Reações Adversas
As informações incluídas no subitem "Achados Adversos Observados em Estudos Controlados por placebo e de Curto Prazo com cloridrato de venlafaxina" baseiam-se nos dados de um pool de três estudos clínicos controlados de 8 e 12 semanas de duração em transtorno depressivo maior (inclui dois estudos nos EUA e um na Europa), nos dados de até 8 semanas do pool de cinco estudos clínicos controlados em Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) com cloridrato de venlafaxina e nos dados de até 12 semanas de um pool de dois estudos clínicos controlados em Fobia Social.
As informações sobre outros eventos adversos associados ao cloridrato de venlafaxina no programa de desenvolvimento completo da formulação e ao cloridrato de venlafaxina comprimidos (formulação de liberação imediata da venlafaxina) estão incluídas no subitem.
Outros Eventos Adversos Observados Durante a Avaliação Pré-comercialização de cloridrato de venlafaxina.
Achados Adversos Observados nos Estudos Controlados por Placebo e de Curto Prazo com cloridrato de venlafaxina.
Eventos Adversos Associados à Descontinuação do Tratamento
Aproximadamente 11% dos 357 pacientes que receberam as cápsulas de liberação prolongada de cloridrato de venlafaxina nos estudos clínicos controlados por placebo em transtorno depressivo maior descontinuaram o tratamento devido a uma experiência adversa em comparação a 6% dos 285 pacientes tratados com placebo nesses estudos. Aproximadamente 18% dos 1.381 pacientes que receberam cloridrato de venlafaxina cápsulas nos estudos clínicos controlados por placebo em Transtorno de Ansiedade Generalizada descontinuaram o tratamento devido a uma experiência adversa em comparação a 12% dos 555 pacientes tratados com placebo nesses estudos.
Aproximadamente 17% dos 277 pacientes que receberam cloridrato de venlafaxina nos estudos clínicos controlados por placebo em Fobia Social descontinuaram o tratamento devido a uma experiência adversa em comparação a 5% dos 274 pacientes tratados com placebo nesses estudos. Aproximadamente 7% dos 1001 pacientes que receberam as cápsulas de cloridrato de venlafaxina nos estudos clínicos controlados por placebo em transtorno do pânico descontinuaram o tratamento devido a uma experiência adversa em comparação a 6% dos 662 pacientes tratados com placebo nesses estudos. Os eventos mais comuns que resultaram na descontinuação do tratamento e que foram considerados relacionados ao medicamento (ou seja, que resultaram na descontinuação do tratamento em no mínimo 1% dos pacientes tratados com cloridrato de venlafaxina numa taxa no mínimo duas vezes maior que a do placebo em qualquer das indicações) são apresentados na Tabela 1.
(1) Dois estudos em transtorno depressivo maior foram de dose flexível e um foi de dose fixa. Quatro estudos em Transtorno de Ansiedade Generalizada foram de dose fixa e um foi de dose flexível. Os dois estudos em Fobia Social foram de dose flexível.
(2) Nos estudos controlados por placebo de transtorno depressivo maior nos EUA, os seguintes eventos também foram eventos comuns que resultaram na descontinuação do tratamento e foram considerados relacionados ao medicamento nos pacientes tratados com cloridrato de venlafaxina (% cloridrato de venlafaxina) [n = 192], % Placebo [n=202]: hipertensão (1%, < 1%): diarreia (1%, 0%); parestesia (1%, 0%); tremor (1%, 0%); visão anormal, principalmente visão turva (1%, 0%) e ejaculação anormal, principalmente retardada (1%, 0%).
(3) Em dois estudos controlados por placebo e a curto prazo de Transtorno de Ansiedade Generalizada nos EUA, os seguintes eventos também foram eventos comuns que resultaram na descontinuação do tratamento e foram considerados relacionados ao medicamento nos pacientes tratados com cloridrato de venlafaxina (%cloridrato de venlafaxina[n=476], % Placebo [n=201]): cefaleia (4%, < 1%); vasodilatação (1%, 0%); anorexia (2%, < 1%); tontura (4%, 1 %); pensamento anormal (1%, 0%) e visão anormal (1%, 0%).
