Composição
Cada frasco-ampola contém: pamidronato dissódico 90 mg.Excipientes q.s.p. 1 frasco-ampola*. *Excipientes: manitol injetável, ácido fosfórico e água para injetáveis. Cada ampola de solução diluente contém: água para injetáveis 10 mL.
Apresentação
Pó liofilizado para solução injetável, 90 mg. Embalagem contendo 10 frascos-ampola acompanhado de 10 ampolas diluente com 10 mL.
USO ADULTO
Exclusivamente para Infusão Intravenosa
Indicações
Pamidronato dissódico está indicado no tratamento de condições associadas ao aumento da atividade osteoclástica:
- Metástases ósseas predominantemente líticas e mieloma múltiplo;
- Hipercalcemia induzida por tumor;
- Doença óssea de Paget.
Dosagem
- Instruções para uso e manuseio
O pó liofilizado no frasco deve ser primeiramente dissolvido com 10 mL de água estéril para injetáveis. A água estéril para injetáveis é fornecida juntamente com os frasco de pó liofilizado. O pH da solução reconstituída é de 6,0 a 7,0. É importante que o pó liofilizado seja completamente dissolvido antes que a solução reconstituída seja retirada para diluição.
Pamidronato dissódico reconstituído com água para injetáveis é estável por até 24 horas, se mantido à temperatura de 8°C. A solução de infusão preparada a partir da diluição do pó liofilizado com um dos diluentes recomendados deve ser utilizada em 24 horas, contadas a partir do inicio da diluição do produto, quando armazenado à temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Descartar a porção não utilizada do produto. A solução reconstituída deve ser diluída em solução de infusão livre de cálcio (por exemplo, cloreto de sódio a 0,9% ou glicose a 5%) antes da administração. pamidronato dissódico nunca deve ser administrado em bolus(vide item "Advertências"); após o preparo, deve ser infundido vagarosamente. A taxa de infusão não deve exceder a 60 mg/h (1 mg/min) e a concentração de pamidronato dissódico na solução de infusão não deve exceder a 90 mg/250 mL. Uma dose de 90 mg deve normalmente ser administrada em infusão de 2 horas, em 250 mL de solução de infusão. Entretanto, em pacientes com mieloma múltiplo e em pacientes com hipercalcemia induzida por tumor, recomenda-se não exceder 90 mg em 500 mL por 4 horas. De modo a minimizar reações no local da infusão, a cânula deve ser inserida cuidadosamente em uma veia relativamente grande.
Adultos e idosos
- Metástases ósseas predominantemente líticas e mieloma múltiplo
A dose recomendada de pamidronato dissódico para o tratamento de metástases ósseas predominantemente líticas e mieloma múltiplo é de 90 mg, administrados em infusão única a cada 4 semanas. Em pacientes com metástases ósseas que recebem quimioterapia a intervalos de 3 semanas, pamidronato dissódico 90 mg pode também pode ser administrado a cada 3 semanas.
- Hipercalcemia induzida por tumor
Recomenda-se que os pacientes sejam reidratados com solução salina normal, antes ou durante o tratamento. A dose total de pamidronato dissódico a ser utilizada para um período de tratamento depende dos níveis iniciais de cálcio sérico do paciente. As diretrizes a seguir são derivadas de dados clínicos de valores de cálcio não corrigidos. Entretanto, doses dentro das variações fornecidas também são aplicáveis para valores de cálcio corrigidos por proteína sérica ou albumina em pacientes reidratados.
A dose total de pamidronato dissódico pode ser administrada tanto em infusão única como em infusões múltiplas, durante 2 a 4 dias consecutivos. A dose máxima para cada tratamento é de 90 mg, tanto para o tratamento inicial como para os tratamentos subseqüentes Uma diminuição significativa no cálcio sérico é geralmente observada em 24 a 48 horas após a administração de pamidronato dissódico, e a normalização é geralmente atingida dentro de 3 a 7 dias. Se a normocalcemia não for atingida dentro desse período, uma dose adicional pode ser administrada. A duração da resposta pode variar de paciente para paciente, e o tratamento pode ser repetido sempre que houver recorrência da hipercalcemia. A experiência clínica até o momento sugere que pamidronato dissódico pode se tornar menos eficaz à medida que o número de tratamentos aumenta.
