AZUKON MR

1772 | Laboratório TORRENT

Descrição

Princípio ativo: Gliclazida,
Ação Terapêutica: Hipoglicemiantes orais e injetáveis

Composição

Cada comprimido de liberação modificada de AZUKON MR® 30 mg contém:gliclazida 30 mg. Excipientes: Fosfato de cálcio dibásico anidro, lactose monoidratada, povidona, hipromelose, estearato de magnésio e dióxido de silício coloidal.

Apresentação

AZUKON MR®30 mg:embalagens contendo 30 comprimidos de liberação modificada.
USO ADULTO

Indicações

AZUKON MR® (gliclazida) está indicado para o tratamento oral de diabetes não-insulino dependente, diabetes no obeso, diabetes no idoso e diabetes com complicações vasculares.
O uso de AZUKON MR®(gliclazida) não dispensa uma dieta alimentar e a prática de exercícios físicos como medidas complementares para controlar o nível de glicose no sangue.

Dosagem

A dose diária pode variar de 1 a 4 comprimidos, isto é, 30 a 120 mg em uma única tomada oral com um copo de água. Recomenda-se a tomada do medicamento no horário do café da manhã. Em caso de esquecimento de uma dose, a dose do dia seguinte não deverá ser aumentada.
Como para todos os medicamentos hipoglicemiantes, a dose deverá ser ajustada conforme a resposta metabólica individual de cada paciente (glicemia, HbA1c).
Dose inicial:
A dose inicial recomendada de AZUKON MR®(gliclazida) é de 1 comprimido (30 mg) ao dia.
- Se os níveis sanguíneos de glicose estiverem satisfatórios, esta dosagem pode ser adotada como tratamento de manutenção;
- Se os níveis sanguíneos de glicose não estiverem satisfatórios, a dosagem poderá ser aumentada sucessivamente para 60, 90 ou 120 mg por dia, respeitando um intervalo de no mínimo 1 mês entre cada aumento, exceto em pacientes cujos níveis sanguíneos de glicose não diminuírem após 2 semanas de tratamento.
A dose diária máxima recomendada é de 120 mg.
Substituição de outro antidiabético oral por AZUKON MR®: AZUKON MR®(gliclazida) pode substituir um outro tratamento antidiabético oral.
Neste caso, a dosagem e a meia-vida do antidiabético anterior devem ser levadas em consideração no momento da substituição.
A substituição geralmente é realizada sem qualquer período de transição, preferencialmente começando com uma dose de 30 mg. A dosagem deve ser adaptada de acordo com a resposta glicêmica de cada paciente, como descrito acima.
No caso de substituição de uma sulfoniluréia com meia-vida prolongada, pode ser necessária uma janela terapêutica de alguns dias para evitar o efeito aditivo dos dois medicamentos, que pode causar uma hipoglicemia. Durante esta substituição, recomenda-se seguir o mesmo procedimento utilizado no início do tratamento com AZUKON MR®(gliclazida), ou seja, iniciar o tratamento com uma dose de 30 mg por dia e, se necessário, a dose poderá ser ajustada sempre em incrementos de 30 mg (até uma dose máxima diária de 120 mg), de acordo com a resposta metabólica.
Associação com outros antidiabéticos orais:AZUKON MR®(gliclazida) pode ser associado às biguanidas, aos inibidores da alfa-glucosidase ou à insulina.
Em pacientes que não estão adequadamente controlados com AZUKON MR®(gliclazida), pode-se iniciar uma terapia concomitante com insulina sob estreita supervisão médica.
Em pacientes acima de 65 anos:AZUKON MR®(gliclazida) deve ser prescrito utilizando o mesmo critério terapêutico adotado para pacientes com menos de 65 anos.
Em pacientes com insuficiência renal leve ou moderada:o critério terapêutico utilizado é o mesmo que para os pacientes com função renal normal, sob constante supervisão médica. Esses dados foram confirmados em estudos clínicos.
Pacientes com risco de hipoglicemia:- Estados de subnutrição ou alimentação deficientes; - Patologias endócrinas graves ou precariamente compensadas (insuficiência pré-hipofisária, hipotireodismo, insuficiência adrenal); - Interrupção de uma terapia prolongada e/ou alta dosagem com corticóides; - Doença vascular grave (doença coronariana grave, obstrução grave das carótidas, doença vascular difusa).
Recomenda-se iniciar o tratamento sistematicamente com a dose mínima de 30 mg por dia.
Não existem dados ou estudos clínicos realizados em crianças.

