Composição
Cada comprimido revestido de 40mg contém: extrato seco de Ginkgo biloba L. 40mg (*). Excipiente q.s.p. 1 comprimido. (*) Padronizado com 9,6mg (22 a 27%) de glicosídeos ginkgoflavonóides (determinados como quercetina kaempferol e isorhamnetina) e 2,4 mg (5 a 7%) de terpenolactonas (ginkgolídeos A, B, C e J e bilobalídeos). Cada comprimido revestido de 80mg contém: extrato seco de Ginkgo biloba L. 80mg (**). excipiente q.s.p. 1 comprimido. (**) Padronizado com 19,2mg (22 a 27%) de glicosídeos ginkgoflavonóides (determinados como quercetina kaempferol e isorhamnetina) e 4,8 mg (5 a 7%) de terpenolactonas (ginkgolídeos A, B, C e J e bilobalídeos). Cada comprimido revestido de 120mg contém: extrato seco de Ginkgo bilobaL. 120mg (***). Excipiente q.s.p. 1 comprimido. (***) Padronizado com 28,8mg (22 a 27%) de glicosídeos ginkgoflavonóides (determinados como quercetina kaempferol e isorhamnetina) e 7,2 mg (5 a 7%) de terpenolactonas (ginkgolídeos A, B, C e J e bilobalídeos). Excipientes: amido de milho pré-gelatinizado, estearato de magnésio, dióxido de silício coloidal, croscarmelose sódica, celulose microcristalina, metilparabeno, polietilenoglicol, eudragit E, etilcelulose, silicato de magnésio hidratado, dióxido de titânio e corante sicovit 10. Nomenclatura botânica oficial: Ginkgo bilobaL. Nomenclatura popular: ginco, ginkgo. Família: Ginkgoaceae.Parte da planta utilizada: folha.
Apresentação
GINKOBA® 40mg - Embalagem contendo 30 comprimidos revestidos. GINKOBA® 80mg - Embalagem contendo 8, 20, 30 e 60 comprimidos revestidos. GINKOBA® 120mg - Embalagem contendo 8, 20, 30 e 60 comprimidos revestidos.
Indicações
Distúrbios das funções do Sistema Nervoso Central: Insuficiência cérebro-vascular e suas manifestações funcionais: tonturas, zumbidos (tinidos) resultantes de distúrbios circulatórios; cefaléias, fadiga, déficit de memória, dificuldade de concentração e atenção; tratamento sintomático dos distúrbios do desempenho cerebral causados por síndromes demenciais. Distúrbio vascular periférico: Insuficiência vascular periférica e suas manifestações: Claudicação intermitente, cãibras noturnas e edemas idiopáticos ortostáticos. Distúrbios neurosensoriais: Distúrbios do equilíbrio e suas manifestações: vertigens, tonturas, zumbido (tinido); degeneração e isquemia retiniana (oclusão venosa da retina, degeneração macular senil, insuficiência cérebro-retiniana e retinopatia diabética).
Dosagem
Prescrever os comprimidos de GINKOBA® conforme posologia a seguir, considerando que as doses diárias devem estar entre 26,4 e 64,8 mg de ginkgoflavonóides e 8 e 16,8 mg de terpenolactonas: GINKOBA® 40 mg - 1 comprimido, três a quatro vezes ao dia, antes das principais refeições, a critério médico. GINKOBA® 80 mg - 1 comprimido, duas a três vezes ao dia, antes das principais refeições, a critério médico. GINKOBA® 120 mg - 1 comprimido, duas vezes ao dia, antes das principais refeições. A omissão de uma única dose não prejudica o tratamento, que pode ser continuado.
Contra-indicações
Pacientes com coagulopatias ou em uso de anticoagulantes e antiplaquetários devem ser cuidadosamente monitorados. O uso do medicamento deve ser suspenso, pelo menos, três dias antes de procedimentos cirúrgicos. Pacientes com histórico de hipersensibilidade e alergia a qualquer um dos componenentes da fórmula não devem fazer uso do produto.
