BUONA

2624 | Laboratório MOMENTA

Descrição

Ação Terapêutica: Terapêutica da menopausa

Composição

Cada cápsula gelatinosa contém: Glycine max (L.) Merr. 40% 150 mg*, excipientes q.s.p. 1 cápsula. Excipientes: Dióxido de silício coloidal, estearato de magnésio, celulose microcristalina. * Cada 150 mg de Glycine max (L.) Merr. equivalem a 60 mg de isoflavonas totais. Nomenclatura botânica e parte utilizada da planta Glycine max (L.) Merr. Família: Leguminosae. Parte utilizada: semente

Apresentação

Buona (Glycine max (L.) Merr.) cápsulas de 150 mg. Cápsulas gelatinosas em embalagens com 10 ou 30 unidades.
USO ADULTO.
Uso oral

Indicações

No tratamento dos sintomas associados ao climatério, tais como: fogachos (ondas de calor) e sudorese. Como coadjuvante no controle da hipercolesterolemia.

Dosagem

A dose inicial recomendada é de uma cápsula ao dia, podendo ser aumentada, a critério médico, para duas cápsulas ao dia, divididas em duas doses. As cápsulas devem ser ingeridas inteiras, sem mastigar, com um pouco de líquido.

Contra-indicações

Buona (Glycine max (L.) Merr.) NÃO DEVE SER UTILIZADO DURANTE A GRAVIDEZ E LACTAÇÃO OU EM PACIENTES COM HISTÓRIA DE HIPERSENSIBILIDADE À SOJA E SEUS DERIVADOS OU A QUALQUER COMPONENTE DA FÓRMULA. NÃO DEVE SER ADMINISTRADO A CRIANÇAS.

Reações Adversas

NÍVEIS BAIXOS DE ESTRÓGENOS CIRCULANTES E PROLONGAMENTO DO CICLO MENSTRUAL FORAM RELATADOS COM O USO DE PREPARAÇÕES DE SOJA RICAS EM ISOFLAVONAS EM MULHERES PRÉ-MENOPAUSADAS. VÔMITOS E DIARRÉIA PODEM OCORRER RARAMENTE. DERMATITE ATÓPICA PODE OCORRER, PORÉM ANAFILAXIA É EXTREMAMENTE RARA.

Precauções

O USO DE Buona (Glycine max (L.) Merr.) POR PERÍODOS LONGOS DEVE SER SEMPRE ACOMPANHADO DE AVALIAÇÃO MÉDICA PERIÓDICA.
GRAVIDEZ E LACTAÇÃO
NÃO HÁ ESTUDOS DISPONÍVEIS SUFICIENTES SOBRE A TERATOGENICIDADE DE PREPARAÇÕES COM ALTA CONCENTRAÇÃO DE ISOFLAVONAS, BEM COMO NÃO HÁ EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS DISPONÍVEIS SOBRE A SEGURANÇA DE SEU EMPREGO DURANTE A GESTAÇÃO E A LACTAÇÃO, DEVENDO SEU USO SER EVITADO NESSAS SITUAÇÕES.

Interação com outros medicamentos

Levotiroxina: a administração contínua de formulações de soja pode aumentar as doses requeridas de levotiroxina. No caso do uso concomitante de ambos medicamentos, os níveis de hormônios tireoidianos devem ser monitorizados. Ferro: produtos contendo soja podem reduzir a absorção de ferro, podendo ser necessária a adequação das doses empregadas.
O uso de medicamentos que alteram a flora intestinal, como por exemplo, antibióticos, pode interferir sobre o metabolismo das isoflavonas.

Superdose

Não há relatos de superdose relacionada à ingestão de isoflavonas. Na eventualidade da ingestão de doses muito acima das preconizadas, recomenda-se adotar medidas de suporte e monitorização das funções vitais.

