MINUSORB

1725 | Laboratório UCI-FARMA

Descrição

Composição


Apresentação

MINUSORB® 10 mg: cartucho contendo 15 ou 30 comprimidos.
MINUSORB® 70 mg: cartucho contendo 4 comprimidos.
USO ADULTO

Indicações

MINUSORB® é indicado no tratamento da osteoporose em mulheres na pós-menopausa para prevenir fraturas, inclusive do quadril e da coluna (fraturas por compressão vertebral).
Tratamento da osteoporose em homens para a prevenção de fraturas vertebrais.

Dosagem

Tratamento da osteoporose na pós-menopausa ou da osteoporose em homens:
1 comprimido de 10 mg de MINUSORB® uma vez ao dia ou 1 comprimido de 70 mg de MINUSORB® uma vez por semana.
A deficiência de cálcio ou vitamina D deve ser corrigida antes do início do tratamento com o alendronato. A suplementação de cálcio e vitamina D deve ser realizada quando a ingestão diária for insuficiente.
Não é necessário o ajuste da dose em pacientes idosos ou com insuficiência renal leve a moderada (clearance de creatinina de 35 a 60 mL/min).
INSTRUÇÕES DE USO
As instruções para a administração de MINUSORB® 10 e 70 mg devem ser seguidas para evitar a ocorrência de irritação esofágica e para que haja a absorção adequada do medicamento.
-MINUSORB® 10 mg: deve ser administrado 1 comprimido ao dia.
-MINUSORB® 70 mg: deve ser administrado 1 comprimido uma vez por semana.
Escolha um dia da semana e tome 1 comprimido de MINUSORB® 70 mg sempre neste dia.
-O comprimido deve ser ingerido pela manhã, em jejum, com auxílio de um copo cheio de água (150 a 200 mL). Não utilizar qualquer outra bebida (incluindo água mineral gaseificada), a não ser água.
-Não ingerir o comprimido antes de levantar-se (deitado) e não se deitar durante 30 minutos, no mínimo, após ingerir o medicamento.
-Não ingerir o comprimido à noite, antes de deitar-se.
-O comprimido deve ser ingerido, no mínimo, meia-hora antes de qualquer alimento, bebida ou medicação do dia.
-O comprimido não deve ser mastigado ou dissolvido na boca antes da ingestão.
-Os comprimidos de MINUSORB® 70 mg apresentam uma camada de revestimento para facilitar a progressão dos comprimidos até o estômago e diminuir a possibilidade de irritação esofágica.
-Quando houver esquecimento da administração do comprimido no dia correto, o medicamento deve ser ingerido no dia seguinte pela manhã. Não devem ser administrados dois comprimidos no mesmo dia.

Contra-indicações

Em casos de hipersensibilidade ao alendronato ou a qualquer componente da fórmula.
O uso de MINUSORB® é contraindicado em pacientes com anormalidades que retardam o esvaziamento do esôfago, como estenose ou acalásia; na impossibilidade para permanecer em posição ereta ou sentada, no mínimo 30 minutos.
MINUSORB® não deve ser administrado em pacientes com hipocalcemia, distúrbios no metabolismo do cálcio, deficiência de vitamina D, insuficiência renal grave (TFG < 35 mL/min).
MINUSORB® não deve ser utilizado durante a gravidez ou amamentação.

