TEOLONG

3705 | Laboratório ABBOTT

Descrição

Princípio ativo: Teofilina,
Ação Terapêutica: Antiasmáticos e broncodilatadores

Composição

Cada cápsula com microgrânulos de liberação prolongada 100 mg contém: teofilina 100 mg. Excipientes: amido de milho, goma laca, sacarose e talco. Cada cápsula com microgrânulos de liberação prolongada 200 mg contém: teofilina 200 mg. Excipientes: amido de milho, goma laca, sacarose e talco.

Apresentação

TEOLONG® (teofilina) Cápsulascom microgrânulos de liberação prolongada 100 mg: embalagem com 30 cápsulas.
TEOLONG® (teofilina) Cápsulascom microgrânulos de liberação prolongada 200 mg: embalagem com 30 cápsulas.
Via de Administração: oral
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

Indicações

Prevenção e tratamento de broncoespasmo devido à asma e doença obstrutiva crônica de vias aéreas.
As apresentações de liberação prolongada de teofilina não são indicadas para o tratamento agudo do estado asmático ou broncoespasmo agudo.

Dosagem

As doses de teofilina devem ser individualizadas com base na medida das concentrações plasmáticas máximas para se atingir a dose que proporciona máximo benefício potencial com risco mínimo de efeitos adversos. (Faixa alvo: 8-20 mcg/mL).
A monitorização dos níveis de teofilina é indicada particularmente no evento de efeitos colaterais ou resposta inadequada.
Quando a dose inicial estiver sendo determinada, toda pré-medicação com teofilina ou compostos de teofilina devem ser levados em consideração, devido à necessidade de redução de dose.
A dose deve ser calculada com base no peso corpóreo ideal, pois a teofilina não se distribui no tecido adiposo.
A eliminação da teofilina é comumente reduzida em pacientes com insuficiência cardíaca, insuficiência renal, hipoxemia grave, função hepática comprometida, pneumonia, infecção viral (especialmente influenza), em idosos e em pacientes em uso de certas drogas (ver interações). Portanto, esses pacientes requerem doses mais baixas e é necessário cautela quando a dose for aumentada.
Existem também relatos de redução do clearance de teofilina depois de tuberculose e vacinação contra influenza e uma redução na dose pode ser necessária em tais casos.
As doses devem ser espaçadas a intervalos regulares durante um período de 24 horas.
As cápsulas devem ser engolidas inteiras com bastante líquido após as refeições, mas podem ser abertas, se necessário, e o conteúdo deve ser engolido sem mastigar.
Adultos
A dose diária de manutenção de teofilina para adultos é de 11-13 mg/kg de massa corpórea.
Fumantes precisam de uma dose relativa de teofilina maior do que adultos não fumantes devido ao clearance aumentado. Deve-se ter cautela quando a dose for ajustada em ex-fumantes recentes devido à elevação dos níveis de teofilina.
Por contraste, a eliminação de teofilina é reduzida em pacientes idosos (acima de 60 anos de idade).
Crianças
Crianças acima de seis meses de idade precisam de uma dose relativamente maior de teofilina por causa do clearance aumentado. Por contraste, a eliminação da teofilina é retardada em bebês prematuros, neonatos e bebês abaixo de seis meses de idade.
A menos que prescritas de outra maneira, aplicam-se as seguintes recomendações de dosagem:

MODO DE USAR E CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO
A teofilina é apresentada como um pó branco, cristalino, sem odor e com sabor amargo.
As doses devem ser espaçadas a intervalos regulares durante um período de 24 horas.
As cápsulas devem ser engolidas inteiras com bastante líquido após as refeições, mas podem ser abertas, se necessário, e o conteúdo deve ser engolido sem mastigar.
Se uma dose for esquecida, tome a próxima dose conforme estiver programada e não compense essa dose perdida com dose adicional.
Cuidados de armazenamento: este medicamento deve ser guardado dentro da embalagem original.
Conservar em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30°C) e proteger da luz e umidade.
Prazo de validade: vide embalagem externa do produto (cartucho).