Contra-indicações


- Crianças;
- Hipersensibilidade à gliclazida, ou a outras sulfoniluréias ou sulfonamidas, ou a um dos excipientes utilizados;
- Diabetes tipo 1;
- Pré-coma e coma diabético, cetoacidose diabética;
- Insuficiência renal ou hepática graves: nesses casos, recomenda-se o uso de insulina;
- Associação à forma oral do miconazol;
- Durante a gravidez e a amamentação.

Reações Adversas

Hipoglicemia:como as outras sulfoniluréias, o tratamento com gliclazida pode levar à ocorrência de hipoglicemia, principalmente se as refeições forem feitas em intervalos irregulares ou em caso de falta de alguma refeição.
Os possíveis sintomas são:dor de cabeça, fome intensa, náusea, vômito, cansaço, sonolência, distúrbios do sono, agitação, agressividade, diminuição da capacidade de concentração e atenção, reações lentas, depressão, confusão, distúrbios da visão e da fala, afasia, tremores, paralisia leve ou parcial, desordens sensoriais, tontura, fraqueza, perda do autocontrole, delírio, convulsões, dispnéia, bradicardia, perda da consciência e até mesmo coma, possivelmente fatal.
Também podem ser observados sinais de disfunção adrenérgica como: transpiração, pele fria e úmida, ansiedade, taquicardia, hipertensão arterial, palpitações, angina e arritmia cardíaca.
Esses sintomas geralmente desaparecem após a ingestão de carboidratos (glicose). Entretanto, os adoçantes artificiais não apresentam nenhum efeito.
Experiências realizadas com outras sulfoniluréias demonstraram que, apesar destas medidas serem eficazes inicialmente, pode haver reincidência da hipoglicemia.
No caso de hipoglicemia grave ou prolongada, mesmo que seja temporariamente controlada pela ingestão de açúcar, pode ser necessário um acompanhamento médico imediato e até mesmo hospitalização do paciente.
Distúrbios gastrointestinais, tais como dor abdominal, náusea, vômito, dispepsia, diarréia e constipação foram relatados:esses distúrbios podem ser evitados ou reduzidos se a administração de AZUKON MR® (gliclazida) for feita no horário do café da manhã.
Os seguintes efeitos indesejáveis foram relatados raramente:
- reações cutâneas e subcutâneas: erupção da pele, prurido, urticária, eritema, erupção maculopapular, ceratose seborréica. Raros casos de vasculite alérgica foram relatados com outras sulfoniluréias.
- alterações hematológicas: são raras e incluem anemia, leucopenia, trombocitopenia, granulocitopenia.
As alterações são, geralmente, reversíveis com a interrupção do tratamento. Raros casos de eritrocitopenia, agrunulocitose, anemia hemolítica e pancitopenia foram relatados com outras sulfoniluréias.
- alterações hepato-biliares: aumento dos níveis das enzimas hepáticas (AST, ALT, fosfatase alcalina), hepatite (casos isolados). Interromper o tratamento se ocorrer icterícia colestática. Raros casos de aumento nos níveis das enzimas hepáticas, insuficiência hepática (colestase e icterícia) e até mesmo hepatite foram observados com outras sulfoniluréias, mas que regrediram com a interrupção do tratamento; somente poucos casos resultaram em falência hepática com risco de vida.
De um modo geral, esses sintomas desaparecem quando o tratamento é interrompido.
- distúrbios visuais: podem ocorrer distúrbios visuais transitórios devido a mudanças nos níveis sanguíneos de glicose, principalmente no início do tratamento.
Alterações de exames laboratoriais:
(Ver "Reações Adversas")

