Carvedilol

 

Terapias de Ação

Anti-hipertensivo. Bloqueador alfa-adrenérgico e beta-adrenérgico.
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Propriedades

É um novo bloqueador não-seletivo dos receptores adrenérgicos alfa, beta1 e beta2, quimicamente relacionado com as ariletanolaminas. Produz vasodilatação periférica devido ao bloqueio dos receptores alfa1 adrenérgicos, redução da resistência vascular periférica e hipotensão arterial. É um bloqueador adrenérgico não-cardiosseletivo, que carece de atividade simpaticomimética intrínseca (ASI) e somente possui uma fraca ação estabilizante de membrana (AEM). Seu efeito anti-hipertensivo é potencializado agregando outros fármacos, como diuréticos tiazídicos (hidroclorotiazida), betabloqueadores (atenolol, labetalol, propranolol) e antagonistas do cálcio (nifedipina, nitrendipina). Também demonstrou ser eficaz em indivíduos com angina de peito estável ou insuficiência cardíaca (classes II ou III) com melhora dos diferentes parâmetros hemodinâmicos. Após a sua administração por via oral, o carvedilol é absorvido de forma rápida e atinge seu pico sérico máximo 1 ou 2 horas após a sua ingestão. Devido ao seu caráter lipofílico distribui-se amplamente pelos tecidos extravasculares. Sua biodisponibilidade é baixa e variável (25%) por sofrer uma importante biotransformação hepática (fenômeno de primeira passagem hepática). Estudos experimentais e clínicos confirmaram que o carvedilol é um bloqueador dos receptores adrenérgicos alfa1, beta1, beta2. Seu metabolismo é fundamentalmente hepático; 60% eliminam-se pela bile e fezes, por outro lado a eliminação pela urina é mínima ( < 2%); por isso, em indivíduos com insuficiência hepática severa (cirrose) deve-se evitar seu uso, à diferença do que ocorre em pacientes com falha renal. Apresenta uma elevada ligação às proteínas plasmáticas (? 95%) e uma meia-vida prolongada ( >14 horas).

Indicações

Hipertensão arterial leve ou moderada, especialmente quando associado com hiperlipidemia, insuficiência renal ou diabete não-insulino dependente.

Dosagem

A dose média é de 25 a 50 mg por dia. Recomenda-se no início do tratamento utilizar 12,5 mg diários durante 2 ou 3 dias; pode-se aumentar a dose a 25 mg por dia se a resposta terapêutica não for adequada. Em pacientes hipertensos refratários podem-se empregar 50 mg por dia em uma tomada única e é possível adicionar outros agentes anti-hipertensivos (diuréticos, antagonistas do cálcio, IECA). Em hipertensos idosos aconselha-se iniciar o tratamento com doses baixas (12,5 mg) e ir aumentando a dose cada 2 semanas até um máximo de 50 mg/dia. Em presença de insuficiência renal não é necessário modificar a dose.

Reações Adversas

A tolerância do fármaco é boa e somente em uma baixa proporção (7%) dos pacientes ocorreram cefaleia, fadiga, vertigem, broncospasmo, náuseas, rash cutâneo. Em indivíduos maiores de 65 anos foi informada ocasionalmente hipotensão ortostática (2%), com tonturas e vertigem quando são empregadas doses superiores a 25 mg por dia.

Precauções e Advertências

Apesar do carvedilol não afetar a homeostase da glicose, a glicemia deverá ser controlada periodicamente, devido ao risco potencial de uma hipoglicemia brusca em pacientes diabéticos insulinodependentes ou não.

Contra-indicações

Insuficiência hepática grave, bloqueio A-V de segundo e terceiro graus, bradicardia grave, choque, doenças pulmonares obstrutivas (asma brônquica, enfisema), insuficiência cardíaca descompensada. Acidose metabólica. Deve-se avaliar a relação risco-benefício na gravidez e na lactação.

Risco na gravidez

Existen efectos secundarios en fetos de animales de experimentación. No hay hasta el momento estudios adecuados en los seres humanos, por lo que se desconocen los riesgos de su utilización en mujeres embarazadas. La terapia medicamentosa sólo es válida cuando el problema de salud indica sin lugar a dudas, la necesidad de su empleo.
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Interações de Carvedilol

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