Zafirlucaste

 

Terapias de Ação

Antiasmático.
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Propriedades

Os leucotrienos estariam relacionados com a fisiopatologia da asma, desempenhando função na contração da musculatura lisa, na edemaciação das vias aéreas e na medicação de processos inflamatórios, incluindo a quimiotaxia dos eosinófilos para o tecido pulmonar. O zafirlucaste é um antagonista dos receptores para certos leucotrienos (LTC4, LTD4 e LTE4), cuja ativação participa na reação lenta da anafilaxia. O fármaco antagoniza a contração do músculo liso por efeito dos leucotrienos C4, D4 e E4 e previne o aumento da permeabilidade vascular, reduzindo assim a formação de edema e a migração de eosinófilos para as vias respiratórias. Não se une aos receptores de prostaglandinas, de tromboxanas, da acetilcolina ou da histamina; em alguns pacientes previne a resposta asmática induzida pelo exercício e pelos alérgenos. Estudos clínicos demonstraram que o fármaco reduz cerca de 100 vezes o limiar de sensibilidade para a ação broncoconstritora dos leucotrienos administrados por via inalatória. Administrado por via oral, sua concentração plasmática máxima é alcançada 3 horas após; a meia-vida é de 10 horas. A administração junto com os alimentos reduz de forma drástica a biodisponibilidade. É extensamente metabolizado, e os metabólitos são eliminados por via biliar (89%) e renal (10%). A união a proteínas plasmáticas está próximo de 100%.

Indicações

Profilaxia e tratamento da asma a longo prazo.

Dosagem

Crianças maiores de 12 anos e adultos. Dose inicial e de manutenção: 20 mg duas vezes ao dia, podendo aumentar-se até 40 mg duas vezes ao dia. Não exceder a dose máxima recomendada. Em pacientes com insuficiência hepática é necessário ajustar a dose conforme a resposta clínica.

Reações Adversas

Cefaleia, transtornos gastrintestinais, hipersensibilidade, rash bolhoso, urticária, angioedema. Raramente apresenta-se alteração das transaminases hepáticas, o que é reversível pela suspensão do tratamento. Risco de aumento da incidência de infecções respiratórias em idosos.

Precauções e Advertências

O tratamento deve ser mantido durante as exacerbações da asma. Os maiores benefícios são obtidos com a administração continuada. Não se conhece a eficácia do fármaco na asma lábil ou instável. Não substituir o zafirlucaste por corticoides inalatórios de forma abrupta ou vice-versa. Os sinais e sintomas de disfunção hepática devem ser avaliados, em função de sua gravidade, para decidir se o tratamento com o zafirlucaste deve ser suspenso ou não. Os estudos em animais não indicam teratogenicidade. Não obstante, antes de realização de estudos em seres humanos, não se recomenda sua administração durante o primeiro trimestre da gravidez, exceto se o benefício para a mãe supere o risco potencial para o feto. Não administrar à mãe durante a lactação.

Interações

Pode-se associar com fármacos habitualmente usados no tratamento da asma: glicocorticoides, broncodilatadores e anti-histamínicos. Não afeta o uso de anovulatórios orais. Ácido acetilsalicílico: aumento de 40% a 50% dos níveis séricos de zafirlucaste. Teofilina, eritromicina: redução de 30% a 40% nos níveis séricos do zafirlucaste. Terfenadina: aumenta a biodisponibilidade do zafirlucaste. Anticoagulantes orais tipo varfarina: aumento do efeito anticoagulante por inibição do citocromo P-450.

Contra-indicações

Hipersensibilidade ao zafirlucaste.

Superdosagem

Em caso de superdose recomenda-se tratamento de suporte. A lavagem gástrica pode ser útil.
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Interações de Zafirlucaste

Informação não disponível

Alguns medicamentos que contêm Zafirlucaste

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