Precauções

Hipoglicemia:este tratamento somente deve ser prescrito se o paciente se alimenta regularmente (incluindo café da manhã). É importante ter uma ingestão regular de carboidratos devido ao maior risco de hipoglicemia se as refeições forem feitas fora dos horários, em casos de dieta inadequada ou se a dieta contém um balanço inadequado de carboidratos.A hipoglicemia é mais provável de ocorrer em pacientes que seguem uma dieta hipocalórica, após esforço importante ou prolongado, após o consumo de álcool ou durante a administração de uma combinação de hipoglicemiantes.
Hipoglicemia pode ocorrer durante tratamento com sulfoniluréias (ver Reações adversas).
Alguns casos podem ser graves e prolongados. A hospitalização e a perfusão de glicose podem ser necessárias por alguns dias.
Uma cuidadosa seleção dos pacientes, da dose utilizada, assim como de informações suficientes sobre o paciente são necessárias para reduzir o risco de hipoglicemia.
A hipoglicemia é favorecida pelos seguintes fatores:
- recusa ou incapacidade do paciente em cooperar (principalmente pacientes idosos);
- alimentação inadequada, horários de refeições irregulares, falta de uma das refeições,
períodos de jejum ou mudança de dieta;
- desequilíbrio entre exercício físico e ingestão de carboidrato;
- insuficiência renal;
- insuficiência hepática grave;
- superdosagem de gliclazida;
- algumas disfunções endócrinas: disfunções relativas à tireóide, insuficiências hipofisárias e adrenal;
- administração concomitante de outros medicamentos (ver Interações medicamentosas).
Insuficiência renal e hepática:a farmacocinética e/ou farmacodinâmica da gliclazida pode ser modificada em pacientes com insuficiência hepática ou insuficiência renal graves. Nesses pacientes a hipoglicemia pode ser prolongada e a utilização do produto deve ser avaliada pelo médico.
Informações para o paciente:os riscos da hipoglicemia, seus sintomas, tratamento, e os fatores de pré-disposição devem ser explicados ao paciente e sua família.
O paciente deve ser informado da importância de seguir uma dieta,
de praticar exercícios físicos com regularidade e de proceder ao monitoramento periódico dos níveis sanguíneos de glicose.
Desequilíbrio glicêmico:os níveis sanguíneos de glicose em pacientes tratados com um antidiabético oral podem ser afetados por: febre, trauma, infecção ou intervenção cirúrgica.
Em certos casos, pode ser necessária a utilização de insulina.
A eficácia hipoglicemiante de qualquer antidiabético oral, incluindo gliclazida, pode ser diminuída com o tempo de uso em alguns pacientes: isso pode ser devido a um aumento da gravidade do diabetes, ou a uma redução da resposta ao tratamento. Este fenômeno é conhecido como falência secundária e deve ser diferenciado da falência primária, onde o medicamento demonstra ser ineficaz quando prescrito como tratamento de primeira escolha para um determinado paciente.
Um ajuste adequado da dose, observação da dieta, além de exercícios físicos devem ser considerados antes de classificar o paciente no quadro de falência secundária.
Testes laboratoriais:recomenda-se medir os níveis de hemoglobina glicosilada (ou níveis de glicose em jejum) para avaliar o controle da glicose no sangue. Um automonitoramento da glicose sanguínea também pode ser útil nesta avaliação.
Condução de veículos/ utilização de equipamentos:os pacientes deverão ser alertados sobre os sintomas da hipoglicemia e deverão ser prudentes ao dirigirem veículos ou operarem equipamentos, especialmente no início do tratamento.
Gravidez e lactação:- Gravidez: Não existem dados clínicos sobre o uso de gliclazida durante a gravidez e os dados disponíveis com outras sulfoniluréias são insuficientes. Em animais, a gliclazida não é teratogênica. Um controle do diabetes deve ser realizado antes da gravidez a fim de reduzir o risco de má formações congênitas causadas pelo diabetes não controlado.
Os antidiabéticos orais não devem ser usados durante a gravidez e, por isso, a insulina constitui o tratamento de escolha do diabetes neste caso. A substituição de um antidiabético oral pela insulina é recomendada desde o momento que a gravidez seja planejada ou assim que a gravidez for descoberta. - Lactação: Não existem dados clínicos sobre a excreção da gliclazida ou de seus metabólitos no leite materno. Levando em consideração o risco de hipoglicemia neonatal, esse medicamento é contra-indicado durante a amamentação.
Uso em idosos, crianças e outros grupos:ver "Precauções e Advertências" e "Posologia".