Informação técnica

Características
Os fitoestrógenos são compostos não-esteróides vegetais que apresentam estrutura similar aos estrógenos humanos, tendo como sua principal característica estrutural, a presença de uma cadeia fenólica, essencial para a ligação seletiva e de alta afinidade com os receptores estrogênicos. As isoflavonas da soja incluem-se nesse grupo, apresentando uma estrutura similar não só aos estrógenos, como também efeitos semelhantes aos moduladores seletivos dos receptores de estrógenos. As isoflavonas podem ocorrer tanto como agliconas (forma não-conjugada), destacando-se entre estas a genisteína e a daidzeína, bem como sob a forma de glicosídeos conjugados que requerem a desconjugação para se tornarem ativos, como a genistina ou daidzina. Em relação à sua potência, os fitoestrógenos apresentam uma fraca atividade estrogênica (na ordem de 10-2 a 10-3) em relação ao 17 beta-estradiol, ligando-se predominantemente aos receptores beta e fracamente aos receptores alfa, sendo, portanto, agonistas para o sistema cardiovascular, osso, cérebro e não-agonistas para o tecido glandular mamário e útero. Dessa forma, as ações estrogênicas das isoflavonas podem ser tanto agonistas como antagonistas, dependendo da saturação dos receptores e do nível circulante de estrógenos, assemelhando-se à ação dos moduladores seletivos dos receptores de estrógenos.
Diversos estudos clínicos comprovaram a ação da daidzeína e genisteína naredução de sintomas climatéricos, notadamente na ocorrência de ondas de calor, sem acarretar a ocorrência de proliferação endometrial. Também associadas às isoflavonas, relacionam-se suas ações antioxidante e antiaterosclerótica, tanto através do aumento na função das enzimas antioxidantes, como pelas alterações benéficas obtidas sobre o equilíbrio lipídico, a reatividade vascular e a progressão da doença aterosclerótica. Além das ações hormonais, as isoflavonas apresentam potente ação inibitória sobre a tirosina-quinase, podendo afetar a DNA topoisomerase II e a quinase ribossomal S6, com grande influência sobre o ciclo celular, diferenciação, proliferação e apoptose.
Farmacocinética
As enzimas intestinais como a beta-glucoronidase podem hidrolisar as isoflavonas conjugadas formando agliconas, as quais são rapidamente reabsorvidas. De outra forma, a microflora intestinal pode metabolizar e degradar as isoflavonas, prevenindo sua reabsorção pelo cólon, havendo portanto alta variabilidade individual no seu metabolismo. Em estudo avaliando a farmacocinética de uma preparação de soja em dose única, observou-se que as concentrações de genisteína e daidzeína no plasma elevaram-se lentamente, atingindo valores máximos de 4,09 ± 0,94 mmol/l em 8,42 ± 0,69 horas para genisteína e de 3,14 ± 0,36 mmol/l em 7,42 ± 0,74 horas para daidzeína. Embora alguns estudos tenham demonstrado biodisponibilidade sistêmica da genisteína maior que a da daidzeína, em estudos posteriores, comparando-se as áreas sobre as curvas plasmáticas de ambas isoflavonas, verificou-se que as mesmas mostravam-se semelhantes, apresentando biodisponibilidade similar. A excreção é predominantemente pela via urinária, mostrando-se linear em relação às doses, sendo a eliminação de daidzeína maior do que a de genisteína, com recuperação média de 62 ± 6% e 22 ± 4%, respectivamente. A excreção fecal é extremamente baixa, variando de 1 a 2%. A meia-vida da genisteína, após consumo de uma refeição única de soja, foi de 5,7 horas.

Farmacocinética

Características
Os fitoestrógenos são compostos não-esteróides vegetais que apresentam estrutura similar aos estrógenos humanos, tendo como sua principal característica estrutural, a presença de uma cadeia fenólica, essencial para a ligação seletiva e de alta afinidade com os receptores estrogênicos. As isoflavonas da soja incluem-se nesse grupo, apresentando uma estrutura similar não só aos estrógenos, como também efeitos semelhantes aos moduladores seletivos dos receptores de estrógenos. As isoflavonas podem ocorrer tanto como agliconas (forma não-conjugada), destacando-se entre estas a genisteína e a daidzeína, bem como sob a forma de glicosídeos conjugados que requerem a desconjugação para se tornarem ativos, como a genistina ou daidzina. Em relação à sua potência, os fitoestrógenos apresentam uma fraca atividade estrogênica (na ordem de 10-2 a 10-3) em relação ao 17 beta-estradiol, ligando-se predominantemente aos receptores beta e fracamente aos receptores alfa, sendo, portanto, agonistas para o sistema cardiovascular, osso, cérebro e não-agonistas para o tecido glandular mamário e útero. Dessa forma, as ações estrogênicas das isoflavonas podem ser tanto agonistas como antagonistas, dependendo da saturação dos receptores e do nível circulante de estrógenos, assemelhando-se à ação dos moduladores seletivos dos receptores de estrógenos.
Diversos estudos clínicos comprovaram a ação da daidzeína e genisteína naredução de sintomas climatéricos, notadamente na ocorrência de ondas de calor, sem acarretar a ocorrência de proliferação endometrial. Também associadas às isoflavonas, relacionam-se suas ações antioxidante e antiaterosclerótica, tanto através do aumento na função das enzimas antioxidantes, como pelas alterações benéficas obtidas sobre o equilíbrio lipídico, a reatividade vascular e a progressão da doença aterosclerótica. Além das ações hormonais, as isoflavonas apresentam potente ação inibitória sobre a tirosina-quinase, podendo afetar a DNA topoisomerase II e a quinase ribossomal S6, com grande influência sobre o ciclo celular, diferenciação, proliferação e apoptose.
Farmacocinética
As enzimas intestinais como a beta-glucoronidase podem hidrolisar as isoflavonas conjugadas formando agliconas, as quais são rapidamente reabsorvidas. De outra forma, a microflora intestinal pode metabolizar e degradar as isoflavonas, prevenindo sua reabsorção pelo cólon, havendo portanto alta variabilidade individual no seu metabolismo. Em estudo avaliando a farmacocinética de uma preparação de soja em dose única, observou-se que as concentrações de genisteína e daidzeína no plasma elevaram-se lentamente, atingindo valores máximos de 4,09 ± 0,94 mmol/l em 8,42 ± 0,69 horas para genisteína e de 3,14 ± 0,36 mmol/l em 7,42 ± 0,74 horas para daidzeína. Embora alguns estudos tenham demonstrado biodisponibilidade sistêmica da genisteína maior que a da daidzeína, em estudos posteriores, comparando-se as áreas sobre as curvas plasmáticas de ambas isoflavonas, verificou-se que as mesmas mostravam-se semelhantes, apresentando biodisponibilidade similar. A excreção é predominantemente pela via urinária, mostrando-se linear em relação às doses, sendo a eliminação de daidzeína maior do que a de genisteína, com recuperação média de 62 ± 6% e 22 ± 4%, respectivamente. A excreção fecal é extremamente baixa, variando de 1 a 2%. A meia-vida da genisteína, após consumo de uma refeição única de soja, foi de 5,7 horas.

Dizeres legais

Venda sob Prescrição Médica.
MS - 1.0043.0905

Indicado para o tratamento de:

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