PENTASA

3510 | Laboratório FERRING

Descrição

Princípio ativo: Mesalazina,
Ação Terapêutica: Anti-inflamatório intestinal

Composição

Cada comprimido com microgrânulos de liberação prolongada contém: Ingrediente ativo mesalazina 500 mg
Ingredientes não ativos povidona, etilcelulose, estearato de magnésio, talco e celulose microcristalina.

Apresentação

Pentasa® - mesalazina-Comprimidos: USO ADULTO E PEDIÁTRICO (em crianças acima de dois anos de idade). Enema, Sachê e Supositórios: USO ADULTO. INDICAÇÕES: Comprimidos, Enema e Supositórios: Doença Inflamatória Intestinal (Crohn e RCU).Sachê: RCUI.

Indicações

hipersensibilidade aos salicilatos ou a qualquer componente das formulações;em casos de doenças renais ou hepáticas severas.

Dosagem

Comprimidos: Retocolite Ulcerativa - Adultos: Tratamento agudo: Dose individual de até 4 gramas divididas ao longo do dia.Tratamento de manutenção: Dose inicial recomendada de 2 g uma vez ao dia;Retocolite ulcerativa - Crianças com mais de dois anos de idade:Tratamento agudo e de manutenção: Dose individual recomendada de 20 a 30 mg/kg de peso corpóreo ao dia, em doses divididas; Doença de Crohn - Adultos:Tratamento agudo e de manutenção: dosagem individual de até 4 g ao dia, em doses divididas; Doença de Crohn - Crianças com mais de dois anos de idade:Tratamento agudo e de manutenção: Dose individual recomendada de 20 a 30 mg/kg de peso corpóreo ao dia, em doses divididas.Enema: Para adultos: Um enema ao deitar. Sachê: Retocolite Ulcerativa - Adultos (em pacientes acima de 18 anos de idade):Tratamento agudo: Dose individual de até 4 gramas divididas ao longo do dia (4 sachês de 1g ou 2 sachês de 2g). Tratamento de manutenção: Dose inicial recomendada de 2 g uma vez ao dia (2 sachês de 1g ou 1 sachê de 2g). Supositórios: Proctite ulcerativa - Adultos: Um supositório, uma a duas vezes ao dia por 4 semanas.

Contra-indicações

hipersensibilidade aos salicilatos ou a qualquer componente das formulações;em casos de doenças renais ou hepáticas severas.

Reações Adversas

diarreia, náusea, dor abdominal, cefaleia, vômitos, eczema e erupção cutânea; reações de hipersensibilidade; como prurido, desconforto retal e urgência podem ocorrer.

Precauções

pacientes alérgicos à sulfassalazina devem ter cautela com uso de Pentasa; descontinuar em caso de reações de intolerância aguda, cólicas abdominais, dor abdominal aguda, febre, dor de cabeça severa e erupção cutânea, discrasiasanguinea, mio e pericardite. Usar com cautela quando coexistir asma, função hepática ou renal prejudicada. Uso durante a gravidez e lactação: Pentasa® deve ser utilizado com cautela durante a gravidez e lactação. Efeito na capacidade de dirigir e operar máquinas: O tratamento com Pentasa® não parece ter efeito na capacidade de dirigir e/ou operar máquinas. Uso em idosos, crianças ou outros grupos de risco: Comprimidos: Não é recomendado o uso de Pentasa®comprimidos em crianças com menos de dois anos de idade. Enema, Sachê e Supositórios: Não é recomendado o uso de Pentasa® em crianças.