Reações Adversas

O alendronato é um fármaco bem tolerado, apresentando baixa incidência de efeitos colaterais.
Geralmente, os efeitos adversos são leves e transitórios não causando a suspensão da terapia.
Ocasionalmente, podem ocorrer náusea, dispepsia, disfagia, dor abdominal, distensão abdominal, diarréia, constipação, flatulência, cefaléia, dor músculo-esquelética.
Raras vezes foram relatados casos de esofagite e úlceras esofágica e péptica, erupção cutânea, eritema. Poderão ocorrer reduções transitórias e assintomáticas de cálcio sérico.
Mulheres pós-menopáusicas: um estudo duplo-cego, multicêntrico, o qual acompanhou durante 1 ano 1.200 mulheres na pós-menopausa (idade: 42 a 95 anos) com osteoporose, registrou efeitos adversos similares no trato gastrintestinal superior entre os grupos de pacientes em regime de tratamento de 10 mg/dia (23,5%), 35 mg/duas vezes por semana (23,8%) e 70 mg de alendronato/uma vez por semana (22,4%). Esses registros sugerem que a administração semanal de 70 mg de alendronato não apresenta potencial (podendo ter potencial menor) para induzir irritação significante no trato gastro superior. Observou-se, também, experiência clínica adversa esofágica inferior no grupo sob tratamento de 70 mg de alendronato semanalmente em comparação ao grupo de 10 mg diariamente. Esses registros clínicos são suportados por estudos que utilizaram modelos queratinócitos e de esôfagos de cães, indicando que a exposição semanal a alta concentração de alendronato não induz a irritação esofágica.
Homens: em dois estudos, controlados com placebo, realizados em homens (um estudo com a duração de um ano com alendronato 70 mg, dose semanal [n=109] e um estudo com a duração de dois anos com alendronato 10 mg, por dia [n=146]) o perfil de segurança global do alendronato 70 mg dose semanal e do alendronato 10 mg foi idêntico ao observado para as mulheres pósmenopáusicas.

Precauções

O alendronato, assim como outros bifosfonatos, pode causar irritação local da mucosa do trato gastrintestinal superior.
Efeitos adversos no esôfago, tais como esofagite, úlceras e erosões esofágicas raramente seguidas de estenose esofágica, foram relatados em pacientes tratados com alendronato. Em alguns casos, essas ocorrências foram graves e requereram hospitalização. Portanto, os médicos devem estar atentos a qualquer sinal ou sintoma que indique uma possível reação esofágica e o paciente deve ser instruído a interromper o uso do alendronato e procurar orientação médica se apresentar disfagia, odinofagia, dor retroesternal, pirose ou agravamento de pirose preexistente.
O risco de efeitos adversos graves no esôfago parece ser maior em pacientes que se deitam após ingerir o alendronato, e/ou em pacientes que ingerem o comprimido com pouca quantidade de água, e/ou pacientes que continuam o tratamento com alendronato após desenvolver sintomas sugestivos de irritação esofageana. Por isso, é muito importante que o paciente receba e compreenda as instruções relativas à administração do alendronato.
Embora em muitos estudos clínicos não tenha sido observado risco aumentado, houve raros relatos de úlceras gástricas e duodenais, alguns graves e com complicações. Entretanto, uma relação causal não foi estabelecida. Em razão dos possíveis efeitos irritativos do alendronato sobre a mucosa gástrica superior e seu potencial de agravar uma patologia subjacente, o alendronato deve ser administrado com precaução a pacientes portadores de distúrbios ativos do trato gastrintestinal superior, como disfagia, doenças esofágicas, gastrite, úlcera péptica (gástrica ou duodenal), duodenite.
