Composição
Cada mL contém: insulina humana (DNA recombinante) 100 UI Excipientes: cloreto de zinco, glicerol, metacresol, hidróxido de sódio, ácido clorídrico, água para injeção.
Apresentação
Solução injetável de insulina humana (DNA recombinante). Para injeção subcutânea, intramuscular ou intravenosa.
A embalagem de Novolin® R Penfill® contém:
-5 carpules de 3 mL cada com 100 UI/mL, para uso exclusivo com as canetas NovoPen®.
Os carpules, comercialmente denominados Penfill®, de Novolin® R são especificamente fabricados para serem usados com sistemas de aplicação de insulina da Novo Nordisk e agulhas NovoFine®.
A Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil não se responsabiliza pelo uso indevido do Penfill® em outros sistemas de aplicação que não tenham as mesmas especificações ou padrão de qualidade dos sistemas de aplicação de insulina da Novo Nordisk e das agulhas NovoFine.
USO PEDIÁTRICO OU ADULTO
Indicações
Tratamento do diabetes mellitus.
Novolin® R é indicado para a estabilização inicial do diabetes, especialmente para emergências diabéticas.
Dosagem
Modo de usar e cuidados de conservação depois de aberto
Cuidados de conservação
O Penfill® em uso dentro da caneta, ou carregado como reserva, pode ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 °C e 30 °C) por até 6 semanas. Não deve ser exposto à luz solar direta ou a altas temperaturas.
Prazo de Validade
O prazo de validade deste produto é de 30 meses.
Cuidados de administração
Recomenda-se administrar as injeções por via subcutânea. Novolin® R Penfill® é geralmente administrado subcutaneamente na parede abdominal. A coxa, a região glútea ou a região deltóide também podem ser usadas.
A injeção subcutânea na parede abdominal assegura uma absorção mais rápida do que em outros locais de injeção.
A injeção numa prega da pele diminui o risco de aplicação intramuscular.
Somente a solução de insulina humana é adequada para administração intravenosa e sua aplicação deve ser feita somente pelo médico.
Os locais de injeção devem ser alternados dentro da mesma região anatômica, de modo a evitar a lipodistrofia.
Caso o paciente esteja tratando-se com Novolin® R Penfill® e um outro tipo de insulina em Penfill®, deve-se usar dois sistemas de aplicação de insulina Novo Nordisk, um para cada tipo de insulina.
Via de administração
Subcutânea, intramuscular ou intravenosa.
Posologia
A dose é individual e determinada pelo médico, de acordo com as necessidades do paciente. A média diária de insulina necessária para manutenção da terapia do paciente com diabetes tipo 1, varia entre 0,5 e 1,0 UI/kg, dependendo do paciente. Entretanto, em crianças em idade pré-púbere, a média diária de insulina necessária geralmente varia de 0,7 a 1,0 UI/kg, mas, pode ser muito mais baixa durante o período de remissão parcial. Na resistência à insulina, por exemplo, durante a puberdade ou devido a obesidade, a necessidade diária de insulina pode ser muito mais alta. A dosagem inicial para pacientes portadores de diabetes do tipo 2 é freqüentemente mais baixa, por exemplo, 0,3 a 0,6 UI/kg/dia.
Em pacientes portadores de diabetes melittus, o controle metabólico otimizado posterga o início e retarda a progressão das complicações diabéticas. O controle metabólico otimizado, incluindo a monitoração dos níveis de glicose sangüínea, é, portanto recomendado.
Em pacientes idosos o objetivo primário do tratamento deve ser aliviar os sintomas e evitar as reações hipoglicêmicas.
Para evitar o risco de transmissão de doenças, Novolin® R Penfill® é de uso exclusivo de uma pessoa.
Novolin® R é uma insulina de ação rápida e é freqüentemente usada em associação com insulina de ação intermediária ou de ação prolongada.
Recomenda-se fazer uma refeição ou um lanche contendo carboidratos dentro de 30 minutos após a injeção.
Contra-indicações
A insulina não deve ser administrada no caso de hipoglicemia ou de hipersensibilidade à insulina humana ou a qualquer um dos excipientes da fórmula.
Reações Adversas
A hipoglicemia é o efeito indesejado que ocorre com maior freqüência na insulinoterapia.
Os sintomas de hipoglicemia geralmente ocorrem repentinamente. Eles podem incluir: suor frio, palidez, nervosismo ou tremor, ansiedade, cansaço ou fraqueza incomum, confusão, dificuldade de concentração, sonolência, fome excessiva, alteração temporária da visão, dor de cabeça, náusea e palpitação.
A hipoglicemia severa pode levar à inconsciência e pode resultar em dano cerebral temporário ou permanente ou até mesmo morte.