Contra-indicações

TEOLONG® (teofilina) é contra-indicado a:
Pacientes com antecedentes de hipersensibilidade a teofilina ou a qualquer componente da fórmula do produto.
Pacientes que apresentaram infarto do miocárdio recente.
Pacientes com taquiarritmia aguda.

Reações Adversas

Reações adversas podem ser agravadas em pacientes com hipersensibilidade individual ou por superdosagem (concentração de teofilina no plasma acima de 20 mcg/mL).
Os seguintes efeitos colaterais são associados ao tratamento com drogas que contenham a teofilina:
Alterações do sistema imune: reações de hipersensibilidade
Alterações metabólicas e nutricionais: hipocalemia, hiperglicemia, hiperuricemia, oscilação dos eletrólitos séricos.
Alterações psiquiátricas: excitabilidade, inquietação, irritabilidade, nervosismo.
Alterações do sistema nervoso: cefaléia, insônia, tremores de extremidades, convulsões.
Alterações cardíacas: batimentos cardíacos irregulares ou acelerados, palpitação, arritmia cardíaca, arritmia ventricular, taquicardia, taquicardia sinusal, taquicardia supraventricular, taquicardia atrial multifocal e flutter, batimentos ventriculares prematuros, fibrilação atrial ou flutter.
Alterações vasculares: hipotensão, choque.
Alterações gastrintestinais: náusea, vômito, diarréia, outros sintomas gastrintestinais incluindo sangramento gastrintestinal, dor abdominal, hematêmese.
Alterações músculo-esqueléticas e de tecido conectivo: rabdomiólise
Alterações renais e urinárias: aumento do débito urinário, falência renal aguda.
Exames laboratoriais: elevados níveis de cálcio e creatinina, queda de pressão arterial, distúrbios ácido-básicos.

Precauções

TEOLONG® (teofilina) deve ser administrado com cautela e somente se necessário nos seguintes casos:
Angina instável
Pacientes com risco de taquiarritmia
Hipertensão grave
Cardiomiopatia obstrutiva hipertrófica
Hipertireoidismo
Histórico de epilepsia
Úlcera gástrica e/ou úlcera duodenal
Porfiria
TEOLONG® (teofilina) deve ser administrado com cautela em pacientes com prejuízo da função hepática ou renal.
O uso da teofilina em pessoas idosas, pacientes com múltiplas patologias e pacientes que estão seriamente doentes e/ou que estejam sob cuidado intensivo, está associado com um risco mais elevado de toxicidade. A monitoração terapêutica da droga deve, portanto, ser executada.
Uso na gravidez e lactação: não foram realizados estudos clínicos controlados em mulheres gestantes, portanto, a segurança da teofilina durante a gestação não está estabelecida. Além disso, não foram realizados estudos de teratogenicidade em espécies de não roedores. A teofilina não se mostrou teratogênica para camundongos CD-1 em doses de até 400 mg/kg, e para ratos CD-1 na dose de 260 mg/kg, aproximadamente 2 e 3 vezes, respectivamente, a dose recomendada para humanos com base na superfície corporal. Com a dose de 220 mg/kg foi observada embriotoxicidade em ratos sem que se observasse toxicidade materna. Devido à passagem da teofilina através da barreira feto-placentária, muito embora não haja relato de efeitos adversos para o desenvolvimento fetal, TEOLONG® (teofilina) só deve ser administrado às gestantes se efetivamente necessário, devendo ser evitado durante o primeiro trimestre de gravidez.
Durante o segundo e terceiro trimestre de gravidez, a teofilina não deve ser administrada a menos que os benefícios compensem claramente os riscos, pois a droga pode produzir efeitos simpatomiméticos no feto.
A ligação a proteínas no plasma e o clearance da teofilina podem diminuir enquanto a gravidez progride; conseqüentemente, a redução da dose pode ser necessária a fim de evitar efeitos adversos.
O tratamento com teofilina no fim da gravidez pode inibir a contratilidade uterina. Neonatos expostos no período pré-natalnecessitam ser monitorados com atenção a sinais de efeitos induzidos pela teofilina.
Período de amamentação: a teofilina é excretada no leite materno. Portanto, neonatos e lactentes de mães que estão em tratamento com teofilina devem ser monitorados com atenção a sinais de efeitos induzidos pela teofilina (as concentrações terapêuticas séricas podem ser produzidas na criança).
A amamentação deve idealmente ocorrer imediatamente antes de uma dose da droga. As mães que requerem doses terapêuticas elevadas devem interromper a amamentação.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Categoria de Risco: C
Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas
Mesmo quando administrado como prescrito, a teofilina pode afetar as habilidades do indivíduo para dirigir veículos, operar maquinários ou trabalhar de maneira segura sob circunstâncias perigosas.
Isto se aplica particularmente quando o medicamento é tomado juntamente com álcool ou outras drogas que podem afetar habilidades motoras.