Para diminuir o possível efeito irritante sobre a mucosa esofageana, os pacientes devem ser instruídos para ingerir o comprimido de alendronato pela manhã, em jejum, com o auxílio de água (um copo de 150 a 200 mL);não devendo o paciente deitar-se, ingerir qualquer alimento ou medicamento por, no mínimo, 30 minutos após a ingestão do alendronato.O comprimido não deve ser mastigado ou dissolvido na boca antes da ingestão.
Caso o paciente esqueça de tomar o comprimido no dia inicialmente escolhido, deverá tomá-lo no dia seguinte em que se lembrou, pela manhã. O paciente não deve tomar dois comprimidos no mesmo dia, mas deve voltar a tomar um comprimido por semana, no mesmo dia que havia escolhido inicialmente.
A deficiência de cálcio ou vitamina D deve ser corrigida antes do início do tratamento com o alendronato. A suplementação de cálcio e vitamina D deve ser realizada quando a ingestão diária for insuficiente. Devido aos efeitos positivos do alendronato no aumento mineral do osso, podem ocorrer diminuições pequenas e assintomáticas no cálcio e fosfato séricos, especialmente em pacientes que realizam terapias com glicocorticóides, nos quais a absorção do cálcio pode estar diminuída.
Gravidez e lactação: não foram realizados estudos clínicos em mulheres grávidas com a utilização do alendronato. Portanto, MINUSORB® não deve ser utilizado durante a gestação.
Não há relatos sobre a eliminação do alendronato no leite materno. Assim, MINUSORB® não deve ser utilizado durante a amamentação.
Insuficiência renal: os estudos pré-clínicos mostram que o fármaco não depositado no osso é rapidamente excretado na urina. Não se encontrou evidência de saturação da captação óssea após medicação crônica com doses intravenosa cumulativas até 35 mg/kg, em animais. Embora não haja informação clínica disponível, é provável que, tal como nos animais, a eliminação do alendronato por via renal esteja diminuída em pacientes com insuficiência renal. Por isso, poderá esperar-se uma acumulação maior de alendronato nos ossos, em pacientes com insuficiência renal. Não é necessário ajuste da dose em pacientes com valores de taxa de filtração glomerular (TFG) superiores a 35 mL/mm.A utilização de alendronato não está recomendada em pacientes com valores de TFG inferiores a 35 mL/mm, devido à falta de experiência clínica.
Uso pediátrico: não está estabelecida a eficácia e segurança da utilização do alendronato em crianças. Não há conhecimento sobre a utilização de alendronato no tratamento da osteoporose induzida por glicocorticóides.
Uso em idosos: em estudos clínicos não foram observadas diferenças relacionadas com a idade, na eficácia ou nos perfis de segurança do alendronato. Por esse motivo, não é necessário o ajuste da dose em pacientes idosos.
Segurança pré-clínica: os dados pré-clínicos não revelaram qualquer risco especial para o ser humano, com base nos estudos convencionais de segurança farmacológica, toxicidade de dose repetida, genotoxicidade e potenciais carcinogênicos.
Os estudos em ratos demonstraram que o tratamento com alendronato durante a gravidez está associado com distocia nas progenitoras durante o parto, a qual está relacionada com hipocalemia. Em estudos, demonstrou-se o aumento da incidência de ossificação fetal incompleta em ratos aos quais foram administradas doses elevadas. É desconhecida a relevância para os humanos.