Reações Adversas
Podem ocorrer distúrbios gastrintestinais, cefaléias e reações alérgicas cutâneas (hiperemia, edema e prurido). Também foram relatados enjôos, palpitações, hemorragias e hipotensão. Casos de hemorragia subaracnóide, hematoma subdural, hemorragia intracerebral, hematoma subfrênico, hemorragia vitrea e sangramento pós-operatório foram relatados em pacientes que faziam uso de G. bilobaisoladamente.
Interação com outros medicamentos
A associação deste medicamento com anticoagulantes, antiplaquetários, antiinflamatórios não-esteroidais (AINES) e/ou agentes trombolíticos pode aumentar o risco de hemorragias. Este medicamento pode diminuir a efetividade dos anticonvulsivantes e alterar os efeitos da insulina, aumentando a sua depuração. Pode provocar mudanças no estado mental, quando associado à buspirona ou Hypericum perforatum.Potencializa o efeito dos inibidores da monoaminaoxidase e aumenta o risco dos efeitos colaterais da nifedipina. Pode aumentar o risco de aparecimento da síndrome serotoninérgica, quando associado aos inibidores da recaptação de serotonina e pode causar hipertensão em uso concomitante com os diuréticos tiazídicos. A associação deste medicamento com omeprazol acarreta diminuição de nível sérico do omeprazol. A associação com trazodona pode trazer risco de sedação excessiva. Quando associado com risperidona e/ou fluoxetina, há diminuição da disfunção sexual. A associação com papaverina pode acarretar potencialização de efeitos terapêuticos e adversos.
Superdose
Suspender a medicação imediatamente. Recomenda-se tratamento de suporte sintomático pelas medidas habituais de apoio e controle das funções vitais.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
Informação para o paciente
Como este medicamento funciona?Aumenta o fluxo sanguíneo, com consequente melhora de oferta de oxigênio para as células, protegendo os tecidos dos danos da falta de oxigênio (hipóxia), além de inibir a agregação plaquetária. Seu médico é a pessoa mais adequada para lhe dar maiores informações sobre o tratamento: siga sempre suas orientações. Não devem ser utilizadas doses superiores às recomendadas. Por que este medicamento foi indicado?Desordens e sintomas decorrentes da deficiência do fluxo sanguíneo cerebral, como problemas de memória, função cognitiva, tonturas, dor de cabeça, vertigem, zumbidos e estágios iniciais de demências (como Alzheimer e demências mistas), além de distúrbios circulatórios periféricos (claudicação intermitente) e problemas na retina. Quando não devo usar este medicamento?Este medicamento não deve ser utilizado em crianças menores de 12 anos. Deve ser usado cuidadosamente em pacientes com distúrbios de coagulação ou em uso de anticoagulantes e antiplaquetários. Este medicamento deve ser suspenso, pelo menos, três dias antes dos procedimentos cirúrgicos. Pacientes com histórico de hipersensibilidade e alergia a qualquer um dos componentes da fórmula não devem fazer uso do produto. Este medicamento não deve ser usado durante a gravidez e amamentação, exceto sob orientção médica. Informe ao seu médico se ocorrer gravidez ou se iniciar amamentação durante o uso deste medicamento. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum medicamento. Não use medicamento sem conhecimentodo seu médico, pode ser perigoso para a sua saúde. Como devo usar este medicamento?USO ORAL. Ingerir os comprimidos de GINKOBA®, conforme posologia a seguir: GINKOBA® 40mg - 1 comprimido, três a quatro vezes ao dia, antes das principais refeições, à critério médico. GINKOBA® 80mg - 1 comprimido, duas a três vezes ao dia, antes das principais refeições, à critério médico. GINKOBA® 120mg - 1 comprimido, duas vezes ao dia, antes das principais refeições. Obs.: Recomenda-se uma administração, em média, de 120 a 240mg, por dia. GINKOBA® apresenta-se sob a forma de comprimido circular e coloração amarelo palha. Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros e sem mastigar, com quantidade suficiente de água para que sejam deglutidos. Caso haja esquecimento da ingestão de uma dose deste medicamento, retorne a posologia prescrita, sem a necessidade de suplementação. Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Não use o medicamento com prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento. Este medicamento não pode ser partido ou mastigado. Assim como todos os medicamentos, informe ao seu profissional de saúde todas as plantas medicinais e fitoterápicos que estiver tomando. Interações podem ocorrer entre medicamentos e plantas medicinais e, mesmo, entre duas plantas medicinais, quando administradas ao mesmo tempo. Quais males que este medicamento pode causar?Podem ocorrer distúrbios gastrintestinais, dor de cabeça e reações alérgicas na pele (vermelhidão, inchaço e coceira). Também foram relatados enjoôs, palpitações, hemorragias e queda de pressão arterial. O que fazer se alguém usar uma grande quantidade deste medicamento de uma só vez?Em caso de superdosagem, suspender o uso e procurar orientação médica de imediato, para que sejam adotadas as medidas habituais de apoio e controle das funções vitais. Onde e como devo guardar este medicamento?Conservar o medicamento em sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15 e 30°). Nestas condições o medicamento se manterá próprio para o consumo, respeitando o prazo de validade indicado na embalagem. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Informação técnica
Características Farmacológicas. O extrato de Ginkgo Bilobaé constituído principalmente por ginkgoflavonóides (derivados da quercetina, kaempferol e isorhamnetina) e terpenolactonas (ginkgolídeos e terpenolactonas (ginkgolídeos e bilobalídeos). Após a administração oral, os ginkgolídeos A, B e bilobalídeos possuem uma alta biodisponibilidade (98-100%; 79-93%; 70%, respectivamente). As suas meias-vidas de eliminação duram respectivamente 4,5h; 10,6h e 3,2h. Esses compostos são excretados inalterados, na urina, em 70% de ginkgolídeo A, 50% ginkgolídeo B e 30% bilobalídeos. O G. bilobapromove o incremento do suprimento sanguíneo cerebral através da vasodilatação e redução da viscosidade sanguínea, além de reduzir a densidade dos radicais livres de oxigênio nos tecidos nervosos. Os Ginkgolídeos, especialmente o ginkgolídeo B, inibem o fator de ativação plaquetária (PAF), potencializando os parâmetros hemodinâmicos, como o aumento do fluxo sanguíneo, por meio da diminuição da viscosidade sanguínea e da agregação eritrocitária. G. bilobareduz a progressão da demência, provavelmente por reduzir a infitração de neutrófilos e a peroxidação lipídica, aumentando o fluxo sanguíneo, antagonizando o PAF e modificando o metabolismo neuronal. A fração de flavonóides é responsável pelo aumento da inibição da recaptação de serotonina, facilita a transmissão colinérgica e alfa-adrenérgica e estimula a recaptação de colina do hicampo. A ação neuroprotetora está relacionada com a inibição da síntese do óxido nítrico. Resultados de eficácia: De 35 estudos realizados com o Ginkgo biloba, incluindo 3541 participantes, 33 encontraram efeitos positivos para o uso nas indicações: doença de Alzheimer, demenência, zumbido, doença vascular periférica (claudicação intermitente), asma e depressão (BLUMENTHAL, 2003). Outros dois encontraram resultados negativos: um em demência (VAN DONGEN, 2000) e outro em zumbidos (DREW & DAVIES, 2001). Dezoito estudos, envolvendo um total de 1672 participantes, embasaram a utilização de G. bilobano tratamento de demência decorrente de insuficiência cardiovascular ou Alzheimer. Desses dezoito estudos, cinco eram randomizados (R), duplo-cegos (DC), controlados por placebo (CP) e multicêntricos (MC), envolvendo 663 participantes; 11 eram R, DC e CP, com um total de 898 participantes, e dois eram estudos R, DC, CP, cruzados, envolvendo um total de 111 participantes, focando o tratamento de G. bilobapara claudicação, intermitente com resultados positivos (BLUMENTHAL, 2003). Uma recente meta-análise avaliou 33 trabalhos sobre a eficácia e a tolerabilidade de G. bilobano comprometimento cognitivo e na demência. Foram incluídos ensaios duplo-cegos, controlados e randomizados realizados até junho de 2002. Em geral, não foram observadas diferenças estaticamente significativas entre G. bilobae o placebo, no que diz respeito aos efeitos adversos. Quanto à eficácia, conclui-se que existem benefícios associados ao uso de G. bilobaem doses inferiores a 200mg/dia por 12 semanas (p < 0,0001) ou em doses superiores a 200mg/dia por 24 semanas (p=0,02). Parâmetros cognitivos de atividades da vida diária e humor também apontam superioridade do G. biloba, em relação ao placebo nas duas faixas de dosagem (BIRKS, 2002).
