Ritodrina

 

Terapias de Ação

Inibidor da contratilidade uterina.
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Propriedades

É um agonista dos receptores beta2-adrenérgicos, que inibem a contratilidade do músculo liso uterino. Na ameaça de parto pré-termo diminui o tônus e a motilidade exagerada da dinâmica uterina.

Indicações

Na ameaça do parto pré-termo, a administração intravenosa permite controlar o episódio agudo e a administração oral pode impedir uma recaída. Prevenção das contrações uterinas em caso de intervenção cirúrgica na gravidez. Hipermotilidade uterina.

Dosagem

Começar com a infusão IV (inicial: 0,1 mg/min, que pode ser incrementada até 0,35 mg/min, se necessário) e passar à administração oral trinta minutos após a interrupção da infusão IV (10 mg via oral a cada duas horas no primeiro dia, depois 10 a 20 mg a cada 4 ou 6 horas).

Reações Adversas

Administração IV: alterações no ritmo cardíaco, tanto fetal como materno, e na pressão sanguínea materna (80-100% das pacientes). Aumento passageiro da glicose e insulina, que retornam à normalidade após 48 a 72 horas de infusão. Redução transitória do potássio sérico. Palpitações (10-50%), tremores, náuseas, vômitos, dor de cabeça, eritema (10-50%). Nervosismo, ansiedade, mal-estar. O neonato pode apresentar hipoglicemia e íleo. Administração oral: menos de 50% das pacientes apresentam alterações do ritmo cardíaco e da pressão arterial. Também palpitações (10-15%) e tremores.

Precauções e Advertências

Antes de administrar ritodrina deve-se verificar a existência de doença cardíaca materna oculta e realizar um monitoramento de parâmetros sanguíneos em pacientes diabéticos ou que recebem diuréticos eliminadores de potássio, pois a ritodrina aumenta a glicose e a insulina e diminui o potássio plasmático.

Interações

Corticosteroides: o uso simultâneo pode levar a edema pulmonar. Os efeitos cardiovasculares da ritodrina podem ser potenciados pela administração simultânea de sulfato de magnésio, diazóxido, meperidina e anestésicos gerais potentes. A hipertensão sistêmica pode ser exacerbada com o uso de parassimpatolíticos (atropina). Os bloqueadores beta-adenérgicos inibem a ação da ritodrina.

Contra-indicações

Antes da semana 20 de gravidez. Hemorragia pré-parto. Eclampsia e pré-eclampsia grave. Morte fetal intrauterina. Corioamnionite. Doença cardíaca materna. Hipertireoidismo materno. Diabetes mellitus descompensada e outras condições maternas que possam ser afetadas pelas propriedades simpaticomiméticas da ritodrina (hipovolemia, arritmias cardíacas associadas com taquicardia ou intoxicação digitálica, feocromocitoma, asma brônquica já tratada com betamiméticos ou esteroides). Hipersensibilidade à ritodrina.

Superdosagem

Observam-se sintomas de hiperestimulação beta-adrenérgica. Taquicardia (materna e fetal), palpitação, arritmias cardíacas, hipotensão, dispneia, nervosismo, tremores, náuseas e vômitos. Tratamento: lavagem gástrica (via oral) e administração de carbono ativado. Antídoto: antagonista beta-adrenérgico. A ritodrina pode ser eliminada por diálise.
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Interações de Ritodrina

Informação não disponível

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