes de dose normalmente devem ser de pelo menos 3 dias, pois não se obtém resposta integral a uma dada dose em período mais curto. Quando for necessário um controle mais rápido da hipertensão, os ajustes de dose podem ser feitos a cada 6 horas, se o paciente for cuidadosamente monitorado.
A dose pode ser menor em pacientes com insuficiência renal, pacientes em diálise ou pacientessob diálise crônica. Veja a seção ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES.
Antes da administração de Loniten®, recomenda-se que a terapia anti-hipertensiva seja ajustada a um regime consistindo de diurético e bloqueador beta-adrenérgico. Quando outros supressores do sistema nervoso simpático forem usados, a dose inicial do produto deve ser reduzida.
Uso em Pacientes acima de 12 anos
A dose inicial recomendada é de 5 mg como dose única diária. Se necessário, a dose pode ser aumentada, gradativamente, com três dias de intervalo, para 10 mg, 20 mg e mais tarde para 40 mg/dia em dose única ou dividida (2 vezes ao dia), até o ótimo controle da pressão arterial. A dose usual efetiva varia de 10 a 40 mg ao dia. A dose máxima recomendada é de 100 mg ao dia.
Uso em Pacientes até 12 anos
Deve-se levar em conta que a experiência em crianças ainda é limitada. As recomendações a seguir podem ser consideradas apenas uma sugestão para o tratamento e é fundamental um cuidadoso ajuste individual da dose.
A dose inicial recomendada é de 0,2 mg/kg de minoxidil em dose única diária. A dose pode ser aumentada de 0,1 a 0,2 mg/kg/dia, com três dias de intervalo, até se atingir o ótimo controle da pressão arterial. A faixa usual de tratamento é de 0,25 a 1,0 mg/kg/dia. A dose máxima recomendada é de 50 mg/dia.
TERAPIA CONCOMITANTE
Diurese
Loniten® deve ser administrado em conjunto com um diurético adequado em todos os pacientes que não estejam sob diálise. Quando houver retenção excessiva de água, resultando em aumento de peso superior a 1,0 - 1,5 kg, estando o paciente sob tiazida ou clortalidona, deve-se adicionar espironolactona ao esquema terapêutico, ou mudar a medicação para furosemida.
Supressores do sistema nervoso simpático
É também necessária para muitos pacientes a administração concomitante de um supressor do sistema nervoso simpático, para limitar o aumento da freqüência cardíaca induzido por Loniten®, e o agente preferido é o beta-bloqueador. A dose do beta-bloqueador deve ser equivalente a 80 - 160 mg de propranolol por dia, para adultos, em doses divididas. Se forem contraindicados os beta-bloqueadores, pode ser utilizado metildopa na dose de 250 mg a 750 mg duas vezes ao dia, mas deve-se iniciar sua administração pelo menos 24 horas antes do início da terapia com Loniten®. Tipicamente, os pacientes que recebem um beta-bloqueador antes do início da terapia sofrem bradicardia e pode-se esperar um aumento na freqüência cardíaca quando se adiciona o minoxidil ao esquema terapêutico. É necessário um cuidado especial no ajuste da dose do beta-bloqueador ou de outro supressor do sistema nervoso simpático para a obtenção do máximo de segurança e eficácia.
Contra-indicações
Loniten® (minoxidil) é contraindicado em feocromocitoma, porque pode estimular a secreção de catecolaminas do tumor através de sua ação anti-hipertensiva. Contraindicado a pacientes com porfiria e a pacientes hipersensíveis ao minoxidil ou a qualquer componente da fórmula.
Reações Adversas
A maioria dos pacientes que receberam Loniten® (minoxidil) observaram uma diminuição de eventos clínicos adversos preexistentes atribuídos à sua doença ou à terapia prévia.
Novos efeitos, ou efeitos com possível aumento, incluem: hipertricose, edema periférico associado ou não ao aumento de peso, efusão pericárdica e tamponamento; aumento da freqüência cardíaca, declínio temporário de hemoglobina e hematócrito, aumento temporário de creatinina e uréia do sangue. Efeitos colaterais raramente registrados incluem hipotensão, intolerância gastrintestinal, náuseas e vômitos, amolecimento dos seios, trombocitopenia, leucopenia e rash cutâneo, incluindo casos raros de síndrome de Stevens-Johnson e erupções bolhosas.