(4) Nos estudos controlados por placebo e a longo prazo de Transtorno de Ansiedade Generalizada, o seguinte evento também foi um evento comum que resultou na descontinuação do tratamento e foi considerado relacionado ao medicamento nos pacientes tratados com cloridrato de venlafaxina (% cloridrato de venlafaxina [n=535], % Placebo [n=257]): diminuição da libido (1%, 0%).
(5) A incidência baseia-se no número de homens (cloridrato de venlafaxina=158, placebo=153).
Eventos Adversos Ocorridos com Incidência de no Mínimo 2% Entre os Pacientes Tratados com cloridrato de venlafaxina
As Tabelas 2, 3, 4 e 5 enumeram a incidência, arredondada para a porcentagem mais próxima, de eventos adversos decorrentes do tratamento ocorridos durante a terapia aguda de transtorno depressivo maior (até 12 semanas; intervalo de dose de 75 mg a 225 mg/dia), Transtorno de Ansiedade Generalizada (até 8 semanas; intervalo de dose de 37,5 mg a 225 mg/dia) e Fobia Social (até 12 semanas; intervalo de dose de 75 mg a 225 mg/dia) e transtorno do pânico (até 12 semanas; intervalo de dose de 37,5 mg a 225 mg/dia), respectivamente, em no mínimo 2% dos pacientes tratados com cloridrato de venlafaxina em que a incidência em pacientes tratados com cloridrato de venlafaxina foi maior que a incidência nos respectivos pacientes tratados com placebo. As Tabelas mostram a porcentagem de pacientes em cada grupo que apresentou, pelo menos, um episódio de evento em algum momento durante o tratamento. Os eventos adversos relatados foram classificados utilizando a terminologia padrão com base no Dicionário COSTART.
O médico prescritor deve estar ciente de que esses números não podem ser usados para prever a incidência de efeitos colaterais na prática clínica usual, em que as características do paciente e os outros fatores diferem dos que prevaleceram nos estudos clínicos. Da mesma forma, as frequências mencionadas não podem ser comparadas aos números obtidos em outras investigações clínicas envolvendo tratamentos, usos e investigadores diferentes. Os números citados, contudo, realmente fornece ao médico prescritor algum fundamento para estimar a contribuição relativa dos fatores medicamentosos e não-medicamentosos para a taxa de incidência de efeitos colaterais na população estudada.
Eventos Adversos Frequentemente Observados das Tabelas 2, 3, 4 e 5:
Transtorno Depressivo Maior
Observar em particular os seguintes eventos adversos ocorridos em, no mínimo, 5% dos pacientes tratados com cloridrato de venlafaxina e numa taxa no mínimo duas vezes maior que a do grupo placebo em todos os estudos controlados por placebo na indicação de transtorno depressivo maior (Tabela 2): Ejaculação anormal, queixas gastrintestinais (náusea, boca seca e anorexia), queixas do SNC (tontura, sonolência e sonhos anormais) e sudorese. Nos dois estudos controlados por placebo nos EUA, os seguintes eventos adicionais ocorreram em, no mínimo, 5% dos pacientes tratados com cloridrato de venlafaxina (n=192) e numa taxa no mínimo duas vezes maior que a do grupo placebo: anormalidades da função sexual (impotência em homens, anorgasmia em mulheres e diminuição da libido), queixas gastrintestinais (constipação e flatulência), queixas do SNC (insônia, nervosismo e tremor), problemas nos sentidos (visão anormal), efeitos cardiovasculares (hipertensão e vasodilatação) e bocejos.
Transtorno de Ansiedade Generalizada
Observar em particular os seguintes eventos adversos ocorridos em, no mínimo, 5% dos pacientes tratados com cloridrato de venlafaxina e numa taxa no mínimo duas vezes maior que a do grupo placebo em todos os estudos controlados por placebo na indicação de Transtorno de Ansiedade Generalizada (Tabela 3): anormalidades da função sexual (ejaculação anormal e impotência), queixas gastrintestinais (náusea, boca seca, anorexia e constipação), problemas dos sentidos (visão anormal) e sudorese.
Fobia Social
Observar em particular os seguintes eventos adversos ocorridos em, no mínimo, 5% dos pacientes tratados com cloridrato de venlafaxina e numa taxa no mínimo duas vezes maior que a do grupo placebo nos 2 estudos controlados por placebo na indicação de Fobia Social (Tabela 4): astenia, queixas gastrintestinais (anorexia, boca seca, náusea), queixas do SNC (ansiedade, insônia, diminuição da libido, nervosismo, sonolência, tontura), anormalidades da função sexual (ejaculação anormal, disfunção orgásmica, impotência), bocejos, sudorese e visão anormal.