Resultados de eficácia

Os benefícios clínicos da gliclazida no tratamento do diabetes foram demonstrados através de vários estudos clínicos, desde o lançamento do produto no mercado.

Interação com outros medicamentos

Produtos que podem aumentar o risco de hipoglicemia:
- associações contra-indicadas:miconazol (via sistêmica, gel para uso oral): aumento do efeito hipoglicemiante com possibilidade de ocorrência de sintomas hipoglicêmicos, ou até mesmo coma;
- associações não recomendadas:fenilbutazona (via sistêmica): aumento do efeito hipoglicemiante das sulfoniluréias (deslocamento da ligação às proteínas plasmáticas e/ou diminuição de sua eliminação).
Deve-se administrar preferencialmente um outro agente antiinflamatório; senão, advertir o paciente e enfatizar a importância do automonitoramento; se necessário, ajustar a dose de AZUKON MR®(gliclazida) durante e após o tratamento com o antiinflamatório.
Álcool: aumento da reação hipoglicêmica (por inibição de mecanismos compensatórios) podendo aumentar a probabilidade de coma hipoglicêmico.
Deve-se evitar o consumo de bebidas alcoólicas e de medicamentos contendo álcool.
- associações que requerem precauções especiais:a potencialização do efeito da diminuição da glicose no sangue, em alguns casos, pode causar hipoglicemia em caso de tratamento concomitante com os seguintes fármacos: outros antidiabéticos (insulina, acarbose, biguanidas), betabloqueadores, fluconazol, inibidores da enzima conversora de angiotensina (captopril, enalapril), antagonistas do receptor H2, IMAO, sulfonamidas e antiinflamatórios não-esteroidais.
Produtos que podem aumentar os níveis de glicose no sangue:
- associação não recomendada:danazol: efeito diabetogênico do danazol. Se a combinação for inevitável, informar o paciente e enfatizar a importância de automonitoramento dos níveis de glicose no sangue e urina. Pode ser necessário ajustar a dose do antidiabético durante e após o tratamento com danazol.
- associações que requerem precauções especiais:
clorpromazina (neurolépticos):
em altas doses (acima de 100 mg/dia de clorpromazina): os níveis de glicose no sangue aumentam (diminuição da liberação de insulina).
Informar o paciente e enfatizar a importância de automonitoramento dos níveis sanguíneos de glicose e, se necessário, ajustar a dose do antiinflamatório durante o tratamento com o neuroléptico e após ele ser descontinuado.
Glicocorticóides(vias sistêmica e local: preparação intra-articular, cutânea e retal) e tetracosactrina: aumento nos níveis sanguíneos de glicose, ocasionalmente com cetose (diminuição da tolerância aos carboidratos causada por corticóides).
Informar o paciente e enfatizar a importância de automonitoramento dos níveis de glicose, particularmente no início do tratamento.
Se necessário, ajustar a dose do antidiabético durante o tratamento com os corticóides e após eles serem descontinuados.
Ritodrina, salbutamol,terbutalina (via intravenosa):aumento dos níveis sanguíneos de glicose pelos agonistas beta-2.
Enfatizar a importância de monitoramento dos níveis sanguíneos de glicose. Se necessário, mudar para tratamento com insulina.
- associações que devem ser consideradas:anticoagulantes (varfarina, etc.): sulfoniluréias podem potencializar o efeito anticoagulante durante o tratamento concomitante. Pode ser necessário ajustar a dose do anticoagulante.