Hipertricose:na maioria dos pacientes sob tratamento com Loniten®, observa-se alongamento, espessamento e pigmentação acentuada dos pêlos do corpo (hipertricose), não acompanhados de anormalidades endócrinas que expliquem esse crescimento anormal de pêlos. O crescimento de pêlos é especialmente incômodo a crianças e mulheres e tais pacientes, devem ser adequadamente informados desse efeito antes do início do tratamento. Notada inicialmente na área facial, no período de 3 - 6 semanas após o início da terapia, pode desaparecer ligeiramente durante terapia prolongada. Após a descontinuação do tratamento, cessa o crescimento de pêlos e, em um período de 1 - 6 meses, retorna-se à aparência anterior ao início da terapia.
Hipersensibilidade:rashescutâneos foram relatados, inclusive relatos raros de erupções bolhosas e síndrome de Stevens-Johnson.
Alterações nos exames laboratoriais:
Alterações no ECG:aproximadamente 60% dos pacientes apresentam alterações no eletrocardiograma na direção e magnitude das ondas T logo após o início da terapia com Loniten®. No caso de alterações maiores, pode ser atingido o segmento S-T, porém não há alteração independente nesse segmento, e não há evidência de isquemia do miocárdio. Essas mudanças assintomáticas desaparecem usualmente com a continuidade do tratamento com Loniten®. O eletrocardiograma reverterá à fase do pré-tratamento se a medicação for descontinuada.
Hematológico:trombocitopenia e leucopenia foram relatadas raramente.
Retenção de água e sal:veja a seção ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES.
Taquicardia:veja a seção ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES.
Pericardite, efusão pericárdica e tamponamento:Veja a seção ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES.
Precauções
Gerais
Se administrado isoladamente, Loniten® (minoxidil) pode provocar, em poucos dias, retenção significativa de sal e água, produzindo edema de declive, turgência da face, olhos e mãos; distensão das veias do pescoço, hepatomegalia e refluxo hepatojugular positivo. O raio X do tórax pode também revelar engurgitamento vascular pulmonar.
A condição clínica de alguns pacientes com insuficiência cardíaca sintomática pode deteriorar nessas circunstâncias. O tratamento diurético isolado ou em combinação com ingestão restrita de sal minimizará esta resposta. Respostas refratárias a essas medidas podem exigir descontinuação temporária da terapia com Loniten® por 1 ou 2 dias, durante os quais pode haver perda parcial do controle de pressão sangüínea.
Pode haver desenvolvimento de angina pectoris em pacientes com doença não detectada da artéria coronária, a não ser que se previna a taquicardia induzida por Loniten® com fármacos bloqueadores beta-adrenérgicos ou outros supressores adequados do sistema nervoso simpático. Pacientes com angina pectoris instável ou de surgimento recente devem ser protegidos com esses agentes antes do início da terapia com Loniten®, para se evitar agravamento do quadro. O efeito de redução da pressão sangüínea adiciona-se àquele dos agentes anti-hipertensivos administrados concomitantemente. A interação de Loniten® com agentes que produzem hipotensão ortostática pode resultar em redução excessiva da pressão sangüínea.
A eficácia deste medicamento depende da capacidade funcional do paciente.
Loniten® não é recomendado para o tratamento de pacientes com hipertensão lábil, leve ou controlável por doses toleradas de um diurético associado a um outro agente anti-hipertensivo. Não deve ser usado para terapia prolongada de hipertensão já melhorada por cirurgia, isto é, coarctação da aorta, aldosteronismo primário ou estenose unilateral da artéria renal.
Retenção de água e sal:Loniten® deve ser usado em combinação com um diurético para evitar retenção hídrica, edema e, possivelmente, insuficiência cardíaca congestiva. Retenção hídrica e salina levando a aumento de peso de 1 - 1,5 kg pode diminuir a eficácia de Loniten®. O peso do paciente e o balanço hidroeletrolítico devem ser monitorados e, em caso de evidência de retenção de fluidos, deve ser instituído um tratamento diurético mais vigoroso exclusivo ou em combinação com ingestão de sal restrita. Os pacientes devem ser cuidadosamente instruídos acerca da sua necessidade de uso do diurético e à limitação de sua ingestão de eletrólitos.
