Composição
AZTREONAM 500mg:cada frasco-ampola contém: aztreonam estéril 500mg. Excipiente q.s.p. 1frasco-ampola. Excipiente: L-arginina micronizada estéril. AZTREONAM 1,0g: cada frasco-ampola contém:aztreonam estéril 1,0g. Excipiente q.s.p. 1frasco-ampola. Excipiente: L-arginina micronizada estéril.
Devido ao fato deste produto ser de uso restrito a hospital ou ambulatório especializado e manipulado apenas por pessoal treinado, o item informações ao paciente não consta da bula e estas serão fornecidas pelo médico assistente conforme necessário. Cuidados de armazenamento:conservar o medicamento em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Prazo de validade:desde que observados os devidos cuidados de conservação, o prazo de validade de AZTREONAM é de 24 meses, contados a partir da data de fabricação impressa em sua embalagem externa. NÃO USE MEDICAMENTOS COM O PRAZO DE VALIDADE VENCIDO. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Apresentação
Pó para solução injetável 0,5 ou 1,0g. Embalagens contendo 10 frascos-ampola acompanhados de ampola diluente com 3mL.
Indicações
AZTREONAM é indicado no tratamento das infecções listadas a seguir, quando causadas por microrganismos Gram-negativos sensíveis ao AZTREONAM. Antes de iniciar o tratamento com AZTREONAM, deve se conduzir exames adequados para isolamento dos agentes causadores da infecção e para determinação da sensibilidade ao AZTREONAM. O tratamento com AZTREONAM pode ser iniciado empiricamente, antes da disponibilidade dos resultados dos testes de sensibilidade. Em infecções onde há suspeita ou a constatação da presença de patógenos Gram-positivos ou anaeróbios, AZTREONAM deve ser usado junto a outro antibiótico para se obter cobertura apropriada (vide item Terapia concomitante). Infecções das vias urinárias (complicadas e não complicadas), incluindo pielonefrite e cistite (inicial e recidivante) e bacteriúria assintomática. Infecções das vias respiratórias inferiores, incluindo pneumonia e bronquite. No tratamento da exacerbação pulmonar aguda em pacientes com fibrose cística, nota-se geralmente uma melhora clínica. Bacteremia/Septicemia. Meningite causada por Haemophylus influenzaee Neisseria meningitidis. Infecções da pele e das estruturas cutâneas, incluindo aquelas associadas com feridas pós-operatórias, úlceras e queimaduras. Infecções intrabdominais, incluindo peritonite. Infecções ginecológicas, incluindo enfermidades inflamatórias pélvicas, endometrite e celulite pélvica. O uso de AZTREONAM é indicado como terapia complementar à cirurgia, no tratamento de infecções incluindo abscessos, infecções que complicam as perfurações de vísceras ocas, infecções cutâneas e de infecções das superfícies serosas causadas por microrganismos sensíveis ao AZTREONAM. O AZTREONAM é eficaz no tratamento da maioria dos patógenos aeróbios Gram-negativos comumente encontrados em cirurgia geral. Terapia concomitante:recomenda-se terapia inicial concomitante com outros agentes antimicrobianos e AZTREONAM antes que o organismo causador seja conhecido, em pacientes gravemente enfermos que tenham também risco de ter uma infecção por patógenos aeróbios Gram-positivos. Se houver suspeita que organismos anaeróbios também possam ser os agentes etiológicos da infecção, a terapia deve ser iniciada usando-se um agente anti-anaeróbio concomitante com AZTREONAM. Certos antibióticos (p. ex., cefoxitina, imipenem) podem induzir altos níveis de beta-lactamasein vitro em alguns aeróbios Gram-negativos tais como espécies de Enterobacter e Pseudomonas, resultando em antagonismo para muitos antibióticos beta-lactâmicos, inclusive para o AZTREONAM. Estes achados in vitro sugerem que antibióticos produtores de beta-lactamase não devam ser usados concomitantemente com AZTREONAM. Após a identificação e o teste de sensibilidade do(s) agente(s) etiológico(s), a antibioticoterapia apropriada deve ser continuada. Alguns pacientes com infecções graves causadas por Pseudomonas podem se beneficiar com o uso concomitante de AZTREONAM e um aminoglicosídeo, por ação sinérgica. Estes medicamentos também apresentam sinergismo in vitrocontra várias cepas de Enterobacteriaceae e contra outros bacilos Gram-negativos aeróbios. Entretanto, este aumento de atividade não é previsível.
