Composição
Cada mL da solução contém: etoposídeo 20,0 mg. Excipientes.q.s.p 1mL. (ácido cítrico, álcool benzílico, polissorbato 80, álcool etílico, macrogol).
Apresentação
Solução injetável.
Embalagem contendo 10 frascos-ampola de solução injetável com 5 mL - 100 mg.
USO INTRAVENOSO
USO ADULTO
Indicações
- Tumores testiculares
Em esquemas quimioterápicos combinados de primeira linha, com procedimentos cirúrgicos e/ou radioterápicos apropriados.
- Tumores testiculares refratários
Em combinação com outros agentes quimioterápicos aprovados em pacientes com tumores testiculares refratários que já tenham sofrido cirurgia adequada, tratamento quimioterápico e radioterápico.
-Tumores anaplásicos de pequenas células de pulmão
Em combinação com outros agentes quimioterápicos aprovados em pacientes com tumores anaplásicos de pequenas células de pulmão. (Evidências preliminares demonstram que o etoposídeo pode ser eficaz também em outros tipos de células de carcinoma de pulmão).
-Doença de Hodgkin
- Linfomas malignos (não Hodgkin)
Especialmente da variedade histiocítica.
- Leucemia aguda não-linfocítica
Dosagem
TEVAETOPO® (etoposídeo)deve ser administrado por infusão intravenosa lenta. A dose habitual de TEVAETOPO® (etoposídeo) é de 50 a 100 mg/m2/dia, nos dias 1 a 5 ou 100 mg/m2 nos dias 1, 3 e 5, a cada 3 a 4 semanas, em combinação com outros medicamentos aprovados para uso nas neoplasias a serem tratadas. A dose deverá ser modificada em função dos efeitos mielodepressores de outras drogas associadas ou dos efeitos de radioterapia anterior ou quimioterapia que possam ter comprometido a reserva medular.
Insuficiência renal
Em pacientes com função renal prejudicada, a seguinte modificação da dose inicial deve ser considerada, baseada na medida do clearancede creatinina:
As doses subseqüentes devem ser baseadas na tolerância do paciente e nos efeitos clínicos. Não há dados disponíveis em pacientes com clearancede creatinina < 15 mL/min, e redução adicional da dose deve ser considerada nesses pacientes.
Precauções na administração
Recomenda-se que a solução de TEVAETOPO® (etoposídeo) seja administrada durante um período de 30 a 60 minutos. Períodos de infusão mais longos podem ser necessários de acordo com a tolerância do paciente. TEVAETOPO® (etoposídeo) NÃO DEVE SER ADMINISTRADO POR INFUSÃO INTRAVENOSA RÁPIDA. Como com os demais compostos potencialmente tóxicos, deve-se ter cuidado na manipulação e no preparo da solução de TEVAETOPO® (etoposídeo). Podem ocorrer reações cutâneas associadas com a exposição acidental ao produto. Recomenda-se o uso de luvas. Se houver o contato de TEVAETOPO® (etoposídeo) com a pele ou mucosa, lavar imediatamente as partes afetadas com sabão e água.
Preparação para administração intravenosa
TEVAETOPO® (etoposídeo) deve ser diluído, antes do uso, com solução glicosada a 5% ou solução fisiológica a 0,9% para obtenção de uma concentração final de 0,2 ou 0,4 mg/mL. SOLUÇÕES MAIS CONCENTRADAS DEMONSTRAM A FORMAÇÃO DE CRISTAIS SOB AGITAÇÃO OU POR SEDIMENTAÇÃO NUM PERÍODO DE 5 MINUTOS E NÃO DEVEM SER ADMINISTRADAS INTRAVENOSAMENTE. TEVAETOPO® (etoposídeo) diluído a 0,4 mg/mL e administrado através de um tubo conectado a uma bomba com mecanismo peristáltico pode precipitar a solução no tubo.
Contra-indicações
TEVAETOPO® (etoposídeo)é contra-indicado a pacientes que demonstraram hipersensibilidade anterior ao etoposídeo ou a qualquer outro componente da formulação.
Reações Adversas
Nos parágrafos abaixo, as incidências de eventos adversos dadas como média percentual são derivadas de estudos que utilizaram terapia com etoposídeocomo agente único.