Taquicardia:como o minoxidil é um vasodilatador, pode ocorrer taquicardia reflexa e, possivelmente, angina pectoris; recomenda-se, portanto, que seja associado ao tratamento um agente beta-bloqueador ou outro supressor do sistema nervoso simpático para prevenir ou minimizar tal resposta.
Pericardite, efusão pericárdica e tamponamento:embora ainda não exista evidência de relação causa-efeito, há vários relatos de pericardite ocorrendo em associação ao minoxidil. Efusão pericárdica e, ocasionalmente, tamponamento, foram observados em cerca de 3 - 5% dos pacientes tratados e que não estavam em diálise. Em muitos casos, há evidências de outra etiologia potencial, mas em outros casos nenhuma outra causa estava presente. Os pacientes devem ser observados atentamente para quaisquer sinais ou sintomas sugestivos de efusão pericárdica e, na suspeita desse evento, deve ser realizada uma ecocardiografia. Pode ser necessário tratamento diurético mais vigoroso, diálise, pericardiocentese ou cirurgia. Se houver persistência da efusão, deve-se considerar a retirada do Loniten® avaliando-se outras maneiras de controlar a hipertensão e o estado clínico do paciente. A maioria das efusões observadas em pacientes sem diálise foi atribuída a fatores tais como uremia, retenção hídrica acentuada, insuficiência cardíaca congestiva, shuntaurículo-ventricular aberto ou doença tissular infecciosa, auto-imune ou do tecido conjuntivo.
Infarto do miocárdio:pacientes que sofreram infarto do miocárdio somente devem ser tratados com Loniten® após o estabelecimento de uma situação pós-enfarte estável.
Lesões cardíacas em animais:demonstrou-se que o minoxidil produz vários tipos de lesões cardíacas em espécies não-primatas. Entretanto, através do grande acúmulo de experiência com o produto e de necrópsias em pacientes que tomaram e não tomaram minoxidil, observou-se que essas lesões, descritas em cães, mini-porcos e outros não primatas, não ocorrem no ser humano.
A experiência em necrópsias humanas revelou o seguinte: dentre 242 necrópsias realizadas em pacientes que receberam minoxidil, patologia cardíaca foi detectada em apenas 8 casos. Em todos os casos, concluiu-se que as lesões cardíacas humanas eram decididamente diferentes quanto aos elementos individuais e quanto à constelação de alterações tanto das lesões atriais quanto das ventriculares observadas em animais. Nas 224 necrópsias realizadas em pacientes nunca expostos ao minoxidil, os achados patológicos cardíacos, especialmente no átrio direito, englobavam completamente os achados patológicos observados nos casos que receberam minoxidil.
Infere-se, a partir dessas observações, que os achados patológicos nos corações dos pacientes hipertensos tratados com minoxidil não se atribuíram à administração de minoxidil, mas sim a outros fatores, inclusive processos patológicos que eram comuns aos pacientes nesses dois estudos.
Insuficiência renal ou pacientes em diálise:esses pacientes podem requerer doses menores de minoxidil. Veja a seção POSOLOGIA.
Uso em Crianças
O uso em crianças é limitado e as recomendações no item "Posologia" podem ser consideradas apenas como sugestão até este momento. Ajuste cuidadoso da dose é essencial.
Uso durante a Gravidez
Existem dados limitados do uso do minoxidil em mulheres grávidas. Estudos em animais mostraram toxicidade reprodutiva (ver seção Propriedades Farmacológica Clínica).
O minoxidil não é recomendado durante a gravidez e em mulheres em idade fértil que não utilizam métodos contraceptivos.
Estudos em animais não mostram efeitos teratogênicos, mas Loniten® (minoxidil) somente deveria ser usado durante a gravidez se os benefícios potenciais superarem o risco potencial para o feto.
Loniten® (minoxidil) é um medicamento classificado na categoria C de risco de gravidez. Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Uso durante a Lactação
Não existem informações suficientes sobre a excreção do minoxidil no leite humano. Um risco para a criança amamentada não pode ser excluído. A decisão deve ser feita entre interromper a amamentação ou descontinuar/abster-se da terapia com minoxidil, levando em consideração os benefícios da amamentação para a criança e o benefício do tratamento para a mulher.