Interação com outros medicamentos

Estrógeno e progesterona: o uso combinado de estrógeno e/ou progesterona e alendronato resulta em maiores aumentos da massa óssea e redução do turnover ósseo, do que o observado com cada terapia isoladamente.
Cálcio e antiácidos: a ingestão concomitante diminui a absorção do alendronato.
Ácido acetilsalicílico: a administração diária de doses maiores que 10 mg de ácido acetilsalicílico com o alendronato pode aumentar a incidência de efeitos no trato gastrintestinal.
Antiinflamatórios não-esteróides: não há relatos de efeitos gástricos em pacientes que fizeram terapia concomitante com 5 ou 10 mg/dia de alendronato.
A administração de qualquer medicamento deve ser feita, no mínimo, 30 minutos após a ingestão do alendronato, para evitar possíveis interferências no processo de absorção do alendronato.

Superdose

A ingestão de altas doses de alendronato pode causar sintomas de diarréia, pirose, esofagite, gastrite, úlcera péptica, hipocalcemia, hipofosfatemia.
O tratamento da intoxicação aguda consiste na administração de antiácidos ou leite. Devido a possibilidade de irritação esofágica, a indução de êmese não deve ser realizada. A hemodiálise parece não exercer efeito benéfico.
ESTE PRODUTO É UM NOVO MEDICAMENTO E, EMBORA AS PESQUISAS TENHAM INDICADO EFICÁCIA E SEGURANÇA, QUANDO CORRETAMENTE INDICADO, PODEM OCORRER REAÇÕES ADVERSAS AINDA NÃO DESCRITAS OU CONHECIDAS. EM CASO DE SUSPEITA DE REAÇÃO ADVERSA, O MÉDICO RESPONSÁVEL DEVE SER NOTIFICADO.