Resultados de eficácia

Estudos comprovam que: Mesalazina de liberação prolongada na dosagem de 2,0 a 4,0 g/dia é geralmente eficaz em pacientes com Retocolite Ulcerativa ativa de leve a moderada. Dados indicam que mesalazina oral de liberação prolongada na dosagem de 4,0 g/dia é eficaz em pacientes com Doença de Crohn. Dosagens de 1,5 a 4,0 g/dia são normalmente utilizadas para manter a remissão em pacientes com Retocolite Ulcerativa e Doença de Crohn. A mesalazina de liberação prolongada demonstra ser eficaz em pacientes com intolerância à sulfassalazina. 1,2,3 e 4.
Em cintilografias estudadas anteriormente sobre preparações de Pentasa®, foi observada a chegada dos microgrânulos no cólon no período de 46h. Os microgrânulos se distribuem significativamente no intestino grosso. Tal dispersão dos microgrânulos no cólon apóia o uso do produto no tratamento de Retocolite Ulcerativa, onde é necessário concentrações no local da inflamação para que se obtenha o benefício clínico máximo. 5
Devido a baixa incidência de efeitos colaterais durante o tratamento com a mesalazina, esta droga deve ser considerada como tratamento inicial em todos os pacientes com Retocolite Ulcerativa. 6
Os resultados do presente estudo demonstram que tratamentos a longo prazo ou contínuo com 5ASA de uso oral, podem oferecer um efeito protetor contra a evolução da inflamação nos segmentos proximais do cólon em pacientes com Retocolite Ulcerativa.7
Os dados encontrados neste estudo confirmam a hipótese de que mesalazina de liberação prolongada 4 g/dia é eficaz e segura para o tratamento de longa duração da manutenção da remissão em Retocolite Ulcerativa. Uma vez que 50% da dose é distribuída no intestino delgado e 50% no cólon.8
Pentasa 2 g administrado uma vez ao dia é uma terapia de manutenção em pacientes que estão sofrendo de Retocolite Ulcerativa leve a moderada. Pentasa administrado uma vez ao dia (2 g) garante melhor taxa de remissão, adesão ao tratamento pelo paciente e melhor aceitabilidade do que a administração de duas vezes ao dia (2 x 1 g).9
Referências Bibliográficas:
1 Sandborn, W.J.; Hanauer, S.B. Systematic review: the pharmacokinetic profiles of oral mesalazine formulations and mesalazine prodrugs used in the management of ulcerative colitis. Aliment Pharmacol Ther, 2003.
2 Singleton,J. Second trial of Mesalamine therapy in the treatment of active Crohn's disease. Gastroenterology. Vol. 107 n.2, 1994.
3 Gendre,J.P. et al. Oral mesalamine (Pentasa) as Maintenance Treatment in Crohn's Disease: A Multicenter PlaceboControlled Study. Gastroenterology. Vol. 104 n.2, 1993.
4 Hanauer,S.B. et al. LongTerm management of Crohn´s Disease with Mesalamine Capsules (Pentasa). The American Journal of Gastroenterology. Vol.88 n.9, 1993.
5 Wilding, I.R.; Kenyon, C.J.; Hooper, G. Gastrointestinal spread of oral prolongedrelease mesalazine microgranules (Pentasa) dosed as either tablets or sachet. Aliment Pharmacol Ther, 2000.
6 Di Paolo, M.C.; Paoluzi, O.A.; Pica, R.; Iacopini, F.; Crispino, P.; Rivera, M.; Spera, G.; Paoluzi, P. Sulphasalazine and 5aminosalicylic acid in longterm treatment of ulcerative colitis: report on tolerance and sideeffects. Digestive Liver Dis, 2001.
7 Pica, R.; Paoluzi, O.A.; Iacopini, F; Marcheggiano, A.; Crispino, P.; Rivera, M.; Bella, A.; Consolazio, A.; Paoluzi, P. Oral mesalazine (5ASA) treatment may protect against proximal extension of mucosal inflammation in ulcerative colitis. Inflamm Bowel Dis, 2004.
8 Philip Miner e col. Safety and Efficacy of ControlledRelease Masalamine for Maintenance of Remission in Ulcerative Colitis. Digestive Diseases and Sciences. Vol. 40 No. 2, 1995.
9 Axel Dignass. Abstract apresentado no 15th United European Gastroenterology Week Congress, 2007.

Interação com outros medicamentos

A terapia combinada de Pentasa® com azatioprina ou 6-mercaptopurina ou tioguanina mostra maior frequência de mielossupressão; raramente pode ocorrer alteração nas funções hepáticas e renais. Interação com alimento: Comprimidos e Sachê: O trânsito e a liberação de mesalazina após administração oral são independentes da coadministração de alimento, enquanto que a absorção sistêmica será reduzida. Enema e Supositórios: Não há dados disponíveis até o momento sobre a interação de Pentasa® com alimentos.

