Tróspio, cloreto

 

Terapias de Ação

Antiespasmódico de vias urinárias.
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Propriedades

Trata-se de um agente anticolinérgico sintético derivado do amônio quaternário que apresenta potentes efeitos antimuscarínicos e ganglioplégicos. Seu mecanismo de ação desenvolve de modo seletivo sobre os receptores muscarinícos M1 e M3, ao passo que sobre os receptores M2, tem atividade discreta. Em razão de seu caráter altamente ionizado nos líquidos orgânicos e de sua baixa lipossolubilidade, não atravessa a barreira hematoencefálica, sendo mínimos seus efeitos sobre o SNC. Observa-se sua atividade anticolinérgica/antimuscarínica predominantemente na musculatura lisa dos tratos gastrintestinal e geniturinário. O tróspio (ou trospium) atua de modo seletivo sobre a musculatura lisa vesical, aumentando sua capacidade de distensão, inibindo ou reduzindo as contrações do músculo detrusor, provocando assimi diminuição da frequência de micção e a um aumento do volume urinário por micção.

Indicações

Distúrbios urodinâmicos. Nictúria e polaciúria. Disfunção vesical neurovegetativa. Bexiga hiperativa. Incontinência urinária.

Dosagem

Adultos e crianças com idade superior a 12 anos: recomendam-se 45 mg ao dia, divididos em 2 ou 3 tomadas (a cada 8 ou 12 horas). Em crianças com idade infeiror a 12 anos: 7,5 mg a cada 8 horas.

Reações Adversas

As reações adversas são as habituais dos fármacos anticolinérgicos. Diminuição das secreções salivar e sudorípara, retenção urinária, taquicardia, secura de boca, constipação, visão turva, enrubescimento da pele.

Precauções e Advertências

Dado que os fármacos antimuscarínicos causam distúrbios na acomodação visual, o cloreto de tróspio pode interferir com a capacidade para dirigir automóveis e operar máquinas. Isto ocorre em maior grau no início do tratamento, com o aumento de dose ou quando há consumo de álcool concomitante. Gravidez e lactação: este fármaco atravessa a barreira placentária e é eliminado no leite materno. Não há dados específicos disponíveis sobre o uso durante a gravidez e a lactação.

Interações

O cloreto de tróspio pode aumentar o efeito anticolinérgico da amantadina, antidepressivos tricíclicos, quinidina, anti-histamínicos e disopiramida. Além disto, pode aumentar o efeito taquicárdico dos simpatomiméticos de ação b.

Contra-indicações

Glaucoma de ângulo fechado. Miastenia gravis. Taquiarritmias, retenção urinária, hipertrofia prostática, doença obstrutiva do trato gastrintestinal.

Superdosagem

O cloreto de tróspio apresenta uma baixa toxicidade. Até o presente não foram observados sinais de toxicidade em seres humanos. Caso ocorra superdose, os sintomas esperados seriam anticolinérgicos, como distúrbios visuais, secura de boca e enrubescimento da pele. Na eventualidade de superdose, recomenda-se realizar lavagem gástrica com uma suspensão de carvão ativado, seguida da administração de uma solução de sulfato de magnésio a 15%. Caso necessário para estabilização do sistema circularório, administrar parenteralmente agentes parassimpatomiméticos como a neostigmina. Em pacientes com glaucoma pode-se administrar pilocarpina localmente.
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Interações de Tróspio, cloreto

Informação não disponível

Alguns medicamentos que contêm Tróspio, cloreto

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