Edema de extremidades e distúrbios de refração podem ocorrer no início da terapia com insulina. Estes sintomas são geralmente de natureza transitória. Reações de hipersensibilidade local (eritema, edema e prurido no local da injeção) podem ocorrer durante o tratamento com insulina. Estas reações são geralmente transitórias e normalmente desaparecem com a continuidade do tratamento. Reações de hipersensibilidade generalizada podem ocorrer ocasionalmente. Elas são potencialmente mais sérias e podem causar erupção cutânea generalizada, prurido, sudorese, perturbações gastrintestinais, edema angioneurótico, dificuldade de respirar, palpitação e redução da pressão sangüínea. Reações de hipersensibilidade generalizada são potencialmente um risco a vida.
A lipodistrofia pode ocorrer no local de aplicação das injeções como uma conseqüência da aplicação freqüente das injeções no mesmo local.
Precauções
A dosagem inadequada ou a descontinuação do tratamento com insulina, especialmente em diabetes do tipo 1, pode levar à ocorrência de hiperglicemia, evoluindo até cetoacidose diabética.
Geralmente os primeiros sintomas de hiperglicemia aparecem gradativamente dentro de um período de horas ou dias. Estes sintomas incluem: sede, aumento da freqüência urinária, náusea, vômito, sonolência, pele seca e rubor, boca seca, inapetência, bem como hálito cetônico.
No diabetes do tipo 1, eventos não tratados de hiperglicemia eventualmente levam à cetoacidose diabética, que é potencialmente letal.
Doenças concomitantes, especialmente infecções e condições febris, geralmente aumentam as necessidades de insulina do paciente.
Insuficiência hepática ou renal pode reduzir as necessidades de insulina do paciente.
O ajuste de dosagem pode também ser necessário se o paciente aumentar suas atividades físicas ou alterar sua dieta usual.
A transferência de um paciente para outro tipo ou marca de insulina deve ser feito sob estrita supervisão médica. Mudanças na concentração, marca (fabricante), tipo (insulina de ação rápida, insulina de ação intermediária, insulina de ação prolongada, etc.), espécie (animal, humana ou análogo à insulina humana) e/ou método de fabricação (insulina de origem animal versus DNA recombinante), podem resultar em alteração de dosagem.
Pacientes que mudaram para Novolin® R podem necessitar de um ajuste da dose usada com suas insulinas anteriores.
Caso seja necessário fazer um ajuste de dosagem, ele pode ocorrer na primeira dose ou durante as primeiras semanas ou meses.
Alguns pacientes que tiveram reações hipoglicêmicas após a transferência de insulina de origem animal para insulina humana relataram que o aparecimento dos primeiros sintomas de hipoglicemia tornaram-se menos pronunciados ou diferentes daqueles observados com a insulina usada anteriormente.
Pacientes cujo controle glicêmico encontra-se melhorado, por exemplo, por terapia insulínica intensificada, podem apresentar uma alteração em seus sintomas de alerta de hipoglicemia e devem ser tratados de acordo.
Devido ao risco de precipitação em alguns cateteres, Novolin® R não deve ser usado em sistemas de bombas para infusão de insulina subcutânea contínua (CSII).
Em termos gerais a insulina somente deve ser adicionada a compostos com os quais é conhecida a sua compatibilidade. Drogas adicionadas à solução de insulina, podem causar sua degradação, como, por exemplo, drogas contendo tióis ou sulfitos. Após a mistura de Novolin® R com os fluidos de infusão, certa quantidade de insulina pode ser adsorvida pelo material de infusão. Portanto, recomenda-se monitorar os níveis sangüíneos de glicose durante a infusão.
Combinação de tiazolidinedionas e insulinas: casos de insuficiência cardíaca congestiva foram relatados quando tiazolidinedionas foram usadas em combinação com insulina, especialmente em pacientes com fatores de risco para o desenvolvimento da insuficiência cardíaca congestiva. Deve-se ter isto em mente se o tratamento combinado de tiazolidinediona e insulinas for considerado. Se a combinação for utilizada, os pacientes devem ser observados quanto aos sinais e sintomas de insuficiência cardíaca congestiva, ganho de peso e edema. Tiazolidinedionas devem ser discontinuadas se ocorrer piora dos sintomas cardíacos.
Gravidez e lactação
Não há restrições no tratamento do diabetes com insulina durante a gravidez, uma vez que a insulina não atravessa a barreira placentária. Entretanto, recomenda-se o controle rigoroso dos níveis de glicose sangüínea em mulheres diabéticas grávidas ou com intenção de engravidar. As necessidades de insulina normalmente diminuem durante o primeiro trimestre de gravidez, e subseqüentemente aumentam durante o segundo e terceiro trimestres.