Fertilidade
Em um estudo de fertilidade de ratos machos e fêmeas, uma redução dose-dependente da taxa de concepção foi encontrado. As doses corresponderam de uma a cinco vezes a dose máxima utilizada em humanos para tratar a hipertensão.
Teratogenicidade foi demonstrada em ratos com doses superiores a 80mg/kg/day. Teratogenicidade não foi demonstrada no coelho.
Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Nenhum estudo sobre o efeito do minoxidil na capacidade de conduzir ou utilizar máquinas foi realizado. A capacidade de dirigir ou operar máquinas pode ser influenciada pela resposta individual ao tratamento, especialmente no início da terapia.
Interação com outros medicamentos
Interação com guanetidina:embora o minoxidil por si só não cause hipotensão ortostática, sua administração a pacientes que já recebem guanetidina pode levar a profundos efeitos ortostáticos. Se possível, deve-se suspender a administração de guanetidina bem antes do início da terapia com minoxidil. Caso contrário, o minoxidil deve ser administrado em ambiente hospitalar e o paciente cuidadosamente monitorado para eventos ortostáticos.
Superdose
Hipotensão resultante da administração de minoxidil tem sido relatada em casos raros. Isso acontece devido à curva da relação dose-resposta caindo essencialmente a zero nas pressões arteriais normais. Quando há hipotensão, ela provavelmente ocorre quando Loniten® (minoxidil) é utilizado em associação a agentes anti-hipertensivos que bloqueiam as respostas do sistema nervoso simpático e os mecanismos compensatórios. O tratamento recomendado é a administração intravenosa de solução salina normal.
Devem ser evitados fármacos simpaticomiméticos, tais como norepinefrina e epinefrina, por estimularem excessivamente a função cardíaca. A fenilefrina, a angiotensina II e a vasopressina, que revertem os efeitos de Loniten®, devem somente ser usadas quando for evidente a perfusão inadequada de um órgão vital.
Informação para o paciente
Loniten® (minoxidil) é um medicamento para uso oral indicado para o tratamento de pressão arterial alta. Há muitas pessoas com pressão arterial alta, mas muitas delas não necessitam de Loniten®. Este produto é usado somente quando há uma hipertensão arterial grave diagnosticada pelo seu médico, quando a hipertensão arterial está causando danos a órgãos vitais ou quando outros medicamentos não foram suficientemente eficazes ou produziram muitos efeitos colaterais.
Loniten® deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da luz e umidade.
O prazo de validade está indicado na embalagem externa do produto.Não use medicamento com o prazo de validade vencido, pode ser perigoso para sua saúde.
Existem dados limitados sobre o uso do minoxidil em mulheres grávidas. Estudos em animais mostraram toxicidade reprodutiva.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término.
Não existem informações suficientes sobre a excreção do minoxidil no leite humano. Um risco para a criança amamentada não pode ser excluído. A decisão deve ser feita entre interromper a amamentação ou descontinuar/abster-se da terapia com minoxidil, levando em consideração os benefícios da amamentação para a criança e o benefício do tratamento para a mulher.
Informe ao seu médico se estiver amamentando.
Nenhum estudo sobre o efeito do minoxidil na capacidade de conduzir ou utilizar máquinas foi realizado.A capacidade de dirigir ou operar máquinas pode ser influenciada pela resposta individual ao tratamento, especialmente no início da terapia.
Nunca dê a um amigo ou parente um comprimido de Loniten® ou de qualquer outro medicamento para pressão alta. Somente o médico deve prescrevê-lo.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
É muito importante informar ao seu médico caso esteja usando outros medicamentos antes do início ou durante o tratamento com Loniten®.
Informe ao seu médico o aparecimento de qualquer reação desagradável durante o tratamento com Loniten® tais como: inchaço, aumento de peso, taquicardia (aumento da freqüência cardíaca), pericardite (inflamação da membrana que envolve o coração), hipertricose (vide abaixo) e eletrocardiograma (exame que avalia os batimentos cardíacos) anormal.Foram relatados, também, retenção de líquido, derrame pericárdico (coleção de líquido entre o coração e a membrana que o envolve), tamponamento cardíaco, anemia e alterações laboratoriais de testes de função renal. Raramente podem ser observados: hipotensão (pressão baixa), intolerância gastrintestinal, náuseas e vômitos, amolecimento dos seios, leucopenia (redução do número de células brancas, de defesa, do sangue), trombocitopenia (redução do número de plaquetas, celúlas do sangue responsáveis pela coagulação), síndrome de Stevens-Johnson (reação alérgica que acomete a pele gerando vermelhidão, bolhas e sangramento, podendo ser fatal), dermatite bolhosa (lesões em bolhas na pele) e erupções cutâneas (lesões na pele).