Transtorno do Pânico Observar em particular os seguintes eventos adversos ocorridos em no mínimo 5% dos pacientes tratados com cloridrato de venlafaxina e numa taxa de pelo menos duas vezes maior que a do grupo placebo nos 4 estudos controlados por placebo na indicação de transtorno do pânico (Tabela 5): queixas gastrintestinais (anorexia, constipação, boca seca), queixas do SNC (sonolência, tremores), anormalidade da função sexual (ejaculação anormal) e sudorese.
Incidência de eventos adversos decorrentes do tratamento nos estudos clínicos controlados por placebo e a curto prazo de cloridrato de venlafaxina em pacientes com transtorno depressivo maior (1, 2)
(1) Incidência, arredondada para a % mais próxima, de eventos relatados por, no mínimo, 2% dos pacientes tratados com cloridrato de venlafaxina, com exceção dos seguintes eventos que apresentaram uma incidência menor ou igual que a do placebo: dor abdominal, dano acidental, ansiedade, dor nas costas, bronquite, diarreia, dismenorreia, dispepsia, síndrome da gripe, cefaleia, infecção, dor, palpitação, rinite e sinusite.
(2) < 1% indica incidência maior que zero, mas menor que 1%.
(3) Principalmente "fogachos".
(4) Principalmente "sonhos vívidos", "pesadelos" e "aumento de sonhos".
(5) Principalmente "visão turva" e "dificuldade de focalização".
(6) Principalmente "ejaculação retardada".
(7) A incidência baseia-se no número de homens.
(8) Principalmente "orgasmo retardado" ou "anorgasmia".
(9) A incidência baseia-se no número de mulheres.
Incidência de eventos adversos decorrentes do tratamento em estudos clínicos controlados por placebo e a curto prazo de cloridrato de venlafaxina em pacientes com transtorno de ansiedade generalizada (1, 2)
(1) Os eventos adversos cuja taxa de relato para cloridrato de venlafaxina foi menor ou igual à do placebo não foram incluídos. Esses eventos são: dor abdominal, dano acidental, ansiedade, dor nas costas, diarreia, dismenorreia, dispepsia, síndrome da gripe, cefaleia, infecção, mialgia, dor, palpitação, faringite, rinite, tinido e frequência urinária.
(2) < 1 % significa maior que zero, mas menor que 1 %.
(3) Principalmente "fogachos".
(4) Principalmente "sonhos vívidos", "pesadelos" e "aumento de sonhos".
(5) Principalmente "visão turva" e "dificuldade de focalização".
(6) Inclui "ejaculação retardada" e "anorgasmia".
(7) A porcentagem baseia-se no número de homens (cloridrato de venlafaxina=525, placebo=220).
(8) Inclui "orgasmo retardado", "orgasmo anormal" e "anorgasmia".
(9) A porcentagem baseia-se no número de mulheres (cloridrato de venlafaxina=856, placebo=335).
Incidência de eventos adversos decorrentes do tratamento nos estudos clínicos controlados por um placebo e a curto prazo de cloridrato de venlafaxina em pacientes com fobia social (1, 2)
(1) Os eventos adversos cuja taxa de relato para cloridrato de venlafaxina foi menor ou igual à do placebo não foram incluídos. Esses eventos são: dor nas costas, depressão, dismenorreia, dispepsia, infecção, mialgia, dor, faringite, erupção cutânea, rinite e infecção no trato respiratório superior.
(2) < 1 % significa maior que zero, mas menor que 1 %.
(3) Principalmente "fogachos".
(4) Principalmente "diminuição do apetite" e "perda do apetite".
(5) Principalmente "sonhos vividos", "pesadelos" e "aumento de sonhos".
(6) Principalmente "visão turva".
(7) Inclui "ejaculação retardada" e "anorgasmia".
(8) A porcentagem baseia-se no número de homens (cloridrato de venlafaxina=158, placebo=153).
(9) Inclui "orgasmo anormal" e "anorgasmia".
(10) A porcentagem baseia-se no número de mulheres (cloridrato de venlafaxina=119, placebo=121).
Incidência de eventos adversos decorrentes do tratamento em estudos clínicos controlados por placebo e a curto prazo de cloridrato de venlafaxina em pacientes com transtorno do pânico (1, 2).