Informação técnica

O alendronato é um bifosfonato de terceira geração, relacionado química e farmacologicamente com o etidronato. Atua como inibidor da reabsorção óssea mediada por osteoclastos, sem reduzir a formação de tecido ósseo pelos osteoblastos, estando especificamente indicado para o tratamento da osteoporose pós-menopáusica e da osteoporose em homens.
Devido a alta afinidade de ligação com a hidroxiapatita, o alendronato incorpora-se na matriz óssea, principalmente nos sítios ativos de reabsorção onde há maior exposição de cristais de hidroxiapatita, sendo assimilado pelos osteoclastos durante a reabsorção do osso. Assim, o alendronato inibe a atividade dos osteoclastos e o processo de reabsorção diminui.
Após incorporado na matriz óssea o alendronato torna-se farmacologicamente inativo, devendo, por isso, ser administrado continuamente para suprimir a atividade dos osteoclastos. A administração do alendronato em mulheres na pós-menopausa produz uma diminuição dos marcadores bioquímicos da reabsorção óssea, incluindo a redução de cálcio na urina e de parâmetros urinários da degradação do colágeno ósseo.
Tratamento da osteoporose pós-menopáusica: a osteoporose é definida como 2,5 desvios padrão (DP) abaixo do valor médio da densidade mineral óssea (DMO) na coluna ou quadril de uma população jovem, ou como prévia fratura de fragilidade, independentemente da DMO.
Evidências clínicas demonstram que a administração diária de 10 mg de alendronato aumenta a densidade mineral óssea (DMO), tanto para a coluna lombar, quadril, fêmur proximal, como a massa esquelética total; regiões importantes e onde as fraturas osteoporóticas são comumente encontradas.
O esquema convencional de administração diária tem sido, geralmente, bem tolerado.
Entretanto, a administração semanal pode propiciar maior comodidade aos pacientes sem comprometer a eficácia ou a tolerabilidade. A farmacocinética do alendronato e a teoria do remodelamento ósseo antecipam eficácia similar para a administração semanal e a administração diária, se a dose acumulada for a mesma. A reabsorção óssea nas unidades individuais de remodelamento normalmente continua durante, aproximadamente, 2 semanas; o alendronato inibe a taxa e a extensão da reabsorção. Como a meia-vida de permanência nas superfícies ósseas é de várias semanas, a administração semanal do alendronato inibe a reabsorção óssea a uma extensão global similar àquela da administração diária, produzindo, dessa forma, efeitos semelhantes na massa e na resistência ósseas. Foi demonstrada a equivalência terapêutica da dose semanal de 70 mg (n=519) e da dose de 10 mg por dia de alendronato de sódio (n=370), num estudo multicêntrico, com duração de um ano, em mulheres pós-menopáusicas com osteoporose. Os aumentos médios em relação aos valores iniciais da DMO da coluna lombar, no primeiro ano, foram de 5,1% (95% Cl: 4,8; 5,4) no grupo que utilizou 70 mg semanais e de 5,4% (95% Cl: 5,0; 5,8%) no grupo que utilizou 10 mg diários. Nos grupos que administraram 70 mg semanais e 10 mg diários, os aumentos médios da DMO foram, respectivamente, de 2,3% e de 2,9% no colo do fêmur e de 2,9% e de 3,1% na totalidade do quadril. Os dois grupos de tratamento foram também semelhantes no que refere-se aos aumentos da DMO em outros locais do esqueleto.Nos dois estudos iniciais sobre eficácia com concepção semelhante (n=994), bem como no estudo Fracture intervention trial (FIT: n=6.459) foram examinados os efeitos do alendronato na massa óssea e na incidência de fraturas em mulheres pós-menopáusicas. Nos estudos iniciais sobre eficácia, os aumentos médios de DMO com alendronato 10 mg por dia, nos três anos, foram de 8,8%, 5,9% e 7,8%, na coluna, colo do fêmur e trocânter, respectivamente, em relação ao placebo. A DMO total do corpo também aumentou significativamente.
Houve uma diminuição de 48% (alendronato 3,2% vs placebo 6,2%) na proporção de pacientes tratadas com alendronato, que tiveram uma ou mais fraturas vertebrais, em relação às que receberam placebo. Na extensão de dois anos destes estudos, a DMO na coluna e no trocânter continuou a aumentar e a DMO no colo do fêmur e na totalidade do corpo manteve-se.
O ensaio clínico FIT consistiu em dois estudos, controlados por placebo, utilizando alendronato diariamente (5 mg diários durante dois anos e 10 mg diários durante um ano ou durante mais dois anos):
FIT 1: um estudo de três anos, com 2.027 pacientes, que já tinham, pelo menos, uma fratura (compressão) vertebral. Neste estudo o alendronato diário reduziu a incidência de _ 1 nova fratura vertebral, em cerca de 47% (alendronato 7,9% vs placebo 15,0%). Adicionalmente, foi observada uma redução estatisticamente significativa na incidência das fraturas do quadril (1,1% vs 2,2%, uma redução de 51%).
