LASIX

4986 | Laboratório SANOFI-AVENTIS

Descrição

Princípio ativo: Furosemida,
Ação Terapêutica: Diuréticos

Composição

Furosemida.

Apresentação

Comp. emb. c/20 c/40mg cada. LASIXSANOFI-AVENTISSolução injetávelfurosemidaDiurético. USO ADULTO E PEDIÁTRICO.

Indicações

Edemas devido a doenças cardíacas e hepáticas; edemas devido a doenças renais; insuficiência cardíaca aguda, especialmente no edema pulmonar; eliminação urinária reduzida devido a gestose (após restauração do volume de líquidos ao normal); edemas cerebrais como medida de suporte; edemas devido a queimaduras; crises hipertensivas (em adição a outras medidas anti-hipertensivas) e indução de diurese forçada em envenenamentos.

Dosagem

Adultos e adolescentes acima de 15 anos: a menos que seja prescrito de modo diferente, a dose inicial é de 20 a 40 mg (1 a 2 ampolas) de furosemida por via intravenosa ou via intramuscular. Se após uma dose única de 20 a 40 mg de furosemida (1 a 2 ampolas) o efeito diurético não for satisfatório, a dose pode ser gradualmente aumentada, em intervalos de 2 horas, de 20 mg (1 ampola) a cada vez, até que seja obtida diurese satisfatória. A dose individual assim estabelecida deve depois ser administrada uma ou duas vezes por dia. A duração do tratamento deve ser determinada pelo médico, dependendo da natureza e gravidade da doença. Posologia para casos especiais: edema pulmonar agudo:administrar uma dose inicial de 40 mg de furosemida (2 ampolas) por via intravenosa. Se a condição do paciente requerer, injetar uma dose adicional de 20 a 40 mg de furosemida (1 a 2 ampolas) após 20 minutos. Diurese forçada:administrar 20 a 40 mg de furosemida (1 a 2 ampolas) em adição à infusão de solução de eletrólitos. O tratamento posterior depende da eliminação de urina e deve incluir a substituição de perdas de líquido e de eletrólitos. No envenenamento com substâncias ácidas ou básicas, a taxa de eliminação pode ser ainda mais aumentada pela alcalinização ou acidificação da urina, respectivamente. Lactentes e crianças abaixo de 15 anos: é indicada a administração parenteral (se necessário, infusão gota a gota) somente em condições de risco de vida. Para injeção intravenosa ou intramuscular, o esquema de posologia é de 1 mg de furosemida por kg de peso corporal até um máximo diário de 20 mg (1 ampola). A terapia deve ser mudada para administração oral (LASIX® comprimidos) tão logo seja possível.

Contra-indicações

Não deve ser usado em pacientes com insuficiência renal com anúria, pré-coma e coma hepático associado com encefalopatia hepática, hipopotassemia severa, hiponatremia grave, hipovolemia (com ou sem hipotensão) ou desidratação, hipersensibilidade à furosemida ou sulfonamidas e aos componentes da fórmula. LASIX não deve ser administrado em bolus; somente deve ser utilizado em infusão com bombas de controle de volume e de velocidade de infusão para reduzir o risco de superdosagem acidental.

Reações Adversas

Distúrbios metabólico e nutricional:excreção aumentada de sódio e cloreto e conseqüentemente de água; excreção aumentada de outros eletrólitos, em particular potássio, cálcio e magnésio; distúrbios eletrolíticos sintomáticos e alcalose metabólica; desidratação e hipovolemia, especialmente em pacientes idosos; aumento transitório dos níveis de creatinina e de uréia sangüíneas; aumento nos níveis séricos de colesterol e triglicérides; aumentos no nível sérico de ácido úrico e ataques de gota; diminuição da tolerância à glicose; o diabetes mellituslatente pode se manifestar (ver item Advertências na bula completa). Distúrbios Vasculares:hipotensão incluindo hipotensão ortostática; tendência à trombose; vasculite. Distúrbios renal e urinário:retenção aguda da urina em pacientes com obstrução parcial do fluxo urinário; nefrite intersticial; nefrocalcinose/nefrolitíase em crianças prematuras. Distúrbios Gastrintestinais: náuseas, vômitos, diarréia; pancreatite aguda. Distúrbios hepato-biliares: colestase intra-hepática, aumento nas transaminases hepáticas. Distúrbios auditivos e labirinto:alterações na audição e tinido, embora geralmente de caráter transitório, particularmente em pacientes com insuficiência renal, hipoproteinemia (por exemplo: síndrome nefrótica) e/ou quando furosemida intravenosa for administrada rapidamente. Distúrbios no tecido subcutâneo e pele:coceira, urticária, outras reações como rashou erupções bolhosas, eritema multiforme, penfigóide bolhoso, dermatite esfoliativa, púrpura, fotossensibilidade. Distúrbios do sistema imune:reações anafilácticas ou anafilactóides graves (por exemplo, com choque). Distúrbios do sistema nervoso:parestesia; encefalopatia hepática em pacientes com insuficiência hepatocelular. Distúrbios do sistema linfático e sangüíneo:trombocitopenia. Leucopenia, agranulocitose, anemia aplástica, anemia hemolítica, eosinofilia, hemoconcentração. Distúrbios congênito e genético/familiar:risco aumentado de persistência do ducto arterioso patente quando furosemida for administrada a crianças prematuras durante as primeiras semanas de vida. Distúrbios gerais e condições no local da administração:dor local após injeção intramuscular, febre.