(1) Os eventos adversos cuja taxa de relato para cloridrato de venlafaxina foi menor ou igual à do placebo não foram incluídos. Esses eventos são: dor abdominal, visão anormal, dano acidental, ansiedade, dor nas costas, diarreia, dismenorreia, dispepsia, síndrome da gripe, cefaleia, infecção, nervosismo, dor, parestesia, faringite, erupção cutânea, rinite e vômitos.
(2) < 1 % significa maior que zero, mas menor que 1 %.
(3) Principalmente "fogachos".
(4) Principalmente "diminuição do apetite" e "perda do apetite".
(5) Inclui "ejaculação retardada" e "anorgasmia".
(6) A porcentagem baseia-se no número de homens cloridrato de venlafaxina=335, placebo=238).
(7) Inclui " anorgasmia " e "orgasmo retardado".
(8) A porcentagem baseia-se no número de mulheres cloridrato de venlafaxina=666, placebo=424).
Alterações dos Sinais Vitais
O tratamento com cloridrato de venlafaxina cápsulas de liberação prolongada por até 12 semanas nos estudos pré-comercialização e controlados por placebo em transtorno depressivo maior foi associado a aumento final médio durante o tratamento da frequência de pulso de aproximadamente 2 batimentos por minuto em comparação a 1 batimento por minuto com o placebo. O tratamento com cloridrato de venlafaxina por até 8 semanas nos estudos pré-comercialização e controlados por placebo em Transtorno de Ansiedade Generalizada foi associado a aumento final médio durante o tratamento da frequência de pulso de aproximadamente 2 batimentos por minuto em comparação a menos de 1 batimento por minuto com o placebo.
O tratamento com cloridrato de venlafaxina por até 12 semanas nos estudos pré-comercialização e controlados por placebo em Fobia Social foi associado a aumento final médio durante o tratamento da frequência de pulso de aproximadamente 4 batimentos por minuto em comparação a um aumento de 1 batimento por minuto com o placebo. O tratamento com cloridrato de venlafaxina por até 12 semanas nos estudos pré-comercialização e controlados por placebo em transtorno do pânico foi associado ao aumento final médio durante o tratamento da frequência de pulso de aproximadamente 1 batimento por minuto em comparação à diminuição de menos de 1 batimento por minuto com o placebo.
Em um estudo de dose flexível, com doses de cloridrato de venlafaxina comprimidos no intervalo de 200-375 mg/dia e dose média maior que 300 mg/dia, a pulsação média aumentou cerca de 2 batimentos por minuto em comparação à diminuição de cerca de 1 batimento por minuto com o placebo.
Alterações Laboratoriais
O tratamento com cloridrato de venlafaxina cápsulas de liberação prolongada por até 12 semanas nos estudos pré-comercialização e controlados por placebo em transtorno depressivo maior foi associado a aumento final médio durante o tratamento da concentração sérica de colesterol de aproximadamente 1,5 mg/dL em comparação à diminuição final média de 7,4 mg/dL com o placebo. O tratamento com cloridrato de venlafaxina por até 8 semanas e até 6 meses nos estudos pré-comercialização e controlados por placebo em Transtorno de Ansiedade Generalizada foi associado a aumentos finais médios durante o tratamento da concentração sérica de colesterol de aproximadamente 1,0 mg/dL e 2,3 mg/dL, respectivamente, enquanto os indivíduos do grupo placebo apresentaram diminuições finais médias de 4,9 mg/dL e de 7,7 mg/dL, respectivamente. O tratamento com cloridrato de venlafaxina por até 12 semanas nos estudos pré-comercialização e controlados por placebo em Fobia Social foi associado a aumentos finais médios durante o tratamento da concentração sérica de colesterol de aproximadamente 11,4 mg/dL em comparação à diminuição final média de 2,2 mg/dL com o placebo.
O tratamento com cloridrato de venlafaxina por até 12 semanas nos estudos pré-comercialização controlados por placebo em transtornos do pânico foi associado a aumentos finais médios durante o tratamento da concentração sérica de colesterol de aproximadamente 5,8 mg/dL em comparação à diminuição final média de 3,7 mg/dL com o placebo.