Cuidado de armazenamento

O medicamento deve ser mantido à temperatura ambiente (temperatura entre 15°C e 30°C) e em sua embalagem original, ao abrigo da luz. Pentasa® Comprimido conservado como descrito acima, tem validade de 2 anos a partir da data de fabricação. Verifique o prazo de validade impresso na embalagem.
Lote, data de fabricação e validade: Vide embalagem do produto.

Superdose

Em caso de acidose ou alcalose: restabelecer o balanço ácido/base e reposição eletrolítica.
Em caso de desidratação: ingerir líquidos.
Em caso de hipoglicemia: ingerir glicose. Além disso, lavagem gástrica e infusão intravenosa de eletrólitos para aumentar a diurese. Antídotos não são conhecidos, o tratamento é sintomático e de suporte. É recomendado o monitoramento da função renal.

Informação técnica

Características Farmacológicas
Propriedades farmacodinâmicas
Pentasa® tem como princípio ativo a mesalazina, que é quimicamente denominado como ácido 5-amino salicílico ou 5ASA.
O exato mecanismo de ação da mesalazina ainda é desconhecido, embora pareça que ela deva estar presente em uma certa concentração no local de inflamação, sofrendo transformação em acetil 5ASA. Baseado nos resultados clínicos, o valor terapêutico da mesalazina, após a dose oral, assim como pela administração retal, parece ocorrer devido ao efeito local no tecido intestinal inflamado, ao invés do efeito sistêmico. A mesalazina tem in vitro e in vivo, um efeito farmacológico que inibe a quimiotaxia leucocitária, diminui a produção de citocina e leucotrieno e elimina os radicais livres. Atualmente, não se sabe qual destes mecanismos, ou se algum deles, possui um papel predominante na eficácia clínica da mesalazina.
Propriedades farmacocinéticas
Disposição e disponibilidade local:
A atividade terapêutica da mesalazina depende basicamente do contato local da droga com a área inflamada da mucosa intestinal.
Absorção Oral: Pentasa® Comprimido de liberação prolongada consiste de microgrânulos cobertos com etilcelulose. Após a administração e a desintegração do comprimido, a mesalazina é liberada de forma contínua a partir dos microgrânulos individuais por todo o trato gastrintestinal em qualquer condição de pH.
O motivo do desenvolvimento de preparações de liberação prolongada como o Pentasa® Comprimido com microgrânulos de liberação prolongada é porque a ação da mesalazina é rápida e é quase completamente absorvida no intestino delgado. Os microgrânulos entram no duodeno dentro de uma hora após a administração, independentemente da administração concomitante de alimentos. O tempo de trânsito do intestino delgado é de aproximadamente 3 a 4 horas em voluntários saudáveis. O Tmaxé aproximadamente 0,5 hora devido a rápida absorção e eliminação por acetilação no fígado. Seis horas após a administração o componente aparentado não foi encontrado no plasma. Na urina 54% da dose foi recuperada exclusivamente como metabólito acetilado. Menos que 2% da dose foi encontrado nas fezes e também como metabólito.
Se a mesalazina é administrada oralmente como uma suspensão (1000 mg/40 mL), o Tmaxé levemente menor que a administração em jejum. A concentração máxima de mesalazina é alcançada dentro de 1 hora, a acetilmesalazina tem um Tmaxde 1,5h.
A mesalazina é detectada no plasma 15 minutos após a administração. As concentrações plasmáticas máximas podem ser vistas entre 1 a 4 horas após a dose. Após diminuição gradual, a mesalazina não será mais detectável em 12 horas após a dose. A curva de concentração da acetilmesalazina segue o mesmo perfil, porém as concentrações são geralmente mais altas e a eliminação mais lenta.
A taxa metabólica de acetilmesalazina para mesalazina plasmática após administração oral varia de 3,5 a 1,3 após doses diárias de, respectivamente, 500 mg x 3 e 2 g x 3 sugerindo uma acetilação dosedependente que pode ser objeto de saturação.
A média do steadysatedas concentrações plasmáticas de mesalazina são aproximadamente 2 mcmol/L, 8 mcmol/L e 12 mcmol/L após doses diárias, respectivamente, de 1,5 g, 4 g e 6 g. Para a acetilmesalazina, as concentrações correspondentes são 6 mcmol/L e 13 mcmol/L e 16 mcmol/L.
Devido à rápida absorção e a necessidade de um efeito tópico, formulações orais de mesalazina não trazem nenhum benefício para pacientes com doença inflamatória intestinal localizada nas partes mais distantes do trato gastrointestinal. Assim, o benefício da administração retal de mesalazina é óbvio. A via com alta concentração local pode ser providenciada com preparações de baixa absorção sistêmica.
