Vidarabina

 

Terapias de Ação

Antiviral.
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Propriedades

Conhecido também como arabinosídeo de adenina ou Ara-A, é um nucleosídeo de purina extraído dos caldos de fermentação de Streptomyces antibioticus. Sua estrutura assemelha-se à das unidades nucleotídicas que formam os ácidos nucleicos, o que poderia estar relacionado com seu mecanismo de ação antiviral; no entanto o mecanismo ainda não foi esclarecido. A vidarabina interfere nas etapas iniciais da síntese de DNA viral; in vitro possui atividade contra o herpes vírus dos tipos 1 e 2, contra o vírus varicela-zóster, contra o vírus varíola bovina e contra Rhabdovirus e Oncornavirus. In vivo, somente exibe atividade contra os herpes vírus dos tipos 1 e 2, contra o vírus varicela-zóster e contra o vírus varíola bovina. Uma vez no interior da célula, a vidarabina é desaminada para dar origem à arabinosil-hipoxantina (Ara-Hx), que é seu principal metabólito. A Ara-Hx també é ativa in vitro, porém sua potência é menor que a da vidarabina. A vidarabina é utilizada no tratamento da ceratite herpética epitelial e da ceratoconjuntivite herpética aguda, por via tópica. Sua eficácia não foi estabelecida na uveíte e na ceratite estromal causadas por herpes simples. Se não existem danos no epitélio corneano, somente traços de vidarabina e seu metabólito podem ser detectados no humor aquoso, provavelmente devido a sua escassa solubilidade. A vidarabina possui menor toxicidade celular sobre o epitélio em regeneração que a idoxuridina.

Indicações

Ceratoconjuntivite aguda e ceratite epitelial recorrente causada por herpes simples dos tipos 1 e 2. Ceratite superficial devida ao vírus herpes simples que não responde à idoxuridina ou em pacientes afetados por efeitos tóxicos da idoxuridina.

Dosagem

A forma farmacêutica mais comum é o unguento oftálmico a 3% aplicado em quantidade suficiente para formar uma camada de 1,2 cm de comprimido no saco conjuntival inferior, 5 vezes ao dia, em intervalos de 3 horas. Se não há sinais de melhora após 7 dias, ou não houver reepitelização completa após 21 dias, deve-se considerar outra modalidade de tratamento. Manutenção: uma vez completa a reepitelização, são necessários 7 dias de tratamento adicional para evitar a recorrência.

Reações Adversas

Lacrimejamento, sensação de corpo estranho, injeção conjuntival, ardor, irritação, dor, fotofobia, sensibilidade.

Precauções e Advertências

A vidarabina pode produzir visão turva. Os tempos de administração recomendados não devem ser excedidos devido aos riscos que todo agente mutagênico pode acarretar, inclusive dano genético hereditário. Por não existirem provas conclusivas, recomenda-se não usar em mulheres grávidas a menos que o benefício para a mãe supere o risco potencial para o feto. A amamentação deve ser suspensa.

Interações

Os seguintes antibióticos tópicos podem ser combinados com vidarabina sem que sejam registradas reações adversas: gentamicina, eritromicina, cloranfenicol. Também pode ser associada com dexametasona e prednisolona.

Contra-indicações

Hipersensibilidade à vidarabina.

Superdosagem

Não há dados em seres humanos sobre a ingestão do fármaco, porém os estudos em animais indicam que a vidarabina ingerida é rapidamente metabolizada, diminuindo a possibilidade de efeitos tóxicos. Se uma grande dose de unguento é aplicada no olho, o excesso deve ser imediatamente removido do saco conjuntival. Não superar a frequência da administração recomendada.
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Interações de Vidarabina

Informação não disponível

Alguns medicamentos que contêm Vidarabina

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