Os pacientes tratados com cloridrato de venlafaxina comprimidos por, no mínimo, 3 meses nos estudos de extensão controlados por placebo e de 12 meses de duração apresentaram um aumento final médio durante o tratamento do colesterol total de 9,1 mg/dL em comparação à diminuição de 7,1 mg/dL entre os pacientes tratados com placebo. Esse aumento foi dependente da duração no período do estudo e tendeu a ser maior com as doses mais elevadas. Foram relatados aumentos clinicamente relevantes do colesterol sérico, definidos como: 1) aumento final durante o tratamento de colesterol sérico = 50 mg/dL em relação à Fase Basal e para um valor = 261 mg/dL ou 2) aumento médio durante o tratamento de colesterol sérico = 50 mg/dL em relação à Fase Basal e para um valor = 261 mg/dL em 5,3% dos pacientes tratados com a venlafaxina e em 0,0% dos que receberam o placebo.
Alterações do ECG
Em um estudo de dose flexível, com doses de cloridrato de venlafaxina no intervalo de 200 a 375 mg/dia e dose média maior que 300 mg/dia, a alteração média da frequência cardíaca foi de 8,5 batimentos por minuto em comparação a 1,7 batimentos por minuto com o placebo.
Outros Eventos Adversos Observados Durante a Avaliação Pré-comercialização de cloridrato de venlafaxina
Durante a avaliação pré-comercialização, foram administradas doses múltiplas cloridrato de venlafaxina a 705 pacientes nos estudos Fase 3 em transtorno depressivo maior e cloridrato de venlafaxina comprimidos foi administrado a 96 pacientes. Durante a sua avaliação pré-comercialização, doses múltiplas de cloridrato de venlafaxina também foram administradas a 1.381 pacientes nos estudos Fase 3 de Transtorno de Ansiedade Generalizada e 277 nos estudos Fase 3 de Fobia Social e a 1001 nos estudos Fase 3 de transtorno do pânico. Além disso, na avaliação pré-comercialização de cloridrato de venlafaxina comprimidos, doses múltiplas foram administradas a 2.897 pacientes de estudos Fase 2-3 de transtorno depressivo maior.
As condições e a duração da exposição à venlafaxina nos dois programas de desenvolvimento variaram muito e incluíram (em categorias sobrepostas) estudos abertos e duplo-cegos, não-controlados e controlados, estudos com pacientes internados (apenas cloridrato de venlafaxina comprimidos) e ambulatoriais e estudos com dose fixa e titulação de dose. Os eventos indesejáveis associados à essa exposição foram registrados pelos investigadores clínicos utilizando a terminologia de sua escolha. Consequentemente, não é possível fornecer uma estimativa significativa da proporção de indivíduos que apresentaram eventos adversos sem primeiro agrupar os tipos semelhantes de eventos indesejáveis em um número menor de categorias padronizadas de eventos.
Nas listas a seguir, os eventos adversos relatados foram classificados utilizando a terminologia padrão do Dicionário COSTART. As frequências apresentadas, portanto, representam a proporção de 6357 pacientes expostos a doses múltiplas de quaisquer formulações da venlafaxina que apresentaram um evento do tipo mencionado em, no mínimo, uma ocasião enquanto recebiam a venlafaxina. Todos os eventos relatados estão incluídos, exceto os já relacionados nas Tabelas 2, 3, 4 e 5 os eventos para os quais a relação com o medicamento era remota. Se o termo COSTART para um evento fosse muito geral e não informativo, era substituído por um termo mais informativo. É importante enfatizar que, embora tenham ocorrido durante o tratamento com a venlafaxina, os eventos relatados não foram necessariamente causados por ela.
Os eventos são classificados ainda por sistema corpóreo e relacionados em ordem decrescente de frequência, utilizando as definições a seguir: eventos adversos frequentes são definidos como os ocorridos em uma ou mais ocasiões em, no mínimo, 1/100 pacientes; eventos adversos infrequentes são os ocorridos em 1/100 a 1/1.000 pacientes; eventos raros são os ocorridos em menos de 1/1.000 pacientes.
Corpo como um todo
-Frequentes: dor torácica subesternal, calafrios, febre e dor no pescoço;
Infrequentes: edema facial, dano intencional, indisposição, monilíase, rigidez no pescoço, dor pélvica, reação de fotossensibilidade, tentativa de suicídio e síndrome da abstinência;
Raros: apendicite, bacteremia, carcinoma e celulite.