Na maioria dos pacientes sob tratamento com Loniten®, observa-se alongamento, espessamento e pigmentação acentuada dos pêlos do corpo (hipertricose).Ela ocorre, usualmente, no período de 3 a 6 semanas após o início da terapia. Após a descontinuação do tratamento, cessa o crescimento de pêlos e, em um período de 1 a 6 meses, retorna-se à aparência anterior ao início da terapia.
Para uma correta prescrição, informe ao seu médico caso tenha problemas de rim, fígado, coração ou outras doenças.
Loniten® é contraindicado a pacientes com feocromocitoma, a pacientes com porfiria e a pacientes hipersensíveis ao minoxidil ou a qualquer componente da fórmula.
Crianças menores de 12 anos de idade devem ter especial atenção médica durante o tratamento com Loniten®.
A eficácia deste medicamento depende da capacidade funcional do paciente.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
NÃO UTILIZE MEDICAMENTOS SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PREJUDICIAL PARA SUA SAÚDE.
Informação técnica
Propriedades Farmacológicas
Loniten® (minoxidil) é um medicamento para uso oral de efeito prolongado, que reduz as pressões arteriais sistólica e diastólica elevadas. A redução da pressão sangüínea resulta de um relaxamento seletivo da musculatura lisa arteriolar periférica.
Loniten® é especialmente indicado no tratamento da hipertensão arterial persistente, que é caracterizada por uma resistência arteriolar periférica elevada.
Loniten® não estimula o coração ou a reabsorção de eletrólitos diretamente pelos rins. Entretanto, a administração de Loniten® provoca um aumento reflexo imediato do rendimento cardíaco; retenção salina e hídrica e aumento da ativação plasmática da renina. Esses efeitos são diminuídos pela administração simultânea de diuréticos e agentes bloqueadores beta-adrenérgicos.
Farmacodinâmica
Efeito terapêutico e mecanismo de ação:minoxidil reduz a pressão arterial sistólica e diastólica por diminuição da resistência vascular periférica através de vasodilatação. A musculatura lisa dos vasos de resistência deve ser considerada como o local de ação para o efeito relaxante do minoxidil. No entanto, os mecanismos bioquímicos que produzem a redução da resistência periférica ainda não foram totalmente esclarecidos. Poderia ser demonstrado em estudos com animais que minoxidil bloqueia a entrada de cálcio na membrana da célula durante a despolarização. Diversos estudos e observações sugerem que, após a administração de minoxidil, são ativados mecanismos secundários que causam vasodilatação.
Efeitos secundários:reflexos simpáticos mediados pelos barorreceptores secundariamente aumentam a freqüência cardíaca e a contratilidade miocárdica, aumentando o débito cardíaco. Além disso, a atividade da renina plasmática é aumentada através da estimulação do sistema nervoso simpático, o que resulta em um aumento da concentração de angiotensina II, com posterior aumento da secreção de aldosterona. Deste modo, a excreção renal de sódio é reduzida e há aumento do volume extracelular. A pressão da artéria pulmonar pode ocasionalmente aumentar após a administração de minoxidil sozinho, mas diminui com a terapêutica recomendada concomitante (beta-bloqueador mais diurético).
Farmacocinética
Absorção:após administração oral em humanos, pelo menos 95% de minoxidil são absorvidas no trato gastrointestinal. minoxidil é detectado dentro de 15-30 minutos no plasma. Os níveis plasmáticos máximos são alcançados 30-60 minutos após a administração.
Ligação às proteínas:minoxidil não é ligado às proteínas plasmáticas.
Passagem em líquido cefalorraquidiano:minoxidil não atravessa a barreira hemato-encefálica.
Metabolismo:pelo menos 90% do minoxidil administrados são metabolizados no fígado. O metabólito primário nos seres humanos é o minoxidil O-glicuronídeo. Alguns metabolitos polares também são produzidos. Os metabólitos conhecidos têm um efeito anti-hipertensivo mais fraco do que o ingrediente ativo.
