Hidroxiprogesterona

Progestágeno.

Os progestágenos transformam o endométrio proliferativo em secretor, inibem a liberação das gonadotrofinas hipofisárias e previnem, com isso, a maturação folicular e a ovulação. Inibem a contractilidade uterina. A resposta nos tecidos moles depende de um estímulo estrogênico prévio. Como fármaco único, a hidroxiprogesterona é utilizada como caproato.

Amenorreia, sangramento uterino anormal devido ao desequilíbrio hormonal em ausência de patologia orgânica (fibrose submucosa, câncer uterino). Anticoncepcional. Menorragia, endometriose, preparação do útero na mulher sem ovários para fertilização in vitro.

Depende do progestágeno utilizado e da forma farmacêutica, 375 mg para amenorreia, sangramento uterino, menorragia, e entre 125 e 250 mg no décimo dia do ciclo para a produção de endométrio secretor e descamação.

Sangramento, mudanças no fluxo menstrual, amenorreia, edema, aumento ou diminuição do peso, mudanças na erosão e na secreção cervical, icterícia colestática, erupções (alérgicas), melasma ou cloasma, depressão mental. Em combinação com estrogênio, foram observados tromboflebite, embolia pulmonar, trombose e embolia cerebral, hipertensão ocular, mudanças na libido, tonturas, fadiga, dor nas costas, cefaleias, hirsutismo, síndrome pré-menstrual, nervosismo, eritema nodoso, prurido.

Os progestágenos devem ser suspensos se a paciente apresentar perda repentina da visão, ou ocorrer proptose, diplopia ou enxaqueca. Evitar a administração se o exame ocular indicar edema papilar ou lesões vasculares na retina. Quando administrados durante os primeiros quatro meses de gravidez, os progestágenos podem causar dano fetal (masculinização do feto feminino, hipospadia, defeitos no coração e nos membros). Também provocam edemas, por isso os pacientes com epilepsia, enxaqueca, asma, insuficiência cardíaca ou renal devem ser controlados. Administrar com precaução em pacientes com antecedentes de depressão. O efeito do fármaco no lactente não foi estabelecido. Não foram determinadas a segurança e a eficácia em crianças.

Tromboflebite, tromboembolia, ictus cerebral. Carcinoma de mama suspeito ou confirmado. Sangramento vaginal não-diagnosticado. Aborto. Gravidez. Antecedentes de gravidez ectópica. Actinomicose genital.