Sistema cardiovascular
-Frequentes: enxaqueca, hipotensão postural e taquicardia; Infrequentes: angina pectoris, arritmia, bradicardia, extra-sístole, hipotensão, distúrbio vascular periférico (principalmente pés frios e/ou mãos frias), síncope e tromboflebite; Raros: aneurisma da aorta, arterite, bloqueio atrioventricular de primeiro grau, bigeminismo, bradicardia, bloqueio de ramo, fragilidade capilar, isquemia cerebral, doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca congestiva, parada cardíaca, hematoma, distúrbio cardiovascular (distúrbio circulatório e da válvula mitral), hemorragia mucocutânea, infarto do miocárdio, palidez e arritmia sinusal.
Sistema digestivo
-Frequente: aumento do apetite;
Infrequentes: bruxismo, colite, disfagia, edema da língua, esofagite, gastrite, gastroenterite, úlcera grastrintestinal, gengivite, glossite, hemorragia retal, hemorróidas, melena, monilíase oral, estomatite e ulceração na boca;
Raros: distensão abdominal, dor biliar, queilite, colecistite, colelitíase, espasmos esofágicos, duodenite, hematêmese, doença do refluxo gastroesofágico, hemorragia gastrintestinal, hemorragia gengival, hepatite, ileíte, icterícia, obstrução intestinal, sensibilidade hepática, parotite, periodontite, proctite, distúrbio retal, glândulas salivares aumentadas, salivação aumentada, fezes amolecidas e descoloração da língua.
Sistema endócrino
-Raros: galactorreia, bócio, hipertireoidismo, hipotireoidismo, nódulo tireoideano e tireoidite.
Sistema linfático e sangue
-Frequente: equimose; Infrequentes: anemia, leucocitose, leucopenia, linfadenopatia e trombocitemia;
Raros: basofilia, tempo de sangramento aumentado, cianose, eosinofilia, linfocitose, mieloma múltiplo, púrpura e trombocitopenia.
Metabólico e nutricional
-Frequentes: edema e ganho de peso; Infrequentes: fosfatase alcalina aumentada, hipercolesterolemia, hiperglicemia, hiperlipemia, hipocalemia, TGP (AST) aumentada, TGP (ALT) aumentada e sede;
Raros: intolerância ao álcool, bilirrubinemia, ureia sanguínea aumentada, creatinina aumentada, desidratação, diabetes mellitus, glicosúria, gota, cicatrização anormal, hemocromatose, hipercalcinúria, hipercalemia, hipertosfatemia, hiperuricemia, hipocolesterolemia, hipoglicemia, hiponatremia, hipofosfatemia, hipoproteinemia e uremia.
Sistema musculoesquelético
-Frequente: artralgia; Infrequentes: artrite, artrose, esporões ósseos, bursite, cãibras nas pernas, miastenia e tenossinovite;
Raros: dor óssea, cãibra muscular, espasmos musculares, rigidez musculoesquelética, miopatia, osteoporose, osteosclerose, fasciíte plantar, artrite reumatóide e ruptura de tendão.
Sistema nervoso
-Frequentes: amnésia, confusão, despersonalização, hipestesia, pensamento anormal e vertigem; Infrequentes: acatisia, apatia, ataxia, parestesia perioral, estimulação do SNC, labilidade emocional, euforia, alucinações, hostilidade, hiperestesia, hipercinesia, hipotonia, incoordenação, reação maníaca, mioclonia, neuralgia, neuropatia, psicose, crises convulsivas, fala anormal, estupor e trismo;
Raros: comportamento anormal/alterado, transtorno de ajuste, acinesia, abuso de álcool, afasia, bradicinesia, síndrome bucolingual, acidente vascular cerebral, sensação de embriaguez, perda da consciência, delírios, demência, distonia, energia aumentada, paralisia facial, marcha anormal, Síndrome de Guillain-Barre, hipercloridria, hipocinesia, histeria, dificuldades para controlar impulso, libido aumentada, cinesia, neurite, nistagmo, reação paranóica, paresia, depressão psicótica, reflexos diminuídos, reflexos aumentados, ideação suicida e torcicolo.
Sistema respiratório
-Frequentes: tosse aumentada e dispnéia;
Infrequentes: asma, congestão torácica, epistaxe, hiperventilação, laringismo, laringite, pneumonia e alteração da voz; Raros: atelectasia, hemoptise, hipoventilação, hipoxia, edema da laringe, pleurisia, embolia pulmonar e apneia do sono.