O trânsito e a liberação da mesalazina após a administração oral são independentes da administração em conjunto com alimentos, no entanto, a absorção sistêmica será reduzida.
Distribuição:
A mesalazina e seu metabólito principal não atravessam a barreira hematoencefálica. A mesalazina e a acetilmesalazina atravessam a placenta e aparecem no leite materno.
A ligação à proteína da mesalazina é de aproximadamente 50% e de acetilmesalazina é de cerca de 80%.
Metabolismo:
O principal metabólito da mesalazina é o derivado nacetilado: a nacetilmesalazina (acetilmesalazina). A existência de outros metabólitos é baixa, assim como o total recuperado de mesalazina após a administração (soma da mesalazina e acetilmesalazina na urina e fezes).
Foi relatado que a mesalazina pode ser alvo de clivagem bacteriana por certas cepas de pseudomonas aeróbicas para Lmalato, piruvato e amônia. Entretanto, é muito improvável que este processo possa ocorrer no intestino humano uma vez que a maioria das bactérias intestinais são anaeróbicas.
A mesalazina é propensa a degradação oxidativa com a formação de ácido gentísico ou produtos de autoligação.
Aparentemente a acetilação é independente do fenótipo do paciente.
Local do metabolismo da acetilação:
A mesalazina sofre metabolismo à Nacetilmesalazina (acetilmesalazina) tanto présistêmico pela mucosa intestinal, como póssistêmico pelo fígado, sendo que a acetilação também pode ocorrer pela ação de bactérias do cólon.
A acetilação présistêmica ocorre após a ingestão de mesalazina pelos colonócitos e é catalizada pela nacetiltransferase presente no citossol das células. Sugerese que a acetilação ocorra imediatamente após a administração. A acetilmesalazina é então transportada para fora das células do muco intestinal por difusão. A acetilmesalazina sozinha é muito pouco absorvida pelas células do muco intestinal.
A acetilação sistêmica ocorre no fígado e há indícios que este processo pode tornarse saturado.
Atividade dos metabólitos:
Para a retocolite ulcerativa ativa, enemas de acetilmesalazina foram comparados com o placebo e mesalazina. Uma diferença significativa em favor da mesalazina foi encontrada e, num único estudo, foram encontradas diferenças significativas entre a acetilmesalazina e placebo. Não há indicações de que a acetilmesalazina tem um maior efeito antiinflamatório no tratamento da doença inflamatória intestinal.
Acreditase que a acetilmesalazina seja clinicamente inativa, embora ainda não tenha sido confirmado.
Excreção:
A eliminação tem uma meiavida constante (T1/2) e após, a administração intravenosa de mesalazina dissolvida em um tampão isotônico, foi aproximadamente de 40 minutos para a mesalazina e para a acetilmesalazina, foi de aproximadamente 70 minutos. A mesalazina e a acetilmesalazina são excretadas na urina, assim como nas fezes. Após administração intravenosa, foi demonstrado que a excreção é quase que exclusivamente na urina, somente uma pequena quantidade foi encontrada nas fezes e somente como acetilmesalazina, sugerindo que a maioria da acetilmesalazina originase da acetilação intestinal. Devido a liberação contínua da mesalazina de Pentasa® por todo o trato gastrintestinal, a meiavida de eliminação não pode ser determinada após a administração oral. No entanto, o steadystate é atingido após o período de tratamento de 5 dias de administração oral.
A mesalazina absorvida após administração de 1g de enema foi excretada como acetilmesalazina na urina, onde a excreção urinária de mesalazina intacta foi insignificante.
Características nos pacientes
A distribuição da mesalazina na mucosa intestinal após a administração oral é levemente afetada apenas por alterações patofisiológicas, tais como diarreia e aumento da acidez intestinal observados durante a doença inflamatória intestinal ativa. A redução na absorção sistêmica para 20% a 25% de dose diária foi observada em pacientes com trânsito intestinal acelerado. Também foi visto um aumento correspondente na excreção fecal.
Em pacientes com função renal e hepática prejudicada, a resultante diminuição na taxa de eliminação e aumento na concentração sistêmica de mesalazina, pode aumentar o risco de reações adversas nefrotóxicas.

