Diltiazem

 

Terapias de Ação

Antianginoso.
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Propriedades

O diltiazem é um antagonista dos canais de cálcio e, portanto, possui a capacidade de inibir o fluxo de saída do cálcio durante a despolarização da membrana do músculo liso e do músculo cardíaco. Exerce um potente efeito vasodilatador das artérias coronárias, tanto das epicárdicas como das endocárdicas. O espasmo coronário espontâneo e o induzido pela ergonovina são inibidos pelo diltiazem. Por outro lado, ele produz um aumento da tolerância ao exercício, por reduzir a resistência vascular periférica e a demanda de oxigênio pelo miocárdio. O fármaco não modifica substancialmente o potencial de ação; previne o espasmo arterial coronário espontâneo e o provocado pela ergonovina. Com a administração crônica em doses de até 240 mg/dia foi evidenciado um aumento do intervalo PR, sem uma prolongação anormal. Absorve-se por via oral com uma biodisponibilidade de 40% comparada com a biodisponibilidade da via intravenosa. Metaboliza-se no fígado, e somente 2% a 4% são excretados em forma não modificada na urina. In vitro, a ligação às proteínas plasmáticas é de 70%. Após 30 a 60 minutos já é detectado no sangue. O pico plasmático é atingido após 2 a 3 horas da ingestão. A meia-vida de eliminação é de três horas e meia aproximadamente.

Indicações

Angina de peito de diferentes tipos (silente, por esforço, por espasmo coronário, de início recente). Insuficiência coronariana. Cardiopatia isquêmica. Hipertensão arterial.

Dosagem

A dose deve ser ajustada conforme a necessidade de cada paciente. Dose inicial: 120 mg/dia dividida em 4 doses. Doses subsequentes: 180 a 360 mg/dia.

Reações Adversas

As reações adversas são raras, porém são graves em pacientes com piora da função ventricular esquerda. Os efeitos adversos mais comuns são edema (2,4%), cefaleia (2%), náuseas (1,9%), enjoos (1,5%), eczema (1,3%) e astenia (1,2%). Mais raramente: angina, arritmia, diversos tipos e graus de bloqueio da condução, vermelhidão, taquicardia, amnésia, depressão, alucinações, sonolência, insônia, anorexia, disgeusia, diarreia, fotossensibilidade, petequias, hiperglicemia e congestão nasal.

Precauções e Advertências

Condução cardíaca: o diltiazem prolonga o período refratário do nódulo A-V sem prolongar significativamente o tempo de recuperação do nódulo sinusal, exceto em pacientes com doenças do nódulo sinoauricular, insuficiência cardíaca congestiva: o uso de diltiazem deve ser cuidadoso, só ou associado com betabloqueadores. Hipotensão: pode ser agravada com diltiazem. Dano hepático agudo com aumento transitório de enzimas, como GOT, GPT, LDH, fosfatase alcalina. Se a droga for administrada por tempo prolongado, deve ser monitorada. Deve ser ministrado com cuidado em pacientes com dano renal e hepático.

Interações

A administração conjunta de diltiazem e propranolol dá como resultado um aumento da concentração de propranolol. O diltiazem aumenta a concentração plasmática de digoxina em 20%. A depressão da contratilidade do miocárdio, a automacidade e a dilatação vascular observadas com o uso de anestésicos podem ser agravadas ao usar concomitantemente diltiazem.

Contra-indicações

Doença do nódulo sinoauricular, exceto na presença de marca-passos, bloqueio A-V de segundo e terceiro graus, hipotensão (90 mmHg), enfarte agudo do miocárdio e edema pulmonar, gravidez e lactação.

Risco na gravidez

Existen efectos secundarios en fetos de animales de experimentación. No hay hasta el momento estudios adecuados en los seres humanos, por lo que se desconocen los riesgos de su utilización en mujeres embarazadas. La terapia medicamentosa sólo es válida cuando el problema de salud indica sin lugar a dudas, la necesidad de su empleo.
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Interações de Diltiazem

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