Dosagem
O AZTREONAM pode ser administrado por via intravenosa ou via intramuscular.
Adultos:
Recomenda-se a via intravenosa para a administração de doses únicas maiores que 1 g ou para pacientes com septicemia bacteriana, abscessos parenquimatosos localizados (por exemplo, abscessos intrabdominais), peritonites ou em outras infecções generalizadas graves ou potencialmente letais. Devido à gravidade das infecções causadas por Pseudomonas aeruginosa, recomenda-se uma dose de 2 g a cada 6 ou 8 horas, pelo menos como tratamento inicial de infecções sistêmicas produzidas por este microrganismo. Crianças:a dose habitual para pacientes com mais de uma semana de vida é de 30mg/kg a intervalos de 6 a 8 horas. A dose recomendada para o tratamento de infecções graves, em pacientes com 2 anos de idade ou mais, é de 50mg/kg a cada 6 a 8 horas. Recomenda-se doses de 50mg/kg em intervalos de 6 a 8 horas para todos os pacientes, no tratamento de infecções devido a P. aeruginosa. A dose pediátrica máxima não deve exceder a dose máxima recomendada para adultos. Insuficiência renal:níveis séricos prolongados de AZTREONAM podem ocorrer em pacientes com insuficiência renal persistente ou transitória. Portanto, após uma dose usual inicial, a dosagem de AZTREONAM deve ser dividida pela metade em pacientes com clearance de creatinina estimado entre 10 e 30mL/min/1,73m2. Quando se dispõe somente do valor da concentração sérica de creatinina, pode-se utilizar a fórmula a seguir (segundo o sexo, peso e idade do paciente) para o cálculo aproximado da depuração de creatinina. A creatinina sérica deve representar um estado de equilíbrio da função renal. Homens:Clcr = peso (kg) x (140 - idade) dividido por 72 x creatinina sérica (mg/dL). Mulheres:0,85 x valor obtido anteriormente. Para pacientes com insuficiência renal grave, com clearancede creatinina menor que 10mL/min./1,73 m2, como aqueles que necessitam de hemodiálise, deverão receber inicialmente as doses usuais. A dose de manutenção deverá ser 1/4 da dose inicial usual, administrados a intervalos fixos de 6, 8 ou 12 horas. Em infecções graves ou potencialmente letais, além das doses de manutenção assinaladas, deverá ser administrado 1/8 da dose inicial após cada sessão de hemodiálise. Idosos:o estado renal é o fator de maior importância na determinação da dosagem para pacientes idosos; estes pacientes, em particular, podem apresentar uma função renal diminuída. A creatinina sérica pode não ser uma medida precisa da função renal, portanto, como com todos os antibióticos que são eliminados pelos rins, deve-se obter determinações do clearance da creatinina e ajustar a dose apropriadamente, se necessário. Preparação da solução e estabilidade:preparação de soluções parenterais: uma vez adicionado o diluente, o conteúdo do frasco deverá ser agitado imediatamente e vigorosamente. As soluções diluídas não devem ser utilizadas para doses múltiplas; caso o conteúdo do frasco não seja totalmente utilizado em uma única dose, o restante da solução não utilizada deverá ser descartada. Conforme a concentração de AZTREONAM e de diluente utilizados, a solução de AZTREONAM para injeção é uma solução incolor ou de cor amarelo claro, que, em repouso, pode desenvolver um tom ligeiramente rosado (sem que a potência seja afetada). Os medicamentos parenterais devem ser visualmente inspecionados com relação à presença de partículas e descoloração sempre que a solução e o recipiente permitirem. Cada grama de AZTREONAM reconstituído em 3mL de um diluente apropriado (vide item Preparação de Soluções Parenterais - Administração intramuscular e intravenosa) fornece 1 g de AZTREONAM em um volume total de