FIT 2: um estudo de quatro anos, em 4.432 pacientes com baixa massa óssea mas sem fratura vertebral inicial. Neste estudo foi observada uma diferença significativa na análise do subgrupo de mulheres osteoporóticas (37% da população global que corresponde à anterior definição de osteoporose) na incidência de fraturas do quadril (alendronato 1,0% vs placebo 2,2%, uma redução de 56%) e na incidência de _ 1 fratura vertebral (2,9% vs 5,8%, uma redução de 50%).
Tratamento da osteoporose em homens: foi demonstrada a eficácia do alendronato 70 mg em homens com osteoporose em dois estudos clínicos.
Em um estudo com duração de um ano, com alendronato 70 mg, dose semanal, (dos 38 anos aos 91 anos de idade; média 66), os aumentos médios da DMO, relativamente ao placebo, após esse ano, foram significativos nos seguintes locais: coluna lombar, 2,8%; colo do fêmur, 1,9%; trocânter, 2,0% e totalidade do corpo, 1,2%. Estes aumentos na DMO foram idênticos aos observados após um ano, no estudo com 10 mg diários. Em outro estudo clínico com duração de dois anos, com alendronato 10 mg, uma vez por dia (dos 31 aos 87 anos de idade; média 66) os aumentos médios da DMO nos homens que receberam 10 mg de alendronato por dia, relativamente ao placebo, após os dois anos, foram significativos nos seguintes locais: coluna lombar, 5,3%; colo do fêmur, 2,6%; trocânter, 3,1%; e totalidade do corpo, 1,6%. Nestes 127 homens, o alendronato 10 mg por dia reduziu significativamente a incidência de novas fraturas vertebrais (avaliado por radiografia quantitativa) relativamente ao placebo (0,8% vs 7,1% respectivamente) e, correspondentemente, reduziu também significativamente a perda de altura (-0,6 vs - 2,4 mm, respectivamente), resultados que são consistentes com os dos estudos muito mais extensos em mulheres pósmenopáusicas.
Absorção: relativamente a uma dose intravenosa de referência, a biodisponibilidade oral média do alendronato, nas mulheres, foi de 0,64% para doses entre 5 e 70 mg, quando administradas após jejum noturno e duas horas antes de um pequeno almoço padronizado. A biodisponibilidade oral nos homens (0,6%) foi idêntica à das mulheres. Quando o alendronato foi dado uma hora ou meia hora antes de um pequeno almoço padronizado a biodisponibilidade foi igualmente diminuída a um valor estimado de 0,46% e 0,39%. Nos estudos de osteoporose, o alendronato foi eficaz quando administrado pelo menos 30 minutos antes da primeira refeição ou bebida do dia.
A biodisponibilidade revelou-se insignificante quando o alendronato foi administrado com o pequeno almoço padronizado ou até duas horas depois desta refeição. A administração de alendronato com café ou suco de laranja reduziu-lhe a biodisponibilidade em aproximadamente 60%.
Em indivíduos saudáveis, a prednisona oral (20 mg, três vezes por dia), durante 5 dias), não produziu uma alteração clinicamente significativa na biodisponibilidade oral do alendronato (um aumento médio que variou entre 20% a 44%).
Os comprimidos de MINUSORB® 70 mg apresentam revestimento para reduzir o potencial de efeito irritativo esofágico.
Distribuição: estudos em ratos mostram que o alendronato se distribui transitoriamente pelos tecidos moles, após a administração intravenosa de 1 mg/kg mas depois é rapidamente redistribuído para o osso ou excretado na urina. O volume de distribuição médio no estado de equilíbrio, exclusivo do osso, é de, pelo menos, 28 L, no ser humano. As concentrações do fármaco no plasma, após doses terapêuticas orais, são demasiado baixas para detecção laboratorial ( < 5 ng/mL). A ligação às proteínas plasmáticas no homem é de aproximadamente 78%.
Biotransformação: não há provas de que o alendronato seja metabolizado, nos animais ou nos seres humanos.
Eliminação: após uma dose única intravenosa de alendronato radioativo, cerca de 50% da radioatividade foi excretada na urina, em 72 horas, e pouca ou nenhuma radioatividade foi detectada nas fezes. Depois de uma dose única intravenosa de 10 mg de alendronato, a sua depuração renal foi de 71 mL/min e a depuração sistêmica não excedeu 200 mL/min.As concentrações plasmáticas diminuíram mais de 95%, em seis horas, após administração intravenosa. A meia-vida terminal é estimada como excedendo 10 anos, refletindo a liberação do alendronato, a partir do esqueleto. O alendronato não é eliminado através dos sistemas ácido ou alcalino de transporte do rim do rato, não se prevendo assim que, no ser humano, interfira na excreção de outros medicamentos, através desses sistemas.

