Dosagem
Gabaneurin® (gabapentina) é administrado por via oral, podendo ser ingerido com ou sem alimentos. Epilepsia - Adultos e Pacientes Pediátricos Acima de 12 anos de idade: a faixa de dose eficaz foi de 900 a 3600 mg/dia. O tratamento pode ser iniciado com a administração de 300 mg, 3 vezes ao dia no 1° dia, ou ajustando-se a dose conforme descrito. Após isso, a dose pode ser aumentada (em três doses igualmente divididas) até um máximo de 3600 mg diários. Doses de até 4800 mg/dia foram bem toleradas. O intervalo máximo entre as doses, no esquema de três tomadas diárias, não deve ultrapassar 12 horas. Esquema de Dosagem - Dor Neuropática em Adultos: A dose inicial é de 900 mg/dia administrada diariamente em 3 doses divididas, e aumentada se necessário com base na resposta clínica até uma dose máxima de 3600 mg/dia. O tratamento deve ser iniciado titulando-se a dose conforme descrito. Ajuste de Dose na Insuficiência Renal em Pacientes com Dor Neuropática ou Epilepsia: O ajuste da dose é recomendado em pacientes com comprometimento de função renal conforme descrito ou à pacientes em hemodiálise. A dose diária total deve ser administrada como uma posologia de 3 vezes por dia. As doses usadas para tratar os pacientes com função renal normal (clearance da creatinina >80 mL/min) varia de 900 a 3600 mg/dia. As doses são reduzidas em pacientes com insuficiência renal clearance da creatinina < 79 mL/min). Deve ser administrado como 300 mg em dias alternados. Ajuste de dose em pacientes idosos: As mesmas doses recomendadas para adultos, tanto para epilepsia como para dor neuropática, podem ser administradas em pacientes idosos. Ajuste de dose em pacientes sob hemodiálise: Para os pacientes submetidos a hemodiálise que nunca receberam Gabaneurin®, é recomendada uma dose adicional de 300 a 400 mg, e posteriormente doses de 200 a 300 mg de Gabaneurin® após cada 4 horas de hemodiálise.
Reações Adversas
Resumo dos sinais e sintomas que apareceram nos pacientes tratados com gabapentina em terapia coadjuvante controlados com placebo: dor abdominal, dor lombar, fadiga, febre, cefaleia, infecção viral, astenia, mal-estar, edema facial, vasodilatação, hipertensão, constipação, anormalidades dentárias, diarréia, dispepsia, aumento do apetite, boca ou garganta seca, náusea e/ou vômito, flatulência, anorexia, gengivite, diminuição da contagem de glóbulos brancos, leucopenia, púrpura, edema periférico, ganho de peso, fratura, mialgia, artralgia, amnésia, ataxia, confusão, coordenação anormal, depressão, tontura, labilidade emocional, insônia, nervosismo, nistagmo, sonolência, pensamento anormal, tremor, abalos musculares, vertigem, hipercinesia, aumento, diminuição ou abolição de reflexos, parestesia, ansiedade, hostilidade, tosse, faringite, rinite, pneumonia, contusão, acne, prurido, erupções cutâneas, infecção do trato urinário, ambliopia, diplopia, impotência, visão anormal. Monoterapia: Tonturas, ataxia, sonolência, parestesia e nistagmo correlacionaram-se à dose ao se comparar 300 com 3600 mg/dia.
Interação com outros medicamentos
Não foram observadas interações entre a gabapentina e o fenobarbital, a fenitoína, o ácido valpróico ou a carbamazepina. A co-administração de Gabaneurin® (gabapentina) com contraceptivos orais, contendo noretindrona e/ou etinilestradiol, não influencia a farmacocinética de quaisquer dos componentes no estado de equilíbrio. A coadministração de Gabaneurin® com antiácidos contendo alumínio e magnésio reduz a biodisponibilidade da gabapentina em cerca de 20%. Recomenda-se que Gabaneurin® seja administrado duas horas após a administração de antiácidos. A excreção renal da gabapentina não é alterada pela probenecida. Uma leve redução na excreção renal de gabapentina que é observada quando este fármaco é co-administrado com cimetidina; parece não ter importância clínica.