Pralidoxima

 

Terapias de Ação

Antídoto.
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Propriedades

A pralidoxima, conhecida também como 2-PAM, regenera a enzima colinesterase, sobretudo a localizada perifericamente (fora do SNC), do efeito inibidor provocado pelos inseticidas organofosforados (pesticidas ou compostos relacionados), permitindo, dessa forma, que esta enzima continue a degradar a acetilcolina acumulada junto à placa neuromuscular, restaurando seu funcionamento. Paralelamente a essa ação autonômica (SNA parassimpático) a pralidoxima reage quimicamente com alguns derivados organofosforados inativando-os. A pralidoxima deve ser administrada juntamente com a atropina, visto que este fármaco é vital no alívio dos efeitos centrais de intoxicação (depressão respiratória, salivação, broncospasmo). O fármaco é mais eficaz quando administrado imediatamente após a exposição ao pesticida; sendo pouco eficaz caso sejam transcorridos mais de 36 horas após o envenenamento. Entretanto, em alguns casos, pode ocorrer absorção gradual do pesticida pelo intestino delgado algumas horas após sua ingestão; nesses pacientes recomenda-se administração do fármaco durante vários dias.

Indicações

Tratamento do envenenamento com pesticidas organosfosforados e substâncias relacionadas que exerçam efeito anticolinesterásico. Tratamento de doses elevadas de drogas anticolinesterásicas utilizadas no tratamento da mistenia grave.

Dosagem

Envenenamento com organosfosforados: adultos recebem como dose inicial de 1 a 2 g de cloreto de pralidoxima, via parenteral (preferencialmente infusão em 100 ml de solução fisiológica), por um período de 15-30 minutos. Na ocorrência de edema pulmonar, injetar a mesma dose intravenosamente em solução aquosa a 5%, em tempo inferior a 5 minutos. Após 1 hora, dose similar deve ser administrada, se não ocorrerem melhoras em relação a debilidade muscular. Doses adicionais podem ser necessárias se persistir a debilidade muscular. Em crianças deve ser utilizado esquema similar, reduzindo-se a dose a 20-40 mg/kg. Em casos de superdose de drogas anticolinesterásicas: 1 a 2 g de cloreto de pralidoxima administrado por via intravenosa, seguidos de acréscimos de 250 mg a cada intervalo de 5 minutos.

Reações Adversas

Dor no local da injeção. Visão turva, diplopia, alterações na acomodação, enjoos, cefaleia, náuseas, taquicardia, hipertensão diastólica e sistólica, hiperventilação, debilidade muscular.

Precauções e Advertências

A pralidoxima deve ser administrada com precaução nos pacientes miastênicos, pois pode precipitar uma crise miastênica. A posologia deve ser reduzida em caso de insuficiência renal. Por não existirem provas conclusivas, recomenda-se não usar em mulheres grávidas, a menos que o benefício para a mãe supere o risco potencial para o feto. A amamentação deve ser suspensa, se a mãe necessitar da droga. A segurança e a efetividade da droga em crianças ainda não foram estabelecidas.

Superdosagem

Visão turva, diplopia, alterações na acomodação, tonturas, cefaleia, náusea, taquicardia. Esses sintomas são difíceis de serem diferenciados daqueles provocados pelo envenenamento. Tratamento: respiração artificial com o auxílio de outras medidas de suporte.
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Interações de Pralidoxima

Informação não disponível

Alguns medicamentos que contêm Pralidoxima

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