- Doença óssea de Paget
A dose depamidronato dissódico total recomendada para um período de tratamento é de 180 a 210 mg. Isto pode ser obtido administrando-se 6 doses unitárias de 30 mg uma vez por semana (dose total 180 mg), ou administrando-se 3 doses unitárias de 60 mg a cada duas semanas. Se a dose unitária utilizada for de 60 mg, recomenda-se iniciar o tratamento com uma dose inicial de 30 mg (dose total 210 mg). O esquema, omitindo-se a dose inicial, pode ser repetido após 6 meses, até a remissão, e quando houver recidiva da doença.
- Insuficiência renal
Os estudos farmacocinéticos indicam não ser necessário o ajuste de dose em pacientes com qualquer grau de insuficiência renal. Entretanto, até que se adquira maior experiência, recomenda-se a velocidade máxima de infusão de 20 mg/h em pacientes com insuficiência renal.
- Crianças
Não há experiência clínica com pamidronato dissódico em crianças.
Contra-indicações
O uso deste medicamento é contraindicado em caso de hipersensibilidade conhecida ao pamidronato dissódico, a outros bisfosfonatos e/ou demais componentes da formulação.
Reações Adversas
As reações adversas de pamidronato dissódico geralmente são leves e transitórias. As reações adversas mais comuns são hipocalcemia assintomática e febre (um aumento na temperatura corporal de 1°c a 2°c), que ocorrem tipicamente nas primeiras 48 horas após a infusão. A febre geralmente desaparece espontaneamente e não requer tratamento. A hipocalcemia sintomática é rara.
Muitas dessas reações adversas podem estar relacionadas à doença de base.
Precauções
Pamidronato dissódico não deve ser administrado em bolus, deve sempre ser diluído e administrado por infusão intravenosa lenta (vide item "posologia e administração"). Pamidronato dissódico não deve ser administrado com outros bisfosfonatos, pois seus efeitos combinados não foram investigados.
Precauções
Eletrólitos séricos, cálcio e fosfato devem ser monitorados, após o início da terapia com pamidronato dissódico.Pacientes que tenham passado por cirurgia da tireóide podem ser particularmente susceptíveis ao desenvolvimento de hipocalcemia causada por hipoparatireoidismo relativo. Pacientes que recebam infusões freqüentes de pamidronato dissódico por período de tempo prolongado, especialmente aqueles com doença renal prévia ou predisposição à insuficiência renal (ex.: Pacientes com mieloma múltiplo e/ou hipercalcemia induzida por tumor), devem ter avaliações periódicas dos parâmetros laboratoriais e clínicos da função renal, visto que foi relatada deterioração da função renal (inclusive insuficiência renal), após tratamento de longo com pamidronato dissódico em pacientes com mieloma múltiplo. Entretanto, a progressão da doença de base e/ou as complicações concomitantes estiveram também presentes e portanto, não está comprovada a relação causal com pamidronato dissódico. Em pacientes com doença cardíaca, especialmente nos idosos, uma sobrecarga salina adicional pode precipitar insuficiência cardíaca (insuficiência ventricular esquerda ou insuficiência cardíaca congestiva).A febre (sintomas similares à gripe) pode também contribuir para essa deterioração.
Os pacientes com doença óssea de paget, com risco de deficiência de cálcio ou de vitamina d, devem receber suplemento oral adicional de cálcio e vitamina d, de modo minimizar o risco de hipocalcemia.
• Uso durante a gravidez e lactação
Em experimentos com animais, o pamidronato dissódico não apresentou potencial teratogênico nem afetou o desempenho reprodutivo geral ou a fertilidade. Em ratas, o parto prolongado e a reduzida taxa de sobrevivência dos filhotes foram provavelmente causadas por decréscimo níveis séricos maternos de cálcio. Foi demonstrado, em prenhes, que o pamidronato dissódico atravessa a barreira placentária, acumulando-se nos ossos do feto de maneira similar à observada em animais adultos. Não há experiência clínica para dar suporte à utilização de pamidronato dissódico em mulheres grávidas.Portanto, pamidronato dissódico não deve ser administrado durante a gravidez, exceto em casos de hipercalcemia com risco de vida. Um estudo em ratas lactantes demonstrou que o pamidronato dissódico passa para o leitte materno. As mães em tratamento com pamidronato dissódico não devem, portanto, amamentar seus filhos.
• Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas
Os pacientes devem ser alertados de que, em casos raros, pode ocorrer sonolência e/ou tontura após a infusão de pamidronato dissódico e, nesses casos, eles não devem dirigir veículos, operar máquinas potencialmente perigosas ou exercer atividades que possam se tornar perigosas pela redução do estado de alerta.
Interação com outros medicamentos
Pamidronato dissódico tem sido administrado concomitantemente com agentes anti-cancerígenos, utilizados comumente, sem apresentar interação. Pamidronato dissódico tem sido utilizado em combinação com calcitonina em pacientes com hipercalcemia grave, resultando em efeito sinérgico de queda mais rápida do cálcio sérico.
- Incompatibilidades
O pamidronato dissódico forma complexos com cátions bivalentes e não deve ser adicionado a soluções intravenosas que contenham cálcio.
Superdose
Os pacientes que receberam doses mais elevadas do que as recomendadas devem ser cuidadosamente monitorados. Na ocorrência de hipocalcemia clinicamente significativa com parestesia, tetania e hipotensão, a reversão do quadro clinico poderá ser obtida por uma infusão de gluconato de cálcio.
Informação técnica
Características
Farmacodinâmica
O pamidronato dissódico é um potente inibidor da reabsorção óssea mediada por osteoclastos. Liga-se fortemente aos cristais de hidroxiapatita, inibindo a formação e a dissolução desses cristais in vitro. A inibição da reabsorção óssea osteoclástica in vivo pode, ao menos em parte, ser causada pela ligação do fármaco ao mineral ósseo (matriz.óssea). O pamidronatodissódico inibe o acesso de precursores osteoclásticos para o tecido ósseo e sua subseqüente transformação em osteoclastos maduros com atividade de reabsorção óssea. Entretanto, o efeito de anti-reabsorção local e direto do bisfosfonato ligado ao osso parece ser o mecanismo de ação predominante in vitro e in vivo. Estudos experimentais demonstraram que o pamidronato dissódico inibe a osteólise induzida por tumor, quando administrado antes ou no momento da inoculação ou do transplante com células tumorais. Alterações bioquímicas, que refletem o efeito inibitório de pamidronato dissódico na hipercalcemia induzida por tumor são caracterizadas por diminuição do cálcio e do fosfato sérico e, secundariamente, por diminuição da excreção urinária de cálcio, fosfato e hidroxiprolina. A hipercalcemia pode conduzir a depleção do líquido extracelular e a redução na taxa de filtração glomeru-lar (TFG). Pelo controle da hipercalcemia, pamidronato dissódico melhora a TFG e diminui os níveis elevados de creatinina sérica na maioria dos pacientes. Estudos clínicos em pacientes com metástases ósseas predominantemente líticas ou mieloma múltiplo demonstraram que pamidronato dissódico previne ou retarda eventos relacionados aos ossos (hipercalcemia, fraturas, radioterapia, cirurgia óssea e compressão medular) e reduz a dor óssea. Quando utilizado em combinação com tratamento anticâncer padrão, pamidronato dissódico leva ao retardo na progressão das metástases ósseas.
Adicionalmente, metástases ósseas osteolíticas que se demonstraram refratárias à terapia citotóxica e hormonal podem apresentar evidências radiológicas de estabilização da doença ou esclerose. A doença óssea de Paget, que é caracterizada por áreas localizadas de reabsorção e formação óssea aumentadas e remodelação óssea com alteração qualitativa na remodelação óssea, tem boa resposta ao tratamento com pamidronato dissódico A remissão clínica e bioquímica da doença foi demonstrada por cintilografia óssea, redução na hidroxiprolina urinária e fosfatase alcalina sérica e por melhoria sintomática.
Farmacocinética
- Características gerais
O pamidronato dissódico apresenta forte afinidade por tecidos calcificados, não tendo sido observada a eliminação total do pamidronato do organismo du-rante o período em que foram realizados os estudos experimentais. Os tecidos calcificados são, portanto, considerados como os locais de "eliminação aparente".
- Absorção
O pamidronato dissódico é administrado por infusão intravenosa. Por definição, a absorção é completa ao final da infusão.
