Prociclidina

 

Terapias de Ação

Antiparkinsoniano.
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Propriedades

A prociclidina pertence ao grupo das aminas terciárias com atividade anticolinérgica. Sua estrutura química é similar à do triexifenidil, em que a piperidina é substituída por um radical pirrolidina. Assim como seus congêneres, a cicrimina,o triexifenidil e biperideno, apresenta efeitos mais pronunciados sobre a rigidez do que sobre o tremor. Este fármaco é eficaz no tratamento das formas do mal de Parkinson; os sintomas que geralmente respondem são rigidez, acinesia, tremores, dificuldades na fala e na escrita, dificuldades na marcha, sialorréia, sudoração, crise de nistagmo e depressão. A prociclidina também pode ser utilizada para controlar os sintomas extrapiramidais induzidos por fármacos neurolépticos, entre os quais inclui-se o parkinsonismo farmacológico, as reações distônicas agudas e a catisia.

Indicações

Mal de Parkinson: idiopático (paralisia agitante), posencefalítico e arteriosclerótico.

Dosagem

Dose inicial: via oral, 2,5 mg, 3 vezes ao dia. Dose de manutenção: via oral, 2,5 mg a 5 mg ao dia em intervalos de 2 ou 3 dias. Dose máxima usual: 30 mg. Não obstante, em alguns casos, a dose total pode ser elevada para alcançar até 60 mg. A dose diária para controlar os sintomas extrapiramidais induzidos por neurolépticos é de 10 mg a 20 mg. Após um período de 3 a 4 meses a medicação deverá ser interrompida para verificar se há recorrência dos sintomas extrapiramidais induzidos por neurolépticos.

Reações Adversas

As principais reações adversas compreendem secura de boca, visão turva e constipação. Os efeitos anticolinérgicos indesejáveis podem ser reduzidos pela diminuição da dose.

Precauções e Advertências

Recomenda-se administrar com precaução em pacientes predispostos a glaucoma, a doenças obstrutivas do aparelho digestivo e aqueles que apresentam sintomas das vias urinárias relacionados com hipertrofia prostática. Os pacientes predispostos a apresentar discinesias, sob tratamento com prociclidina e um neuroléptico podem desenvolver discinesias tardias; nestes pacientes recomenda-se realizar um ajuste da dose dos neurolépticos. Em ocasiões muito raras a administração da prociclidina para o tratamento de sintomas induzidos por neurolépticos esteve associada com piora dos sintomas. Recomenda-se não administrar durante a gravidez e lactação. Recomenda-se a interrupção periódica do tratamento, inclusive nos pacientes que requeiram a medicação por períodos prolongados.

Contra-indicações

Hipersensibilidade ao fármaco.

Superdosagem

Caso ocorra superdose, podem observar-se enjôos, confusão mental e alucinações. Caso a ingestão tiver ocorrido há não mais de 2 horas antes da manifestação desses efeitos, indica-se lavagem gástrica. Caso ocorram convulsões, recomenda-se uso de diazepam.
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Interações de Prociclidina

Informação não disponível

Alguns medicamentos que contêm Prociclidina

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