Composição
Cada comprimido de Marax® contém o equivalente a 10 mg de dicloridrato de hidroxizina, 25 mg de sulfato de efedrina e 130 mg de teofilina anidra.
Excipientes: carbonato de cálcio, ácido algínico, corante azul FDC n° 1 alumínio laca, estearato de magnésio e laurilsulfato de sódio.
Apresentação
Marax® comprimidos em embalagem contendo 20 comprimidos.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS DE IDADE
Indicações
Devido a sua ação broncodilatadora, descongestionante, anti-histamínica e ataráxica, Marax® (dicloridrato de hidroxizina, sulfato de efedrina, teofilina anidra) é eficaz na profilaxia e tratamento sintomático da asma brônquica e do broncospasmo associado a distúrbios respiratórios.
Dosagem
A posologia de Marax® deve ser ajustada de acordo com a intensidade da doença e com a tolerabilidade individual do paciente.
Se usado com o estômago vazio pode levar a irritação gástrica, desconforto abdominal, náuseas e vômitos.
Sempre use Marax® com estomago cheio.
Marax® não é recomendado para crianças abaixo de 2 anos de idade.
Marax® comprimidos: para o adulto, em geral, a dose de 1 comprimido, 2 a 4 vezes ao dia, é suficiente.
Alguns pacientes são adequadamente controlados com 1/2 a 1 comprimido ao deitar. O intervalo entre as doses não deve ser inferior a 4 horas.
A dose para crianças com mais de 5 anos, e para adultos sensíveis à efedrina, é metade da dose recomendada para adultos. A dose para crianças com idade entre 2 e 5 anos é de 1/4 a metade da dose recomendada para adultos.
Este medicamento não deve ser mastigado.
Dose Omitida:
Caso o paciente esqueça de tomar Marax® no horário estabelecido, deve tomá-lo assim que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, deve desconsiderar a dose esquecida e tomar a próxima. Neste caso, o paciente não deve tomar a dose duplicada para compensar doses esquecidas. O esquecimento de dose pode comprometer a eficácia do tratamento.
Contra-indicações
Devido à efedrina, Marax® é contraindicado em doenças cardiovasculares, hipertireoidismo e hipertensão. Marax® é também contraindicado a pacientes que apresentam hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula.
Os dados clínicos não são adequados para se estabelecer uma segurança no período inicial da gravidez.
Até que tais dados estejam disponíveis, Marax® (devido ao componente hidroxizina) está contraindicado na fase inicial da gravidez.
Marax® é um medicamento classificado na categoria C de risco de gravidez, portanto este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Marax® é contraindicado para crianças menores de 2 anos de idade.
Reações Adversas
A efedrina, em grandes doses, pode provocar excitação, tremores, insônia, nervosismo, palpitações, taquicardia, dor pré-cordial, arritmias cardíacas, vertigem, secura do nariz e garganta, cefaleia, sudorese e calor.
Devido a efedrina ser um agente simpatomimético, alguns pacientes poderão desenvolver espasmo do esfíncter vesical e consequente dificuldade em urinar e, ocasionalmente, retenção urinária aguda. Isto deve ser levado em consideração ao se administrar preparados contendo efedrina a pacientes idosos do sexo masculino ou com hipertrofia prostática conhecida.
Na dosagem recomendada de Marax® um efeito colateral ocasionalmente relatado é a palpitação, que pode ser controlada com um ajuste posológico, com quantidades adicionais de dicloridrato de hidroxizina administrado concomitantemente, ou com a descontinuação do medicamento.
Quando a efedrina é administrada três ou mais vezes ao dia, os pacientes podem desenvolver tolerância após várias semanas de tratamento.
A teofilina, quando administrada com o estômago vazio, provoca frequentemente irritação gástrica acompanhada de desconforto abdominal superior, náuseas e vômitos. A administração do medicamento após as refeições minimiza tais reações adversas. A teofilina pode ainda provocar diurese e estímulo cardíaco.
A quantidade de dicloridrato de hidroxizina presente em Marax® não tem produzido efeitos adversos significantes. Quando utilizado isoladamente, especificamente como tranquilizante na variação normal de dosagem (25 a 50 mg três ou quatro vezes ao dia), os efeitos adversos não são frequentes; mesmo com dosagens mais altas, nenhuma reação adversa séria foi relatada e confirmada até o momento. As reações adversas que ocasionalmente ocorrem com o uso isolado do dicloridrato de hidroxizina são: sonolência, xerostomia e, em dosagens extremamente altas, atividade motora involuntária, falta de firmeza no andar e fraqueza neuromuscular, que podem ser controladas pela redução da dosagem ou descontinuação do medicamento.
Com a dosagem relativamente baixa do dicloridrato de hidroxizina em Marax®, estas reações raramente ocorrem. Além disso, a ação ataráxica do dicloridrato de hidroxizina pode modificar a ação estimulante cardíaca da efedrina e, concomitantemente, o aumento da quantidade de dicloridrato de hidroxizina pode controlar ou abolir os efeitos indesejáveis da efedrina. Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Precauções
Devido ao componente efedrina, Marax® deve ser utilizado com precaução em pacientes idosos do sexo masculino ou nos portadores de hipertrofia prostática.
A ação potencializadora da hidroxizina, embora leve, deve ser levada em consideração quando o fármaco for utilizado com depressores do sistema nervoso central; e quando outros depressores do sistema nervoso central forem administrados concomitantemente com hidroxizina, a dosagem dos depressores deverá ser reduzida.
