BISURAN

3318 | Laboratório EMS

Descrição

Princípio ativo: Bromexina,
Ação Terapêutica: Expectorantes

Composição

Cada 5 mL de xarope contém: cloridrato de bromexina 4 mg. veículo * q.s.p. 5 mL * sorbitol, glicerol, hietelose, ácido benzóico, ácido tartárico, ciclamato de sódio, essência de morango, corante vermelho ponceaux, água purificada. Este medicamento não deve ser utilizado em crianças menores de 2 anos de idade.

Apresentação

Xarope 4mg/5ml. Embalagem contendo frasco com 80,100 ou 120 mL + copo medida.
USO PEDIÁTRICO
USO ORAL

Indicações

Bisuran® é indicado como terapêutica secretolítica e expectorante nas afecções broncopulmonares agudas e crônicas, associadas à secreção mucosa anormal e a transtornos do transporte mucoso.

Dosagem

Crianças de 2 a 6 anos: ¼ copo-medida (2,5 mL), 3 vezes ao dia.
Crianças de 6 a 12 anos: ½ copo-medida (5 mL), 3 vezes ao dia.
Adultos e crianças maiores de 12 anos: 1 copo medida (10 mL), 3 vezes ao dia.

Contra-indicações

O medicamento é contraindicado aos pacientes com hipersensibilidade à bromexina ou aos outros componentes da fórmula e em casos de condições hereditárias raras que podem ser incompatíveis com um excipiente do produto.

Reações Adversas

Bisuran® é geralmente bem tolerado. Observaram-se diarréia, náusea, vômito e outras manifestações gastrintestinais leves.
Relataram-se também reações alérgicas, incluindo erupções cutâneas, urticária, broncoespasmo, angioedema e anafilaxia.

Precauções

Os relatos de lesões graves na pele como a síndrome de Stevens Johnson e síndrome de Lyell em associação temporária com a administração de substâncias mucolíticas como a bromexina tem sido muito raros. Muitos deles poderiam ser explicados pela gravidade da doença subjacente ou medicação concomitante.
Gravidez e lactação:
Até o momento, nem estudos pré-clínicos disponíveis nem a experiência clínica evidenciaram efeitos prejudiciais durante a gravidez. Mesmo assim, devem ser observadas as precauções habituais a respeito do uso de fármacos durante a gravidez, sobretudo durante o primeiro trimestre. Bisuran® é eliminado pelo leite materno e, portanto, seu uso deve ser evitado durante a lactação.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.
Este medicamento não deve ser utilizado em crianças menores de 2 anos de idade.

Interação com outros medicamentos

Não foram relatadas interações medicamentosas desfavoráveis clinicamente relevantes.

Superdose

Até o momento, não se relataram casos de superdosagem em humanos. Na eventualidade da ingestão de doses muito acima das preconizadas, recomenda-se um tratamento sintomático.
PACIENTES IDOSOS
Desconhecem-se restrições ou precauções especiais para o uso de Bisuran® em pacientes com idade superior a 65 anos.
SIGA CORRETAMANTE O MODO DE USAR; NÃO DESAPARECENDO OS SINTOMAS, PROCURE ORIENTAÇÃO MÉDICA.

Informação técnica

CARACTERÍSTICAS
A bromexina é um derivado sintético do princípio ativo vegetal vasicina. Em estudos pré-clínicos, foi demonstrado um aumento na proporção da secreção serosa brônquica. A bromexina reduz a viscosidade do muco e ativa o epitélio ciliar, facilitando desta maneira o transporte e a expulsão do muco.
Estudos clínicos demonstraram um efeito secretolítico e secretomotor da bromexina na região dos brônquios, o que facilita a expectoração e alivia a tosse.
Após a administração de bromexina, ocorre um aumento da concentração de antibióticos (amoxicilina, eritromicina, oxitetraciclina) no catarro e nas secreções broncopulmonares.
A bromexina apresenta farmacocinética proporcional à dose. É rápida e completamente absorvida pelo trato gastrintestinal. Após administração de bromexina marcada radioativamente, cerca de 97,4 ± 1,9% da dose foi recuperada como radioatividade na urina, com menos de 1% como composto não-metabolizado. A bromexina é um fármaco de alta depuração (CL ~ 843-1073 mL/min), resultando em grande variabilidade tanto no indivíduo como entre os indivíduos (CV >30%).
A biodisponibilidade absoluta do cloridrato de bromexina é de cerca de 26,8 ± 13,1% para cloridrato de bromexina solução.
Administrações intravenosas mostraram um volume de distribuição médio no estado de equilíbrio de até 1209 ± 206 L. A distribuição no tecido pulmonar (bronquial e parenquimal) foi investigada após administrações intravenosa (8mg, 16mg) e oral (32mg, 64mg). Duas horas após a administração de bromexina, a concentração do fármaco foi de três a quatro vezes maiores no tecido pulmonar do que no plasma. Aparentemente, o tecido parenquimal apresentou maior concentração de bromexina do que o tecido bronquial, especialmente após a administração oral. 95% da bromexina não-metabolizada liga-se às proteínas plasmáticas (ligação não restritiva).
A bromexina é quase completamente metabolizada para uma variedade de metabólitos hidroxilados e ácido dibromantranílico. Todos os metabólitos e a própria bromexina são conjugados muito provavelmente nas formas de N-glucunorídeos e O-glucunorídeos. Uma porção menor da bromexina é metabolizada para ácido dibromantranílico, mais provavelmente pelo citocromo P450 3A4. Não há nenhum indício fundamentado de uma modificação do padrão metabólico devido à sulfonamida, oxitetraciclina ou eritromicina. Desse modo, interações relevantes com substratos de CYP 450 2C9 ou 3A4 são improváveis.
A concentração plasmática de bromexina apresenta um declínio multiexponencial. A meia-vida relevante para prever a farmacocinética de doses múltiplas é de cerca de 1 hora. Desse modo, não se observou acumulação após administração múltipla (fator de acumulação: 1,05).
Não há dados farmacocinéticos da bromexina em idosos e pacientes com insuficiências renal e hepática.
A ampla experiência clínica não demonstrou necessidade de estudos de segurança nessas populações.
A administração de bromexina durante as refeições acarreta aumento da concentração plasmática.
A farmacocinética da bromexina não é afetada de maneira relevante pela administração concomitante de ampicilina ou oxitetraciclina. De acordo com a comparação de dados anteriores, não existem interações entre bromexina e eritromicina.
Não se realizaram estudos de interações com anticoagulantes orais e digoxina. A ausência de relatos relevantes de interação durante o longo período de comercialização do medicamento sugere que não existe interação potencial importante com esses fármacos.