Toxicidade hematológica
Mielodepressão fatal foi relatada após administração de etoposídeo (veja advertências). Mielodepressão é a reação dose-limitante mais freqüente, com os nadires de granulócitos ocorrendo do 7° ao 14° dia e os nadires de plaquetas ocorrendo do 9° ao 16° dia, após a administração do medicamento. A recuperação da medula óssea completa-se normalmente por volta do 20° dia, e não há informes de toxicidade cumulativa. Leucopenia e leucopenia grave (menos de 1.000 leucócitos/mm3) foram observadas em 60% a 91% e em 7% a 17%, respectivamente, dos pacientes tratados com etoposídeo como agente único. Trombocitopenia e trombocitopenia grave (menos de 50.000 plaquetas/mm3) foram observadas em 28% a 41% e em 4% a 20%, respectivamente, neste mesmo grupo de pacientes. A ocorrência de leucemia aguda com ou sem fase pré-leucêmica foi relatada em pacientes tratados com etoposídeo em combinação com outros agentes antineoplásicos. Anemia foi reportada em 33 % dos pacientes.
Toxicidade gastrintestinal
Náuseas e vômitos são as toxicidades gastrintestinais mais importantes. Foram observados em 31% a 43% dos pacientes tratados com etoposídeo intravenoso. Náuseas e vômitos podem ser normalmente controlados com terapia antiemética. Anorexia foi observada em 10% a 13% dos pacientes e estomatites, em 1% a 6% dos pacientes que receberam etoposídeo por via intravenosa. Mucosite/esofagite, de leve a grave, podem ocorrer. Ocorreu diarréia em 1% a 13% e dor abdominal em 2% destes pacientes.
Alopécia
Alopécia reversível, às vezes progredindo até a calvície total, ocorreu em até 66% dos pacientes.
Hipotensão
Hipotensão passageira após administração intravenosa rápida foi relatada em 1% a 2% dos pacientes e esta reação não foi associada à toxicidade cardíaca ou a alterações eletrocardiográficas. Para evitar esta ocorrência, recomenda-se que TEVAETOPO® (etoposídeo)seja administrado por infusão intravenosa lenta durante um período de 30 a 60 minutos. Hipotensão normalmente responde à interrupção da infusão de etoposídeo e/ou outra terapia apropriada. Quando houver reinício da infusão, a administração deverá ser mais lenta. Não se observou nenhum caso de hipotensão tardia.
Reações alérgicas
Reações de tipo anafiláticas caracterizadas por calafrios, febre, taquicardia, broncoespasmo, dispnéia e hipotensão, têm também ocorrido em 0,7% a 2% dos pacientes, durante ou imediatamente após a administração de etoposídeo. Registraram-se índices mais altos de choque anafilático em crianças que receberam infusões com concentrações mais altas do que as recomendadas. A influência que a concentração ou velocidade de infusão exerce no desenvolvimento de reações anafiláticas é incerta.
Estas reações têm, normalmente, respondido prontamente à suspensão da infusão do medicamento e à administração de agentes pressores, corticosteróides, anti-histamínicos ou expansores de volume, conforme necessário. Observaram-se reações agudas fatais associadas com broncoespasmo. Hipertensão e/ou rubor facial e/ou vertigem também têm sido relatados. A pressão arterial geralmente se normaliza dentro de poucas horas após o término da infusão. Reações de tipo anafiláticas podem ocorrer com a dose inicial de TEVAETOPO® (etoposídeo). Tem sido descrito apnéia, com retomada espontânea da respiração após a interrupção da infusão.
Neuropatia
Foi relatada neuropatia periférica em 0,7% dos pacientes.
Outras toxicidades
Os seguintes eventos adversos têm sido raramente registrados: pneumonia intersticial/fibrose pulmonar, tontura (ocasionalmente relacionada a reações alérgicas), toxicidade do sistema nervoso central (sonolência e fadiga), hepatotoxicidade, persistência de sabor, febre, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica (um caso fatal foi relatado), erupções, pigmentação, prurido, urticária, dermatite semelhante à causada por radiações, dor abdominal, constipação, disfagia, astenia, indisposição, cegueira cortical temporária e neurite óptica. Ocasionalmente após extravasamento, tem ocorrido irritação e inflamação do tecido mole; ulceração geralmente não se tem observado.
Precauções
O médico deve avaliar o benefício do fármaco ponderando o risco de reações adversas. A maioria delas é reversível, se detectada no início da ocorrência. Se ocorrerem reações graves, o medicamento deverá ter a sua dose reduzida ou suspensa. O restabelecimento da terapia com TEVAETOPO® (etoposídeo) deverá ser efetuado com cautela e deve-se considerar a necessidade do fármaco com atenção à possível recorrência da toxicidade. Pacientes com baixo nível de albumina sérica podem apresentar risco maior para toxicidades associadas ao etoposídeo.