aproximadamente 4mL. Administração Intramuscular: o AZTREONAM deve ser diluído em, no mínimo, 3mL de diluente por grama de AZTREONAM. Podem ser usados os seguintes diluentes: água estéril para injeção USP; água bacteriostática para injeção USP (com álcool benzílico* ou com metil e propilparabenos); soro fisiológico isotônico USP (0,9%); soro fisiológico isotônico bacteriostático USP (com álcool benzílico*). * Diluentes contendo álcool benzílico não são adequados para uso em recém-nascidos. O AZTREONAM deve ser administrado por injeção intramuscular profunda em grande massa muscular (quadrante superior externo da região glútea ou na parte lateral da coxa). Uma vez que o AZTREONAM é bem tolerado não é necessário empregar agente anestésico local. As soluções preparadas para uso intramuscular devem ser usadas em 24 horas, se mantidas à temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), ou em 3 dias, quando armazenadas sob refrigeração (entre 2°C e 8°C). Administração Intravenosa: para injeção intravenosa direta: a dose desejada de AZTREONAM deve ser preparada usando-se 6 a 10mL de Água para Injeção USP. A solução resultante deverá ser injetada lentamente, diretamente na veia ou no equipo de administração, por um período de 3 a 5 minutos. Para infusão intravenosa: cada 1 g de AZTREONAM deverá ser dissolvido, inicialmente, em 3mL de água esterilizada para injeção USP. A concentração final não deverá exceder a 2% p/v (pelo menos 50mL de solução por grama de AZTREONAM) e pode ser obtida com uma das seguintes soluções para infusão intravenosa: soro Fisiológico Isotônico (0,9%); solução Injetável de Ringer USP; solução Injetável de Ringer Lactato USP; solução Injetável de Glicose (a 5% ou 10%); solução Injetável de Glicose (a 5%) com Soro Fisiológico (0,9%); solução Injetável de Glicose (a 5%) com Cloreto de Sódio (a 0,45%); solução Injetável de Glicose (a 5%) com Cloreto de Sódio (a 0,2%); solução Injetável de Lactato de Sódio (M/6); manitol a 5% ou 10% Injetável USP; solução de Ringer Lactato com 5% de Glicose. Alternativamente, o conteúdo de um frasco de 100mL pode ser reconstituído para uma concentração final que não exceda a 2% p/v (pelo menos 50mL de solução por grama de AZTREONAM) com uma solução para infusão apropriada listada anteriormente. Estas soluções podem ser imediatamente congeladas. Em caso de infusão intermitente de AZTREONAM e de outra droga farmacotecnicamente incompatível, o equipo de administração dos medicamentos deve ser lavado, antes e depois da administração de AZTREONAM, com um diluente compatível com ambos os fármacos. As drogas não devem ser administradas simultaneamente. Toda infusão de AZTREONAM deve ser administrada por um período de 20 a 60 minutos. Ao se utilizar um tubo de administração em Y, deve-se atentar para o volume calculado de solução de AZTREONAM, necessário para que toda a dose seja infundida. Pode-se usar um aparelho para controle de volume de administração para aplicar uma diluição inicial de AZTREONAM em uma solução para infusão compatível durante a administração; neste caso, a diluição final de AZTREONAM deve fornecer uma concentração que não exceda a 2% p/v. As soluções de AZTREONAM preparadas para infusão intravenosa em concentrações que não excedam a 2% p/v devem ser usadas dentro das primeiras 24 horas depois de preparadas, se estiverem à temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), ou em um prazo de 3 dias, se estiverem sob refrigeração (entre 2°C e 8°C). Soluções para infusão contendo AZTREONAM na concentração de 1 ou 2% poderão ser estocadas até 3 meses se mantidas na temperatura de -20°C. As soluções poderão ser descongeladas à temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C) ou sob refrigeração (entre 2°C e 8°C) por 12 horas. Soluções que foram descongeladas e mantidas à temperatura ambiente deverão ser usadas dentro de 24 horas. Quando descongeladas em ambiente refrigerado, poderão ser usadas em até 3 dias, depois de removidas do "freezer". As soluções não deverão ser recongeladas.Soluções de AZTREONAM em concentrações que excedam a 2% p/v (1 g de AZTREONAM por 50mL) devem ser usadas imediatamente após a preparação; exceto as preparadas em água estéril para injeção ou soro fisiológico isotônico a 0,9%. Estas soluções devem ser usadas em 24 horas, se mantidas à temperatura ambiente, ou em 3 dias, se refrigeradas. Associação com outros antibióticos:soluções de AZTREONAM para infusão Intravenosa que não excedam a 2% p/v preparadas com solução de soro fisiológico isotônico (0,9% de NaCl) ou solução de glicose a 5% onde se adiciona fosfato de clindamicina, sulfato de gentamicina, sulfato de tobramicina ou cefazolina sódica, nas concentrações normalmente empregadas clinicamente, são estáveis por até 24 horas à temperatura ambiente ou 3 dias quando sob refrigeração. Soluções de ampicilina sódica e AZTREONAM em soro fisiológico isotônico USP (0,9%) são estáveis por 24 horas à temperatura ambiente e por 48 horas, sob refrigeração. A estabilidade em solução glicosada a 5% USP é de 2 horas à temperatura ambiente e 8 horas sob refrigeração. Soluções de AZTREONAM / cloxacilina sódica e AZTREONAM / cloridrato de vancomicina são estáveis em Dineal® 137 (solução de diálise peritoneal) com glicose a 4,25% por até 24 horas à temperatura ambiente. Outras misturas de fármacos ou as associações já mencionadas, em concentrações fora daquelas especificadas, não são recomendadas uma vez que não se dispõe de dados de compatibilidade. AZTREONAM é incompatível com nafcilina sódica, cefradina e metronidazol.
Contra-indicações
O USO DESTE MEDICAMENTO É CONTRA-INDICADO EM CASO DE HIPERSENSIBILIDADE CONHECIDA AO AZTREONAM E/OU DEMAIS COMPONENTES DA FORMULAÇÃO.
Reações Adversas
HIPERSENSIBILIDADE:ANAFILAXIA, ANGIOEDEMA E BRONCOESPASMO. DERMATOLÓGICAS:EXANTEMA, PRURIDO, PETÉQUIAS, PÚRPURA, DIAFORESE, RUBOR, URTICÁRIA, ERITEMA MULTIFORME, NECROSE EPIDERMAL TÓXICA E DERMATITE ESFOLIATIVA. HEMATOLÓGICAS:EOSINOFILIA; AUMENTOS DO TEMPO DE PROTROMBINA E DO TEMPO PARCIAL DE TROMBOPLASTINA; COM POUCA FREQÜÊNCIA, OBSERVOU-SE TROMBOCITOSE, TROMBOCITOPENIA, LEUCOCITOSE, NEUTROPENIA, ANEMIA, PANCITOPENIA, HEMORRAGIA E TESTE POSITIVO DE COOMBS. HEPATOBILIARES:OBSERVOU-SE AUMENTOS TRANSITÓRIOS DAS TRANSAMINASES HÉPÁTICAS E FOSFATASE ALCALINA, GERALMENTE REVERSÍVEIS, DURANTE A TERAPIA, SEM MANIFESTAÇÃO DE SINAIS OU SINTOMAS DE DISFUNÇÃO HEPATOBILIAR DIAGNÓSTICO CLÍNICO DE ICTERÍCIA E HEPATITE FORAM RARAMENTE OBSERVADOS. GASTRINTESTINAIS:OBSERVOU-SE DIARRÉIA, NÁUSEA E/OU VÔMITO, CÓLICAS ABDOMINAIS, ÚLCERAS BUCAIS E ALTERAÇÕES NO PALADAR. OCORRERAM RARAMENTE CASOS DE DIARRÉIA ASSOCIADA AC. DIFFICILE, INCLUINDO COLITE PSEUDOMEMBRANOSA, OU HEMORRAGIA GASTRINTESTINAL. REAÇÕES LOCAIS:DESCONFORTO NO LOCAL DA INJEÇÃO INTRAVENOSA, TROMBOFLEBITE E FLEBITE; OBSERVOU-SE LIGEIRO DESCONFORTO NO LOCAL DA INJEÇÃO INTRAMUSCULAR. OUTRAS:AS SEGUINTES REAÇÕES FORAM RARAMENTE RETATADAS - VAGINITE, CANDIDÍASE VAGINAL, HIPOTENSÃO, CONVULSÕES, DIPLOPIA, FRAQUEZA, PARESTESIA, CONFUSÃO, TONTURA, VERTIGEM, INSÔNIA, ALTERAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS, ZUMBIDO, CEFALÉIA, SENSIBILIDADE NOS SEIOS, HALITOSE, ALTERAÇÃO DE PALADAR, DORES MUSCULARES, FEBRE, MAL-ESTAR, ESPIRROS, CONGESTÃO NASAL, SIBILOS, DISPNÉIA E DOR TORÁCICA. AUMENTOS DE CREATININA SÉRICA FORAM INCOMUNS.