Farmacocinética

CARACTERÍSTICAS
A bromexina é um derivado sintético do princípio ativo vegetal vasicina. Em estudos pré-clínicos, foi demonstrado um aumento na proporção da secreção serosa brônquica. A bromexina reduz a viscosidade do muco e ativa o epitélio ciliar, facilitando desta maneira o transporte e a expulsão do muco.
Estudos clínicos demonstraram um efeito secretolítico e secretomotor da bromexina na região dos brônquios, o que facilita a expectoração e alivia a tosse.
Após a administração de bromexina, ocorre um aumento da concentração de antibióticos (amoxicilina, eritromicina, oxitetraciclina) no catarro e nas secreções broncopulmonares.
A bromexina apresenta farmacocinética proporcional à dose. É rápida e completamente absorvida pelo trato gastrintestinal. Após administração de bromexina marcada radioativamente, cerca de 97,4 ± 1,9% da dose foi recuperada como radioatividade na urina, com menos de 1% como composto não-metabolizado. A bromexina é um fármaco de alta depuração (CL ~ 843-1073 mL/min), resultando em grande variabilidade tanto no indivíduo como entre os indivíduos (CV >30%).
A biodisponibilidade absoluta do cloridrato de bromexina é de cerca de 26,8 ± 13,1% para cloridrato de bromexina solução.
Administrações intravenosas mostraram um volume de distribuição médio no estado de equilíbrio de até 1209 ± 206 L. A distribuição no tecido pulmonar (bronquial e parenquimal) foi investigada após administrações intravenosa (8mg, 16mg) e oral (32mg, 64mg). Duas horas após a administração de bromexina, a concentração do fármaco foi de três a quatro vezes maiores no tecido pulmonar do que no plasma. Aparentemente, o tecido parenquimal apresentou maior concentração de bromexina do que o tecido bronquial, especialmente após a administração oral. 95% da bromexina não-metabolizada liga-se às proteínas plasmáticas (ligação não restritiva).
A bromexina é quase completamente metabolizada para uma variedade de metabólitos hidroxilados e ácido dibromantranílico. Todos os metabólitos e a própria bromexina são conjugados muito provavelmente nas formas de N-glucunorídeos e O-glucunorídeos. Uma porção menor da bromexina é metabolizada para ácido dibromantranílico, mais provavelmente pelo citocromo P450 3A4. Não há nenhum indício fundamentado de uma modificação do padrão metabólico devido à sulfonamida, oxitetraciclina ou eritromicina. Desse modo, interações relevantes com substratos de CYP 450 2C9 ou 3A4 são improváveis.
A concentração plasmática de bromexina apresenta um declínio multiexponencial. A meia-vida relevante para prever a farmacocinética de doses múltiplas é de cerca de 1 hora. Desse modo, não se observou acumulação após administração múltipla (fator de acumulação: 1,05).
Não há dados farmacocinéticos da bromexina em idosos e pacientes com insuficiências renal e hepática.
A ampla experiência clínica não demonstrou necessidade de estudos de segurança nessas populações.
A administração de bromexina durante as refeições acarreta aumento da concentração plasmática.
A farmacocinética da bromexina não é afetada de maneira relevante pela administração concomitante de ampicilina ou oxitetraciclina. De acordo com a comparação de dados anteriores, não existem interações entre bromexina e eritromicina.
Não se realizaram estudos de interações com anticoagulantes orais e digoxina. A ausência de relatos relevantes de interação durante o longo período de comercialização do medicamento sugere que não existe interação potencial importante com esses fármacos.

Dizeres legais

Reg. MS: n° 1.0235.0893

Indicado para o tratamento de:

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