Após o parto as necessidades de insulina rapidamente retornam aos valores pré-gravidez.
Não há restrições ao tratamento com insulina durante a lactação, uma vez que não envolve riscos para o bebê. Entretanto, pode ser necessário reduzir a dose de insulina.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir ou operar máquinas
As habilidades do paciente para concentrar-se e reagir podem ser prejudicadas em resultado da hipoglicemia, isto é, podem constituir um risco em situações nas quais estas habilidades sejam de especial importância (por exemplo, dirigindo um carro ou operando máquinas).
Os pacientes devem ser aconselhados a tomar precauções para evitar hipoglicemia enquanto dirigem. Isto é particularmente importante para aqueles pacientes que tem sinais de alerta de hipoglicemia reduzidos ou ausentes, ou tem episódios freqüentes de hipoglicemia. A conveniência de dirigir deve ser considerada nestas circunstâncias.
Resultados de eficácia
Foram realizados estudos clínicos controlados em aproximadamente dois mil pacientes comparando a insulina asparte (NovoRapid®) com a insulina humana de ação rápida (Novolin® R). Tanto a insulina asparte quanto a insulina humana de ação rápida apresentaram uma melhora no controle glicêmico de pacientes portadores de diabetes do tipo 1 e tipo 2, quando avaliado pela HbA1c(hemoglobina glicada) após 6 meses de tratamento1, 2, 3.
Referências
1 Home, P.D., Lindholm A., Riis A.P.. Improved long-term blood glucose control with insulin aspart versus human insulin in people with type 1 diabetes. American Diabetes Association Annual Scientific Sessions, 59, v. 48, supl. 1, p. abstract 1567, 1999.
2. Raskin, P., Guthrie R.A., Leiter L., Rus A.. Use of insulin aspart, a fast-acting insulin analog, as the mealtime insulin in the management of patients with type 1 diabetes. Diabetes Care, v. 23, n. 5, p. 583-8, 2000.
3. Raskin, P., Mcgill J., Kilo C., Boss A. H.. Human insulin analog (insulin aspart, IAsp) is comparable to human insulin (HI) in type 2 diabetes. American Diabetes Association Annual Scientific Sessions, 59, v. 48, supl. 1, p. abstract 1554, 1999.
Interação com outros medicamentos
Várias drogas são conhecidas por interagir com o metabolismo da glicose. Portanto, estas possíveis interações devem ser consideradas pelo médico.
As seguintes substâncias podem reduzir as necessidades de insulina:
Agentes hipoglicemiantes orais (AHO), octreotídeo, inibidores da monoamino oxidase (IMAO), agentes beta-bloqueadores não-seletivos, inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA), salicilatos, álcool, antibióticos sulfonamida, esteróides anabólicos, quinina, quinidina e agentes bloqueadores alfa-adrenérgicos.
As seguintes substâncias podem aumentar as necessidades de insulina:
Contraceptivos orais, tiazidas, glicocorticóides, hormônios da tireóide, simpatomiméticos, hormônio do crescimento, diazóxido, asparaginase, ácido nicotínico.
Os agentes beta-bloqueadores podem mascarar os sintomas da hipoglicemia.
O álcool pode intensificar e prolongar o efeito hipoglicêmico da insulina.
Cuidado de armazenamento
Os carpules que não estão sendo utilizados devem ser mantidos dentro da embalagem original, em temperaturas entre 2 °C a 8 °C, por 30 meses, na geladeira, não muito próximos do compartimento do congelador. Não congelar. Se a insulina for congelada, não poderá mais ser utilizada.
Superdose
Não há definições específicas para superdosagem em insulinas. Entretanto, a hipoglicemia pode desenvolver-se nos seguintes estágios:
• Episódios de hipoglicemia leve podem ser tratados pela administração oral de glicose ou produtos açucarados. Portanto, recomenda-se que o paciente diabético constantemente carregue consigo um pouco de açúcar, doces, biscoitos ou suco de frutas açucarado.
• Episódios de hipoglicemia severa, no qual o paciente fica inconsciente, podem ser tratados com glucagon (0,5 a 1 mg) administrado por via intramuscular ou subcutânea por uma pessoa habilitada, ou por glicose administrada intravenosamente por um médico. A glicose deve também ser dada por via intravenosa, se o paciente não responder a injeção de glucagon dentro de 10 a 15 minutos.
Uma vez recobrada a consciência, recomenda-se a administração oral de carboidratos, para prevenir a reincidência.
Dizeres legais
Registro MS: 1.1766.0003
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