Farmacocinética

Características Farmacológicas
Propriedades farmacodinâmicas
Pentasa® tem como princípio ativo a mesalazina, que é quimicamente denominado como ácido 5-amino salicílico ou 5ASA.
O exato mecanismo de ação da mesalazina ainda é desconhecido, embora pareça que ela deva estar presente em uma certa concentração no local de inflamação, sofrendo transformação em acetil 5ASA. Baseado nos resultados clínicos, o valor terapêutico da mesalazina, após a dose oral, assim como pela administração retal, parece ocorrer devido ao efeito local no tecido intestinal inflamado, ao invés do efeito sistêmico. A mesalazina tem in vitro e in vivo, um efeito farmacológico que inibe a quimiotaxia leucocitária, diminui a produção de citocina e leucotrieno e elimina os radicais livres. Atualmente, não se sabe qual destes mecanismos, ou se algum deles, possui um papel predominante na eficácia clínica da mesalazina.
Propriedades farmacocinéticas
Disposição e disponibilidade local:
A atividade terapêutica da mesalazina depende basicamente do contato local da droga com a área inflamada da mucosa intestinal.
Absorção Oral: Pentasa® Comprimido de liberação prolongada consiste de microgrânulos cobertos com etilcelulose. Após a administração e a desintegração do comprimido, a mesalazina é liberada de forma contínua a partir dos microgrânulos individuais por todo o trato gastrintestinal em qualquer condição de pH.
O motivo do desenvolvimento de preparações de liberação prolongada como o Pentasa® Comprimido com microgrânulos de liberação prolongada é porque a ação da mesalazina é rápida e é quase completamente absorvida no intestino delgado. Os microgrânulos entram no duodeno dentro de uma hora após a administração, independentemente da administração concomitante de alimentos. O tempo de trânsito do intestino delgado é de aproximadamente 3 a 4 horas em voluntários saudáveis. O Tmaxé aproximadamente 0,5 hora devido a rápida absorção e eliminação por acetilação no fígado. Seis horas após a administração o componente aparentado não foi encontrado no plasma. Na urina 54% da dose foi recuperada exclusivamente como metabólito acetilado. Menos que 2% da dose foi encontrado nas fezes e também como metabólito.
Se a mesalazina é administrada oralmente como uma suspensão (1000 mg/40 mL), o Tmaxé levemente menor que a administração em jejum. A concentração máxima de mesalazina é alcançada dentro de 1 hora, a acetilmesalazina tem um Tmaxde 1,5h.
A mesalazina é detectada no plasma 15 minutos após a administração. As concentrações plasmáticas máximas podem ser vistas entre 1 a 4 horas após a dose. Após diminuição gradual, a mesalazina não será mais detectável em 12 horas após a dose. A curva de concentração da acetilmesalazina segue o mesmo perfil, porém as concentrações são geralmente mais altas e a eliminação mais lenta.
A taxa metabólica de acetilmesalazina para mesalazina plasmática após administração oral varia de 3,5 a 1,3 após doses diárias de, respectivamente, 500 mg x 3 e 2 g x 3 sugerindo uma acetilação dosedependente que pode ser objeto de saturação.
A média do steadysatedas concentrações plasmáticas de mesalazina são aproximadamente 2 mcmol/L, 8 mcmol/L e 12 mcmol/L após doses diárias, respectivamente, de 1,5 g, 4 g e 6 g. Para a acetilmesalazina, as concentrações correspondentes são 6 mcmol/L e 13 mcmol/L e 16 mcmol/L.
Devido à rápida absorção e a necessidade de um efeito tópico, formulações orais de mesalazina não trazem nenhum benefício para pacientes com doença inflamatória intestinal localizada nas partes mais distantes do trato gastrointestinal. Assim, o benefício da administração retal de mesalazina é óbvio. A via com alta concentração local pode ser providenciada com preparações de baixa absorção sistêmica.
O trânsito e a liberação da mesalazina após a administração oral são independentes da administração em conjunto com alimentos, no entanto, a absorção sistêmica será reduzida.
Distribuição:
A mesalazina e seu metabólito principal não atravessam a barreira hematoencefálica. A mesalazina e a acetilmesalazina atravessam a placenta e aparecem no leite materno.