Os pacientes devem ser alertados de que a hidroxizina pode aumentar o efeito do álcool.
Os pacientes devem ser avisados (devido ao componente hidroxizina) da possibilidade de ocorrer sonolência e devem ser alertados a evitar dirigir ou operar máquinas perigosas durante o uso do medicamento.
Marax® deve ser administrado com cautela a pacientes com disfunção renal ou hepática, uma vez que o clearancede teofilina está geralmente reduzido nestes pacientes. O medicamento deve ser administrado com cautela a pacientes com úlcera péptica, glaucoma, diabetes mellituse hipoxemia grave. Cautela também é necessária em pacientes sob tratamento de imunização de gripe ou que estejam com qualquer infecção gripal ativa, devido ao clearance de teofilina ser reduzido nestes pacientes.
O metabolismo da teofilina é maior nos pacientes que fumam. Vários estudos mostram que a meia-vida da teofilina em fumantes (1-2 maços/dia) é em média de 4-5 horas, sendo que a de não fumantes varia entre 7-9 horas. O aumento do clearance de teofilina em fumantes é provavelmente o resultado da indução de enzimas hepáticas metabolizadoras do fármaco.
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas. Este medicamento pode causar doping.
Resultados de eficácia
Marax® apresentou maior eficácia no controle da asma brônquica quando comparado ao uso de aminofilina ou teofilina isolada em estudos comparativos (Stenius et al, 1978; Wang ET AL,2005).
Interação com outros medicamentos
As interações potenciais do medicamento devido ao componente teofilina incluem: o aumento dos níveis plasmáticos da teofilina na administração concomitante de cimetidina, mexelitina, macrolídeos, antibióticos quinolínicos e rifampina. Tem sido relatado que a administração concomitante da teofilina com a fenitoína resulta em redução dos níveis plasmáticos para ambos os fármacos. Interações potenciais devido ao componente efedrina incluem: inibidores da monoaminoxidase e furazolidona, que podem resultar em aumento da pressão sanguínea e das crises de hipertensão; antidepressivos tricíclicos que podem piorar ou diminuir o efeito da efedrina e uma redução do efeito hipotensivo com a guanetidina.
Pode ocorrer aumento da depressão do sistema nervoso central (SNC) devido ao componente hidroxizina quando álcool ou outro agente depressor do SNC forem administrados concomitantemente.
Cuidado de armazenamento
Marax® comprimidos deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da luz e umidade e pode ser utilizado por 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Características físicas e organolépticas: comprimido azul livre de matéria estranha visível.
Superdose
Sinais e Sintomas: As reações adversas decorrentes de superdosagem com teofilina (níveis séricos acima de 20 mcg/mL) são náusea, tontura, vômito, dor epigástrica, hematêmese, diarreia, sangue nas fezes, cefaleia, irritabilidade, agitação, insônia, confusão mental, hiperexcitação reflexa, contração muscular, convulsões clônicas e tônicas generalizadas, taquicardia, arritmias, taquipneia, albuminúria, hiperglicemia, diurese e síndrome inadequada de HAD.
A superdosagem de efedrina pode causar alucinações, alterações de humor, tontura, obnubilação, vertigem, taquicardia e hipertensão.
Embora seja pequena a quantidade de informações sobre superdosagem com hidroxizina, os efeitos esperados seriam sedação excessiva, com possibilidade de hipotensão (raramente).
Tratamento da Superdosagem:
O tratamento de superdosagem com Marax® na maioria das vezes deve ser sintomático e de suporte, exceto nos efeitos relacionados à efedrina, uma vez que não existe antídoto específico para superdosagem de teofilina e hidroxizina. Se possível, os níveis séricos da teofilina devem ser verificados imediatamente. Se o paciente estiver consciente, induzí-lo ao vômito, preferivelmente com ipecacuanha. Se não ocorrer emese dentro de 15-30 minutos, a dose de ipecacuanha deve ser repetida. É necessário precaução para se evitar aspiração, especialmente em crianças. Se o paciente não estiver consciente ou não for possível induzí-lo ao vômito, poderá ser feita lavagem gástrica naqueles que tenham ingerido o medicamento no máximo há uma hora ou uma hora e meia. Se já tiver passado mais de uma hora, administrar carvão ativado acompanhado por um agente catártico. Deve-se repetir a administração de carvão ativado a cada seis horas até que o nível sérico de teofilina esteja abaixo de 20 mcg/mL. Se o paciente estiver com convulsão, estabelecer uma via aérea, administrar oxigênio, tratar a convulsão com diazepam e monitorar os sinais vitais, controlar a pressão arterial e providenciar para hidratação adequada. Se o paciente estiver em coma pós-convulsão, manter as vias aéreas e oxigenação e providenciar cuidados de suporte e de hidratação, mas também continuar administrando carvão ativado e realizar lavagem gástrica enquanto se aguarda a metabolização do fármaco. A infusão intravenosa lenta de um bloqueador beta-adrenérgico poderá ser útil no tratamento de arritmias cardíacas produzidas pela efedrina. Para pacientes asmáticos prefere-se um beta-bloqueador cárdio-seletivo. Hipertensão significante pode ser controlada com infusão de nitroprussiato. Para controlar as convulsões, administrar diazepam. Para convulsões refratárias, anestesia geral com tiopental ou halotano poderá ser eficaz. A pirexia poderá ser controlada com compressas frias e administração lenta de 1 mg de dexametasona/kg de peso corporal.
Em caso de intoxicação ligue para 08007226001, se você precisar de mais orientações.
Dizeres legais
MS-1.0216.0015
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
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