Pele e apêndices
-Frequente: prurido; Infrequentes: acne, alopecia, dermatite de contato, pele ressecada, eczema, erupção cutânea maculopapilar, psoríase e urticária;
Raros: unhas fracas, eritema cabelo, descoloração da pele, furunculose, hirsutismo, leucoderma, miliária, erupção cutânea petequial, erupção cutânea pustular, erupção cutânea vesiculobolhosa, seborreia, hipertrofia cutânea, estrias cutâneas e sudorese diminuída.
Sentidos -Frequentes: anormalidade de acomodação, midríase e alteração do paladar; Infrequentes: conjuntivite, diplopia, olhos ressecados, dor nos olhos, hiperacusia, otite média, parosmia, foto-fobia, perda do paladar e defeito do campo visual;
Raros: blefarite, catarata, cromatopsia, edema conjuntival, lesão corneana, surdez, exoftalmia, hemorragia ocular, glaucoma, hemorragia retineana, hemorragia subconjuntival, ceratite, labirintite, miose, papiledema, reflexo pupilar reduzido, otite externa, esclerite e uveíte.
Sistema urogenital
-Frequentes: distúrbio prostático (prostatite, próstata aumentada e irritabilidade da próstata)* e micção prejudicada;
Infrequentes: albuminúria, amenorreia*, cistite, disúria, hematúria, leucorreia*, menorragia*, metrorragia*, noctúria, dor nas mamas, poliúria, piúria, incontinência urinária, retenção urinária, urgência urinária, hemorragia vaginal* e vaginite*;
Raros: aborto*, anúria, secreção das mamas, inchaço das mamas, balanite*, aumento das mamas e endometriose*, lactação feminina*, mama fibrocística, cristalúria cálcica, cervicite*, orquite*, cisto de ovário*, dor na bexiga, ereção prolongada*, ginecomastia (homens)*, hipomenorreia*, função renal anormal, mastite, menopausa*, pielonefrite, oligúria, salpingite*, urolitíase, hemorragia uterina*, espasmo uterino* e secura vaginal*. *Com base no número de homens e mulheres, conforme o caso.
Relatórios Pós-comercialização
Os relatos voluntários de outros eventos adversos temporariamente associados ao uso da venlafaxina recebidos desde o lançamento comercial e que podem não ter relação causal com o uso da venlafaxina são: agranulocitose, anafilaxia, anemia aplásica, catatonia, anomalias congênitas, creatinina fosfoquinase aumentada, tromboflebite venosa profunda, delírio; anormalidades no ECG como prolongamentodo intervalo QT; arritmias cardíacas incluindo fibrilação atrial, taquicardia supraventricular, extra-sístole ventricular e relatos raros de fibrilação ventricular e taquicardia ventricular, incluindo torsades de pointes; necrose epidérmica/Síndrome de Stevens-Johnson, eritema multiforme, sintomas extrapiramidais (incluindo discinesia tardia), hemorragia (incluindo sangramento ocular e gastrintestinal), eventos hepáticos (incluindo elevação de gama glutamil transpeptidase; anormalidade das provas de função hepática não-específicas; dano hepático, necrose ou insuficiência e fígado gorduroso), movimentos involuntários, HDL aumentado, eventos semelhantes à síndrome neuroléptica maligna (incluindo um caso de uma criança de 10 anos que poderia estar tomando metilfenidato, foi tratada e recuperou-se), neutropenia, suores noturnos, pancreatite, pancitopenia, pânico, prolactina aumentada, eosinofilia pulmonar, insuficiência renal, rabdomiólise, síndrome da serotonina, sensações elétricas semelhantes a choque ou tinido (em alguns casos, posteriores à descontinuação da venlafaxina ou à diminuição gradativa da dose) e síndrome da secreção inapropriada de hormônio antidiurético (normalmente em idosos). Houve relatos de níveis elevados de clozapina temporariamente associados a eventos adversos, incluindo convulsões, após a adição da venlafaxina. Houve relatos de aumento do tempo de protrombina, tempo de tromboplastina parcial ou INR (International Normalized Ratio) quando a venlafaxina foi administrada a pacientes que estavam recebendo tratamento com varfarina.