A ligação à proteína da mesalazina é de aproximadamente 50% e de acetilmesalazina é de cerca de 80%.
Metabolismo:
O principal metabólito da mesalazina é o derivado nacetilado: a nacetilmesalazina (acetilmesalazina). A existência de outros metabólitos é baixa, assim como o total recuperado de mesalazina após a administração (soma da mesalazina e acetilmesalazina na urina e fezes).
Foi relatado que a mesalazina pode ser alvo de clivagem bacteriana por certas cepas de pseudomonas aeróbicas para Lmalato, piruvato e amônia. Entretanto, é muito improvável que este processo possa ocorrer no intestino humano uma vez que a maioria das bactérias intestinais são anaeróbicas.
A mesalazina é propensa a degradação oxidativa com a formação de ácido gentísico ou produtos de autoligação.
Aparentemente a acetilação é independente do fenótipo do paciente.
Local do metabolismo da acetilação:
A mesalazina sofre metabolismo à Nacetilmesalazina (acetilmesalazina) tanto présistêmico pela mucosa intestinal, como póssistêmico pelo fígado, sendo que a acetilação também pode ocorrer pela ação de bactérias do cólon.
A acetilação présistêmica ocorre após a ingestão de mesalazina pelos colonócitos e é catalizada pela nacetiltransferase presente no citossol das células. Sugerese que a acetilação ocorra imediatamente após a administração. A acetilmesalazina é então transportada para fora das células do muco intestinal por difusão. A acetilmesalazina sozinha é muito pouco absorvida pelas células do muco intestinal.
A acetilação sistêmica ocorre no fígado e há indícios que este processo pode tornarse saturado.
Atividade dos metabólitos:
Para a retocolite ulcerativa ativa, enemas de acetilmesalazina foram comparados com o placebo e mesalazina. Uma diferença significativa em favor da mesalazina foi encontrada e, num único estudo, foram encontradas diferenças significativas entre a acetilmesalazina e placebo. Não há indicações de que a acetilmesalazina tem um maior efeito antiinflamatório no tratamento da doença inflamatória intestinal.
Acreditase que a acetilmesalazina seja clinicamente inativa, embora ainda não tenha sido confirmado.
Excreção:
A eliminação tem uma meiavida constante (T1/2) e após, a administração intravenosa de mesalazina dissolvida em um tampão isotônico, foi aproximadamente de 40 minutos para a mesalazina e para a acetilmesalazina, foi de aproximadamente 70 minutos. A mesalazina e a acetilmesalazina são excretadas na urina, assim como nas fezes. Após administração intravenosa, foi demonstrado que a excreção é quase que exclusivamente na urina, somente uma pequena quantidade foi encontrada nas fezes e somente como acetilmesalazina, sugerindo que a maioria da acetilmesalazina originase da acetilação intestinal. Devido a liberação contínua da mesalazina de Pentasa® por todo o trato gastrintestinal, a meiavida de eliminação não pode ser determinada após a administração oral. No entanto, o steadystate é atingido após o período de tratamento de 5 dias de administração oral.
A mesalazina absorvida após administração de 1g de enema foi excretada como acetilmesalazina na urina, onde a excreção urinária de mesalazina intacta foi insignificante.
Características nos pacientes
A distribuição da mesalazina na mucosa intestinal após a administração oral é levemente afetada apenas por alterações patofisiológicas, tais como diarreia e aumento da acidez intestinal observados durante a doença inflamatória intestinal ativa. A redução na absorção sistêmica para 20% a 25% de dose diária foi observada em pacientes com trânsito intestinal acelerado. Também foi visto um aumento correspondente na excreção fecal.
Em pacientes com função renal e hepática prejudicada, a resultante diminuição na taxa de eliminação e aumento na concentração sistêmica de mesalazina, pode aumentar o risco de reações adversas nefrotóxicas.

Dizeres legais

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA / Material de uso exclusivo à classe médica/SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.
Reg. MS: 1.2876.0002PENTASAFERRINGCompmesalazinaAntiinflamatório intestinal.

Indicado para o tratamento de:

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