- Distribuição
As concentrações plasmáticas de pamidronato elevam-se rapidamente após o início da infusão, caindo rapidamente quando a infusão é interrompida. A meia-vida aparente no plasma é de cerca de 48 minutos As concentrações aparentes no steady-state (estado de equilíbrio) são portanto atingidas com infusões de mais de 2 a 3 horas de duração. Os picos de concentrações plasmáticas depamidronato dissódico de cerca de 10 nmol/mL são atingidos após infusão intravenosa de 60 mg administrados durante 1 hora. Em animais e no homem, uma porcentagem semelhante da dose é retida no organismo após cada administração de pamidronato dissódico. Assim, o acúmulo de pamidronato no osso não é limitado pela sua capacidade, sendo dependente somente da dose cumulativa total administrada. A porcentagem de pamidronato circulante ligado a proteínas plasmáticas é relativamente baixa (cerca de 54%), e aumenta quando as concentrações de cálcio estão patologicamente elevadas.
- Eliminação
O pamidronato dissódico não parece ser eliminado por biotransformação. Após infusão intravenosa, cerca de 20% a 55% da dose são recuperados na urina em 72 horas como pamidronato inalterado. Durante os períodos de estudos experimentais, a fração de dose remanescente permaneceu retida no organismo. A porcentagem da dose retida no organismo independe das doses administradas (intervalos de 15 a 180 mg) e das velocidades de infusão (intervalo de 1,25 a 60 mg/h). A eliminação do pamidronato na urina é biexponencial, com meias-vidas aparentes de cerca de 1 hora e 36 minutos, e 27 horas. O clearance plasmático aparente total é de cerca de 180 mL/min e o clearance renal aparente é de cerca de 54 mL/min. Há uma tendência de correlação entre o clearance renal de pamidronato e o clearance de creatinina.
- Características em pacientes
O clearancehepático e metabólico do pamidronato não é significativo. Não é de se esperar, portanto, que distúrbios da função hepática influenciem a farmacocinética de pamidronato dissódico. Assim, pamidronato dissódico apresenta pequeno potencial para interações com outros fármacos, tanto no nível metabólico como no nível de ligação protéica. A AUC (área sobre a curva) plasmática média é aproximadamente dobrada em pacientes com insuficiência renal grave (clearance de creatinina < 30 mL/min). A taxa de excreção urinária diminui com a redução do clearance de creatinina, embora a quantidade total excretada na urina não seja muito influenciada pela função renal. A retenção do pamidronato dissódico no organismo é, portanto, similar em pacientes portadores ou não de insuficiência renal, não se fazendo necessários ajustes de dose nesses pacientes, quando se utilizam os esquemas de dose recomendados.
Dados de segurança pré-clínicos
A toxicidade do pamidronato dissódico é caracterizada por efeito direto (citotóxico) em órgãos com alto suprimento de sangue, particularmente os rins após exposição intravenosa. O composto não é mutagênico e não parece ter potencial carcinogênico.
Farmacocinética
Características
Farmacodinâmica
O pamidronato dissódico é um potente inibidor da reabsorção óssea mediada por osteoclastos. Liga-se fortemente aos cristais de hidroxiapatita, inibindo a formação e a dissolução desses cristais in vitro. A inibição da reabsorção óssea osteoclástica in vivo pode, ao menos em parte, ser causada pela ligação do fármaco ao mineral ósseo (matriz.óssea). O pamidronatodissódico inibe o acesso de precursores osteoclásticos para o tecido ósseo e sua subseqüente transformação em osteoclastos maduros com atividade de reabsorção óssea. Entretanto, o efeito de anti-reabsorção local e direto do bisfosfonato ligado ao osso parece ser o mecanismo de ação predominante in vitro e in vivo. Estudos experimentais demonstraram que o pamidronato dissódico inibe a osteólise induzida por tumor, quando administrado antes ou no momento da inoculação ou do transplante com células tumorais. Alterações bioquímicas, que refletem o efeito inibitório de pamidronato dissódico na hipercalcemia induzida por tumor são caracterizadas por diminuição do cálcio e do fosfato sérico e, secundariamente, por diminuição da excreção urinária de cálcio, fosfato e hidroxiprolina. A hipercalcemia pode conduzir a depleção do líquido extracelular e a redução na taxa de filtração glomeru-lar (TFG). Pelo controle da hipercalcemia, pamidronato dissódico melhora a TFG e diminui os níveis elevados de creatinina sérica na maioria dos pacientes. Estudos clínicos em pacientes com metástases ósseas predominantemente líticas ou mieloma múltiplo demonstraram que pamidronato dissódico previne ou retarda eventos relacionados aos ossos (hipercalcemia, fraturas, radioterapia, cirurgia óssea e compressão medular) e reduz a dor óssea. Quando utilizado em combinação com tratamento anticâncer padrão, pamidronato dissódico leva ao retardo na progressão das metástases ósseas.
