Lisinopril

Anti-hipertensivo.

O lisinopril é um inibidor específico, ativo por via oral, da enzima de conversão da angiotensina I (ECA), que catalisa a reação do decapeptídeo inativo angiotensina I no octapepídeo ativo angiotensina II. Assim, lisinopril diminui os níveis de angiotensina II, potente vasoconstritor. Como consequência desta ação, a pressão arterial é reduzida em pacientes hipertensos, diminuindo a pós-carga cardíaca nos pacientes com insuficiência cardíaca congestiva. O início da ação é gradual, com um efeito máximo em 6 horas e duração dos efeitos por 24 horas. Pode ser removido com a hemodiálise.

Hipertensão leve, moderada, grave e vasculorrenal. Insuficiência cardíaca congestiva como coadjuvante de diuréticos e digitálicos.

Hipertensão essencial e vasculorrenal: deve-se iniciar com 2,5 mg ao dia. A dose usual efetiva é de 10 a 20 mg ao dia, em 1 única dose. Dose máxima: 40 mg ao dia. A absorção de lisinopril não se modifica com os alimentos.

Edema angioneurótico, enjoos, cefaleias, diarreia, tosse, náuseas, fadiga e raramente astenia, palpitações e impotência. Elevação transitória das enzimas hepáticas e bilirrubina. Hiperpotassemia.

Deve ser usado com cuidado em pacientes com insuficiência renal, nos quais a dose deve ser reduzida ou espaçada. Em hipertensão arterial vasculorrenal, pode ser usada antes da cirurgia. Em pacientes com estenose bilateral renal ou arteria de um rim só, foram observados aumentos reversíveis da uremia e creatininemia. O lisinopril pode produzir hipotensão em pacientes anestesiados, dado que bloqueia a formação secundária da angiotensina II diante da liberação de renina compensatória. Não deve ser utilizado em estenose aórtica, cor pulmonale ou obstrução do trato de saída aórtico.

Os betabloqueadores e os diuréticos aumentam o efeito hipertensivo; diminui a aparição de hiperuricemia e hipopotassemia induzida por diuréticos. Diminui a eliminação de lítio.

Gravidez (fetotoxicidade em coelhos; foi associada com oligoidrâmnios); lactação.

Existen efectos secundarios en fetos de animales de experimentación. No hay hasta el momento estudios adecuados en los seres humanos, por lo que se desconocen los riesgos de su utilización en mujeres embarazadas. La terapia medicamentosa sólo es válida cuando el problema de salud indica sin lugar a dudas, la necesidad de su empleo.