Cilostazol

 

Terapias de Ação

Antiagregante plaquetário.
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Propriedades

Trata-se de um agente antiagregante plaquetário que atua inibindo de modo específico a enzima fosfodiesterase do tipo III do AMP cíclico (AMPc-PDE tipo do III), o que resulta em diminuição da metabolização do AMPc, levando a um aumento dos níveis de AMPc na musculatura lisa vascular. O cilostazol inibe a agregação plaquetária induzida por vários agentes (colágeno, adrenalina, ácido araquidônico, ADP), bem como a agregação secundária de plaquetas humanas induzida por ADP ou adrenalina. Em pacientes com patologia vascular periférica obstrutiva, o cilostazol apresentou uma importante ação vasodilatadora, com aumento do fluxo vascular do membro isquêmico. É administrado por via oral e, caso ingerido junto com refeições gordurosas, seu pico de concentração plasmática e sua biodisponibilidade são aumentados. A ligação protéica é elevada: 95%. Seus metabólitos são eliminados por via urinária. Os parâmetros farmacocinéticos do cilostazol não são modificados em pacientes com insuficiência hepática; por outro lado, é prudente ter precaução na insuficiência renal com valores baixos de clearance.

Indicações

Cardiopatia isquêmica circulatória periférica. Vasculopatias ateroscleróticas ou diabéticas. Claudicação intermitente.

Dosagem

A dose recomendada é de 100 mg a cada 12 horas por via oral, administrados 1 horas antes ou 2 horas depois do café da manhã e do jantar. Caso haja uso simultâneo de fármacos inibidores do CYP3A4 (cetoconazol, eritromicina) ou do CYP2C10 (omeprazol), recomenda-se empregar 50 mg a cada 12 horas.

Reações Adversas

Registraram-se ocorrência de hemorragias subcutâneas, hematomas, epistaxe, hematúria. Mais raramente, rash cutâneo, cefaleias, vertigens, insônia ou sonolência, enjoos. Em pacientes sensíveis e no início do tratamento podem ocorrer cefaleias que desaparecem espontaneamente em 7 a 14 dias.

Precauções e Advertências

Recomenda-se que o cilostazol seja utilizado com precauções em pacientes com tendência a sangramentos ou que estejam sob tratamento com trombolíticos (uroquinase, alteplase, estreptoquinase), agentes antiagregantes (ácido acetilsalicílico, ticlopidina ou anticoagulantes (varfarina, heparina, acenocumarol).

Interações

Não foi observado efeito aditivo ou sinérgico a curto prazo quando associado com ácido acetilsalicílico ou varfarina. A co-administração com omeprazol não altera seu metabolismo, porém aumenta cerca de 69% a concentração do metabólito 3,4-deidro-cilostazol. A eritromicina inibe o metabolismo do cilostazol, aumentando a área sob a curva deste antiagregante. A co-administração com diltiazem aumenta a concentração de cilostazol em cerca de 50%. Apesar de não haver sido relatadas interações específicas, este fármaco deverá ser adminstrado com precaução em pacientes sob tratamento com fármacos capazes de inibir o sistema citocromo P450 (fluoxetina, cetoconazol, eritromicina).

Contra-indicações

Hipersensibilidade ao fármaco. Patologias hematológicas, hemofilia, insuficiência cardíaca. Quadros hemorrágicos. Não deve ser administrado durante a gestação, durante a amamentação e em crianças.

Risco na gravidez

Existen efectos secundarios en fetos de animales de experimentación. No hay hasta el momento estudios adecuados en los seres humanos, por lo que se desconocen los riesgos de su utilización en mujeres embarazadas. La terapia medicamentosa sólo es válida cuando el problema de salud indica sin lugar a dudas, la necesidad de su empleo.
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Interações de Cilostazol

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