Superdose

Uma superdosagem de sulfoniluréias pode causar hipoglicemia.
Os sintomas moderados da hipoglicemia, sem perda da consciência ou sinais neurológicos, devem ser corrigidos com a administração de carboidratos, com um ajuste da posologia do medicamento e/ou uma adequação da dieta. Um monitoramento cuidadoso deve ser mantido pelo médico até que o paciente esteja fora de perigo.
Reações hipoglicêmicas graves, com ocorrência de coma, convulsões ou outros distúrbios neurológicos são possíveis e requerem a imediata hospitalização do paciente.
Se for diagnosticado ou suspeitado coma hipoglicêmico, deve ser imediatamente administrada no paciente uma injeção intravenosa com 50 mL de solução de glicose concentrada (20 a 30%). Este procedimento deve ser seguido por uma perfusão contínua de uma solução de glicose mais diluída (10%) a uma velocidade necessária para manter os níveis sanguíneos de glicose acima de 1 g/L.
Um monitoramento cuidadoso do paciente deve ser conduzido pelo médico e intensificado se necessário, dependendo do estado do paciente.
Devido à forte ligação da gliclazida às proteínas, a diálise não tem utilidade para esses pacientes.
Pacientes idosos:
Em pacientes acima de 65 anos,AZUKON MR®(gliclazida) deve ser prescrito utilizando o mesmo critério terapêutico adotado para pacientes com menos de 65 anos.

Informação técnica

Características:
Propriedades farmacodinâmicas:
agliclazida é um hipoglicemiante desenvolvido na França, resultado do enxerto de um anel heterocíclico nitrogenado, através de ligação endocíclica ao grupamento sulfoniluréia, diferente, portanto, das outras sulfoniluréias conhecidas.
Propriedades metabólicas: a gliclazida reduz os níveis sanguíneos de glicose por estimulação da secreção de insulina pelas células beta das ilhotas de Langerhans. O aumento de insulina pós-prandial e a secreção de peptídeo C persistem após 2 anos de tratamento.
Além destas propriedades metabólicas, gliclazida possui propriedades hemovasculares.
No diabético tipo 2, a gliclazida restaura o pico inicial de secreção da insulina na presença de glicose e aumenta a segunda fase de secreção de insulina. Um aumento significativo na resposta da insulina é observado após uma refeição ou uma ingestão de glicose.
Propriedades hemovasculares:
Gliclazida reduz as microtromboses através de dois mecanismos que podem ser envolvidos em complicações do diabetes:
- a diminuição da adesão e da agregação plaquetárias com diminuição dos marcadores de ativação plaquetária (beta-tromboglobulina, tromboxano B2);
- a normalização da atividade fibrinolítica endotelial (aumento da atividade do t-PA) foram confirmadas pela clínica no tratamento do diabetes não insulino-dependente.
Na retinopatia diabética foram realizados estudos controlados em longo prazo contra hipoglicemiantes clássicos. Foi evidenciado que, com controle glicêmico idêntico, existe uma diferença estatisticamente significativa sugerindo que gliclazida retarda a evolução da retinopatia diabética no estado não-proliferativo;
Na nefropatia diabética, a administração de gliclazida não modificou a função renal que permaneceu normal ou estacionária e se acompanhou de uma diminuição significativa da proteinúria, paralelamente a um controle da pressão arterial e da glicemia.
Farmacocinética: após a administração de gliclazida, as concentrações plasmáticas aumentam progressivamente até a 6ª hora, evoluindo para a forma de platô entre a 6ª e a 12ª hora. As variações intra-individuais são fracas. A absorção da gliclazida é completa. A tomada conjunta com as refeições não modifica a velocidade e a taxa de absorção.
Até um máximo de 120 mg a relação entre a dose administrada e a área sob a curva das concentrações em função do tempo é linear (AUC).
A ligação às proteínas plasmáticas é de aproximadamente 95%.
A gliclazida é metabolizada principalmente ao nível hepático e sua excreção é essencialmente urinária, com menos de 1 % sendo encontrada sob forma inalterada na urina. Nenhum metabólito ativo foi detectado no plasma.
A meia-vida de eliminação da gliclazida é de aproximadamente 16 horas (entre 12 e 20 horas).
O volume de distribuição é de aproximadamente 30 litros.
No paciente idoso não ocorre qualquer modificação, clinicamente significativa, dos parâmetros farmacocinéticos.
A tomada única diária de gliclazida permite a manutenção de uma concentração plasmática eficaz da gliclazida durante 24 horas.
Dados pré-clínicos de segurança
Dados pré-clínicos, baseados na toxicidade e genotoxicidade de doses contínuas, não demonstraram qualquer risco para os seres humanos. Nenhum estudo de carcinogenicidade de longo prazo foi realizado.
Não foram relatados efeitos teratogênicos em animais; apenas foi observada uma redução no peso corporal do feto de animais que receberam doses 25 vezes maiores do que as doses máximas recomendadas para o homem.