Interação com outros medicamentos
A ADMINISTRAÇÃO CONCOMITANTE DE PROBENECIDA OU FUROSEMIDA E AZTREONAM PODE PRODUZIR AUMENTOS DOS NÍVEIS SÉRICOS DE AZTREONAM, SEM SIGNIFICADO CLÍNICO. ESTUDOS FARMACOCINÉTICOS DE DOSE ÚNICA NÃO MOSTRAM NENHUMA INTERAÇÃO SIGNIFICATIVA ENTRE O AZTREONAM E A GENTAMICINA, NAFCILINA SÓDICA, CEFRADINA, CLINDAMICINA, OU METRONIDAZOL. NÃO FORAM RELALADAS REAÇÕES COM A INGESTÃO DE ÁLCOOL, SEMELHANTES AS QUE OCORREM COM DISSULFIRAM, JÁ QUE A MOLÉCULA DE AZTREONAM NÃO CONTÉM CADEIA LATERAL METIL-TETRAZÓLICA.
Superdose
Quando necessário, AZTREONAM pode ser removido do soro por hemodiálise e/ou diálise peritoneal. AZTREONAM pode ser eliminado do soro por hemofiltração artério-venosa contínua.
Informação técnica
Características. Descrição: AZTREONAM é um antibiótico monobactâmico, que possui atividade contra um amplo espectro de patógenos Gram-negativos aeróbios. Farmacologia: farmacocinética (adultos): Infusões intravenosas de AZTREONAM produziram níveis séricos máximos imediatamente após sua administração. As concentrações séricas de AZTREONAM após injeções intramusculares atingem níveis máximos após cerca de 1 hora. A meia-vida do AZTREONAM no soro foi em média de 1,7 horas em pacientes com função renal normal. Em pacientes com insuficiência renal, a meia-vida sérica de AZTREONAM é prolongada (vide item Posologia: Insuficiência Renal). A administração de doses únicas de 0,5 ou de 1 grama de AZTREONAM a cada 8 horas durante 7 dias, em voluntários sadios, não produziu acúmulo aparente de AZTREONAM. Atinge-se concentrações mensuráveis de AZTREONAM nos seguintes líquidos e tecidos do organismo: bile, líquido de vesículas, secreção brônquica, líquido cefaloraquidiano (durante processo inflamatório de meninges), líquido pericárdico, líquido peritoneal, líquido pleural, líquido sinovial, válvula atrial, endométrio, trompas de Falópio, tecido adiposo, fêmur, vesícula biliar, rins, intestino grosso, fígado, pulmão, miométrio, ovário, próstata, músculo esquelético, pele, esterno. Farmacocinética (idosos): A idade por si não deve ser o fator para redução da dose a ser administrada, a qual deve se basear em outros fatores, principalmente nos parâmetros da função renal. Farmacocinética (pediátrica): A farmacocinética do AZTREONAM em pacientes pediátricos varia de acordo com a idade. NOTA: Dados de segurança e eficácia em recém-nascidos com menos de uma semana de vida são limitados; a administração de AZTREONAM para estes pacientes deve ser cuidadosamente avaliada (vide item Posologia). Microbiologia: AZTREONAM é ativo in vitrocontra a maioria das cepas dos seguintes organismos: Escherichia coli; Enterobacter sp.; Klebsiella sp., incluindo K. pneumoniae e K. oxytoca; Proteus mirabilis; Proteus vulgaris; Morganella morganii(anteriormente Proteus morganii); Providencia sp., incluindo P. stuartii e P. rettgeri(anteriormente Proteus rettgeri); Pseudomonas sp., incluindo P. aeruginosa; Serratia marcescens; Neisseria gonorrhoeae(incluindo cepas produtoras de penicilinase); Haemophilus influenzae(incluindo cepas resistentes à ampicilina e outras cepas produtoras de penicilinase); Citrobacter sp.; algumas cepas de Acinetobacter calcoaceticus. O AZTREONAM é também eficaz in vitro contra uma variedade de outros patógenos Gram-negativos aeróbios. Estes organismos incluem: Salmonella sp., Shigella sp., Pasteurella multocida, Yersinia enterocolitica, Aeromonas hydrophila e Neisseria meningitidis.O AZTREONAM e os aminoglicosídeos atuam sinergicamente in vitrocontra a maioria das cepas de P. aeruginosa, muitas espécies de Enterobacteriaceae e outros bacilos aeróbios Gram-negativos. Devido à indução de beta-lactamases, verificou-se que certos antibióticos (p. ex., cefoxitina, imipenem) causam antagonismo com muitos beta-lactâmicos, incluindo AZTREONAM, para certos Gram-negativos aeróbios.
