Terapias de Ação
Hipoglicemiante oral.
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Propriedades
É um hipoglicemiante, derivado das sulfonilureias, que promove o aumento da secreção de insulina por parte das células beta das ilhotas pancreáticas. Além disso, foram indicados outros mecanismos como a diminuição da glicogenólise e da gliconeogênese hepática, aumentando ao mesmo tempo a sensibilidade dos tecidos extrapancreáticos à insulina. Possui uma boa, rápida e completa absorção digestiva após sua administração por via oral. Sua principal forma de biotransformação metabólica é realizada em nível do fígado, para ser excretada por via renal e biliar.
Indicações
Diabetes mellitus não-insulinodependente (do tipo II) do adulto em indivíduos que não podem estabilizar sua glicemia adequadamente mediante dieta, exercício físico e diminuição de peso.
Dosagem
A dose inicial aconselhada é de 1 mg uma única vez por dia. Essa dose pode ser aumentada gradualmente segundo os seguintes incrementos: 2 mg, 3 mg, 4 mg, 6 mg e 8 mg. A ingestão da medicação deve ser realizada imediatamente antes do café da manhã ou, em caso de não tomar café da manhã, antes da primeira refeição principal. É importante não suprimir refeições depois de ter recebido o fármaco quando a resposta ao mesmo diminui. É necessário lembrar que poderia ser necessário um ajuste posológico naqueles pacientes que variam seu peso ou estilo de vida.
Reações Adversas
São as comuns para outras sulfonilureias: cefaleia, rash cutâneo, prurido, urticária, astenia, sonolência, depressão, náuseas, vômitos, tremores, confusão, transtornos do sono ou da visão, tonturas, diarreia, colestase, icterícia. Pode causar hipoglicemia prolongada e severa com sinais neurológicos, respiração superficial, bradicardia, colapso vascular e coma similares a um ictus cerebral. Em casos isolados pode-se observar vasculite alérgica ou hipersensibilidade da pele à luz.
Precauções e Advertências
Sob certas circunstâncias podem apresentar-se casos isolados de trombocitopenia, leucopenia, anemia hemolítica, insuficiência hepática com colestase e icterícia, por isso a necessidade de realizar controles humorais periódicos do funcionamento hemático e hepático. A capacidade de reação pode estar afetada devido a uma hiperglicemia ou hipoglicemia especialmente para conduzir veículos ou maquinarias perigosas. Durante a gravidez os pacientes devem substituir o tratamento por insulina.
Interações
A ingestão de álcool tanto aguda como crônica pode aumentar ou diminuir a ação hipoglicemiante do fármaco. O efeito hipoglicemiante pode ser potencializado se forem associados IMAO, IECA, fibratos, fluoxetina, miconazol, quinolonas, pirazolonas, tetraciclina, salicilatos, cloranfenicol, probenicida, sulfonamidas, esteroides anabólicos e hormônios sexuais masculinos. A associação com os seguintes fármacos pode diminuir o efeito hipoglicemiante e aumentar a glicemia: diuréticos, barbitúricos, corticosteroides, adrenalina, fenitoína, anti-histamínicos H2, betabloqueadores, clonidina, glucagon, laxantes, estrogênios, progestagênios, ácido nicotínico, fenotiazinas, rifampicina e acetazolamida.
Contra-indicações
Diabetes mellitus insulinodependente (do tipo I). Cetoacidose diabética. Pré-coma ou coma diabético. Antecedentes de hipersensibilidade ao fármaco ou às sulfoniluréias em geral. Gravidez e lactação. Sepsia grave em diabéticos.
Risco na gravidez
Existen efectos secundarios en fetos de animales de experimentación. No hay hasta el momento estudios adecuados en los seres humanos, por lo que se desconocen los riesgos de su utilización en mujeres embarazadas. La terapia medicamentosa sólo es válida cuando el problema de salud indica sin lugar a dudas, la necesidad de su empleo.
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