Resultados de eficácia

Dados de eficácia
Estudo avaliou a importância da teofilina na melhora dos sintomas de inflamação das vias aéreas em pacientes com asma leve. Cinquenta e seis pacientes com asma leve foram randomizados em um grupo de tratamento (n=41) com teofilina com dose diária 4 a 6 mg/kg por 16 semanas e um grupo controle (n=15) sem outras medicações exceto uso de beta- 2 agonista se necessário. Foram avaliados os linfócitos T periféricos CD3+, CD4+ e CD8+ e função pulmonar. O estudo evidenciou diferenças significativas nos linfócitos CD4+ e CD8 + após a teofilina e comparados ao grupo controle (p < 0.005). Além disso, a teofilina melhorou significantemente os escores de sintomas clínicos (p < 0.005) e o número de crises de asma. Os autores concluiram que baixas doses de teofilina oral podem melhorar significantemente a inflamação da via aérea em pacientes com asma leve.
Estudo de meta-análise de estudos randomizados, placebo controlados avaliou a eficácia de teofilina oral em pacientes com DPOC estável e a análise funcional incluiu os valores de VEF1 e CVF pré e pós-teofilina. Um total de 18 estudos foram incluídos nesta meta-análise. A diferença significativa com intervalo de confiança 95% (95% IC) superior ao placebo para VEF1 e CVF foram 0.108 L (0.0053-0.163) e 0.186(0.036-0.336), respectivamente, e o VEF1 e CVF melhoraram 0.096L (0.044-0.147) e 0.242L(0.11-0.374), respectivamente. Os autores concluiram que a teofilina oral melhora ambos o VEF1 e CVF de pacientes com DPOC estável.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Huang SD, Yang J, Zhang SY, Tian LQ, Pan QH. Clinical efficacy of low dose oral theophyline for treating mild asthma. Nan Fang Yi Da Xue Bao. 2006 Mar; 26(3): 325-7.
Monfino NA, Zang P. A meta-analysis on efficacy of oral theophiline in patients with stable COPD. Int J Crohn Obstruct Pulmon Dis. 2006; 1(3): 261-6.

Interação com outros medicamentos

Interações com outras xantinas, betasimpatomiméticos, cafeína e substâncias similares têm sido relatadas com a teofilina.
A teofilina pode ter seu tempo de meia-vida mais curto e/ou a biodisponibilidade e eficácia diminuídas em fumantes e, quando administrada com pentobarbital, a dose de teofilina pode precisar de um aumento.