Farmacocinética
Características. Descrição: AZTREONAM é um antibiótico monobactâmico, que possui atividade contra um amplo espectro de patógenos Gram-negativos aeróbios. Farmacologia: farmacocinética (adultos): Infusões intravenosas de AZTREONAM produziram níveis séricos máximos imediatamente após sua administração. As concentrações séricas de AZTREONAM após injeções intramusculares atingem níveis máximos após cerca de 1 hora. A meia-vida do AZTREONAM no soro foi em média de 1,7 horas em pacientes com função renal normal. Em pacientes com insuficiência renal, a meia-vida sérica de AZTREONAM é prolongada (vide item Posologia: Insuficiência Renal). A administração de doses únicas de 0,5 ou de 1 grama de AZTREONAM a cada 8 horas durante 7 dias, em voluntários sadios, não produziu acúmulo aparente de AZTREONAM. Atinge-se concentrações mensuráveis de AZTREONAM nos seguintes líquidos e tecidos do organismo: bile, líquido de vesículas, secreção brônquica, líquido cefaloraquidiano (durante processo inflamatório de meninges), líquido pericárdico, líquido peritoneal, líquido pleural, líquido sinovial, válvula atrial, endométrio, trompas de Falópio, tecido adiposo, fêmur, vesícula biliar, rins, intestino grosso, fígado, pulmão, miométrio, ovário, próstata, músculo esquelético, pele, esterno. Farmacocinética (idosos): A idade por si não deve ser o fator para redução da dose a ser administrada, a qual deve se basear em outros fatores, principalmente nos parâmetros da função renal. Farmacocinética (pediátrica): A farmacocinética do AZTREONAM em pacientes pediátricos varia de acordo com a idade. NOTA: Dados de segurança e eficácia em recém-nascidos com menos de uma semana de vida são limitados; a administração de AZTREONAM para estes pacientes deve ser cuidadosamente avaliada (vide item Posologia). Microbiologia: AZTREONAM é ativo in vitrocontra a maioria das cepas dos seguintes organismos: Escherichia coli; Enterobacter sp.; Klebsiella sp., incluindo K. pneumoniae e K. oxytoca; Proteus mirabilis; Proteus vulgaris; Morganella morganii(anteriormente Proteus morganii); Providencia sp., incluindo P. stuartii e P. rettgeri(anteriormente Proteus rettgeri); Pseudomonas sp., incluindo P. aeruginosa; Serratia marcescens; Neisseria gonorrhoeae(incluindo cepas produtoras de penicilinase); Haemophilus influenzae(incluindo cepas resistentes à ampicilina e outras cepas produtoras de penicilinase); Citrobacter sp.; algumas cepas de Acinetobacter calcoaceticus. O AZTREONAM é também eficaz in vitro contra uma variedade de outros patógenos Gram-negativos aeróbios. Estes organismos incluem: Salmonella sp., Shigella sp., Pasteurella multocida, Yersinia enterocolitica, Aeromonas hydrophila e Neisseria meningitidis.O AZTREONAM e os aminoglicosídeos atuam sinergicamente in vitrocontra a maioria das cepas de P. aeruginosa, muitas espécies de Enterobacteriaceae e outros bacilos aeróbios Gram-negativos. Devido à indução de beta-lactamases, verificou-se que certos antibióticos (p. ex., cefoxitina, imipenem) causam antagonismo com muitos beta-lactâmicos, incluindo AZTREONAM, para certos Gram-negativos aeróbios.
Medicamentos relacionados com AZTREONAM