Meia-vida biológica e eliminação:em humanos, as concentrações plasmáticas minoxidil diminuem com uma meia-vida média de aprox. 4 horas. No entanto, a duração da ação é superior a 24 horas até 72 horas. minoxidil e seus metabólitos são dialisável. A depuração renal do minoxidil corresponde à taxa de filtração glomerular. Alterações significativas na taxa de filtração glomerular e no fluxo plasmático renal não puderam ser detectadas após uso de minoxidil.
Biodisponibilidade:estudos comparativos sobre a biodisponibilidade de comprimidos e soluções orais (cada um contendo 5 mg de minoxidil) em pacientes hipertensos apresentaram comportamento bioequivalente em relação à média da área sob a curva de nível sérico (AUC), a concentração máxima no sangue, o tempo até chegar a eles (cerca de aproximadamente 40 minutos), e do tipo de efeito (anti-hipertensivo). A administração oral crônica de minoxidil não leva ao acúmulo, nem a uma mudança do comportamento de disponibilidade em comparação com a administração de uma dose única.
Dados de segurança pré-clínica
Lesões cardíacas nos animais:foi demonstrada anteriormente que minoxidil produz diversos tipos de lesões cardíacas em espécies não-primatas. Contudo, com o acúmulo de maior experiência com a droga, tornou-se evidente que essas lesões cardíacas que foram descritas no cão, minipig, e outros não-primatas, não ocorrem em humanos.
A experiência humana autópsia revelou o seguinte: entre 242 autópsias realizadas em pacientes que receberam comprimidos de minoxidil, patologia cardíaca foi detectada em apenas 8 casos. Em todos os casos, a conclusão foi de que as lesões do coração humano foram decididamente diferente em elementos individuais e em constelação de alterações de ambas lesões atriais e ventriculares observadas em animais. Entre 224 autópsias realizadas em pacientes que nunca tiveram contato com comprimidos minoxidil, a patologia cardíaca observada, especialmente no átrio direito, abrangeu inteiramente os achados patológicos observados em casos de minoxidil. A inferência dessas observações é que os achados patológicos em corações de pacientes hipertensos tratados com minoxidil não eram atribuíveis à administração de minoxidil, mas sim a outros fatores, incluindo processos de doenças que eram comuns aos pacientes nos dois estudos.
As autópsias de 119 pacientes que haviam morrido de diversas causas e foram tratados com comprimidos de minoxidil não mostraram nenhuma das lesões cardíacas observadas em canídeos como as do átrio direito ou outras alterações hemorrágicas patológicas. Áreas de necrose nos músculos papilares foram vistos em alguns casos. No entanto, elas ocorreram em associação com doenças isquêmicas do coração conhecidamente preexistentes e não parecem diferir de ou ser mais comum do que lesões em pacientes que nunca tinham sido tratados com minoxidil.
Carcinogenicidade:dois anos de estudos de carcinogenicidade oral e cutânea foram realizados em ratos e camundongos. No estudo de carcinogenicidade oral em camundongos, uma incidência aumentada de linfomas malignos em animais do sexo feminino em todas as doses (10, 25, 63 mg/kg/dia), bem como um aumento da incidência de nódulos benignos no fígado nos animais do sexo masculino (63 mg/kg/dia) foram observados. No entanto, estes resultados estavam dentro da faixa normal de flutuação da incidência conhecida de neoplasias em roedores. O estudo de carcinogenicidade oral em ratos demonstrou nenhum potencial carcinogénico.
O estudo de carcinogenicidade dérmica em camundongos resultou em um aumento da incidência de carcinoma mamário em todas as doses (8, 25 e 80 mg/kg/dia), o que foi atribuído a um aumento do nível de prolactina. A hiperprolactinemia é considerada como um mecanismo conhecido para induzir tumores mamários em ratos. Esse tipo de conexão é desconhecido nas mulheres. No estudo de carcinogenicidade dérmica em ratos, um aumento da incidência de feocromocitoma em animais machos e fêmeas e um aumento do número de adenomas prepúcio nos machos foram encontrados.
