Terapias de Ação
Antiespasmódico.
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Propriedades
O propinoxato é um espasmolítico musculotrópico cujo principal efeito traduz-se na forma de potente relaxamento direto, inespecífico, da musculatura lisa, reduzindo seu tono e motilidade. Secundariamente, este fármaco atua no sistema nervoso (ação neurotrópica), causando assim uma diminuição da incidência de efeitos adversos.
Indicações
Patologias espasmódicas e dolorosas dos tratos digestório, hepatobiliar, urinário, ou genital.
Dosagem
Adultos e crianças com idade superior a 10 anos: via oral, 5 mg a 10 mg, até 5 vezes ao dia. Crianças de 1 a 10 anos: via oral, 0,25 mg a 0,5 mg para cada ano de idade, até 5 vezes ao dia. Lactantes: via oral, 0,25 mg até 5 vezes ao dia. Adultos: via intravenosa ou intramuscular: 5 mg a 20 mg por dia.
Reações Adversas
As reduções adversas mais frequentemente observadas compreendem secura da boca e garganta, taquicardia, dificuldade para urinar e constipação, que são modificáveis mediante ajuste posólogico.
Precauções e Advertências
Devido à possibilidade de efeitos anticolinérgicos, especialmente em pacientes sensíveis ou quando se empregam doses elevadas, deve-se usar com precaução em pacientes com predisposição a obstrução intestinal ou urinária. Os estudos realizados a respeito de sua toxicidade especial não mostraram evidências de que o propinoxato tenha potencial teratogênico, mutagênico ou atividade carcinogenética. Recomenda-se evitar o uso do propinoxato durante a gravidez, especialmente durante o primeiro trimestre, salvo se o benefício pretendido para a mãe supere os riscos potenciais para o feto. Como o propinoxato é eliminado através do leite materno, recomenda-se não administrar durante a amamentação. No caso de considerar-se essencial a administração para a mãe, deve-se ponderar a conveniência de interromper a lactação. Em virtude da inexistência de estudos sobre a segurança do propinoxato em gotas para recém-nascidos prematuros, seu uso está contraindicado nestes pacientes. Em relação ao uso do propinoxato em pacientes idosos, recomeda-se administrá-lo com precaução em função da possibilidade de precipitar um glaucoma não-diagnosticado.
Interações
A administração simultânea de propinoxato com fármacos antiácidos ou antidiarréicos adsorventes poderia causar redução da absorção destes últimos, reduzindo sua eficácia terapêutica, razão pela qual é preferível que a administração por via oral observe um intervalo de 2 a 3 horas. Pode haver aumento do efeito farmacológico do propinoxato pela administração conjunta deste fármaco com anticolinérgicos ou outras medicações com atividade anticolinérgica, como antidepressivos tricíclicos ou inibidores da monoaminoxidase; anti-histamínicos H1, exceto astemizol, cetirizina, loratadina e terfenadina; quinidina; neurolépticos; benztropina; biperideno; buclizina; carbamazepina; clozapina; citiclizina; ciclobenzaprina; digoxina; disopiramida; dronabinol; etopropazina; loxapina; maprotilina; meclizina; olanzapina; oxibutinina; fenotiazínicos; pimozida; procainamida; prociclidina; tioxantenos; triexifenidil. Assim, os pacientes devem ser advertidos desta possibilidade, pois poderiam ocorrer problemas gastrintestinais, como íleo paralítico. O emprego concomitante com antimiastênicos pode produzir redução da motilidade intestinal, razão pela qual recomenda-se ter precaução. A eficácia antipsicótica do haloperidol e do bromperidol poderia sofrer redução em pacientes esquizofrênicos, pelo uso simultâneo do propinoxato. A metoclopramida pode antagonizar os efeitos sobre a motilidade gastrintestinal do propinoxato. O emprego simultâneo com analgésicos opioides (narcóticos) pode causar aumento do riso de constipação grave, podendo culminar em íleo paralítico e/ou retenção urinária. Visto não existir informação adequada, não se recomenda a associação de propinoxato com cloreto de potássio e ciclopropano. Não deve também ser associado com fármacos anticolinérgicos ou que possuam efeitos anticolinérgicos (atropina e derivados) e gastrocinéticos.
Contra-indicações
Hipersensibilidade conhecida ao propinoxato, glaucoma, retenção urinária, hipertrofia prostática, estenose do piloro orgânica e no período de amamentação.
Superdosagem
Até o momento não se conhecem as manifestações clínicas de uma superdose com propinoxato. Caso venha a ocorrer, o tratamento a ser instituído compreende lavagem gástrica, administração de carvão ativo, observação clínica do paciente e tratamento dos possíveis sintomas anticolinérgicos.
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Interações de Propinoxato
Informação não disponível |
Alguns medicamentos que contêm Propinoxato