Composição
Cloridrato de venlafaxina.
Apresentação
Venforin® 37,5 mg. Contém 7, 14, 15, 28, 30, 60 ou 90 (emb hosp) cápsulas de liberação prolongada. Venforin® 75 mg. Contém 7, 14, 15, 28, 30, 60 ou 90 (emb hosp) cápsulas de liberação prolongada. Venforin® 150 mg. Contém 10, 14, 20, 28 ou 30 cápsulas de liberação prolongada.
USO ADULTO. USO ORAL.
Indicações
Tratamento da depressão, incluindo depressão com ansiedade associada. Para prevenção de recaída e recorrência da depressão. Tratamento de ansiedade ou Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), incluindo tratamento a longo prazo. Tratamento do Transtorno de Ansiedade Social (TAS), também conhecido como Fobia Social. Tratamento do transtorno do pânico, com ou sem agorafobia, conforme definido no DSM-IV.
Dosagem
Depressão Maior e Transtorno de Ansiedade Generalizada: A dose inicial recomendada para venlafaxina em cápsulas de liberação controlada é de 75 mg, administrada uma vez por dia (1x/dia) podendo-se aumentar a dose com até, no máximo, 225 mg/dia. Fobia Social: A dose recomendada é de 75 mg, administrada uma vez por dia (1x/dia). Não há evidências de que doses maiores proporcionem algum benefício adicional. Transtorno do Pânico: Recomenda-se que a dose de 37,5 mg/dia de cloridrato de venlafaxinaseja usada por 7 dias. Depois, a dose deve ser aumentada para 75 mg/dia. Os pacientes que não respondem à dose inicial de 75 mg/dia podem beneficiar-se com o aumento da dose até, no máximo, 225 mg/dia.
Contra-indicações
Hipersensibilidade à venlafaxina ou a qualquer componente da fórmula. Uso concomitante da venfalaxina e de qualquer inibidor da monoaminoxidase (IMAO).
Reações Adversas
As reações adversas mais comumente observadas com o uso de venlafaxina e que não ocorreram com a mesma incidência em pacientes tratados com placebo foram sintomas relacionados ao sistema nervoso, incluindo tontura, boca seca, insônia, nervosismo e sonolência; sintomas gastrintestinais, incluindo anorexia, constipação e náuseas; e anormalidades da ejaculação ou orgasmo, sudorese e astenia. A ocorrência dos efeitos colaterais mais freqüentes foi dose-dependente. As reações adversas geralmente diminuem em intensidade e freqüência com a continuação do tratamento. Interrupção do tratamento: 19% dos 2.181 pacientes que receberam venlafaxina em estudos clínicos interromperam o tratamento principalmente por causa dos efeitos colaterais, contra 6% dos pacientes tratados com placebo e 22% dos tratados com outros antidepressivos. As reações que mais freqüentemente levaram à interrupção do tratamento com venlafaxina foram sintomas relacionados ao sistema nervoso central: principalmente sonolência (4%), insônia (4%), tontura (3%), nervosismo (3%), boca seca (2%), ansiedade (2%), depressão (1%); sintomas gastrintestinais, principalmente náusea (6%), vômitos (1%), anorexia (1%) e constipação (1%); sintomas gerais, principalmente cefaléia (3%) e astenia (2%); sintomas cutâneos, principalmente sudorese (2%); anormalidade de acomodação (1%); sintomas geniturinários, incluindo impotência (2% dos homens) e anormalidades da ejaculação ou orgasmo (1%)
Precauções
ADVERTÊNCIAS:
Risco de suicídio, Síndrome da serotonina, Midríase.
PRECAUÇÕES:
A venlafaxina com cautela em pacientes com infarto recente. Deve-se ter cautela em pacientes com condições subjacentes que possam ser comprometidas por aumentos da pressão arterial. Pode ocorrer aumento da frequência cardíaca, convulsões com o tratamento com a venlafaxina. Pode ocorrer mania/hipomania em uma pequena parcela de pacientes com distúrbios de humor que receberam antidepressivos, incluindo a venlafaxina. Assim como ocorre com outros antidepressivos, a venlafaxina deve ser usada com cautela em pacientes com história pessoal ou familiar de transtorno bipolar. Medicamentos que inibem a recaptação de serotonina podem ocasionar anormalidades de agregação plaquetária.
Interação com outros medicamentos
Varfarina, Cimetidina, Haloperidol, Medicamentos com Alta Taxa de Ligação a Proteínas Plasmáticas, Medicamentos que inibem as isoenzimas do Citocromo P450, Medicamentos Metabolizados pelas Isoenzimas do Citocromo P450 CYP3A4, CYP1A2, CYP2C9, CYP2C19, inibidores da Monoaminoxidase, Medicamentos Ativos no SNC.
Superdose
Os eventos mais frequentemente relatados incluem taquicardia, alterações do nível de consciência (variando de sonolência a coma), midríase, convulsão e vômitos. Tratamento Recomendado: Recomendam-se medidas gerais de suporte e tratamento sintomático, além de monitorização do ritmo cardíaco e dos sinais vitais. Não se recomenda a indução de vômitos quando houver risco de aspiração. A administração de carvão ativado também pode limitar a absorção do fármaco. É provável que diurese forçada, diálise, hemoperfusão e transfusão de exsanguinação não apresentem benefícios. Não são conhecidos antídotos específicos da venlafaxina.
Dizeres legais
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA.
Reg. MS: n° 1.3569.0516
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