Em um estudo de fotocarcinogenicidade de 12 meses, minoxidil tópico encurtou não significantemente o período de latência até o desenvolvimento de tumores de pele Uv-induzidos em camundongos sem pêlo em comparação com os controles.
Mutagenicidade:minoxidil não se mostrou mutagênico em qualquer um dos inúmeros testes para potencial mutagênico.
Toxicidade reprodutiva:em um estudo de fertilidade de ratos machos e fêmeas, uma redução dose-dependente da taxa de concepção foi encontrado. As doses corresponderam de uma a cinco vezes a dose máxima utilizada em humanos para tratar a hipertensão.
Teratogenicidade foi demonstrada em ratos com doses superiores a 80mg/kg/day. Teratogenicidade não foi demonstrada no coelho.
Farmacocinética
Propriedades Farmacológicas
Loniten® (minoxidil) é um medicamento para uso oral de efeito prolongado, que reduz as pressões arteriais sistólica e diastólica elevadas. A redução da pressão sangüínea resulta de um relaxamento seletivo da musculatura lisa arteriolar periférica.
Loniten® é especialmente indicado no tratamento da hipertensão arterial persistente, que é caracterizada por uma resistência arteriolar periférica elevada.
Loniten® não estimula o coração ou a reabsorção de eletrólitos diretamente pelos rins. Entretanto, a administração de Loniten® provoca um aumento reflexo imediato do rendimento cardíaco; retenção salina e hídrica e aumento da ativação plasmática da renina. Esses efeitos são diminuídos pela administração simultânea de diuréticos e agentes bloqueadores beta-adrenérgicos.
Farmacodinâmica
Efeito terapêutico e mecanismo de ação:minoxidil reduz a pressão arterial sistólica e diastólica por diminuição da resistência vascular periférica através de vasodilatação. A musculatura lisa dos vasos de resistência deve ser considerada como o local de ação para o efeito relaxante do minoxidil. No entanto, os mecanismos bioquímicos que produzem a redução da resistência periférica ainda não foram totalmente esclarecidos. Poderia ser demonstrado em estudos com animais que minoxidil bloqueia a entrada de cálcio na membrana da célula durante a despolarização. Diversos estudos e observações sugerem que, após a administração de minoxidil, são ativados mecanismos secundários que causam vasodilatação.
Efeitos secundários:reflexos simpáticos mediados pelos barorreceptores secundariamente aumentam a freqüência cardíaca e a contratilidade miocárdica, aumentando o débito cardíaco. Além disso, a atividade da renina plasmática é aumentada através da estimulação do sistema nervoso simpático, o que resulta em um aumento da concentração de angiotensina II, com posterior aumento da secreção de aldosterona. Deste modo, a excreção renal de sódio é reduzida e há aumento do volume extracelular. A pressão da artéria pulmonar pode ocasionalmente aumentar após a administração de minoxidil sozinho, mas diminui com a terapêutica recomendada concomitante (beta-bloqueador mais diurético).
Farmacocinética
Absorção:após administração oral em humanos, pelo menos 95% de minoxidil são absorvidas no trato gastrointestinal. minoxidil é detectado dentro de 15-30 minutos no plasma. Os níveis plasmáticos máximos são alcançados 30-60 minutos após a administração.
Ligação às proteínas:minoxidil não é ligado às proteínas plasmáticas.
Passagem em líquido cefalorraquidiano:minoxidil não atravessa a barreira hemato-encefálica.
Metabolismo:pelo menos 90% do minoxidil administrados são metabolizados no fígado. O metabólito primário nos seres humanos é o minoxidil O-glicuronídeo. Alguns metabolitos polares também são produzidos. Os metabólitos conhecidos têm um efeito anti-hipertensivo mais fraco do que o ingrediente ativo.
Meia-vida biológica e eliminação:em humanos, as concentrações plasmáticas minoxidil diminuem com uma meia-vida média de aprox. 4 horas. No entanto, a duração da ação é superior a 24 horas até 72 horas. minoxidil e seus metabólitos são dialisável. A depuração renal do minoxidil corresponde à taxa de filtração glomerular. Alterações significativas na taxa de filtração glomerular e no fluxo plasmático renal não puderam ser detectadas após uso de minoxidil.