Farmacocinética

Características:
Propriedades farmacodinâmicas:
agliclazida é um hipoglicemiante desenvolvido na França, resultado do enxerto de um anel heterocíclico nitrogenado, através de ligação endocíclica ao grupamento sulfoniluréia, diferente, portanto, das outras sulfoniluréias conhecidas.
Propriedades metabólicas: a gliclazida reduz os níveis sanguíneos de glicose por estimulação da secreção de insulina pelas células beta das ilhotas de Langerhans. O aumento de insulina pós-prandial e a secreção de peptídeo C persistem após 2 anos de tratamento.
Além destas propriedades metabólicas, gliclazida possui propriedades hemovasculares.
No diabético tipo 2, a gliclazida restaura o pico inicial de secreção da insulina na presença de glicose e aumenta a segunda fase de secreção de insulina. Um aumento significativo na resposta da insulina é observado após uma refeição ou uma ingestão de glicose.
Propriedades hemovasculares:
Gliclazida reduz as microtromboses através de dois mecanismos que podem ser envolvidos em complicações do diabetes:
- a diminuição da adesão e da agregação plaquetárias com diminuição dos marcadores de ativação plaquetária (beta-tromboglobulina, tromboxano B2);
- a normalização da atividade fibrinolítica endotelial (aumento da atividade do t-PA) foram confirmadas pela clínica no tratamento do diabetes não insulino-dependente.
Na retinopatia diabética foram realizados estudos controlados em longo prazo contra hipoglicemiantes clássicos. Foi evidenciado que, com controle glicêmico idêntico, existe uma diferença estatisticamente significativa sugerindo que gliclazida retarda a evolução da retinopatia diabética no estado não-proliferativo;
Na nefropatia diabética, a administração de gliclazida não modificou a função renal que permaneceu normal ou estacionária e se acompanhou de uma diminuição significativa da proteinúria, paralelamente a um controle da pressão arterial e da glicemia.
Farmacocinética: após a administração de gliclazida, as concentrações plasmáticas aumentam progressivamente até a 6ª hora, evoluindo para a forma de platô entre a 6ª e a 12ª hora. As variações intra-individuais são fracas. A absorção da gliclazida é completa. A tomada conjunta com as refeições não modifica a velocidade e a taxa de absorção.
Até um máximo de 120 mg a relação entre a dose administrada e a área sob a curva das concentrações em função do tempo é linear (AUC).
A ligação às proteínas plasmáticas é de aproximadamente 95%.
A gliclazida é metabolizada principalmente ao nível hepático e sua excreção é essencialmente urinária, com menos de 1 % sendo encontrada sob forma inalterada na urina. Nenhum metabólito ativo foi detectado no plasma.
A meia-vida de eliminação da gliclazida é de aproximadamente 16 horas (entre 12 e 20 horas).
O volume de distribuição é de aproximadamente 30 litros.
No paciente idoso não ocorre qualquer modificação, clinicamente significativa, dos parâmetros farmacocinéticos.
A tomada única diária de gliclazida permite a manutenção de uma concentração plasmática eficaz da gliclazida durante 24 horas.
Dados pré-clínicos de segurança
Dados pré-clínicos, baseados na toxicidade e genotoxicidade de doses contínuas, não demonstraram qualquer risco para os seres humanos. Nenhum estudo de carcinogenicidade de longo prazo foi realizado.
Não foram relatados efeitos teratogênicos em animais; apenas foi observada uma redução no peso corporal do feto de animais que receberam doses 25 vezes maiores do que as doses máximas recomendadas para o homem.

Dizeres legais

Registro MS - 1.0525.0019
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

Indicado para o tratamento de:

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