Adicionalmente, metástases ósseas osteolíticas que se demonstraram refratárias à terapia citotóxica e hormonal podem apresentar evidências radiológicas de estabilização da doença ou esclerose. A doença óssea de Paget, que é caracterizada por áreas localizadas de reabsorção e formação óssea aumentadas e remodelação óssea com alteração qualitativa na remodelação óssea, tem boa resposta ao tratamento com pamidronato dissódico A remissão clínica e bioquímica da doença foi demonstrada por cintilografia óssea, redução na hidroxiprolina urinária e fosfatase alcalina sérica e por melhoria sintomática.
Farmacocinética
- Características gerais
O pamidronato dissódico apresenta forte afinidade por tecidos calcificados, não tendo sido observada a eliminação total do pamidronato do organismo du-rante o período em que foram realizados os estudos experimentais. Os tecidos calcificados são, portanto, considerados como os locais de "eliminação aparente".
- Absorção
O pamidronato dissódico é administrado por infusão intravenosa. Por definição, a absorção é completa ao final da infusão.
- Distribuição
As concentrações plasmáticas de pamidronato elevam-se rapidamente após o início da infusão, caindo rapidamente quando a infusão é interrompida. A meia-vida aparente no plasma é de cerca de 48 minutos As concentrações aparentes no steady-state (estado de equilíbrio) são portanto atingidas com infusões de mais de 2 a 3 horas de duração. Os picos de concentrações plasmáticas depamidronato dissódico de cerca de 10 nmol/mL são atingidos após infusão intravenosa de 60 mg administrados durante 1 hora. Em animais e no homem, uma porcentagem semelhante da dose é retida no organismo após cada administração de pamidronato dissódico. Assim, o acúmulo de pamidronato no osso não é limitado pela sua capacidade, sendo dependente somente da dose cumulativa total administrada. A porcentagem de pamidronato circulante ligado a proteínas plasmáticas é relativamente baixa (cerca de 54%), e aumenta quando as concentrações de cálcio estão patologicamente elevadas.
- Eliminação
O pamidronato dissódico não parece ser eliminado por biotransformação. Após infusão intravenosa, cerca de 20% a 55% da dose são recuperados na urina em 72 horas como pamidronato inalterado. Durante os períodos de estudos experimentais, a fração de dose remanescente permaneceu retida no organismo. A porcentagem da dose retida no organismo independe das doses administradas (intervalos de 15 a 180 mg) e das velocidades de infusão (intervalo de 1,25 a 60 mg/h). A eliminação do pamidronato na urina é biexponencial, com meias-vidas aparentes de cerca de 1 hora e 36 minutos, e 27 horas. O clearance plasmático aparente total é de cerca de 180 mL/min e o clearance renal aparente é de cerca de 54 mL/min. Há uma tendência de correlação entre o clearance renal de pamidronato e o clearance de creatinina.
- Características em pacientes
O clearancehepático e metabólico do pamidronato não é significativo. Não é de se esperar, portanto, que distúrbios da função hepática influenciem a farmacocinética de pamidronato dissódico. Assim, pamidronato dissódico apresenta pequeno potencial para interações com outros fármacos, tanto no nível metabólico como no nível de ligação protéica. A AUC (área sobre a curva) plasmática média é aproximadamente dobrada em pacientes com insuficiência renal grave (clearance de creatinina < 30 mL/min). A taxa de excreção urinária diminui com a redução do clearance de creatinina, embora a quantidade total excretada na urina não seja muito influenciada pela função renal. A retenção do pamidronato dissódico no organismo é, portanto, similar em pacientes portadores ou não de insuficiência renal, não se fazendo necessários ajustes de dose nesses pacientes, quando se utilizam os esquemas de dose recomendados.
Dados de segurança pré-clínicos
A toxicidade do pamidronato dissódico é caracterizada por efeito direto (citotóxico) em órgãos com alto suprimento de sangue, particularmente os rins após exposição intravenosa. O composto não é mutagênico e não parece ter potencial carcinogênico.
Dizeres legais
Venda sob Prescrição Médica.
USO RESTRITO A HOSPITAIS
MS - 1.0043.0030
Medicamentos relacionados com PAMIDRONATO DISSÓDICO