Farmacocinética

O alendronato é um bifosfonato de terceira geração, relacionado química e farmacologicamente com o etidronato. Atua como inibidor da reabsorção óssea mediada por osteoclastos, sem reduzir a formação de tecido ósseo pelos osteoblastos, estando especificamente indicado para o tratamento da osteoporose pós-menopáusica e da osteoporose em homens.
Devido a alta afinidade de ligação com a hidroxiapatita, o alendronato incorpora-se na matriz óssea, principalmente nos sítios ativos de reabsorção onde há maior exposição de cristais de hidroxiapatita, sendo assimilado pelos osteoclastos durante a reabsorção do osso. Assim, o alendronato inibe a atividade dos osteoclastos e o processo de reabsorção diminui.
Após incorporado na matriz óssea o alendronato torna-se farmacologicamente inativo, devendo, por isso, ser administrado continuamente para suprimir a atividade dos osteoclastos. A administração do alendronato em mulheres na pós-menopausa produz uma diminuição dos marcadores bioquímicos da reabsorção óssea, incluindo a redução de cálcio na urina e de parâmetros urinários da degradação do colágeno ósseo.
Tratamento da osteoporose pós-menopáusica: a osteoporose é definida como 2,5 desvios padrão (DP) abaixo do valor médio da densidade mineral óssea (DMO) na coluna ou quadril de uma população jovem, ou como prévia fratura de fragilidade, independentemente da DMO.
Evidências clínicas demonstram que a administração diária de 10 mg de alendronato aumenta a densidade mineral óssea (DMO), tanto para a coluna lombar, quadril, fêmur proximal, como a massa esquelética total; regiões importantes e onde as fraturas osteoporóticas são comumente encontradas.
O esquema convencional de administração diária tem sido, geralmente, bem tolerado.
Entretanto, a administração semanal pode propiciar maior comodidade aos pacientes sem comprometer a eficácia ou a tolerabilidade. A farmacocinética do alendronato e a teoria do remodelamento ósseo antecipam eficácia similar para a administração semanal e a administração diária, se a dose acumulada for a mesma. A reabsorção óssea nas unidades individuais de remodelamento normalmente continua durante, aproximadamente, 2 semanas; o alendronato inibe a taxa e a extensão da reabsorção. Como a meia-vida de permanência nas superfícies ósseas é de várias semanas, a administração semanal do alendronato inibe a reabsorção óssea a uma extensão global similar àquela da administração diária, produzindo, dessa forma, efeitos semelhantes na massa e na resistência ósseas. Foi demonstrada a equivalência terapêutica da dose semanal de 70 mg (n=519) e da dose de 10 mg por dia de alendronato de sódio (n=370), num estudo multicêntrico, com duração de um ano, em mulheres pós-menopáusicas com osteoporose. Os aumentos médios em relação aos valores iniciais da DMO da coluna lombar, no primeiro ano, foram de 5,1% (95% Cl: 4,8; 5,4) no grupo que utilizou 70 mg semanais e de 5,4% (95% Cl: 5,0; 5,8%) no grupo que utilizou 10 mg diários. Nos grupos que administraram 70 mg semanais e 10 mg diários, os aumentos médios da DMO foram, respectivamente, de 2,3% e de 2,9% no colo do fêmur e de 2,9% e de 3,1% na totalidade do quadril. Os dois grupos de tratamento foram também semelhantes no que refere-se aos aumentos da DMO em outros locais do esqueleto.Nos dois estudos iniciais sobre eficácia com concepção semelhante (n=994), bem como no estudo Fracture intervention trial (FIT: n=6.459) foram examinados os efeitos do alendronato na massa óssea e na incidência de fraturas em mulheres pós-menopáusicas. Nos estudos iniciais sobre eficácia, os aumentos médios de DMO com alendronato 10 mg por dia, nos três anos, foram de 8,8%, 5,9% e 7,8%, na coluna, colo do fêmur e trocânter, respectivamente, em relação ao placebo. A DMO total do corpo também aumentou significativamente.
Houve uma diminuição de 48% (alendronato 3,2% vs placebo 6,2%) na proporção de pacientes tratadas com alendronato, que tiveram uma ou mais fraturas vertebrais, em relação às que receberam placebo. Na extensão de dois anos destes estudos, a DMO na coluna e no trocânter continuou a aumentar e a DMO no colo do fêmur e na totalidade do corpo manteve-se.
O ensaio clínico FIT consistiu em dois estudos, controlados por placebo, utilizando alendronato diariamente (5 mg diários durante dois anos e 10 mg diários durante um ano ou durante mais dois anos):
FIT 1: um estudo de três anos, com 2.027 pacientes, que já tinham, pelo menos, uma fratura (compressão) vertebral. Neste estudo o alendronato diário reduziu a incidência de _ 1 nova fratura vertebral, em cerca de 47% (alendronato 7,9% vs placebo 15,0%). Adicionalmente, foi observada uma redução estatisticamente significativa na incidência das fraturas do quadril (1,1% vs 2,2%, uma redução de 51%).