TEVAETOPO® (etoposídeo) deve ser administrado sob a supervisão de médicos especialistas em agentes quimioterápicos. Pode haver ocorrência de mielodepressão grave com infecções resultantes e hemorragias. Mielodepressão fatal foi observada após administração de etoposídeo. Os pacientes que estão sendo tratados com TEVAETOPO® (etoposídeo) devem ser cuidadosa e freqüentemente observados durante e após a terapia. A toxicidade mais significativa associada à terapia com TEVAETOPO® (etoposídeo) é a depressão da medula óssea dose-limitante. Os seguintes exames deverão ser feitos no início da terapia e antes de cada dose subseqüente deTEVAETOPO® (etoposídeo): contagem de plaquetas, hemoglobina, contagem e diferencial de leucócitos. Na ocorrência de uma contagem de plaquetas menor que 50.000/mm3 ou de uma contagem absoluta de neutrófilos menor que 500/mm3, não é aconselhável continuar a terapia até que a contagem sangüínea esteja suficientemente recuperada. Os médicos deverão ser advertidos da possibilidade de ocorrência de uma reação anafilática que se manifesta por calafrios, febre, taquicardia, broncoespasmo, dispnéia e hipotensão. O tratamento é sintomático. A infusão deverá ser interrompida imediatamente, sendo seguida pela administração de agentes pressores, corticosteróides, anti-histamínicos ou expansores de volume, a critério médico.TEVAETOPO® (etoposídeo) deve ser administrado somente por infusão intravenosa lenta (geralmente dentro de um período de 30 a 60 minutos) já que a hipotensão tem sido registrada como um possível efeito colateral de injeção intravenosa rápida.
Carcinogênese
Os testes de carcinogenicidade com etoposídeo não foram conduzidos em animais de laboratório. Dado seu mecanismo de ação, pode ser considerado como um possível carcinógeno em seres humanos. Leucemia aguda, que pode ocorrer com ou sem fase pré-leucêmica, tem sido raramente relatada em pacientes tratados com etoposídeo em associação com outras drogas antineoplásicas.
Uso pediátrico
A segurança e a eficácia em pacientes pediátricos não foram sistematicamente estudadas.
TEVAETOPO® (etoposídeo) contém polissorbato 80. Em crianças prematuras, uma síndrome com risco de vida consistindo de insuficiência renal e hepática, deterioração dos pulmões, trombocitopenia e ascite tem sido associada a um produto de vitamina E injetável contendo polissorbato 80.
GRAVIDEZ E LACTAÇÃO
TEVAETOPO® (etoposídeo) pode causar dano fetal quando administrado a mulheres grávidas. O etoposídeo demonstrou ser teratogênico em camundongos e ratos, entretanto, não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Se o medicamento for usado durante a gravidez ou se a paciente engravidar durante a terapia, ela deverá ser advertida do risco potencial sobre o feto. As mulheres com potencial de engravidar devem ser aconselhadas a não fazê-lo.
Não se sabe se este fármaco é excretado no leite materno; no entanto, como muitos fármacos são excretados no leite humano e pelo potencial do etoposídeo em provocar graves reações adversas em lactentes, deve-se optar por interromper a amamentação ou descontinuar o medicamento, levando-se em conta a importância do fármaco para a mãe.
Categoria D de risco de gravidez:Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Interação com outros medicamentos
Altas doses de ciclosporina resultando em concentrações próximas a 2.000 ng/mL administradas com etoposídeo oral levaram a um acréscimo de 80% na exposição do etoposídeo (AUC), com um decréscimo de 38% no clearancecorpóreo total do etoposídeo comparado ao etoposídeo isolado.
Um aumento do risco de infecção pode ocorrer quando etoposídeo for utilizado concomitantemente a vacinas de vírus vivos.
Concentrações acima de 250 mcg/mL de etoposídeo podem ocasionar em precipitação da solução se este medicamento for administrado com doxorrubicina.
Partículas e filamentos poderão se formar na solução caso haja administração conjunta com filgrastim.
Superdose
Doses totais de 2,4 g/m2 a 3,5 g/m2 administradas intravenosamente por três dias resultaram em mucosite grave e mielotoxicidade. Acidose metabólica e casos de toxicidade hepática grave foram relatados em pacientes que receberam doses de etoposídeo mais altas que as recomendadas.
Dizeres legais
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA - USO RESTRITO A HOSPITAIS
Reg MS n°: 1.5573.0007
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