Farmacocinética
Características Farmacológicas. O extrato de Ginkgo Bilobaé constituído principalmente por ginkgoflavonóides (derivados da quercetina, kaempferol e isorhamnetina) e terpenolactonas (ginkgolídeos e terpenolactonas (ginkgolídeos e bilobalídeos). Após a administração oral, os ginkgolídeos A, B e bilobalídeos possuem uma alta biodisponibilidade (98-100%; 79-93%; 70%, respectivamente). As suas meias-vidas de eliminação duram respectivamente 4,5h; 10,6h e 3,2h. Esses compostos são excretados inalterados, na urina, em 70% de ginkgolídeo A, 50% ginkgolídeo B e 30% bilobalídeos. O G. bilobapromove o incremento do suprimento sanguíneo cerebral através da vasodilatação e redução da viscosidade sanguínea, além de reduzir a densidade dos radicais livres de oxigênio nos tecidos nervosos. Os Ginkgolídeos, especialmente o ginkgolídeo B, inibem o fator de ativação plaquetária (PAF), potencializando os parâmetros hemodinâmicos, como o aumento do fluxo sanguíneo, por meio da diminuição da viscosidade sanguínea e da agregação eritrocitária. G. bilobareduz a progressão da demência, provavelmente por reduzir a infitração de neutrófilos e a peroxidação lipídica, aumentando o fluxo sanguíneo, antagonizando o PAF e modificando o metabolismo neuronal. A fração de flavonóides é responsável pelo aumento da inibição da recaptação de serotonina, facilita a transmissão colinérgica e alfa-adrenérgica e estimula a recaptação de colina do hicampo. A ação neuroprotetora está relacionada com a inibição da síntese do óxido nítrico. Resultados de eficácia: De 35 estudos realizados com o Ginkgo biloba, incluindo 3541 participantes, 33 encontraram efeitos positivos para o uso nas indicações: doença de Alzheimer, demenência, zumbido, doença vascular periférica (claudicação intermitente), asma e depressão (BLUMENTHAL, 2003). Outros dois encontraram resultados negativos: um em demência (VAN DONGEN, 2000) e outro em zumbidos (DREW & DAVIES, 2001). Dezoito estudos, envolvendo um total de 1672 participantes, embasaram a utilização de G. bilobano tratamento de demência decorrente de insuficiência cardiovascular ou Alzheimer. Desses dezoito estudos, cinco eram randomizados (R), duplo-cegos (DC), controlados por placebo (CP) e multicêntricos (MC), envolvendo 663 participantes; 11 eram R, DC e CP, com um total de 898 participantes, e dois eram estudos R, DC, CP, cruzados, envolvendo um total de 111 participantes, focando o tratamento de G. bilobapara claudicação, intermitente com resultados positivos (BLUMENTHAL, 2003). Uma recente meta-análise avaliou 33 trabalhos sobre a eficácia e a tolerabilidade de G. bilobano comprometimento cognitivo e na demência. Foram incluídos ensaios duplo-cegos, controlados e randomizados realizados até junho de 2002. Em geral, não foram observadas diferenças estaticamente significativas entre G. bilobae o placebo, no que diz respeito aos efeitos adversos. Quanto à eficácia, conclui-se que existem benefícios associados ao uso de G. bilobaem doses inferiores a 200mg/dia por 12 semanas (p < 0,0001) ou em doses superiores a 200mg/dia por 24 semanas (p=0,02). Parâmetros cognitivos de atividades da vida diária e humor também apontam superioridade do G. biloba, em relação ao placebo nas duas faixas de dosagem (BIRKS, 2002).
Medicamentos relacionados com GINKOBA