FIT 2: um estudo de quatro anos, em 4.432 pacientes com baixa massa óssea mas sem fratura vertebral inicial. Neste estudo foi observada uma diferença significativa na análise do subgrupo de mulheres osteoporóticas (37% da população global que corresponde à anterior definição de osteoporose) na incidência de fraturas do quadril (alendronato 1,0% vs placebo 2,2%, uma redução de 56%) e na incidência de _ 1 fratura vertebral (2,9% vs 5,8%, uma redução de 50%).
Tratamento da osteoporose em homens: foi demonstrada a eficácia do alendronato 70 mg em homens com osteoporose em dois estudos clínicos.
Em um estudo com duração de um ano, com alendronato 70 mg, dose semanal, (dos 38 anos aos 91 anos de idade; média 66), os aumentos médios da DMO, relativamente ao placebo, após esse ano, foram significativos nos seguintes locais: coluna lombar, 2,8%; colo do fêmur, 1,9%; trocânter, 2,0% e totalidade do corpo, 1,2%. Estes aumentos na DMO foram idênticos aos observados após um ano, no estudo com 10 mg diários. Em outro estudo clínico com duração de dois anos, com alendronato 10 mg, uma vez por dia (dos 31 aos 87 anos de idade; média 66) os aumentos médios da DMO nos homens que receberam 10 mg de alendronato por dia, relativamente ao placebo, após os dois anos, foram significativos nos seguintes locais: coluna lombar, 5,3%; colo do fêmur, 2,6%; trocânter, 3,1%; e totalidade do corpo, 1,6%. Nestes 127 homens, o alendronato 10 mg por dia reduziu significativamente a incidência de novas fraturas vertebrais (avaliado por radiografia quantitativa) relativamente ao placebo (0,8% vs 7,1% respectivamente) e, correspondentemente, reduziu também significativamente a perda de altura (-0,6 vs - 2,4 mm, respectivamente), resultados que são consistentes com os dos estudos muito mais extensos em mulheres pósmenopáusicas.
Absorção: relativamente a uma dose intravenosa de referência, a biodisponibilidade oral média do alendronato, nas mulheres, foi de 0,64% para doses entre 5 e 70 mg, quando administradas após jejum noturno e duas horas antes de um pequeno almoço padronizado. A biodisponibilidade oral nos homens (0,6%) foi idêntica à das mulheres. Quando o alendronato foi dado uma hora ou meia hora antes de um pequeno almoço padronizado a biodisponibilidade foi igualmente diminuída a um valor estimado de 0,46% e 0,39%. Nos estudos de osteoporose, o alendronato foi eficaz quando administrado pelo menos 30 minutos antes da primeira refeição ou bebida do dia.
A biodisponibilidade revelou-se insignificante quando o alendronato foi administrado com o pequeno almoço padronizado ou até duas horas depois desta refeição. A administração de alendronato com café ou suco de laranja reduziu-lhe a biodisponibilidade em aproximadamente 60%.
Em indivíduos saudáveis, a prednisona oral (20 mg, três vezes por dia), durante 5 dias), não produziu uma alteração clinicamente significativa na biodisponibilidade oral do alendronato (um aumento médio que variou entre 20% a 44%).
Os comprimidos de MINUSORB® 70 mg apresentam revestimento para reduzir o potencial de efeito irritativo esofágico.
Distribuição: estudos em ratos mostram que o alendronato se distribui transitoriamente pelos tecidos moles, após a administração intravenosa de 1 mg/kg mas depois é rapidamente redistribuído para o osso ou excretado na urina. O volume de distribuição médio no estado de equilíbrio, exclusivo do osso, é de, pelo menos, 28 L, no ser humano. As concentrações do fármaco no plasma, após doses terapêuticas orais, são demasiado baixas para detecção laboratorial ( < 5 ng/mL). A ligação às proteínas plasmáticas no homem é de aproximadamente 78%.
Biotransformação: não há provas de que o alendronato seja metabolizado, nos animais ou nos seres humanos.
Eliminação: após uma dose única intravenosa de alendronato radioativo, cerca de 50% da radioatividade foi excretada na urina, em 72 horas, e pouca ou nenhuma radioatividade foi detectada nas fezes. Depois de uma dose única intravenosa de 10 mg de alendronato, a sua depuração renal foi de 71 mL/min e a depuração sistêmica não excedeu 200 mL/min.As concentrações plasmáticas diminuíram mais de 95%, em seis horas, após administração intravenosa. A meia-vida terminal é estimada como excedendo 10 anos, refletindo a liberação do alendronato, a partir do esqueleto. O alendronato não é eliminado através dos sistemas ácido ou alcalino de transporte do rim do rato, não se prevendo assim que, no ser humano, interfira na excreção de outros medicamentos, através desses sistemas.

Dizeres legais

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Registro MS n° 1.0550.0097

Indicado para o tratamento de:

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