Interação com outros medicamentos

Associações desaconselhadas: Hidrato de cloral:Sensação de calor, perspiração, agitação, náusea, aumento da pressão arterial e taquicardia podem ser encontradas em casos isolados após a administração intravenosa da furosemida dentro das 24 horas da ingestão de hidrato de cloral. Portanto, não é recomendado o uso concomitante de furosemida e hidrato de cloral. Antibióticos aminoglicosídicos e de outros medicamentos que podem ser tóxicos ao ouvido:A furosemida pode potencializar a ototoxicidade, ou seja, toxicidade ao ouvido de antibióticos aminoglicosídicos e de outros fármacos ototóxicos. Visto que os efeitos resultantes sobre a audição podem ser irreversíveis, esta combinação de fármacos deve ser restrita a indicações vitais. Precauções de uso:Cisplatina:Existe risco de toxicidade ao ouvido quando da administração concomitante de cisplatina e furosemida. Além disto, a toxicidade aos rins da cisplatina pode ser aumentada caso a furosemida não seja administrada em baixas doses (por exemplo, 40 mg em pacientes com função renal normal) e com balanço de fluidos positivo quando utilizada para obter-se diurese forçada durante o tratamento com cisplatina. Sais de lítio:A furosemida diminui a excreção de sais de lítio e pode causar aumento dos níveis sangüíneos de lítio, resultando em aumento do risco de toxicidade do lítio, incluindo aumento do risco de efeitos tóxicos do lítio ao coração e ao sistema nervoso. Recomenda-se que os níveis sangüíneos de lítio sejam cuidadosamente monitorizados em pacientes que recebem esta combinação. Medicamentos que inibem a enzima conversora da angiotensina (ECA):Pacientes que estão recebendo diuréticos podem sofrer queda acentuada da pressão arterial e prejuízo da função dos rins, incluindo casos de insuficiência dos rins, especialmente quando um inibidor da enzima conversora de angiotensina (ECA) ou antagonista do receptor de angiotensina II, é administrado pela primeira vez ou tem sua dose aumentada pela primeira vez. Deve-se considerar interrupção da administração da furosemida temporariamente ou, ao menos, reduzir a dose de furosemida por 3 dias antes de iniciar o tratamento com ou antes de aumentar a dose de um inibidor da ECA ou antagonista do receptor de angiotensina II. Associações a considerar:Antiinflamatórios não-esteroidais (AINEs):Agentes antiinflamatórios não esteróides, (incluindo ácido acetilsalicílico) podem atenuar a ação da furosemida. Em pacientes com diminuição do líquido circulante nos vasos (hipovolemia) ou desidratação, a administração de AINEs pode causar uma diminuição aguda da função dos rins. A toxicidade do salicilato pode ser aumentada pela furosemida. Fenitoína:Pode ocorrer diminuição do efeito da furosemida após administração concomitante de fenitoína. Antibióticos: A furosemida pode potencializar os efeitos nocivos de fármacos nefrotóxicos nos rins. Corticosteróides, carbenoxolona, alcaçuz e laxante:O uso em grandes quantidades e uso prolongado de laxantes, pode aumentar o risco de desenvolvimento de hipopotassemia (queda dos níveis de potássio no sangue). Outros medicamentos, por exemplo, preparações de digitálicos e medicamentos que induzem a síndrome de prolongamento do intervalo QT:Algumas alterações eletrolíticas (por exemplo, hipopotassemia, hipomagnesemia, ou seja, queda do nível de potássio ou de magnésio no sangue) podem aumentar a toxicidade de outros fármacos (por exemplo, preparações de digitálicos e fármacos que induzem a síndrome de prolongamento do intervalo QT). Medicamentos anti-hipertensivos diuréticos ou outros que potencialmente diminuem a pressão sangüínea:quando administrados concomitantemente com a furosemida podem provocar uma queda mais pronunciada da pressão sangüínea. Medicamentos como probenecida e metotrexato:Assim como a furosemida, são secretados significativamente por via tubular renal, podem reduzir o efeito da furosemida. Por outro lado, a furosemida pode diminuir a eliminação renal destes fármacos. Em caso de tratamento concomitante com altas doses de furosemida e outros medicamentos, pode haver aumento dos níveis no sangue e também dos riscos de efeitos adversos resultantes de ambas as substâncias. Antidiabéticos e medicamentos que aumentam a pressão arterial atuando no sistema nervoso simpático:Os efeitos dos antidiabéticos e medicamentos hipertensores simpatomiméticos (ex: epinefrina, norepinefrina) podem ser reduzidos. Teofilina ou relaxantes musculares do tipo curare:Seus efeitos podem aumentar. Cefalosporinas:Insuficiência dos rins pode se desenvolver em pacientes recebendo simultaneamente tratamento com furosemida e altas doses de certas cefalosporinas. Ciclosporina A:O uso concomitante de ciclosporina A e furosemida está associado com aumento do risco de artrite gotosa subseqüente à hiperuricemia induzida por furosemida e à insuficiência da ciclosporina na excreção de urato pelos rins. Radiocontraste: Pacientes de alto risco para doença dos rins por radiocontraste tratados com furosemida demonstraram maior incidência de deteriorização na função dos rins após receberem radiocontraste quando comparados à pacientes de alto risco que receberam somente hidratação intravenosa antes de receberem radiocontraste.

Dizeres legais


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
A PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO
Reg. M.S.: 1.1300.0052.

Indicado para o tratamento de:

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