CAMBEM

4507 | Laboratório UCI-FARMA

Descrição

Princípio ativo: Cambendazol,
Ação Terapêutica: Intestinais e geniturinários

Composição


Apresentação

CAMBEM® COMPRIMIDO: caixa contendo 2 comprimidos.
CAMBEM® SUSPENSÃO: caixa contendo frasco com 20 mL.
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

Indicações

CAMBEM® é indicado no tratamento da estrongiloidíase, incluindo as formas crônica e disseminada, ou em pacientes que não respondem à terapia com tiabendazol.

Dosagem

A posologia-padrão recomendada de CAMBEM®, para adultos e crianças, é de 5 mg de cambendazol para cada quilo de peso corpóreo ao dia, em tomada única; repetindo-se a dose após 10 dias.
Na estrongiloidíase disseminada o cambendazol pode ser associado a outros benzimidazóis, sendo o regime da terapia dependente da gravidade da parasitose e do quadro clínico do paciente. A dose recomendada de CAMBEM® para o tratamento da estrongiloidíase é a seguinte:

A dose de CAMBEM® deve ser administrada em tomada única.
A dose deverá ser repetida 10 dias após a primeira administração do medicamento.
Não é necessária a administração de laxantes ou purgantes antes ou após a administração de CAMBEM®.
INSTRUÇÕES DE USO
CAMBEM® COMPRIMIDO e SUSPENSÃO devem ser ingeridos durante as refeições, se necessário, com o auxílio de água, leite, suco de frutas ou refrigerante.
Os comprimidos de CAMBEM® podem ser triturados ou mastigados antes da ingestão.
CAMBEM® SUSPENSÃO pode ser misturado com suco de frutas, refrigerantes, leite, papinhas ou sopinhas e com alimentos em geral.
Agite bem o frasco de CAMBEM® SUSPENSÃO antes da administração.
Para a utilização posológica correta, as doses de CAMBEM® SUSPENSÃO devem ser administradas utilizando-se o copo-medida contido na embalagem do produto. O copo-medida possui indicações visuais de doses.

Contra-indicações

Em casos de hipersensibilidade ao cambendazol ou a qualquer componente da fórmula.

Reações Adversas

CAMBEM® é um fármaco bem tolerado, apresentando baixa incidência de efeitos colaterais. Geralmente, os efeitos adversos são leves e transitórios não causando a suspensão da terapia.
Os efeitos adversos freqüentemente observados são náusea, vômito, dor abdominal, diarréia, sonolência, tontura, cefaléia, astenia.

Precauções

Durante o tratamento com o cambendazol os reflexos do paciente podem ser diminuídos. Por isso, é necessária cautela na condução de veículos, na operação de máquinas e outras atividades que requerem atenção.
A administração do cambendazol deve ser cautelosa em pacientes com disfunção hepática ou renal. Durante o tratamento com o cambendazol não se recomenda a ingestão de bebidas alcoólicas, devido à potencialização dos efeitos do álcool.
A presença de sacarose na formulação de CAMBEM® SUSPENSÃO deve ser considerada na administração do medicamento a pacientes diabéticos (200 mg de açúcar/ mL).
Diagnósticos clínico e laboratorial devem ser realizados para a identificação do parasita intestinal e posterior escolha do fármaco específico para uma terapêutica eficaz da parasitose. Após o tratamento medicamentoso, aconselha-se realizar exame clínico e laboratorial para confirmação da erradicação do agente causador da infecção.
Recomenda-se a monitorização do paciente através de exame parasitológico, após a administração da segunda dosagem do medicamento.
O paciente deve ser instruído sobre os métodos de transmissão e prevenção das parasitoses, como condições básicas de higiene pessoal e ambiental.
Insuficiência renal ou hepática: a farmacocinética do cambendazol em pacientes com disfunção renal ou hepática não é conhecida. Portanto, nesses casos, o risco/benefício do tratamento com cambendazol deve ser criteriosamente analisado e realizado somente sob estrito acompanhamento médico.
Gravidez e lactação: não foram realizados estudos clínicos em mulheres grávidas com a utilização do cambendazol. O medicamento poderá ser administrado durante a gestação, sob estrito acompanhamento médico, quando os benefícios para a mãe justificarem o potencial de risco para o feto.
Não há relatos sobre a eliminação do cambendazol no leite materno. A administração deve ser cautelosa e sob orientação médica se o cambendazol for utilizado durante a lactação.
Idosos: devem utilizar a posologia para adultos.