Biodisponibilidade:estudos comparativos sobre a biodisponibilidade de comprimidos e soluções orais (cada um contendo 5 mg de minoxidil) em pacientes hipertensos apresentaram comportamento bioequivalente em relação à média da área sob a curva de nível sérico (AUC), a concentração máxima no sangue, o tempo até chegar a eles (cerca de aproximadamente 40 minutos), e do tipo de efeito (anti-hipertensivo). A administração oral crônica de minoxidil não leva ao acúmulo, nem a uma mudança do comportamento de disponibilidade em comparação com a administração de uma dose única.
Dados de segurança pré-clínica
Lesões cardíacas nos animais:foi demonstrada anteriormente que minoxidil produz diversos tipos de lesões cardíacas em espécies não-primatas. Contudo, com o acúmulo de maior experiência com a droga, tornou-se evidente que essas lesões cardíacas que foram descritas no cão, minipig, e outros não-primatas, não ocorrem em humanos.
A experiência humana autópsia revelou o seguinte: entre 242 autópsias realizadas em pacientes que receberam comprimidos de minoxidil, patologia cardíaca foi detectada em apenas 8 casos. Em todos os casos, a conclusão foi de que as lesões do coração humano foram decididamente diferente em elementos individuais e em constelação de alterações de ambas lesões atriais e ventriculares observadas em animais. Entre 224 autópsias realizadas em pacientes que nunca tiveram contato com comprimidos minoxidil, a patologia cardíaca observada, especialmente no átrio direito, abrangeu inteiramente os achados patológicos observados em casos de minoxidil. A inferência dessas observações é que os achados patológicos em corações de pacientes hipertensos tratados com minoxidil não eram atribuíveis à administração de minoxidil, mas sim a outros fatores, incluindo processos de doenças que eram comuns aos pacientes nos dois estudos.
As autópsias de 119 pacientes que haviam morrido de diversas causas e foram tratados com comprimidos de minoxidil não mostraram nenhuma das lesões cardíacas observadas em canídeos como as do átrio direito ou outras alterações hemorrágicas patológicas. Áreas de necrose nos músculos papilares foram vistos em alguns casos. No entanto, elas ocorreram em associação com doenças isquêmicas do coração conhecidamente preexistentes e não parecem diferir de ou ser mais comum do que lesões em pacientes que nunca tinham sido tratados com minoxidil.
Carcinogenicidade:dois anos de estudos de carcinogenicidade oral e cutânea foram realizados em ratos e camundongos. No estudo de carcinogenicidade oral em camundongos, uma incidência aumentada de linfomas malignos em animais do sexo feminino em todas as doses (10, 25, 63 mg/kg/dia), bem como um aumento da incidência de nódulos benignos no fígado nos animais do sexo masculino (63 mg/kg/dia) foram observados. No entanto, estes resultados estavam dentro da faixa normal de flutuação da incidência conhecida de neoplasias em roedores. O estudo de carcinogenicidade oral em ratos demonstrou nenhum potencial carcinogénico.
O estudo de carcinogenicidade dérmica em camundongos resultou em um aumento da incidência de carcinoma mamário em todas as doses (8, 25 e 80 mg/kg/dia), o que foi atribuído a um aumento do nível de prolactina. A hiperprolactinemia é considerada como um mecanismo conhecido para induzir tumores mamários em ratos. Esse tipo de conexão é desconhecido nas mulheres. No estudo de carcinogenicidade dérmica em ratos, um aumento da incidência de feocromocitoma em animais machos e fêmeas e um aumento do número de adenomas prepúcio nos machos foram encontrados.
Em um estudo de fotocarcinogenicidade de 12 meses, minoxidil tópico encurtou não significantemente o período de latência até o desenvolvimento de tumores de pele Uv-induzidos em camundongos sem pêlo em comparação com os controles.
Mutagenicidade:minoxidil não se mostrou mutagênico em qualquer um dos inúmeros testes para potencial mutagênico.
Toxicidade reprodutiva:em um estudo de fertilidade de ratos machos e fêmeas, uma redução dose-dependente da taxa de concepção foi encontrado. As doses corresponderam de uma a cinco vezes a dose máxima utilizada em humanos para tratar a hipertensão.
Teratogenicidade foi demonstrada em ratos com doses superiores a 80mg/kg/day. Teratogenicidade não foi demonstrada no coelho.
Dizeres legais
MS - 1.0216.0171
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
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