Superdose

Desde que os níveis de teofilina no plasma permaneçam dentro da faixa terapêutica até 20 mcg/mL e dependendo da sensibilidade individual, os efeitos colaterais conhecidos incluem sintomas gastrintestinais (náusea, dor no estômago, vômito, diarréia), estímulo nervoso central (inquietação, cefaléia, insônia, vertigem) e efeitos cardíacos (arritmia cardíaca).
Outros sinais de superdosagem de teofilina incluem convulsões, queda brusca de pressão sanguínea, arritmia ventricular e manifestações gastrintestinais graves (incluindo sangramento gastrintestinal).
Em níveis plasmáticos acima de 20 mcg/mL, os sintomas são os mesmos, porém, mais graves. Em concentrações de teofilina acima de 30 mcg/mL, as reações cardíacas e de SNC podem ser agravadas na forma de convulsões, arritmia cardíaca grave e falência cardiovascular.
Em pacientes com sensibilidade a teofilina mais pronunciada, foram observados eventos adversos graves abaixo das concentrações plasmáticas indicadas.
Tratamento
O produto deve ser descontinuado e a concentração de teofilina no plasma deve ser determinada. Quando for necessário o re-início do tratamento, a dose deve ser reduzida de acordo.
Em casos muito graves de superdosagem que não respondem às medidas de tratamento, ou se os níveis de teofilina no sangue estiverem muito elevados, hemoperfusão ou hemodiálise podem efetuar desintoxicação rápida e completa.
Devido à alta morbi-mortalidade associada às convulsões induzidas por teofilina, o tratamento deve ser rápido e agressivo.
O carvão ativado oral (0,5 mg/kg até 20 mg, repetido ao menos uma vez de uma a duas horas após a primeira dose) é extremamente eficaz em bloquear a absorção da teofilina por todo o trato gastrintestinal, mesmo quando administrado diversas horas após a ingestão. Uma única dose de sorbitol pode ser usada para promover defecação para facilitar a eliminação da teofilina ligada ao carvão do trato gastrintestinal. Embora medicamentos eméticos induzam ao vômito, não reduzem a absorção da teofilina, a menos que administrados dentro de cinco minutos após a ingestão e, mesmo assim, eles são menos efetivos do que o carvão ativado oral.
A monitorização eletrocardiográfica deve ser iniciada na admissão e mantida até o nível sérico de teofilina retornar ao nível não tóxico.
Os eletrólitos e glicose séricos devem ser medidos na admissão e em intervalos apropriados como indicado por circunstâncias clínicas.
Monitorização e tratamento devem ser continuados até que a concentração sérica atinja valores menores do que 20mcg/mL.
Recomendações específicas
Concentrações plasmáticas >20 mcg/mL e < 30 mcg/mL:
1. Administrar uma dose única de carvão ativado.
2. Monitorar o paciente e obter a medida da concentração plasmática de teofilina em 2 a 4 horas para se assegurar de que a concentração não está aumentando.
Concentrações plasmáticas >30 mcg/mL e < 100 mcg/mL:
1. Administrar múltiplas doses de carvão ativado e adotar medidas de controle do vômito.
2. Monitorar o paciente e obter a medida da concentração plasmática de teofilina a cada 2 a 4 horas para verificar a eficácia do tratamento e orientar as decisões seguintes.
3. Instituir remoção extracorpórea se o vômito, convulsões, ou arritmias cardíacas não puderem ser controladas adequadamente.
Concentração plasmática >100 mcg/mL
1. Considerar tratamento anticonvulsivante profilático.
2. Administrar múltiplas doses de carvão ativado e adotar medidas de controle do vômito.
3. Considerar remoção extracorpórea, mesmo se o paciente não tiver apresentado convulsões.
4. Monitorar o paciente e obter medida seriada da concentração plasmática da teofilina a cada 2 a 4 horas, para verificar a eficácia do tratamento e orientar as decisões seguintes.
Remoção Extracorpórea
Aumentando a taxa de clearance da teofilina por métodos extracorpóreos, os níveis da concentração podem diminuir rapidamente. A hemoperfusão com carvão é o método de remoção extracorpórea mais efetivo, aumentando o clearance da teofilina em até seis vezes, mas complicações sérias, incluindo hipotensão, hipocalcemia, consumo de plaquetas, e diáteses hemorrágicas, podem ocorrer. Hemodiálise é tão eficiente quanto múltiplas doses orais de carvão ativado e tem um menor risco de complicações sérias do que hemoperfusão com carvão.
A concentração sérica de teofilina pode sofrer rebote de 5 a 10 mcg/mL depois da descontinuação da hemoperfusão com carvão ou hemodiálise, devido à redistribuição da teofilina dos compartimentos teciduais.

Dizeres legais

MS: 1.0553.0305
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

Indicado para o tratamento de:

Publicidade

iVademecum © 2016 - 2024.

Politica de Privacidade
Disponible en Google Play