Interação com outros medicamentos

Derivados xantínicos (aminofilina, teobromina, teofilina): o uso concomitante com o cambendazol pode aumentar os níveis séricos dos xantínicos e, conseqüentemente, o potencial tóxico destas substâncias.

Superdose

Os principais sintomas de intoxicação são sonolência, náusea, vômito, tontura, agitação.
O tratamento consiste na realização de medidas usuais de esvaziamento gástrico, controle dos sintomas e monitorização do sistema cardiovascular e respiratório.

Informação técnica

O cambendazol, derivado benzimidazólico, apresenta atividade anti-helmíntica de amplo espectro, atingindo as parasitoses causadas por Ancylostoma brasilienses (larva migrans), Ancylostoma caninum, Toxocara canis, Toxocara cati e principalmente o Strongyloides stercoralis.
É o fármaco de escolha para o tratamento da estrongiloidíase, incluindo as formas crônica e grave da parasitose ou quando o paciente não responde à terapia com tiabendazol.
A eficácia do cambendazol é justificada por agir sobre as fases larvárias e adulta do Strongyloides stercoralis.
O cambendazol apresenta atividade anti-helmíntica superior a do tiabendazol, possivelmente devido ao metabolismo mais lento do fármaco.
Age inibindo a formação de microtúbulos através do bloqueio da captação de glicose, resultando na depleção de glicogênio dos parasitas e formação reduzida da adenosina trifosfato (ATP), necessária para a sobrevivência e reprodução dos parasitas. Conseqüentemente ocorre paralisia e morte dos vermes, os quais são eliminados com as fezes. O cambendazol não interfere no metabolismo da glicose no homem devido o sistema microtubular das células do hospedeiro ser diferente daquele dos helmintos.
Após a administração oral, o cambendazol é rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal, atingindo concentração sérica máxima em 1 a 2 horas.
A meia-vida do cambendazol é de, aproximadamente, 8 horas. Apresenta biotransformação hepática, sendo eliminado principalmente pela urina e, 5%, pelas fezes.

Farmacocinética

O cambendazol, derivado benzimidazólico, apresenta atividade anti-helmíntica de amplo espectro, atingindo as parasitoses causadas por Ancylostoma brasilienses (larva migrans), Ancylostoma caninum, Toxocara canis, Toxocara cati e principalmente o Strongyloides stercoralis.
É o fármaco de escolha para o tratamento da estrongiloidíase, incluindo as formas crônica e grave da parasitose ou quando o paciente não responde à terapia com tiabendazol.
A eficácia do cambendazol é justificada por agir sobre as fases larvárias e adulta do Strongyloides stercoralis.
O cambendazol apresenta atividade anti-helmíntica superior a do tiabendazol, possivelmente devido ao metabolismo mais lento do fármaco.
Age inibindo a formação de microtúbulos através do bloqueio da captação de glicose, resultando na depleção de glicogênio dos parasitas e formação reduzida da adenosina trifosfato (ATP), necessária para a sobrevivência e reprodução dos parasitas. Conseqüentemente ocorre paralisia e morte dos vermes, os quais são eliminados com as fezes. O cambendazol não interfere no metabolismo da glicose no homem devido o sistema microtubular das células do hospedeiro ser diferente daquele dos helmintos.
Após a administração oral, o cambendazol é rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal, atingindo concentração sérica máxima em 1 a 2 horas.
A meia-vida do cambendazol é de, aproximadamente, 8 horas. Apresenta biotransformação hepática, sendo eliminado principalmente pela urina e, 5%, pelas fezes.

Dizeres legais

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Registro MS n° 1.0550.0032

Indicado para o tratamento de:

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